segunda-feira, 31 de maio de 2010

Divulgação Hóquei em Patins







A verdadeira crise

Eis a verdadeira crise. Apesar de dispor de € 235.000.000, na última década, os cofres da autarquia estão à míngua.

Tenta-se vender património, rapidamente e em força, num período em que o bom senso e as leis de mercado manda não o fazer, antes comprar dada a reduzida liquidez no mercado, mas isso é para quem sabe gerir e fez o trabalho de casa (poupar).

Dizem que faltará dinheiro para os salários, quando acabarem as TMU´s de última hora, afirmam que o executivo cairá. Quanto aos salários, não sei, talvez, já quanto ao executivo, depois de ler no Siniense os investimentos previstos, tenho uma certeza Manuel Coelho não cairá, pois já caiu, pelo menos no ridículo.

Deviam os governantes ser obrigados a publicar a forma de financiamento dos investimentos que anunciam.

Entretanto, enquanto aguardamos expectantes a construção do relvado sintético no Estádio Municipal, pode-se ler no artigo da Revista Sábado, sobre o esbanjamento do erário público - onde Sines não podia faltar - a aquisição pela autarquia de búzios de cristal e em vidro colorido no valor de € 6.075. Assim, tal e qual.

Divulgação: Andebol Clube de Sines

sábado, 29 de maio de 2010

Manif. CGTP - 300 Mil porque será?



Pode doer, mas contra factos...

Obra feita - parte 2

Depois de vários comentários acho que chegou a hora de dizer-vos o que penso do tema 2 e que se refere às “Ações desenvolvidas pela oposição neste período pós-eleitoral”.
Vou tentar ser telegráfico porque acho que para um assunto deste interesse, é pertinente.

PS - A sensação que tenho é que a atuação da concelhia reflete na sua ação, uma constante e doentia impressão que está sempre a aguardar instruções.
Porquê? Perguntar-me-ão vocês … porque fizeram aprovar o orçamento 2010 quando em anos transatos pelo mesmo motivo, votaram contra. Chumbaram as contas de 2009 quando as mesmas refletiam exactamente os motivos que “obrigaram” a bancada a viabilizar o orçamento. Isto é complicado! Não é? Enfim … manda quem pode.


PCP - Acho que tenho duas leituras, dir-me-ão os comunistas – as duas erradas. A primeira parece-me que estão num sistema contínuo de auto-critica e a segunda leitura faz-me concluir que estão com um ataque de amnésia prolongado.
Penso que não preciso explicar o que penso, porque as duas são coincidentes. O PCP habituou-me na Assembleia Municipal durante anos a fazer uma defesa acérrima de todas as obras e decisões na altura tomadas pelos executivos liderados pelo cidadão Manuel Coelho. E agora o que mudou? Pelo simples motivo, normal em democracia, de se ter afastado do partido, já faz (ez) tudo mal? Já percebem porque estou confuso. Auto-critica? Amnésia?


PSD -

BE - A garra que a profª. Maria José demonstra na Assembleia Municipal não chega ao conhecimento da população de Sines.

Muito interessante a sentença

Descrição: 34a Vara Cível da Capital Feito n. 2009.001.132435-8

Autor: Nelson Monteiro da Rocha
Réu: João Carlos Nóbrega de Almeida

SENTENÇA
Trata-se de ação ordinária proposta por NELSON MONTEIRO DA ROCHA em face de JOÃO CARLOS NÓBREGA DE ALMEIDA, pleiteando o ressarcimento dos danos morais decorrentes da divulgação de matéria jornalística ofensiva à sua honra, conforme inicial de fls. 2/8, instruída pelos docs. de fls. 9/80. Às fls. 95/103, contestação opondo a preliminar de ilegitimidade passiva e, no mérito, pugnando pela improcedência do pedido. Às fls. 132/136, réplica no sentido da inicial.

É O RELATÓRIO, DECIDO: Antes de mais nada, cumpre rejeitar a preliminar de ilegitimidade passiva, pois, apesar de não estar assinada pelo réu a nota de fls. 15, é sua a respectiva coluna. Afaste-se também a prescrição, pois as notas que alegadamente provocaram danos morais ao autor foram as de fls. 12/14 e 15, datadas de 2008 e 2009 respectivamente. No mérito, porém, não assiste razão ao autor, pois as reportagens mencionadas não chegam a ensejar condenação por danos morais. De fato, o réu alega que o autor o interpelou na Justiça, com a intenção de calá-lo, mas perdeu. Faz também críticas àqueles que votaram no autor para cargo eletivo, eleição essa em que o mesmo não teve êxito. Mais adiante, informa que o autor se tornou o novo Vice-Presidente de Finanças do Vasco, tendo sido ex-Secretário de Estado de Fazenda no governo de Benedita da Silva. Relata que sua passagem pela pasta foi conturbada, principalmente pela suspensão injustificada de uma multa milionária que havia sido aplicada à principal empresa de refrigerantes mundial. Acrescenta que havia saído da presidência do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro sob pesadas acusações de desvios nas obras do novo prédio da autarquia. Mais ainda, conta que o autor recebera indemnização de R$ 15 mil reais do Vasco em processo judicial. Por fim, cita que o autor avaliou um imóvel do Estado em 1 centavo. Ora, embora se verifique uma antipatia do réu com relação ao autor, suas críticas não chegam a ultrapassar a legalidade do exercício da liberdade de imprensa, pois tratam de fatos supostamente conhecidos do público que acompanha tais notícias. Não chegam a caluniar o autor, imputando-lhe a prática de crime ou a injuriá-lo. Na verdade, o autor parece ter seguido uma vida de político. Nesses casos, ao aderir à vida pública, o mesmo abre mão tacitamente de sua privacidade. Seus atos passam a interessar ao público de maneira excepcional, ensejando eventuais críticas a que um indivíduo comum não está acostumado em seu dia a dia. Considerando esse aspecto, verifica-se que o réu não fez senão expor críticas, as quais, embora ácidas, não excederam sua liberdade profissional na imprensa. Lembre-se, por fim, que o veículo em tela não tem grande repercussão, pois se trata de ´site´ da internet restrito a torcedores do Vasco da Gama. Assim sendo, não há como se acolher a pretensão autoral.

ISSO POSTO, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, condenando o autor a pagar as custas processuais e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I.

Rio de Janeiro, 24 de Maio de 2010 João Marcos de Castello Branco Fantinato Juiz de Direito

sexta-feira, 28 de maio de 2010

RTP - MARIA FLOR PEDROSO

RTP - MARIA FLOR PEDROSO

Obra feita - parte 1

Fez dia 3 de Maio 6 meses que este executivo, de maioria SIM, governa a Câmara Municipal de Sines. Resolvi por esse motivo inserir um post sobre dois temas:
1. Cumprimento das promessas eleitorais do movimento SIM.
2. Acções desenvolvidas pela oposição neste período pós-eleitoral.
Tema 1:




Em breve partilharei com os leitores da Estação as conclusões sobre o tema dois.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Plano de austeridade e contenção

A autarquia vai avançar com um Plano Municipal de Austeridade e Contenção.
 

As medidas prevêem um corte de 5% no vencimento de Presidente de Câmara, de 25% nos gastos do seu gabinete, o cancelamento do processo de aquisição de viatura para uso oficial e uma redução de 50% nos fundos de maneio do Gabinete de Apoio à Presidência.
 

Do Plano Municipal de Austeridade e Contenção constam ainda um conjunto de 30 medidas de redução da despesa, das quais se destacam: o cancelamento das actividades culturais e desportivas consideradas não prioritárias e regulares; a suspensão da Agenda Cultural; a redução das horas extraordinárias; o cancelamento dos processos de contratação de pessoal; a revisão dos apoios pontuais e regulares ao movimento associativo; a revisão dos processos de investimento público, nomeadamente, os que não estão abrangidos pelos compromissos no âmbito do QREN; a redução dos gastos com comunicações; a redução dos gastos com transportes de serviço e colectivo, mediante novo regulamento de utilização e a redução dos custos. 

Existem executivos camarários que sabem qual o caminho a trilhar para dignificar a gestão do poder local, esta é a de Ourique.

Divulgação: Tiro

JOSÉ PEDRO CAMPOS APURADO PARA A SELECÇÃO NACIONAL SÉNIOR EM FOSSO UNIVERSAL E PEDRO HILÁRIO SILVA FALHA APURAMENTO PARA A SELECÇÃO DE FOSSO OLÍMPICO EMBORA SIGA EM 2º NO NACIONAL.

Fosso Universal -O atirador sineense Pedro Campos, terminou o Grande Prémio da Federação Internacional de Tiro com Armas de Caça, realizado em Portugal, na segunda posição o que lhe valeu a respectiva Medalha de Prata, o Título de Campeão Nacional de 2ªs categorias e ainda a participação na Selecção Nacional principal que irá participar nos Campeonatos da Europa e do Mundo que irão disputar-se em França e Itália respectivamente. Na sua primeira época de sénior José Pedro confirma as potencialidades para a prática desta modalidade que o notabilizaram em júnior.

Fosso Olímpico – Pedro Hilário Silva a meio do Campeonato Nacional da modalidade segue na 2ª posição a apenas um prato do 1º lugar após disputar na final a 2º prova do Campeonato Nacional terminando em 3º. O atirador integrou recentemente o grupo de 24 atiradores pré-seleccionados para formação da Selecção Nacional da modalidade presente no Campeonato da Europa, não tendo no entanto conseguido ir além do 10º posto.

Quando a realidade se revela

A assinatura com o Ministério da Educação do protocolo de descentralização de competências, motivou a transferência dos funcionários não docentes para a tutela das autarquias - recorde-se que foi a gota de água que ditou o afastamento de Manuel Coelho do PCP.

Em Sines, ao contrário da maioria das autarquias que assinaram o referido protocolo, as promessas de contratos sem termo ao pessoal transferido, transformaram-se em despedimento na data de vencimento dos contratos a termo certo.

Estas são as decisões de um executivo saído de um Movimento de Cidadãos que se auto-intitulou de humanista.

Ser forte com os fracos e fraco com os fortes, revela-se cada vez mais uma das características de quem Sines elegeu. Pois com o meu voto não governa.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sineense

Sobre o jornal municipal Sineense, nº 67 de Abril/Maio de 2010
Protesto e Chamada de Atenção - período antes da ordem do dia
Sessão de Câmara Municipal de 21-5-2010.

A lei e a deontologia jornalísticas obrigam os órgãos de comunicação social públicos e privados a critérios permanentes de isenção e rigor sobre as matérias que levam ao conhecimento do público.

Não é o que sucede no jornal Sineense nº 67. O editorial do director-Manuel Coelho, depois de referir a crise e a austeridade imperativas, de dissertar sobre os investimentos que irão ser na mesma realizados, termina com esta afirmação: "Espero que continuem a ter razões para confiar em nós como o têm demonstrado repetidas vezes em actos eleitorais e outros". A referência à mobilização dos seus eleitores para que sustentem as políticas anunciadas, e a exclusão dos eleitores de todas as outras forças politicas com assento nos órgãos do munícipio é um acto condenável do ponto de vista da isenção a que o jornal e o seu director estão obrigados.

A página 7 do jornal contém informação sobre a Prestação de Contas de 2009 e afirma terem as mesmas contas sido aprovadas sem referir quem as aprovou. As contas das gerências são votadas nos termos da lei na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal. A notícia diz a votação na Câmara (aprovadas com os votos contra do PS e da CDU) e propositadamente esconde a votação na assembleia municipal dizendo descaradamente ter sido apreciada favoravelmente pelo SIM e desfavoravelmente pelo PS, CDU, BE e abstenção do PSD. Obrigava o rigor informativo que dissesse que as contas de 2009 foram reprovadas com 12 votos contra do PS, CDU e BE, 10 votos a favor do SIM e 1 abstenção do PSD.

Finalmente chamo a atenção para as notícias sobre o dia do Pescador.
São muito incompletas porque tratam a pesca como se fosse uma actividade económica já extinta em Sines. Recordar tempos idos é importante, mas mais importante é dizer no tempo presente que a pesca tem futuro e que os pescadores deveriam poder contar com o município pelo menos com o mesmo empenhamento com que se defende outras actividades industriais do concelho.

Francisco do Ò Pacheco

terça-feira, 25 de maio de 2010

Ponto de Ordem à Mesa

Caros Visitantes,

Os posts sobre o Vasco da Gama e o endividamento da autarquia tem gerado um conjunto de comentários impublicáveis. Trata-se de comentários que ou são atentatórios do bom nome de que visam ou/e ofensivos ou/e carecem de provas.

Reconheço o direito à indignação e ao sentimento de revolta, mas não será nem dessa forma, nem desse modo que resolveremos nenhuma das questões.

Reconheço que muitos dos posts que publico são propícios à polémica, o que é diferente de acusatórios, que o teor da linguagem ou estilo poderá ser agressivo, mas não é agressor, pelo que deixo o apelo que exponham as vossas opiniões/comentários de forma construtiva, sem com isso se afastarem do vosso ponto de vista, para se criar um espaço de debate, com direito ao contraditório.

Doutro modo cabe-me a mim seleccionar os comentário que devo ou não publicar, ficando sempre na dúvida de qual deverá ser o limite do publicável. Como não me revejo no papel de defensor da moral e dos bons costumes, o critério adoptado é que tudo aquilo que seja susceptível de me levar a tribunal é cortado. E como sabem não sou muito bom a fazer essa análise.

Divulgação


http://www.vespalentejolitoral.com/livrodevisitas

Divulgação

Sábado dia 23 de Maio pelas 18 horas realizou-se no Pavilhão de Desportos em Sines mais uma jornada do Campeonato Nacional da 2ª divisão zona Sul. A equipa do Vasco da Gama bateu-se briosamente com o 1º classificado, acabando por perder pela diferença mínima. O jogo realizou-se sempre a grande ritmo e o Vasco da Gama não merecia sair derrotado. Uma nota negativa para a equipa de arbitragem que foi sem dúvida a pior equipa em campo.



A equipa de infantis empatou em Sines com o Física de Torres Vedras a duas bolas. O jogo foi correto e muito equilibrado. Este jogo marcou o primeiro embate entre o campeão regional do Sul e o campeão distrital de Lisboa. Parabéns também para árbitro da partida. Deste grupo apuram-se duas equipas para a final four, apuramento do campeão nacional, que se disputa em Leiria no último fim de semana de Junho.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Repsol, em mais uma tarde de Maio

Por entender que é uma forma de abordar a situação, aqui vai:

O povo saiu à rua para festejar a vitória do Benfica e eu, apesar de ser do FC Porto, não achei mal. As pessoas têm o direito de ficar alegres.

O povo saiu à rua para ver o Papa e eu, apesar de ser agnóstico, não acho mal. As pessoas têm direito à sua fé.

O povo vai à Covilhã espreitar a selecção e eu, apesar de não ligar nenhuma, não acho mal. As pessoas têm direito ao patriotismo.

O governo escolhido pelo povo impõe medidas de austeridade umas atrás das outras, aumentando os impostos,congelando e reduzindo salários, não abdicando dos mega investimentos e de beneficar os detentores da riqueza...

O povo não reage.
Não sai à rua?!

Reclama à boca pequena e cria grupos zangados no Facebook...

É triste que este povo, que descobriu meio mundo, não imprima à reivindicação dos seus direitos a mesma força que imprime à manifestação das suas paixões.
*********
...não sendo eu do fcp, Subscrevo o pensamento.

sábado, 22 de maio de 2010

235 Milhões depois

235 milhões de euros, € 235.000.000, 47 milhões de contos é o dinheiro que Manuel Coelho dispôs desde que foi eleito, até ao final de 2009. Isto apesar dos constrangimentos legais, que em boa hora o Governo Central colocou ao endividamento das autarquias.

No no ano de 2009, em que governou sem "as grilhetas partidárias" endividou a autarquia à razão de quase € 20.000 dia.

Sines é hoje melhor do que há 12 anos? Tornou mais atractivo em relação aos outros Concelhos? Aumentou a qualidade de vida? Não, não e não. Pelo menos nunca considerando que teve 235 milhões de euros para fazê-lo.


Sines apenas conheceu dois presidentes eleitos democraticamente, o primeiro Francisco Pacheco,l será recordado pela luta que travou em Sines e o gigante industrial dirigido pelo GAS, Manuel Coelho, apesar de acreditar que sim, não será lembrado pelo CAS, pela Escola de Artes, nem pelo FMM, mas pelo estado comatoso a que levou a autarquia.

A falência da autarquia de Sines, uma das mais pequenas do país em população e dimensão territorial e com maior nível de receitas per capita, colar-se-á à memória da sua passagem pelo Governo local como uma sombra, para sempre.

Eis a verdadeira crise:

(em euros)
receitas 1998: 11.810.033
receitas 1999:   9.861.030
receitas 2000: ( valor estimado) 12.000.000
receitas 2001: 15.441.137
receitas 2002: 15.345.871
receitas 2003: 13.829.159
receitas 2004: 17.008.716
receitas 2005: 17.602.784
receitas 2006: 16.635.618
receitas 2007: 28.314.289
receitas 2008: 22.724.770
receitas 2009: 31.175.196

total receitas:  211.748.603

endividamento em 2009: 28.223.221
endividamento em 1998:   5.000.000
aumento da divida:          23.223.221

total disponibilidades: 234.971.824

A Crise

A situação a que chegou o nosso país não se deve apenas à crise internacional, essa dama de costas tão largas, o défice deve-se a um contínuo assobiar para o lado de governos sucessivos.

É engraçado prestar atenção à conversa de alguns responsáveis partidários, parece que nenhum deles participou neste desequilíbrio das contas públicas. O CDS só fala de trabalhadores em tempo de eleições, qualquer dia ainda dizem que aquilo dos submarinos foi proposta da esquerda. O PSD só tem um objetivo: cumprir as vontades do Presidente Cavaco. O BE continua a insistir num discurso facilista e o PC permanece completamente desenquadrado da realidade. Resta o meu PS que com o seu percurso autista, evidencia uma incapacidade total para apresentar soluções que coloque Portugal definitivamente na rota do desenvolvimento económico.
Conclusão: Estes políticos, os banqueiros e outros que tais colocaram o país à beira da bancarrota.

E agora? quem são os herdeiros naturais do desemprego, crise social, défice e mais dívida pública?
Para os mesmos partidos não há dúvidas: a classe média e os pobres.

Há quanto tempo suportamos os sucessivos aumentos dos bens alimentares, da água e da luz, dos incompreensíveis aumentos dos combustíveis, dos aumentos na saúde, dos custos escolares sempre a subir, do crédito à habitação agora como um vulcão adormecido mas prestes a entrar em erupção…
Há quanto tempo bancos, gestores e grupos económicos continuam a acumular remunerações e lucros escandalosos. Será que vivemos no mesmo país?

Será que as crises só se resolvem via receita? Claro que não… mas é mais fácil.
Mas já que foi esta a opção, esquecendo-se completamente do despesismo estatal, porque não a reintrodução do imposto acessório com regras, ou/e um novo escalão do IVA para produtos de luxo, ou/e introdução de um imposto demolidor para o escândalo dos coleccionadores de reformas, etc …

Escrevia uma jornalista há alguns anos mais ou menos isto: “os nossos governantes são fortes com os fracos e fracos com os fortes” …

Na altura não concordei …

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Inferno são os Outros

"O cancelamento do palco de Porto Covo e, em paralelo, a introdução de medidas de gestão para tornar mais eficiente a realização do evento em Sines, inserem-se num plano de contenção de custos da autarquia motivado pela quebra de receitas agravada pela crise nacional e internacional que atinge actualmente um momento de especial gravidade."

site FMM

Comentário que virou post

Venho aproveitar este espaço para dar os parabéns a todos os jogadores da Equipa Sénior de Hóquei em Patins do Vasco da Gama que tão brilhantemente conseguiram a manutenção no Campeonato Nacional da 2ª Divisão, e a todos aqueles que nesta Época Desportiva 2009/2010 tem colaborado com o Hóquei em Patins do Vasco da Gama que tem conseguido excelentes resultados e tem levado o nome do Vasco da Gama ao mais alto patamar do Hóquei em Patins a nível nacional.

Quero aproveitar também para vos dizer que, ao contrário daquilo que se tem dito, tudo irei fazer para que o Vasco da Gama continue a ter no seu seio a modalidade de Hóquei em Patins que tão brilhantes resultados tem tido ao longo de todos estes anos, já somos uma referência a nível nacional na modalidade.

A história do Vasco da Gama não se pode perder por vontade de alguns e caprichos de outros.

Tudo irei fazer para que o Vasco da Gama na próxima época desportiva continue a competir no Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Hóquei em Patins em Seniores e se possível nos seus escalões de formação.

Espero poder contar com a colaboração de todos os vascaínos.

Desde já deixo aqui o meu pedido para que jogadores, ex-jogadores e todos aqueles que gostam do Hóquei em Patins não deixem morrer esta modalidade no seio do Vasco da Gama,porque nós já fizemos história no Hóquei em Patins Nacional e queremos continuar a faze-lo.

Conto com a colaboração de todos.

O meu obrigado

Carlos Pereira

Esclarecimento ao post " sem palavras"

Estudo Melhores Municípios para Viver
Recebemos o seguinte pedido de esclarecimento da Câmara Municipal de Sines, relativamente à notícia publicada sobre o estudo Melhores Municípios para Viver, uma iniciativa Instituto de Tecnologia Comportamental (INTEC) em parceria com o jornal SOL, que passamos a transcrever:
«A Câmara Municipal de Sines informa que não teve qualquer participação financeira no estudo Melhores Municípios para Viver, elaborado pelo Instituto de Tecnologia Comportamental (INTEC) em colaboração com o jornal SOL, ao contrário do que se noticia na edição online de ‘O Regional’ (www.oregional.pt).
O conhecimento que teve da existência de uma componente de participação financeira de municípios (dos que eventualmente aderiram) foi aliás a razão para não ter reproduzido na comunicação municipal alguns resultados positivos sobre Sines e o seu ranking na classificação dos nos municípios com melhor qualidade de vida que têm vindo a ser publicados no âmbito do estudo.»
Perante este pedido de esclarecimento, ‘O Regional’ contactou o INTEC, tendo-nos sido esclarecido que são três os critérios para a inclusão dos municípios no estudo. Depois de feita uma pré-selecção dos municípios com maior qualidade de vida através de indicadores confidenciais do INTEC, todos são convidados a ser parceiros. Alguns municípios que, por iniciativa própria optam por não participar, são incluídos na iniciativa devido à sua “representatividade regional e relevância nacional”, situação onde se incluem municípios como Lisboa, Porto e também Sines, entre outros.
Certo é que os municípios parceiros, como o caso de S. João da Madeira, e que efectivamente pagam 20 mil euros pela sua participação, no final do estudo e das respectivas publicações pelo jornal SOL recebem um relatório de auditoria de qualidade de vida, também esse confidencial e do conhecimento apenas do próprio município.

O Regional

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sem palavras

De acordo com a página online do jornal O Regional (ver aqui) a autarquia de Sines pagou € 20.000, para ser um dos Concelhos a integrar o estudo do INTEC e jornal SOL que, através da análise de dez domínios «mais contribuem para a qualidade de vida dos cidadãos», tenta decifrar qual os Melhores Municípios para Viver.

Apenas 20 Munícipios pagaram para participarem neste estudo, que confere o direito a uma entrevista com o autarca e provaveis paragonas do tipo : o Concelho X é o melhor para viver.

Pobre jornalismo, tristes autarquias.

Novo Colaborador

A partir de hoje a Estação de Sines conta com um novo colaborador, Francisco Torres.
 

Divulgação

A equipa de infantis do VGAC embora tenha realizado uma bela exibição não conseguiu ultrapassar o obstáculo Paço de Arcos. O próximo jogo, domingo em Sines, com a Fisica de Torres Vedras é decisivo para a nossa equipa.

A equipa de Seniores continua a sua caminhada tranquila no campeonato nacional da 2ª divisão. No sábado passado cilindrou a Académica da Amadora no seu próprio reduto por 2-6 e subiu mais um lugar na tabela clasificativa.

Na próxima jornada o Vasco da Gama defronta em Sines o 1º classificado da 2ª divisão zona Sul o GDS Cascais.

Divulgação

Os Monólogos da Marijuana em Sines

Noventa minutos, três actores, num cenário simples e eficaz, dão vida a três
personagens desconsertantes. Assistimos a uma sátira social extremamente bem
conseguida, à laia de stand-up que agarrará a sua gargalhada desde o primeiro ao
último minuto.
O texto não é uma apologia ao consumo de marijuana, e muito menos de outras
drogas! Trata-se sim, de uma reflexão irónica e com muito humor, sobre o
“universo” que rodeia a controversa marijuana. Os prós, os contras, as contradições, as crenças, as ilusões, os mitos e mistérios, os ritos e rituais, enfim, o raciocínio da sociedade moderna em relação a este “fruto proibido”, é neste espectáculo enaltecido e posto em causa de forma brilhante, contagiante e saudável!

Mais de dez mil espectadores já riram com eles pelo país fora desde Novembro de 2008 (Lisboa – 11 meses em cena! Cascais, Leiria, Alcobaça, Moita, Lagoa, Batalha, Porto, Almada e vários festivais de teatro)

Agora os Monólogos da marijuana chegam a Sines!
Dia 29 de Maio às 23h no Espaço XL (Largo Nossa Sr.ª das Salvas Nº 5, 7520 Sines)

Reservas e info: 963661601 / 967820758

FICHA TÉCNICA:

Encenação: Yuri Kurkotchensky | Tradução: Ana Seoane
Elenco: João Craveiro | Paulo Duarte Ribeiro | Tobias Monteiro
Desenho de Luz: Paulo Santos
Música Original: Manuel Lobo | Som: Gaetan Besson
Design e Fotos: Frederico Saraiva | Pedro M. Leitão | IDWork: Sofia Catarino | Luís Rocha - MEF
Produção, Acessoria de Imprensa & Promoção: Kind Of Black Box
Apoios: Encena, Cogumelo Magico, EAS, Teatro do Mar e Espaço XL

Classificação Etária: M/18 anos

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Actualização

Uma parceria estratégica composta pelas Câmaras Municipais de Sines, Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém (município-líder), CIMAL - Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral e a AREAL - Associação de Resorts do Alentejo Litoral assinarão um protocolo de financiamento para a implementação do Programa Estratégico com o Código 84, apresentado pela Rede Urbana “Mobilidade, Inovação e Memória - Rede de Cidades do Litoral Alentejano” e aprovado no âmbito do Eixo Prioritário 2 do QREN 2007-2013, pela Comissão Directiva do INALENTEJO.


Os projectos desta candidatura intermunicipal têm um valor total de 7 milhões 553 mil e 236 euros, com uma taxa de comparticipação média de 46,34%, o que equivale a 3 milhões 500 mil e 280 euros, distribuídos de forma equitativa pelas entidades.


A candidatura intermunicipal congrega vários projectos de desenvolvimento cultural e patrimonial, de requalificação urbanística e de desenvolvimento de acessibilidades.

No caso de Sines, os projectos de investimento são a Escola das Artes de Sines (investimento elegível de 1,07 milhões de euros e comparticipação FEDER de 321 mil euros - 30%) e o FMM - Festival Músicas do Mundo (investimento elegível de 850 mil euros e comparticipação FEDER de 255 mil euros – 30%).


Esta candidatura intermunicipal tem vários projectos de investimento que envolvem o desenvolvimento cultural e patrimonial, a requalificação urbanística e o desenvolvimento de acessibilidades.

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém entidade líder da Parceria Estratégica, o projecto do município passa pela requalificação da Estrada de Santa Cruz, no acesso norte à cidade de Santiago do Cacém. Uma obra no valor de um milhão de euros, com uma taxa de comparticipação do FEDER de 55%, no valor de 550.000,00€.


Em Grândola, o investimento também ronda um milhão de euros e centra-se na requalificação da entrada noroeste da cidade e a reabilitação do espaço envolvente à Igreja Matriz.

A Câmara de Alcácer, optou pelos acessos aos bairros periféricos para veículos, peões e actividades de desporto, assim como a remodelação do Museu Pedro Nunes.

de acordo com a imprensa Manuel Coelho, revela que em Sines estão a correr vários projectos em áreas diferentes com mais de 20 milhões de euros em obra «até ao final do mandato».
Por isso, resolveu investir «na área imaterial», consumada em projectos «âncora» como a Escola de Artes, para as valências de teatro, dança e artes plásticas, e a consolidação do FMM, um festival de música com peso internacional. Os projectos contam com cerca de um milhão de euros elegíveis, sendo 30 por cento a comparticipação do Feder.

Já agora era bom explicar onde irá arranjar financiamento para a parte do investimento não comparticipado. 20 milhões até final do mandato (???), mesmo considerando por absurdo comparticipações de 50%, era necessário da parte da autarquia 10 milhões, para quem atingiu o limite do endividamento, com as restrições daí decorrentes, não é ser optimista, é ser irrealista.

A minha Rua

O município de Sines integrou, a partir do mês de Maio, o projecto de participação cívica “A Minha Rua”, que permite aos cidadãos sineenses comunicar as mais variadas situações relativas a espaços públicos e sugerir melhorias directamente à autarquia.

Disponível a partir do Portal do Cidadão, a rubrica ”A Minha Rua” permite aos munícipes assinalar directamente no mapa ocorrências que queiram ver resolvidas, bem como associar fotografias, sendo posteriormente informados pela autarquia, através de e-mail, assim que a situação fica resolvida.

A Câmara Municipal de Sines espera, desta forma, melhorar a qualidade do serviço público prestado à população sineense.


Na minha Rua e imediações, Rua António Aleixo, faria as seguinte alterações, que aliás já abordei aqui no blogue:

Retirava as árvores plantadas no estacionamento do lado sul, que para além de estarem raquíticas e abandonadas, ainda permitiam uns bons 10 ou 12 estacionamentos. Plantava o mesmo número de árvores no passeio que é largo, o suficiente para circularem os transeuntes e ainda fariam sombra quando crescessem,

Removia o horrível passeio de cimento entre a rotunda da escola primária e a "Queijadinha", no passeio do lado sul e assentava calçada idêntica em todo o passeio do lado, eliminando os desniveis existentes. Tal como propus em sessão de câmara na qualidade de vereador, na ocasião em que o loteador do Almirante das Índias executava a "sua" calçada.

Do lado norte, da GNR alargava o passeio, fazia estacionamento em espinha idêntico ao lado oposto da rua, reduzindo um metro ou dois o passeio do lado oposto, ficando ambos os passeios com àrea pedonal suficiente, quase duplicava o estacionamento na rua e a circulação automóvel continuava a ser possível nos dois sentidos.

Mudava a GNR de sitio e enchia aquela praceta de esplanadas.

Nunca teria tinha prescindido do estacionamento em cave no prédio sito na esquina da GNR.

No interior do empreendimento Almirante das Índias, tinha prolongado os espaços verdes e de lazer até ao limites das esplanadas da Queijadinha e de outros estabelecimentos similares que surgiriam, protegidas dos ventos e do trânsito. Como não o fizeram teria assegurado que o prédio ao lado da Queijadinha, em que as viaturas não conseguem ter acesso à cave, se tivesse feito - ainda é possível - o acesso para as traseiras do prédio, o que permitiria dar acesso ao estacionamento ao moradores do prédio e retiraria da rua cerca de 15 viaturas.

Faria um estacionamento subterrâneo com lugares ocasionais gratuitos e de garagem pagos, a ser gerido pela autarquia ou dado à exploração, no interior do Loteamento da Júdice Fialho, como propus na qualidade de vereador.

Sinalizava as passadeiras, arranjava o asfalto e colocava lombas de aproximação. Colocava ecopontos, talvez a melhor medida da autarquia, que não chegou à minha rua.

sigue la saga

A administração da La Seda de Barcelona (LSB), petroquímica detida em 7,22% pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), aproveitou as contas do primeiro trimestre, apresentadas na segunda-feira, para confirmar a vontade de alienar parte do projecto de 400 milhões que está a ser construído em Sines.
Na apresentação feita ao mercado no início desta semana, a direcção da LSB reitera que o plano de reestruturação da "holding" aprovado em Julho de 2009 "tem como estratégia principal a focalização do grupo no negócio de soluções de PET e no negócio de Preformas". Neste sentido, continua a administração (onde tem assento a CGD), "um dos objectivos é desinvestir nos negócios de matéria-prima, e uma das acções a seguir para consegui-lo é a redução da participação no projecto Mega PTA em Sines".

terça-feira, 18 de maio de 2010

Márcio Madeira na 1.ª Liga


O Siniense Márcio Madeira é reforço do Nacional, anunciaram os responsáveis do clube. O jogador chegou a acordo para representar a equipa madeirense por quatro épocas.

O extremo, que já está no Funchal, passou pela formação do Vasco da Gama de Sines (algo que a imprensa desportiva está a omitir) Benfica e do V. Setúbal.O jogador apresentar-se na Madeira a 1 de Julho, altura em que arrancam os trabalho da equipa, sob a orientação de Jokanovic.

"...os nacionalistas adquiriram ainda os serviços do avançado Márcio Madeira, que ajudou o Juventude de Évora a subir à II Divisão na época finda. Márcio Madeira é natural de Sines, filho de Vítor Madeira, ex-Marítimo. Márcio já representou clubes como o Vasco da Gama de Sines, União Micaelense e Operário."
Diário de Notícias

segunda-feira, 17 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

É o primeiro dia do resto da nossa vida...

Na semana que passou a autarquia de Sines reconheceu que está a atravessar uma crise financeira e que serão tomadas algumas medidas, como a não realização do FMM em Porto Covo e o Passeio Anual da Primavera, cortes substanciais no FMM em Sines e a contenção ao nível das horas extraordinárias.

Manuel Coelho, eleito pela CDU e mais tarde pelo SIM, governou Sines na última década, sempre com executivos maioritários. Se a estratégia poderia não ser integralmente sua, a gestão era, portanto Manuel Coelho é o principal culpado da divida incontinente, do galopante custo com pessoal, do desvario da despesa corrente, da incapacidade de acompanhar o desenvolvimentos dos outros Concelhos. Não se trata de opinião, trata-se de factos.

Tal como o bêbedo que corre o risco de morrer, resultado do seu excesso, asfixiado no próprio vómito, a autarquia corre o risco de ver o seu investimento e até a própria actividade asfixiada devido ao elevado endividamento. (07.05.2005)

Apenas pecando por tarde, talvez demasiado tarde, o executivo liderado por Manuel Coelho e eleito pelo Movimento SIM, começou a trilhar o caminho das pedras.

Para além das obrigações decorrentes da lei - aumento anual, progressões, etc - a autarquia não consegue travar os custos com pessoal, através da formação profissional e a promoção interna de técnicos qualificados conseguiria responder às crescentes exigências da sociedade. 
07.07.2008

As pífias iniciativas – porque conjunturais e não estruturais - de contenção de custos (redução do trabalho suplementar, não realização do FMM  no Porto Covo e do Passeio da Primavera) divulgadas pela autarquia confirmam apenas que tive razão antes de tempo e que agora é evidente que os Sinienses foram enganados por Manuel Coelho e quem o acompanha, arrastando na aventura um movimento de cidadãos, criado para se eleger. Lamento, por Sines e pelas gerações vindouras, o resultado das autárquicas e a gestão de quem tem comandado os destinos do Poder Local na última década.


O grande problema de Sines, que poderá comprometer o normal funcionamento da actividade autárquica, não faz parte do léxico eleitoral e chama-se endividamento.Quando assumiu o poder Manuel Coelho em termos médios, acrescentou mais de € 2.000.000 em cada ano de mandato. 
Considerando o festim que representam os anos eleitorais, a expectável politica de contenção pós-eleitoral do governo central, a dificuldade de venda de património municipal, a redução na arrecadação de imposto, devido à crise instalada e os custos de funcionamento das grandes "obras", como o CAS, Escola de Artes, Piscinas Municipais, etc, a asfixiante situação financeira da autarquia irá agudizar-se nos próximos tempos.
A vida adivinha-se muito difícil para o próximo executivo, mas para por agora é gastar como se não houvesse amanhã. 
11.08.2009

Estou de consciência tranquila por ter sempre dito a verdade, de ter tido discernimento para ver a evidência do abismo para onde nos empurravam. Escolhi o caminho mais difícil, o da contestação e da denúncia, a par da independência. Todos aqueles que escolheram o facilitismo do silêncio, do compadrio, da mão estendidas para as migalhas que caiam da mesa do orçamento, são também culpados do estado comatoso em que se encontram os cofres da autarquia e sentirão hoje um arrependimento sem retorno, nem solução (veja-se o exemplo das colectividades e instituições dependentes da autarquia para sobreviverem, que hoje estarão no limite da asfixia).

Vários visitantes lançaram-me o "desafio" de apontar caminhos para solucionar o endividamento. Curioso que muitos consideram o endividamento excessivo como natural e uma questão menor.
Duas questões prévias:
a) antes de mais a melhor forma de "reduzir" o endividamento começa por não aumentá-lo.
b) é natural e não pernicioso que as autarquias tenham um determinado nível de endividamento. Este nível numa perspectiva académica tem várias respostas, baseadas na taxa de esforço de cada organização, empresa, ou agregado familiar, e são indissociáveis da capacidade de solver a divida.
Basicamente as autarquias (tal como as empresas e as famílias) deverão ter um nível de endividamento, cujos encargos com a divida (capital e juros) e a inflação de preços (via fornecedores, que reflectem no preço o prazo de pagamento) não comprometa o seu objecto social, ou seja que não ponham em causa o normalmente funcionamento autárquico, nem estrangulem a sua capacidade de execução, nomeadamente em áreas prioritárias como a saúde, a educação e a segurança.
O equilíbrio orçamental terá de passar pela contenção orçamental e não pelo aumento das receitas, pois a venda de património municipal e os impostos continuarão em baixo nos próximos tempos e subsídios da Petrogal são uma receita extraordinária e de difícil repetição.
O próximo executivo deverá adoptar medidas de contenção responsáveis, que permitam garantir o futuro (pois o endividamento não é infinitamente elástico) e preservar o bom nome da autarquia como agente económico (cumprindo prazos de pagamento razoáveis).

1. Ao contrário do que sucede, reduzir as assessoria a funções cujo quadro de pessoal não permita responder;
2. Reduzir o trabalho suplementar, a utilização de viaturas e as despesas de representação ao estritamente necessário;
3. Canalizar o investimento para as áreas de educação, saúde e apoio social, adiando nas restantes áreas de intervenção como por exemplo o novo complexo desportivo;
4. Eventos como o FMM, as despesas de funcionamento e os custos com a programação cultural do CAS devem ser auto-sustentáveis e baseadas no mecenato;
5. A autarquia deverá retomar o seu papel de loteador, captando as mais-valia que doutra forma ficam como os privados. (13-08-2009)

 
Em democracia os eleitores têm razões que não se discutem, mas é lamentável quando descobrem tarde de mais que foram enganados.

A actual situação – não de pré-insolvência, mas de falência caso se tratasse de uma empresa - era previsível, era evitável e foram avisados atempadamente, quem foi eleito e quem elegeu. 

O fingido desconhecimento da situação da autarquia e do panorama económico-financeiro mundial, plasmado nas promessas eleitorais e nos orçamentos municipais, assim como a medriocridade de quem nos governa eram conhecidos, previsíveis e evitáveis (medriocridade, entenda-se, na capacidade de gerir, porque como políticos são exímios, do melhor que o nosso país tem).

internacional, antes até contribuíram para ela. Atribuir-lhe a culpa pela diminuição das receitas, sendo o ano de 2009 aquele em a autarquia de Sines mais receitas arrecadou, não pode resultar de desconhecimento, mas antes  fruto da propaganda em que assentou a vitória deste executivo. Mas nem o mais estupidificante optimismo ou inúmeros jornais municipais laudatórios e apologéticos da obra feita, em curso, prometida e do seu autor, apagaram o desbaratar de 235 milhões de euros, nem o Tribunal de Contas se comoverá com o incumprimento do endividamento.

É do mais elementar conhecimento que quando se gasta mais do que se recebe, gera-se défice e endividamento, ou aos prestadores de serviços/fornecedores ou à Banca, e o défice de hoje será pago pelos nossos impostos de amanhã.
Como sair deste labirinto? Contenção de custos, rigor na despesa, adiar investimentos não essenciais (cultura e lazer) manter os essenciais (manutenção de equipamentos, estradas, escolas, etc, preferencialmente feitos por empresas da região), reforço da componente de apoio social.
Prescindir do acessório, para manter o essencial, será assim o ano de 2009, para a maior parte das famílias e empresas e assim deveria ser para a Autarquia de Sines. 
29-12-2008

Sabia que tinha razão, e que este tempo chegaria, assim como também  dos enormes custos de ter razão antes de tempo e divulgá-la. Podemos não ter força para vencer a corrente, mas não nos permitir a ter medo, nem nos faltar coragem de a enfrentar.


Nota: a sombreado excertos de textos da minha autoria publicados aqui na Estação de Sines ou na imprensa 

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Divulgação: 11ª Mostra de Teatro Internacional de Santo André‏

SEX 14 - WE ARRIVE TO LEAVE (Happening) - Márcio Pereira e Eleonora Marzani (Intervenção urbana em vários pontos da cidade durante a tarde e às 21:30 na Escola Padre António Macedo) – “Estas pessoas que encontramos a passar de um lado para o outro, estas silhuetas, estas sombras humanas que se cruzam no nosso caminho, podiam representar a perda de uma possibilidade de encontro, a ausência do interesse ou até mesmo a distância da indiferença. Mas quando as observamos e escutamos com mais calma, surge sempre a mesma pergunta… O que fica das pessoas que passam por nós?”

SÁB 15 - SKALABÁ TUKA - Grupo de bateria de samba e batucada, da responsabilidade de João Matos e Alexandre José, actualmente em parceria com a Escola das Artes de Sines, espalham os ritmos em vários locais do centro da cidade durante a tarde de sábado.

SÁB 15 / 21:30 - UBA UBA E… AS PASSARINHAS! - Com canções encenadas e repletas de boa disposição, suspiram essencialmente da complexidade de relação entre o homem e a mulher. Apaixonados pela vida e pela criatividade apresentam o seu repertório cheio de drama e interacção.

DOM 16 / 21:30 - RUI VINAGRE – “À CAPELA” - O Espectáculo a Solo do guitarrista Rui Vinagre explora a potencialidade da guitarra portuguesa a partir do repertório tradicional e das suas próprias composições. É um Projecto que enaltece a música nacional numa aproximação intensa e própria, onde se sente a guitarra portuguesa despida de preconceitos e assumindo um papel único nas suas mais profundas características.

SEX 21 / 21:30 - ERNESTO & DANIELA – O PROJECTO - Unidos pela curiosidade no domínio da música, Ernesto e Daniela juntam piano e voz, interpretação e improviso, e levam-nos em viagem por temas de vários artistas.

SÁB 22 - STREET SHAKERS – O Grupo de Dança Hip Hop do Clube Desportivo da Repsol anima a tarde da cidade, em vários locais, com os ritmos e coreografias desta forma de expressão.

SÁB 22 / 21:30 - AIKIDO – “A via da harmonia com o Universo” – Demonstração pelo SAITO AIKIDOJO da arte marcial desenvolvida por Morihei Ueshiba durante o princípio do século XX que resulta da conjugação de estudos profundos sobre a arte do sabre, do pau, da halabarda , da lança e do combate corpo a corpo.

DOM 23 / 21:30 - DISCÍPULOS DE VASCO - Discípulos de Vasco é um grupo jazz, composto por 5 elementos e que se formou na Escola de Artes de Sines. Discípulos de Vasco pretende homenagear não só o navegador mas também o mentor que lhe deu origem, navegando ao som jazz.

SEX 28 / 21:30 - QUIET NIGHTS – Grupo de base instrumental que percorre os ambientes suaves da bossa nova, samba e música popular portuguesa, mediante cenários criados por guitarra, saxofone e percussão.

SÁB 22 / 21:30 - CHININHA E ALEX - PROJECTO MOKA MOKA - Projecto musical de "amor e intervenção", onde as mais variadas sonoridades se fundem, desde o hip hop ao jazz, do country à musica popular portuguesa, entre outros.

antes ministro por um dia que empresário toda a vida

A vinda de Viera da Silva ao Sinestecnopolo suscitou uma mobilização e azáfama de arranjos e embelezamento da àrea envolvente, nada consentânea com a dedicada a toda a envolvente da ZIL 2.

O estado em que se encontra a ZIL, seja pelos arranjos exteriores nunca realizados, seja pelo lastimável estado a que chegaram as estradas, os acessos, etc, faz crer que o tecido empresarial de Sines constituído pelas PME's, maioritariamente concentrada  nesta área não paga os respectivos impostos.

A atitude provinciana de pintar a casa quando vêm visitas, encerra na sua atitude, induzir em erro o visitante, criando uma falsa ideia sobre nós. Esperemos que Vieira da Silva não se lembre de visitar Porto Covo e seguir em direcção a Odemira.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Petição

«Queremos o novo Centro de Saúde que foi prometido para a Cidade de Sines!»

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1974

Finalmente acordaram

A autarquia de Sines adiantou à imprensa que o FMM não vai realizar-se em Porto Côvo e vai sofrer cortes substanciais. Outra das medidas é a de contenção ao nível das horas extraordinárias".

A autarquia deseja que as diversas forças politicas façam parte da solução e não do problema, apelando igualmente ao envolvimento dos trabalhadores da autarquia.

A redução de custos, o endividamente incontinente, o crescimento incontrolado dos custos com pessoal, tudo a oposição e a maioria dos sinienses vem a reclamar desde longa data. Mas este executivo foi eleito na base de um programa de governo local de regabofe na despesa, agora pedem o apoio da oposição. Desejo boa sorte aos Passos Coelhos da politica local, espero que os encontrem.

O corte puro e simples do FMM no Porto Covo - jóia da coroa turística, diz o presidente - é cruel. Reduzam a dimensão do festival proporcionalmente em Sines e Porto Covo.

Mais umas fotos... São Torpes

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aplica-se ao momento da vida ao nível Nacional



Anda tudo do avesso


Nesta rua que atravesso

Dão milhões a quem os tem

Aos outros um passou - bem

Não consigo perceber

Quem é que nos quer tramar

Enganar

Despedir

E ainda se ficam a rir


Eu quero acreditar

Que esta merda vai mudar

E espero vir a ter

Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer

Isto nunca vai mudar

Conseguir

Encontrar

Mais força para lutar...


(Refrão)


Senhor engenheiro

Dê-me um pouco de atenção

Há dez anos que estou preso

Há trinta que sou ladrão

Não tenho eira nem beira

Mas ainda consigo ver

Quem anda na roubalheira

E quem me anda a comer


É difícil ser honesto

É difícil de engolir

Quem não tem nada vai preso

Quem tem muito fica a rir

Ainda espero ver alguém

Assumir que já andou

A roubar

A enganar

o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar Mais força para lutar

Conseguir encontrar mais força para lutar Mais força para lutar...


(Refrão)

Senhor engenheiro

Dê-me um pouco de atenção

Há dez anos que estou preso

Há trinta que sou ladrão

Não tenho eira nem beira

Mas ainda consigo ver

Quem anda na roubalheira

E quem me anda a foder


Há dez anos que estou preso

Há trinta que sou ladrão

Mas eu sou um homem honesto

Só errei na profissão

NOTA de IMPRENSA


Resultados Sines Surf Clube – Estoril Billabong 2010


Considerado um dos maiores eventos de Surf feminino da Europa, o Estoril Billabong 2010 decorreu, de 7 a 9 de Maio, a Praia S. Pedro do Estoril em Cascais.

O Estoril Surf Billabong Girls 2010 apresentou espectáculos de Free Surf, a maior prova de surf feminino de sempre em Portugal, o Campeonato Mundial de Surf feminino, WQS de 6 estrelas, Energy Dance, White Drum Circle e muita Festa.

No Campeonato Mundial de Surf feminino, WQS de 6 estrelas com prize money máximo de 35.000 Dólares, ganhou Sally Fitzgibbons, pelo 2º ano consecutivo.

No Troféu Nacional de Surf Feminino, o SINES SURF CLUBE fez-se representar pela nossa equipa FEMININA:

RITA RODRIGUES, CLÁUDIA SANTOS, MARIANA FONSECA E RITA SAIAS (foto).

RESULTADOS por Equipa:

- 1º lugar da ZONA SUL
- 2º lugar NACIONAL

Numa prova onde só no Domingo o tempo permitiu a competição às 17 equipas nacionais, muitas delas com comitivas muito superiores (em quantidade e historial), as Fantásticas foram, a nível nacional, apenas ultrapassadas pela equipa da Caparica, a quem enviamos os parabéns pela vitória. No entanto, foi uma luta pelo 1º lugar nacional, até ao final. As “meninas do Sul” deixaram marca.

A este respeito, o jornal O Jogo, escreve: “Assim, e após uma disputa acesa, o Caparica Surfing Clube venceu o Troféu de Surf Feminino, conquistando também o primeiro lugar da Zona Centro. Com o segundo lugar na geral, o Sines Surf Clube foi o vencedor do primeiro lugar para a Zona Sul, mesmo à frente da equipa da Semente, que foi terceira da geral e segunda da Zona Centro.”

Grande Prova, excelente resultado, bons prémios e ainda por cima divertiram-se. O que se pode pedir mais?

Grande TEAM de GIRLS. Ninguém segura estas meninas made in Alentejo.


MUITOS PARABÉNS.

Estamos muito orgulhosos da vossa “pica”.

Notícia em:
http://www.ojogo.pt/Directo/NoticiaHora_surfbillabonggirlssallyfitzgibbonsvencemundial_090510_255946.asp

terça-feira, 11 de maio de 2010

Tolerância de Ponto

Autarquia de Sines e Santiago do Cacém optam por não dar tolerância de ponto, no âmbito da visita do Papa Bento XVI a Portugal.

Em minha opinião, corresponde a uma decisão acertada, que apenas carece de coerência, em similares situações de tolerância de ponto.

_______________

Sines, Setúbal, 12 mai (Lusa) - As câmaras municipais de Odemira, Sines e Santiago do Cacém, no litoral alentejano, decidiram não aderir à tolerância de ponto na quinta feira determinada pelo Governo no âmbito da visita do papa Bento XVI a Portugal.

A visita de Bento XVI, hoje no segundo dia, levou o Governo a dar tolerância de ponto na quinta feira a todos os trabalhadores da Administração Pública, estando ainda dispensados os funcionários públicos na manhã de sexta feira no Porto, tal como estiveram terça feira em Lisboa.

Contudo, os autarcas de Sines (Movimento Independente SIM), Odemira (PS) e Santiago do Cacém (CDU) optaram por não aderir a esta medida.

Expresso online

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Notícias do Brasil

Amigo Antonio Braz (Estação de Sines),
Saudações Vascaínas!



Deve ter-lhe causado surpresa tamanha repercussão a matéria relativa a parceria Vasco da Gama/Vasco de Sines.

A história é longa para trazermos aqui e agora, mas vem desde o início do século 20 e até podemos ir ao final do sec. 19, na Batalha das Garrafas, aqui no Rio de Janeiro, quando a lusofobia se manifestou em alguns setores da sociedade carioca, então capital da república e perdura, pelo menos no futebol até hoje. O C.R. Vasco da Gama cresceu demais e é combatido nacionalmente pela mídia. Outros, não tão grandes, mais com raízes lusitanas são tratados pejorativamente. Em S.Paulo, a Portuguesa de Desportos é tratada como “luzinha” e em Belém a Tuna-Luso como “tuninha”. Mas o Vasco, é o Vascão, dono de uma portentosa relação de torcedores próximo ou superior a 20 milhões, 4 vezes Campeão Nacional, 3 vezes Campeão Sul Americano, 2 vice-campeonatos Mundiais e 23 Títulos Regionais fora os Ramon de Carranza, Tereza Herrera, Torneiro de Paris, e outros da vida aqui e por este mundo que nossos antepassados tornaram pequeno.

Nos anos 70, ser Vasco era vergonhoso, vergonha esta imposta pela mídia, dominada pelo clã Marinho (TV Globo), rubro-negros de berço e aliados da ditadura militar da época que decidiu, após a Copa de 70 ter encobrindo suas violentas ações aos opositores, decidir que o futebol era o ópio do povo e que o Flamengo seria este ícone, criando-se um tal FAF (Frente Ampla do Flamengo) que entre outras barbáries, lhe concedeu um tri-campeonato em dois anos. Contra isso, surge no Vasco da Gama um dirigente que, para romper com este estigma de vergonha, chuta portas, bate na mesa e DETERMINA respeito ao Vasco da Gama. Fossem bravatas, tudo bem, mas ocorre que ele fez aquilo que disse que faria e iniciou-se O MAIOR PERÍODO VITORIOSO DE UM CLUBE NO BRASIL, só comparado a época do SANTOS de Pelé. Isso não podia acontecer, era contra os mandamentos da mídia e veio uma série de calúnias, inverdades, bem ao estilo nazista de que uma mentira dita por muitas vezes tornam-se verdades. Os oportunistas esperavam isto e os interesses políticos, apoiados pelo grupo dos Marinhos (Jornal, TV aberta e Fechada, Revistas, Rádios e os principais satélites dos país, um verdadeiro monopólio) colocou dentro do clube pessoas ligadas ao seus interesses comerciais e clubísticos. Ninguém poderia imaginar que o nosso maior inimigo estava dentro do nosso próprio clube, tudo por interesses pessoais, eleitorais. Nós somos uma “RESISTÊNCIA” e lutamos pelo nosso ideal: um Vasco cimeiro, independente, vencedor e ao lado dos mais humildes, arquitetos da sua GLORIOSA HISTÓRIA.

A luta aqui é feia, face ao comprometimento da mídia e de jornalistas, mas venceremos. Rogamos que vocês aí, não deixem que pessoas dessa laia contaminem vossa instituição. Os “Vascos” nasceram livres.

José Oliveira
Rio de Janeiro-Brasil


http://www.casaca.com.br/home/2001/12/30/a-extincao-do-racismo-no-futebol/ (Anexo: Ofício 261 – A Resposta Histórica – Nosso maior troféu é de Papel. )
Matérias sobre Carlos Leite: http://www.midiasemmedia.com.br/paulinho/
Matéria sobre o Sr. Nelson Rocha – Irregularidades no Conselho Regional de Contabilidade que ele presidiu (anexos)



Resposta História - oficio 261






domingo, 9 de maio de 2010

Investimentos em Sines

A Repsol desistiu do contrato de investimento com o Estado para a fábrica em Sines, que previa um financiamento do QREN de 41,25 milhões de euros.

Uma vez que a Repsol não iria avançar no horizonte temporal admitido no contrato com o Estado, este foi anulado porque a Repsol não confirmou o desenvolvimento do investimento nos prazos e termos contratados.

Também a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) confirmou que a Repsol pediu prazos mais alargados para a execução e optou por apresentar "em momento oportuno" outra candidatura a incentivos fiscais e financeiros.

O investimento em Sines, que deveria criar 500 empregos, é o único dos três projectos da Repsol no "downstream" (refinação, petroquímica, distribuição e comercialização) que está em suspenso, sendo que as unidades projectadas para Bilbau e Cartagena deverão entrar em operação em 2011.

Nelson Rocha


 O post que reproduz a entrevista de Nelson Rocha, vice-presidente do Vasco da Gama do Brasil, acerca da parceria com o nosso Vasco, despoletou uma onda de comentários oriundio de sócios e simpatizantes Vascaínos do Brasil, reflexo da forte contestação interna, que ao que parece se vive do outro lado do Atlântico.

Dos referidos comentários mantive as opiniões e eliminei as acusações, por serem graves e carecerem de prova, apesar dos autores estarem devidamente identificados. A identificação dos autores dos comentários é uma prática comum e salutar dos cibernautas brasileiros, que por cá tarda em suceder.

Na sequência dos comentários decide reproduzir o currículo de Nelson Rocha, autor da entrevista e ao que creio o elo de ligação e mentor do protocolo de cooperação entre os Vascos.

"Nelson Rocha, 46 anos, natural de Belo Horizonte, residente no Rio de Janeiro desde os dois anos de idade, é contador, pós-graduado em Ciências Contábeis pela FGV. Começou sua carreira na iniciativa privada, mas também adquiriu experiência no setor público, nas áreas de controle e finanças. Ocupou o cargo de Secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Exerceu, de março de 2003 a março de 2006 , o cargo de Diretor Financeiro da Light Participações S/A – LIGHTPAR. De janeiro de 2002 a dezembro de 2005, foi Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro – CRC-RJ, posto que conquistou após pleito por aclamação, fato inédito na história da entidade.


Colunista do Jornal do Commercio do Brasil e palestrante com diversos artigos publicados nos principais jornais do país. Atualmente, é conselheiro no Conselho Federal de Contabilidade, em Brasília, representando o Rio de Janeiro.


Outros cargos exercidos:


- Subsecretário de administração e finanças da Secretaria de Estado de Saúde;
- Superintendente de Finanças do Estado;
- Vice-presidente da Suderj (Maracanã);
- Diretor comercial e financeiro da Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (CERJ);
- Assessor-chefe do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro;
- Empresário da contabilidade;
- Diretor financeiro de multinacional francesa;
- Conselheiro de diversos conselhos fiscais de empresas do setor público e privado;
- Professor universitário;
- Membro do conselho fiscal da Pró-Matre;
- Delegado representante do Sindicato Interestadual das Indústrias de Energia Elétrica (Sinergia) na Firjan;
- Presidente do Conselho de Administração da Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia)."

Fonte: www.nelsonrocha.com.br

Foto Desportiva do Ano


Encontro de gerações e afectos.