segunda-feira, 10 de maio de 2010

Notícias do Brasil

Amigo Antonio Braz (Estação de Sines),
Saudações Vascaínas!



Deve ter-lhe causado surpresa tamanha repercussão a matéria relativa a parceria Vasco da Gama/Vasco de Sines.

A história é longa para trazermos aqui e agora, mas vem desde o início do século 20 e até podemos ir ao final do sec. 19, na Batalha das Garrafas, aqui no Rio de Janeiro, quando a lusofobia se manifestou em alguns setores da sociedade carioca, então capital da república e perdura, pelo menos no futebol até hoje. O C.R. Vasco da Gama cresceu demais e é combatido nacionalmente pela mídia. Outros, não tão grandes, mais com raízes lusitanas são tratados pejorativamente. Em S.Paulo, a Portuguesa de Desportos é tratada como “luzinha” e em Belém a Tuna-Luso como “tuninha”. Mas o Vasco, é o Vascão, dono de uma portentosa relação de torcedores próximo ou superior a 20 milhões, 4 vezes Campeão Nacional, 3 vezes Campeão Sul Americano, 2 vice-campeonatos Mundiais e 23 Títulos Regionais fora os Ramon de Carranza, Tereza Herrera, Torneiro de Paris, e outros da vida aqui e por este mundo que nossos antepassados tornaram pequeno.

Nos anos 70, ser Vasco era vergonhoso, vergonha esta imposta pela mídia, dominada pelo clã Marinho (TV Globo), rubro-negros de berço e aliados da ditadura militar da época que decidiu, após a Copa de 70 ter encobrindo suas violentas ações aos opositores, decidir que o futebol era o ópio do povo e que o Flamengo seria este ícone, criando-se um tal FAF (Frente Ampla do Flamengo) que entre outras barbáries, lhe concedeu um tri-campeonato em dois anos. Contra isso, surge no Vasco da Gama um dirigente que, para romper com este estigma de vergonha, chuta portas, bate na mesa e DETERMINA respeito ao Vasco da Gama. Fossem bravatas, tudo bem, mas ocorre que ele fez aquilo que disse que faria e iniciou-se O MAIOR PERÍODO VITORIOSO DE UM CLUBE NO BRASIL, só comparado a época do SANTOS de Pelé. Isso não podia acontecer, era contra os mandamentos da mídia e veio uma série de calúnias, inverdades, bem ao estilo nazista de que uma mentira dita por muitas vezes tornam-se verdades. Os oportunistas esperavam isto e os interesses políticos, apoiados pelo grupo dos Marinhos (Jornal, TV aberta e Fechada, Revistas, Rádios e os principais satélites dos país, um verdadeiro monopólio) colocou dentro do clube pessoas ligadas ao seus interesses comerciais e clubísticos. Ninguém poderia imaginar que o nosso maior inimigo estava dentro do nosso próprio clube, tudo por interesses pessoais, eleitorais. Nós somos uma “RESISTÊNCIA” e lutamos pelo nosso ideal: um Vasco cimeiro, independente, vencedor e ao lado dos mais humildes, arquitetos da sua GLORIOSA HISTÓRIA.

A luta aqui é feia, face ao comprometimento da mídia e de jornalistas, mas venceremos. Rogamos que vocês aí, não deixem que pessoas dessa laia contaminem vossa instituição. Os “Vascos” nasceram livres.

José Oliveira
Rio de Janeiro-Brasil


http://www.casaca.com.br/home/2001/12/30/a-extincao-do-racismo-no-futebol/ (Anexo: Ofício 261 – A Resposta Histórica – Nosso maior troféu é de Papel. )
Matérias sobre Carlos Leite: http://www.midiasemmedia.com.br/paulinho/
Matéria sobre o Sr. Nelson Rocha – Irregularidades no Conselho Regional de Contabilidade que ele presidiu (anexos)



Resposta História - oficio 261






4 comentários:

Jorge Pereira disse...

O mundo tecnológico tem destas coisas! A Internet usada como meio de chamada de atenção para um negócio (duvidoso) entre Portugal e Brasil. Engraçado que com um nome em comum (Vasco da Gama) mas mesmo sem se conhecerem, as pessoas trocam opiniões e chegam a conclusões (penso eu).
Quanto ao negócio em si, prefiro nem sequer dar a minha opinião...

Anónimo disse...

Muita HISTÓRIA...e muitas histórias...

Carlos André disse...

Meu caro António Braz, boa noite.
Novas notícias do Brasil. Posso lhe afirmar que são de grande importância para o nosso Vasco do lado de cá do Atlântico. Trata-se dos "PONTOS DE COMPROMISSO" que a oposição do Vasco, apoiada pelo grupo Casaca! defenderá nas próximas eleições. O texto está resumido. O integral pode ser lido em www.casaca.com.br.
Um grande abraço a todos os amigos da ESTAÇÃO DE SINES.

COMPROMISSO COM O FUTURO

O CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA passa por um momento decisivo neste início de século XXI. Ou se afirma como a grande instituição que é – diferenciada no cenário esportivo nacional – ou caminhará rapidamente para ser uma agremiação subalterna.

Essa opção subserviente é uma traição aos fundadores do VASCO que se inspiraram no grande navegador e no povo português; traição aos que se levantaram contra as elites e ficaram ao lado de seus atletas – quase todos pobres e negros genuinamente brasileiros – e que para mostrar a nossa força construíram o majestoso Estádio de São Januário sem nenhuma ajuda oficial.

A opção por uma posição subalterna é uma traição aos que – com enorme sacrifício – montaram o Expresso da Vitória para que o VASCO conquistasse o primeiro título do futebol brasileiro no exterior. É uma traição aos que abriram o clube a atletas dos mais diversos esportes e também aos que, depois de um longo período difícil, transformaram novamente o VASCO no principal clube do futebol brasileiro a partir de 1986.

...

Este são os pontos do COMPROMISSO COM O FUTURO que a futura chapa apoiada pelo Casaca defenderá nas eleições que trarão o VASCO novamente ao topo do esporte brasileiro:

1 – História e Tradição: O VASCO será sempre uma instituição sem fins lucrativos, respeitará o objetivo de seus fundadores de unir brasileiros e portugueses, lutará por todas as conquistas esportivas possíveis, mas não abrirá mão de dar formação cultural às crianças e jovens de nossa sociedade. O VASCO não será empresa, não repassará bens e direitos a nenhuma sociedade. O VASCO é dos vascaínos.

2 – Liderança: O VASCO retomará o seu lugar de liderança política no esporte brasileiro. O clube terá posição sobre os assuntos que o afetam diretamente. O VASCO defende as suas idéias de forma independente, como já o demonstrou com a Carta Histórica que mudou os rumos do futebol brasileiro na década de 20 do século passado.

3 – Comando: O VASCO voltará a ser exemplo de formação e de administração esportiva. O VASCO terá comando, suas ações são ditadas por seus dirigentes e executadas por profissionais. Não há espaço para comandos empresariais paralelos e nem a tomada de decisão pode ser feita por quem é funcionário. Este executa a política traçada por quem foi eleito pelo quadro social.

4 – Estrutura: O VASCO é uma instituição centenária, de relação direta com seus sócios e torcedores. Para isso, voltará a ter uma estrutura funcional exemplar. Não haverá terceirização em setores vitais.

5 – Esporte e Patrimônio: A estrutura de futebol do VASCO será comandada exclusivamente pela direção do clube – da base ao profissional. Este foi o segredo de mais de 100 anos de sucesso. O patrimônio do VASCO, em especial o estádio de São Januário, voltará a ter atenção especial, inclusive com a retomada dos trabalhos para sua modernização. REMO E BASQUETE deverão ter ações específicas que garantam a retomada de seus dias de glória.

Os compromissos acima nos diferenciam claramente da atual administração vascaína e serão a base de mobilização para uma eleição fundamental para os destinos do VASCO.

Estamos abertos a todos os que se identificam com esses pontos. Aqui não haverá perseguição e não haverá rancor. A chapa apontará para o futuro. Mas um futuro de pontos claros. Quem não concorda com eles tem o direito de procurar outra via, mas temos a certeza que o quadro social do VASCO, se chamado corretamente a se pronunciar numa eleição limpa, vai optar por fazer o clube voltar a ser do tamanho do nosso amor por ele.

Movimento de Oposição do C. R.Vasco da Gama

Anónimo disse...

força vasco da gama, viva o roberto dinamite