sábado, 28 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Sines

Faço parte dos corpos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Sines, eleitos ontem, onde desempenharei o cargo de Tesoureiro. A minha inclusão na nova mesa Administrativa desta instituição correspondeu ao convite dirigido pelo meu amigo Luís Venturinha, Provedor ontem eleito.
À minha incapacidade para dizer não sempre que a sociedade civil e as suas instituições julgam que posso de alguma forma contribuir para o seu engrandecimento, aliou-se o convite pessoal do Provedor ontem eleito, de quem tenho o prazer de ter conhecido como chefe e termos a sabedoria de tornarmo-nos amigos.

Havia saído recentemente da Universidade, tinha 2, 3 anos de experiência no mercado de trabalho, quando me foi dada a possibilidade de ingressar numa empresa que pelo seu passado e dimensão era (é) quase uma instituição. O Director-Geral de então Luís Venturinha não se limitou a acreditar e confiar em mim, como transmitiu aquilo que não se aprende nos bancos das universidades, a intuição, a sensibilidade e bom-senso, a dimensão humana das decisões que se tomam, a inteligência emocional. Devolvi com trabalho, seriedade, honestidade e continua capacidade para aprender e melhorar a oportunidade que me deu.

Encaro este novo desafio do meu modo que às 20 anos comecei nas associações de estudantes às federações e semanas académicas, e desde então em organizações politicas e sociais. Com entusiasmo e vontade, disposto a dar o melhor, tendo apenas como condição a participação voluntária e gratuita e preferencialmente relacionado com a minha área profissional, pois entendo que é onde posso mais contribuir para o desenvolvimentos dos projectos.

Em 20 anos de participação social muitos foram os sucessos e os fracasso, felizmente os primeiros em muito maior número, em todos 2 factores comuns: dedicação e honestidade, que são o minímo com que podem sempre contar.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A equipa do peladão


Jerumelo. Acima se chama a terra onde fomos jogar com o Mafra.

Não foi a chuva e o frio o mais dificil.

Não foi a primeira derrota que mais custou.

Os quatros golos do Vitor já não supreendem.

A qualidade do adversário e o disputadíssimo jogo não são novidade.



O que mais custa, é mais dificil, surpreende e continua a ser novidade é que um local chamado Jerumelo, como todos os outros locais onde vamos jogar tenham campos relvados - sintéticos e naturais - e bons equipamentos desportivos e nós continuemos a jogar num campo pelado com balneários dignos de 3.º mundo, seja pela incompreensível gestão do único campo relvado, seja pela inexistência no nosso Concelho de outro relvado.


Para evitar as precárias condições do campo do Casoto, passámos a jogar nas Relvas Verdes (Santiago do Cacém), agora para que não comecemos a ser conhecido pela equipa do pelado restamos Grândola ou Milfontes.


Tudo isto é triste, tudo isto é fado.

Futuro IP8

José Sócrates esteve recentemente no litoral Alentejano para assinalar o lançamento do início da construção do novo IP-8, em traçado de autoestrada, que vai ligar Beja a Sines, deixando a promessa que a obra estará acabada em Janeiro de 2011.

A nova auto-estrada chamar-se-á A26 e terá 95 quilómetros, permitindo encurtar a distâcia Sines-Beja em 34 minutos (para quem demorava 89 minutos, passará a demorar 55 minutos) e ligará as duas principais infra-estruturas logísticas da região - o Porto de Sines e o aeroporto de Beja. Em termos de redução de tempos de percurso Sines é o concelho que apresenta maiores ganhos globais, diminuindo em cerca de 10 minutos o tempo médio de viagem para os restantes concelhos da área envolvente; Vidigueira, Ourique, Castro Verde, Portel, Palmela, Cuba e Alcácer do Sal.

A concessão do Baixo Alentejo diz respeito a 344 quilómetros, dos quais 124 a construir de raiz, e representa um investimento total de 690 milhões de euros. Os 124 correspondem a:

IP 8 – Sines-Beja, 95 km, Auto-estrada com portagem, com excepção do troço entre Sines e o Nó do Roncão (27 km), que não tem cobrança de portagem, pois desenvolve-se sobre estradas existentes (antigo IP8, e IP33). O troço entre Sines e Santiago do Cacém será objecto de requalificação no sentido de conferir características de auto-estrada.
IP2 - Évora / São Manços, 13 kms
ER 261-5 – Sines-Santo André, 16 km.

Entretanto o Tribunal de Contas confirmou o chumbo da concessão do Baixo Alentejo, porque sofre das mesmas debilidades que as duas anteriores: a inexistência de garantia de que a parceria público-privada é a solução mais adequada para avançar com a obra e a degradação das condições oferecidas na última fase do concurso face às ofertas iniciais. Apesar dos chumbos do TdC, as obras nas concessões vão continuar, havendo a hipótese de serem totalmente construídas enquanto se espera por uma decisão judicial final, conforme garantiu a Edifer garantiu que iria continuar com as obras, apesar da recusa de visto prévio por parte do TdC.

A não perder



PROGRAMA
Dia 28 de Novembro, Sábado

10,00 horas – Recepção dos participantes e distribuição da Documentação
10,30 horas – Sessão de Abertura
11,00 horas – Início dos Trabalhos
Sala 1 – Mesa ARQUEOLOGIA
Conferencista: Filomena Barata (IPPARGEST)

Comunicações:
Nuno Inácio
Os monumentos megalíticos do Lousal (Grândola): passado, presente e perspectivas de futuro.

Carlos Tavares da Silva, Joaquina Soares e Antónia Coelho-Soares
Arqueologia dos Chãos de Sines. Novos elementos sobre o povoamento pré-histórico

Sala 2 – Mesa de História MEDIECAL e MODERNA
Conferencista: Rosário Bastos (Universidade Aberta)
Antropização do Litoral Alentejano em tempos medievos: Onde? Quando? Porquê?

Comunicações:
António Rafael Carvalho
A actividade marítima de Qasr Al-Fath/Alcácer, no litoral alentejnao (1191-1217): Pirataria ou yhiad marítima contra o reino de Portugal?

Diogo Vivas e André Leitão
“Nomear e ser nomeado na Idade Média. Estudo de antroponímia alentejana medieval (Homenagem a Iria Gonçalves)”

António Quaresma
"Delimitação de Odemira medieval: novas achegas"

Maria Teresa Lopes Pereira
Sob o Governo do Príncipe D. João: O Capítulo da Ordem de Santiago de 1478

Sala 3 - Mesa de História CONTEMPORÂNEA
Conferencista: Isabel João (Universidade Aberta)
As Invasões Francesas e as Memórias Sociais

Comunicações:
Sofia Ferreira
“ELLE. Um olhar sobre a burguesia sineense no crepúsculo do século XIX”.

Adelino Lopes
PÁGINAS REPUBLICANAS. Jornal PEDRO NUNES - vida e morte de um semanário entre a monarquia e a República -

Sandra Patrício
A Primeira República em Sines

13 horas intervalo para almoço - 15 horas recomeço dos trabalhos
Sala 1 – Mesa de ARQUEOLOGIA (continuação dos trabalhos)

Jorge Vilhena e Joel Dias
As rochas insculpidas de Maceirinha (Odemira)

Jorge Feio
“Estudo Arqueológico, Epigráfico e Iconográfico da Inscrição Dedicada aos Santos Justo e Pastor em São João dos Azinhais, Torrão: Uma Proposta de Análise”

Marisol Ferreira, Catarina Cabrita
“Primeiros vestígios dos fornos romanos, da Estrada da Parvoíce, Alcácer do Sal”

Sala 2 – Mesa de História MEDIECAL e MODERNA (continuação dos trabalhos)
Conferencista: (a designar)
Comunicações:
Paulo Alexandre Monteiro
O afundamento do navio galeão S. Francisco pela esquadra do Parlamento inglês (Estuário do Sado, 1650)

Germesindo Silva
“A Problemática da água em Grândola: Do Século XVI aos Primórdios do Século XX”.
Gentil Cesário
1808, Santiago do Cacém e a resistência aos franceses
Maria da Conceição Vilhena
“Textos existentes em Santiago do Cacém sobre as Invasões Francesas» ( no Alentejo e no Algarve, em 1808)”.

Sala 3 - Mesa de História CONTEMPORÂNEA (continuação dos trabalhos)
Conferencista: Maria Isabel João (Universidade Aberta)
Comunicações:

António Campos
“O Fundo da Associação Comercial e Industrial de Sines: História biográfica”

Rui Jacinto
"Hidráulica agrícola no Alentejo litoral (1930-1973): evolução e impactos".

Pedro Aboim
“O projecto do Arq. Cristino para Sines”

Dina Calado
As gentes dos arrozais – sezonismo e condições de assistência no Vale do Sado

João Madeira
“Sines e os custos do segundo fôlego industrial”.

21,30 – Espectáculo Cultural

Dia 29 de Novembro, Domingo
10 horas
Sala 1 – Mesa do PATRIMÓNIO
Conferencista: Rui Parreira (IPPARGEST)
Comunicações:

Maria Mota Almeida
“A importância da relação entre os museus de Sines e as escolas do concelho para a valorização do património Local"

Francisco Lobo de Vasconcelos
PRODUÇÃO E LAZER, As quintas em redor de Santiago do Cacém – Subsídios para um Inventário

Carlos Fernandes
Centro Tradicional da Vila de Grândola - Requalificação e Desenvolvimento

12,45 horas – Encerramento do 2º Encontro de História do Alentejo Litoral

13horas – intervalo para almoço

15 horas – visita guiada a Porto Covo e Ilha do Pessegueiro

Comissão Organizadora: António Quaresma, Celina Arroz, João Madeira, Maria José Botelho (Secretariado), Sofia Ferreira
Nota: os bold's são da autoria do autor do post

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quem não pode arreia

Fátima Khan nem queria acreditar quando, na madrugada do último domingo, acordou com um telefonema a alertá-la para mais um assalto ao seu clube de vídeo, em Sines. É o terceiro assalto no espaço de um mês e meio. "Fomos alertados por um vizinho que se apercebeu do barulho mas não conseguimos apanhar ninguém. Vêm à procura de tabaco", explica a lojista.
Da primeira vez que a loja foi assaltada, o prejuízo rondou os dez mil euros, levando a antiga proprietária a abandonar o negócio. "Começámos a fechar mais cedo e alertámos a GNR, mas eles dizem que não podem fazer nada", afirmou ao CM, revoltada.

Correio da Manhã

Uma vez que a referida loja dista 500, 600 metros do quartel da GNR, não é perceptível o motivo porque "eles dizem que não podem fazer nada".

As entidades e instituições de Sines desenvolvem um trabalho meritório de integração das várias etnias, estão implementados mecanismos de detecção precoce e apoio a jovens problemáticos, os clubes e colectividades oferecem condições de prática desportiva e sócio-cultural, a rede escolar cobre e serve toda a população com zelo e dignidade, a sociedade siniense por natureza e tradição sabe acolher e integrar com facilidade os forasteiros. As desculpas sociais, tão caras a certo esquerdismo estão esgotadas, resta a acção policial e repressiva e sabe-se que quando tal não sucede, está aberto o caminho à sempre indesejável, justiça pelas próprias mãos.

VASCO DA GAMA regressa ás vitórias

Vasco da Gama mais uma vez apresentou 11 jogadores formados no clube


Jogou-se Domingo a 10ª jornada do Campeonato da 1ª Divisão Distrital de Setúbal, onde recebemos e vencemos o Marítimo Rosarense por 2-1, com os golos de Roberto Guia e Filipe Mariano, no que foi o regresso ás vitórias após duas derrotas e um empate.

Recebemos em Sines o Marítimo Rosarense, equipa que ocupa os últimos lugares do campeonato e seria á partida o jogo ideal para nós voltarmos ás vitorias encerrando assim a má serie de resultados de Novembro. Tivemos uma boa entrada no jogo, sendo que aos 30 minutos já vencíamos por 2-0, fundamental marcar cedo para tranquilizar e devolver a confiança à equipa. Com os 2-0 a equipa baixou um pouco o ritmo de jogo e permitiu que o Rosarense subisse mais no terreno á procura do golo que os devolvia á discussão pelo resultado, foi isso que aconteceu perto do minuto 40 através de um ponta pé de canto o Rosarense aproveitou bem uma falha de marcação ao primeiro poste e diminuiu para 2-1 com que chegamos ao intervalo.

Com o golo sofrido o resultado tornou-se algo perigoso e na segunda parte procuramos sempre o terceiro golo que acabaria com as aspirações do adversário, não fizemos uma exibição ao nível das anteriores que foram boas, mas desta fez valeu mais o resultado, que noutras ocasiões nos fugiu sem corresponder ás boas exibições realizadas.
Desperdicando algumas oportunidades claras de golo que arrumavam com a questão, o adversário acreditou até ao fim que poderia empatar mas nós resolvemos sempre defensivamente aos ataques do Rosarense com grande entre-ajuda em todos os sectores não permitindo ao adversário chegar com perigo á nossa baliza. Resultado justo pelo que fizeram as duas equipas ao longo do jogo.

Domingo, 29/11/2009 às 15h visitamos o Barreirense em jogo da 11ª jornada.

Resultados 10ª Jornada:

Trafaria 1-5 Olímpico Montijo
Alfarim 0-2 Palmelense
Sesimbra 5-2 Barreirense
Vasco da Gama 2-1 Marítimo Rosarense
Amora 2-1 1º de Maio Sarilhense
Comércio Industria 0-1 União Santiago
Grandolense 2-1 Zambujalense
Beira Mar Almada 1-1 Arrentela

Sines-Beja, via pipeline


José Soeiro, deputado comunista eleito por Beja, vai propor criação de pipeline entre Sines e Beja ao Governo.

O deputado retoma uma ideia antiga e anunciou que vai propor ao Governo a criação de um pipeline entre Sines e Beja aproveitando a construção do IP8. Segundo o deputado as obras do traçado podem ser utilizadas para a introdução das condutas, entende José Soeiro que aponta o investimento como “mais um factor de competitividade” para a região.

Concelho de Sines


O concelho de Sines foi constituído, até 1485, pelas freguesias de Sines, Colos e a área hoje correspondente à freguesia de Vila Nova do Milfontes. Em 1485 D. João II, com o objectivo de povoar essa área do litoral alentejano, criou o concelho de Vila Nova de Milfontes, em que se inseria o Cercal. Em 1499 Colos tornou-se também concelho. O concelho de Sines adquire então a área e a configuração que mantém até hoje.

No dia 24 de Novembro comemora-se a elevação de Sines a vila e a delimitação do seu concelho, embora tenham ocorrido em momentos diferentes e o concelho actual tenha uma configuração muito diferente daquela que lhe foi dada em 1364. Em 1361 o lugar de Sines ainda pertencia ao termo de Santiago do Cacém. Pela sua localização, o porto de Sines tornou-se, após a Reconquista Cristã, um dos pontos de escoamento dos produtos do Baixo Alentejo, como os cereais, a cortiça, o peixe ou o carvão, uma tendência visível a partir da segunda metade do século XIII. É neste contexto de valorização do litoral português, perceptível pela criação de várias vilas e concelhos pelo país,que se insere a elevação de Sines a vila e a sede de concelho.Em 24 de Novembro de 1362, o rei D. Pedro I outorga uma carta de elevação de Sines a vila. Não se tratava já de foral, nem ainda a delimitação física do concelho. O documento que concede a autonomia administrativa a Sines não recebe o nome de foral, mas reconhece de direito a importância da vila do ponto de vista económico, demográfico e fiscal, tal como sucedeu com a vila de Cascais, em 1364 (1) ou Mira (2), em 1448, ao permitir-lhe eleger os seus oficiais e juízes.O tempo dos forais, a época da Reconquista e da consolidação do território e das estruturas políticas e administrativas portuguesas, já passara. De facto, os forais foram, durante esse período, cartas de instituição ou de reconhecimento dos concelhos, e determinavam o direito público e a justiça locais e as prestações fiscais, registavam as disposições sobre os direitos e garantias dos munícipes. Foram importantes instrumentos de povoamento ou de reconhecimento da autoridade real. A carta de elevação de Sines a vila é bastante mais simples. Não se nomeia magistrados ou órgãos, sendo antes um documento que concede a um lugar autonomia administrativa e judicial a um lugar, procurando equilibrar o poder do concelho com o da Ordem de Santiago.Tendo como título, no exemplar conservado na Chancelaria Régia de D. Pedro I, Sines fecto villa e fora da sugeisom de Santiago de Cacem, limita-se a definir a jurisdição do concelho, a eleição de magistrados próprios e a obrigatoriedade de respeitar o senhorio, a Ordem de Santiago de Espada. Este documento encontra-se na Torre do Tombo, e foi publicado pela primeira vez em 1973, pelo Dr. Arnaldo Soledade. A Ordem confirmava os oficiais eleitos (juízes e vereadores), era responsável pela justiça em segunda instância, nomeava vários magistrados e oficiais, como os juízes dos órfãos e os alcaides.A necessidade de defesa da costa está bem presente na carta. Os moradores tinham começado a levantar um “muro” para defender a vila, e deviam continuar com a empresa. Neste “muro” poderá estar a origem do castelo de Sines.
O documento, intitulado Da jurdiçon e termo de Sines, et coetera, foi outorgado em 30 de Setembro de 1364. O concelho de Sines, mais extenso do que actualmente, era delimitado, a norte, por Santiago do Cacém, a este com Garvão, Odemira ePanóias, e a sul com o rio Mira. Até finais do século XV o concelho de Sines incluía a foz do Mira, o Cercal e Colos. Em 1486 D. João II funda Vila Nova de Milfontes, sendo que o Cercal fazia parte do seu termo; em 1499 Colos torna-se concelho. As justificações são, no primeiro caso, a necessidade de povoamento daquela área do litoral; no caso de Colos, um forte crescimento demográfico.

domingo, 22 de novembro de 2009

Cada vez mais complicado

O grupo francês Veolia - responsável pela construção da fábrica de utilidades que deverá servir a unidade da La Seda - está a exigir o pagamento imediato de 100 milhões de euros, tendo já avançado com uma acção judicial.

O director da Artenius, empresa que não está envolvida neste processo entre a La Sede e a Veolia, garante que o problema será de fácil resolução, justificando que os cem milhões de euros traduzem a garantia de que o grupo francês dispunha para a construção da unidade fabril em Sines. Contudo, e devido à paralisação do projecto, a sua empreitada encontra-se parada. "Julgo que com o arranque da obra isto fica resolvido", admite Rui Toscano.

O Parque Industrial de Sines, onde o grupo espanhol está a construir a sua fábrica, permanece de portões fechados. As obras serão retomadas quando as dívidas aos fornecedores forem saldadas.

Falharam as previsões que apontavam o reinício das obras - interrompidas em Setembro quando já estava 50% do trabalho feito - para princípios de Novembro, porque ainda há dívidas a fornecedores, como à Martifer e à Somague, num total de 62 milhões de euros. É a verba necessária à retoma imediata dos trabalhos, sem os quais a viabilidade do projecto da empresa sediada em Barcelona, orçado em 400 milhões de euros, fica ameaçada. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) detém 7% do consórcio português e o compromisso de libertar 150 milhões até à sua concretização.

É que segundo Rui Toscano, director industrial da Artenius-Sines, o projecto carece de um timing para ser executado, de forma a garantir os níveis de competitividade, o que obriga a retomar as obras até ao final do ano, para que seja possível concluir a fábrica até Dezembro de 2010 e assegurar o início da produção no primeiro semestre de 2011. "Mais do que preocupado, estou ansioso, em função destes prazos, porque estou convencido de que a competitividade deste projecto tem que ver com questões de mercado e com a nossa concorrência", sublinhou ao DN, excluindo, "para já, cenários pessimistas".

Para Rui Toscano, os 62 milhões de euros reclamados pelos fornecedores "não são nada de extraordinário", encontrando-se dentro do âmbito de financiamento do projecto. "O investimento tem um valor da ordem dos 400 milhões, tendo sido validado com autorização para execução. Afinal, está em causa um projecto que vai dar emprego a muita gente, com uma facturação de 500 milhões de euros, sendo 95% provenientes de exportações. Além de ser um pólo agregador de outros investimentos", insiste Rui Toscano.

A Artenius garante, ainda assim, que apesar desta paragem está preparada para retomar a obra a todo o momento, tendo iniciado reuniões de planeamento com os empreiteiros em Outubro, visando o recomeço das obras nos primeiros dias de Novembro.

Como não se confirmou, os encontros prosseguem, sobretudo porque a Artenius tem informações da própria CGD que apontam para o reinício das obras nos próximos dias. "Dizem-nos que pode ser de um momento para o outro e, do ponto de vista técnico, isso obriga-nos a estar preparados, porque o recomeço de uma obra obedece a uma série de etapas, para que haja uma entrada ordenada em nome da segurança", explicou Rui Toscano.

Em relação a este projecto e ao romance que tem alimentado, por diversas vezes deixei aqui a minha opinião, quanto ao seu director industrial, Rui Toscano - que importa esclarecer que não conheço-, quero manifestar a minha admiração pelo seu incansável trabalho de diplomata a que se deve em grande parte o factio de manter viva a crença num projecto que parece cada vez mais condenado ou pelo menos condicionado na sua optimização

Ler mais aqui e aqui

Castelo de Milfontes está à venda

Forte de São Clemente, mais conhecido como Castelo de Milfontes, no concelho de Odemira, um edifício classificado como Imóvel de Interesse Público, que 'protege' há mais de 400 anos a foz do Rio Mira, está à venda.

Notícia completa no Jornal Sol

Para que não restem dúvidas


"Onde está o Presidente? Grande vitória! Parabéns! Sabe, fiquei muito contente."

José Socrates, na visita ao Litoral Alentejano, para cerimónia do arranque do IP8, recebido pelos Presidentes dos vários municípios.

Portugal, sempre na vanguarda











sábado, 21 de novembro de 2009

Comunicado

9º Passeio do Grupo Desportivo Baixa de São Pedro de SINES 06 Dez 2009

O Grupo Desportivo da Baixa de São Pedro de Sines, gostaria de vos convidar a participar em mais um passeio organizado por este Clube no próximo dia 06 de Dezembro.
Aqui ficam alguns dados do evento:

As inscrições encontram-se abertas até ao dia 03 de Dezembro e poderão ser feitas através dos seguintes contactos:
- 938 026 188 (José Julião)
- 917 535 911 (Luis Estevam)
- nelson.comercial@lms.pt

- Nível 1: 55 km, onde 5 serão guiados e os restantes 50 de andamento livre c/dificuldade média com 700mt. de acumulado de subidas.
- Nível 2: 40km guiados com dificuldade baixa.

- Concentração ás 8:00H na Baixa de São Pedro em Sines
- Início do passeio: 9:00H

Valor das inscrições:
- Passeio BTT c/almoço: 12,50€
- Acompanhantes: 5,00€
A inscrição inclui:
almoço convívio a partir das 13:30H
abastecimento ao longo do percurso
banhos
lavagem de Bikes
lembranças.
opcionalmente poderão aderir a um seguro desportivo de acidentes pessoais.

preservar o património, diziam eles...



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Comunicado Resgate Ansla




No dia 4 de Outubro de 2009, realizou-se em Sines o Campeonato Nacional de Salvamento Aquático, organizado pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS), com o apoio da CMS, CMSC, dos BVS e da Capitania do Porto de Sines. Estiveram presentes 6 Associações de Nadadores Salvadores de todo o País.

A Resgate esteve presente com 11 nadadores salvadores. Após este Campeonato Nacional a FEPONS seleccionou os nadadores salvadores com mais pontos e constituiu a selecção de salvamento aquático, para representar Portugal no Brasil,em Guaratuba (Litoral do Paraná), no IX Campeonato Brasileiro de Salvamento Aquático, que contou com a participão de 400 atletas de todo o Brasil, além de outros três países: Espanha, Portugal e Argentina. Este evento é realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), agregou o IV Campeonato Sul-americano de Salvamento Aquático, o VIII Simpósio Brasileiro sobre Salvamento Aquático e a IV Feira de Artigos de Salvamento Aquático.

A Selecção foi formada pelos seguintes atletas de salvamento aquático.
Equipa Masculina
Ivo Margarido - Resgate
Daniel Capela - Aveiro- Rescue
José Pinho - Aveiro - Rescue

Equipa Feminina
Anna Grinina -Resgate
Susana Mateus - Resgate
Marina Pedro - Resgate
Ana Brito - Resgate

A Resgate está extremamente satisfeita com a participação da selecção. É a primeira vez que Portugal esteve presente com uma selecção de salvamento aquático no Brasil, onde conquistou a 3º posição. Nas competições individuais Portugal voltou a brilhar, conquistando lugares de pódio em quase todas as competições.

As competições realizadas no mar foram o Aquatlo onde os atletas têm que correr 1000 m, nadar 1000 m e correr 1000 m, resgate com o cinto de salvamento, resgate com a prancha de salvamento, e corrida ao pé de pato (prova semelhante ao jogo da cadeira), na piscina as provas são o resgate do manequim, e estafeta com resgate do manequim.

Para além de uma execelente prestação de todos os atletas, destacamos o Ivo Margarido que discutiu o título de Guarda Vidas de Ferro com os espanhóis, até à última prova. O Ivo Margarido alcançou 3º lugar no geral.

Destacamos a prova da corrida do pé de pato que foi disputada pela Anna Grinina que surpreendeu toda a comitiva Portuguesa como os Brasileiros, vencendo a canditada brasileira de alguns anos nesta prova, extremamente competitiva, explosiva e de grande resistência física e mental. A selecção Portuguesa no total de provas disputadas conquistou 23 medalhas e um troféu de 3º lugar do Campeonato Sul Americano de Salvamento Aquático.

http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=51946

Classificações dos atletas da Resgate:
Ivo Margarido
Aquatlo - 1º Lugar (3º na geral)
Resgate com cinto de salvamento - 2º
Provas de Piscina
Resgate com o manequim -4º
Resgate com o manequim, estafeta - 1º
Anna Grinina
Aquatlo - 5º Lugar
Corrida ao pé de pato - 1º
Provas de Piscina
Resgate com o manequim -4º
Resgate com o manequim, estafeta - 4º

Susana Mateus
Aquatlo - 2º Lugar (3º na geral)
Resgate com cinto de salvamento - 5º Lugar
Resgate com a prancha - 7º Lugar
Prova de Piscina
Resgate com o manequim, estafeta - 1º Lugar

Marina Pedro
Aquatlo - 3º Lugar(6º na geral)
Resgate com cinto de salvamento - 5º Lugar
Provas de Piscina
Resgate com o manequim -3º Lugar
Resgate com o manequim, estafeta - 1º

Ana Brito
Aquatlo- 12º Lugar
Resgate com a prancha - 7º Lugar
Provas de Piscina
Resgate com o manequim - 8º Lugar
Resgate com o manequim, estafeta - 1º Lugar

António Mestre
Resgate - Associação Nadadores Salvadores do Litoral Alentejano

Notificação

A notificação para comparecer no posto da GNR de Sines prendia-se com o facto de na qualidade de testemunha - acho - identificar o nome completo e morada do colaborador deste blogue que dá pelo nome de Twitter.

Não o fiz porque lamentavelmente não o posso fazer. Não sei quem é o - ou a - Twitter. Conforme testemunhei fui contactado via mail, por alguém que se identificou como Twitter a oferecer a sua colaboração. Na ocasião coloquei como única condição que os primeiros 2, 3 textos fossem previamente visionados por mim antes de publicar, o que sucedeu. A partir daí dirigi o convite, via blogger, para colaborar no blogue, facultando-lhe uma password, com a qual acede e escreve no blogue. Eu e os colaboradores deste blogue tivemos esperança de conhecer o/a Twitter num jantar que fizemos. Após uma troca de mails este/a declinou o convite em cima da hora.

Pelo que sei, a queixa terá a ver com algo, que alguém identificado como Twitter terá escrito, em algum lugar que não a Estação de Sines, caso contrário, na qualidade de administrador, não seria chamado apenas como testemunha.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eles ainda andam por aí


Não sou da geração obrigada a gritava em uníssono "Quem manda? Quem manda? Quem manda? Salazar! Salazar! Salazar!", a ingressar na mocidade portuguesa, a idolatrar os "mandantes", a baixar a cabeça aos terra-tenentes, a acomodar-se ao destino, a cantar os parabéns às "senhoras" da terra em troca de doces.

Mas conheci - e reconheço-, resquícios desta realidade, que ainda hoje subsistem. Onde antes morava o ditador hoje habita o cacique, a coacção substituiu o medo assumido, onde campeava a reverência medra agora a bajulice. A obrigação e a imposição da vassalagem de outrora, é hoje "voluntariamente insinuada", com o seu quê de patético e de ridículo. Eles ainda andam por aí.

Sempre "àbrir"



A autarquia de Sines adquiriu um "Motocão” para recolher dejectos de cães da via pública e limpar e desinfectar o local.
Segundo o site da autarquia "trata-se de um investimento de € 18.600 euros e será, em 2010, complementado por uma campanha de sensibilização da população sobre a degradação do espaço urbano e os riscos para a saúde que constitui a deposição de dejectos caninos na via pública."


Não sendo possível comprar um "motodono" e um "motocanil", era interessante identificar e multar os donos que não recolhem os dejectos dos seus animais e construir um canil/gatil para os animais abandonado. Talvez se resolvesse de vez o problema, mas é só uma ideia.

Vasco perde em Sarilhos

Paulo Duarte entrou ao intervalo


Domingo, realizou-se a 9ª jornada do campeonato e nós deslocamos-nos até Sarilhos para defrontar o 1º de Maio Sarilhense onde perdemos 2-o, confirmando a má fase de resultados que estamos a atravessar.

Chegámos a Sarilhos e encontramos vento, chuva e um péssimo "relvado" com muitas peladas de lama que parecia ir condicionar o nosso jogo, visto que somos uma equipa que privilegia o futebol de bola no chão e transições apoiadas. É verdade que o tempo e o terreno estava igual para ambas as equipas, mas como a equipa da casa treina lá todos os dias esperava-se maior adaptação por parte do 1º de Maio, o que estranhamente não aconteceu e fomos nós que tivemos sempre o domínio do jogo.

Jogo de um só sentido, a baliza do 1º de Maio, fizemos a posse de bola possível naquele terreno e criámos nos primeiros 30 minutos 3 oportunidades de golo, até esta altura a equipa da casa não tinha chegado com perigo à baliza do Vasco. Mas como o futebol é imprevisível, o 1º de Maio Sarilhense aos 40 minutos num rápido contra-ataque após recuperar a bola quando estávamos balanceados no ataque fez 1-0, quando éramos nós que merecíamos talvez mais que um golo foi o adversário que concretizou. Passados 2 minutos novo golo do 1º de Maio agora através de um livre directo muito bem marcado sem qualquer hipótese, 2-0 ao intervalo.

O sentimento ao intervalo era de injustiça, mas quem não marca...acaba por sofrer. Na segunda parte sabíamos perfeitamente que ao jogar igual mas concretizando iríamos virar o resultado a nosso favor, voltamos a encostar o adversário à sua área ganhando muitos cantos e livres laterais em que não aproveitámos apesar do perigo criado. Acabou assim com a nossa derrota, saímos com a consciência de que fizemos um grande jogo e defendemos até ao fim a camisola que vestimos.

O treinador adversário no final do jogo deu uma entrevista em que admitiu que teve "a sorte do jogo e que o Vasco da Gama joga muito futebol", pois é mas ele é que ficou com os 3 pontos e nós vamos de certeza inverter esta série de maus resultados.

costa do norte, sines

hoje sines recebeu o corpo diplomático representado em portugal, de visita ao porto de sines.
passagem pela costa do norte
embaixadora do malawi.
ambrósio apetece-me algo.
madame tive o prazer de providenciar uma rotunda igual para o nosso país
oh! obrigado.
embaixador inglês.
smith! stop, please!
look! very, very tipical, it's so beautifull.
embaixador brasileiro
cara, freia a viatura.
olha só, beleza. temos solução para o trânsito de são paulo.
manda encher de maconha.
embaixador francês
belle, c'est art.
embaixador angolano.
zé, careega o carro.

Earth Song



Um Tributo a MJ
Um tributo à Terra!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Gratos pelo elogio

É com imenso prazer que vemos o Blogue do CDS-PP Sines mencionado no Blogue Estação de Sines, o qual reconhecemos como um Blogue de referência sobre o que se passa na nossa bela cidade. Os artigos são francos directos e abertos, algo que ao que parece já incomodou o nosso "estimado" Presidente da Câmara. Que continuem a ser como são, que por certo irão ter-nos a nós como leitores.
Bem haja ao autor e seus colaborantes

Blogue CDS-PP Sines

Onde estudou esta gente?


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mercado de Trabalho

A tempo inteiro e em regime de exclusividade o Presidente da autarquia de um Município com 10.000 a 40.000 eleitores, como o de Sines aufere € 3.434 de remuneração mensal (14 vezes ano), mais € 999,88 mensais (12 meses ano) a título de despesas de representação. Os vereadores € 2.747,20 de remuneração mensal (14 meses), mais € 533,27 (12 meses). A este valores poderá acrescer a utilização de viatura de serviço.

Valores facilmente ultrapassados por um bom quadro superior de uma multinacional e da maior parte das médias empresas.

Não pode a política competir salarialmente com os valores praticados no mercado de trabalho, para ir buscar o melhor da sociedade. Resta para a política aqueles que acreditam em valores nobres como o altruísmo, a causa pública, o espírito de missão ou os incompetentes, que o competitivo mercado de trabalho não remunera desta forma.

Nasce uma estrela, amadorismo, notificações e outras estórias de fim-de-semana

Sábado, 1.º torneio oficial das pré-escolas, em Alfarim. A participação do Vasquinho e do meu filho, levam-me a acordar às 6 da manhã, para assistir a miúdos de 6 anos a fazerem 5 jogos numa manhã e regressarem a casa ao 12.30 horas. Valeu, vale sempre,o esforço pela dedicação, o espírito de equipa de grupo, a sã competição, o desenvolvimento físico dos miúdos e os resultados. Bateram-se com galhardia, ainda mais considerando que eram os mais novos, tratava-se da primeira participação e obtiveram resultados bastantes razoáveis. O futuro do Vasco está em boas mãos, ou antes, pés. Bastou 15, 20 minutos de competição para que um dos petizes, fosse descoberto e convidado pelo Benfica (pois por quem os acompanha, desde o primeiro chuto que não engana), mais dez minutos pelo Sporting e mais para o fim pela Associação de Futebol de Setúbal. De tão evidente capacidade e destaque o seu futuro não engana, apesar dos seus 6 anos. Não foi surpresa para quem já o vira nos treinos, era uma questão de tempo. Quatros jogos, 40 miúdos a jogar em simultâneo e pelo menos outros tantos a aguardar a sua vez e ambos os "olheiros" em míseros 15 minutos reparam neste craque de Sines. Para o futebol nasceu uma estrela em Sines.

Domingo, 1.º Corrida da Cruz Vermelha, 7 da manhã rumo a Lisboa. 10 kms em 50 minutos. O pior tempo que fiz até hoje e que nem o percurso acidentado e o vento contrário servem para atenuar. Cumpre-se a máxima "treina como amador, competirás como amador". Falhei no planeamento e execução dos treinos, nos períodos de descanso, analisei mal o percurso e até o equipamento foi mal escolhido. Pela primeira vez e por duas vezes pensei em desistir de uma prova, não o fiz por uma questão de princípio, com os outros concorrentes e comigo. Valeu pela competição, por ter aprendido com alguns erros, mas acima de tudo por me ter divertido.

No fim de mais um fim-de-semana, debaixo da porta outra notificação da GNR. Mais uma queixa contra a Estação de Sines e o seu administrador, ou seja aqui o escriba. Desta vez apresentada pelo Movimento SIM. Por este andar vou mais vezes a tribunal que muitos advogados.

Começo a questionar-me se valerá a pena continuar a manter um espaço que se pretende de diálogo, critica e debate.

domingo, 15 de novembro de 2009

Mais umas fotos...

Sintra, com um grupo de amigos  que partilham o mesmo gosto... a fotografia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Afinal ainda há esperança

Câmara recebe sessão de esclarecimento sobre sobreendividamento.

Na sessão serão abordados os cuidados a ter na compra a crédito, a questão do crédito ao consumo – sobreendividamento e os cuidados a ter ao assinar contratos.

Sem tirar nem pôr

Em comunicado o PS Sines lembra que “o presidente da Assembleia, ao contrário dos presidentes de Câmara e Juntas de Freguesia, é eleito por todos os elementos que compõem” aquele órgão.

“Ao longo dos anos, o Partido Socialista pautou sempre a sua actuação por um sentido democrático de grande responsabilidade e coerência politica, optando, desde sempre, por apresentar a sua lista à mesa da Assembleia Municipal”, refere ainda o comunicado.

“Funcionou a regra democrática em pleno, como teria igualmente funcionado se outra votação ou outro resultado tivesse acontecido, mesmo que não fosse favorável” refere o PS no mesmo comunicado.Os acontecimentos do passado dia 3 de Novembro são considerados “históricos” pelos socialistas que, dizem, ter recebido um “redobrado sentido de responsabilidade política e de cooperação com todas as forças que partilhem dos mesmos objectivos” contribuindo para “o desenvolvimento do concelho de Sines e para o bem-estar das populações”.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Face oculta

~

O processo Face Oculta não merece reflexão, é uma confirmação
É a constatação que na política o que parece, é. A promiscuidade entre o empresariado e a politica, enraizado na alta politica desde longa data e vulgarizado nas últimas duas décadas entre a construção civil e as autarquias.

A impunidade e o à vontade como a investigação demonstra que se movem todos os actores desta triste comédia, adicionado aos restantes casos conhecidos, por conhecer e desconhecidos para sempre, é revelador da penetração da corrupção na nossa sociedade. Desde a mesquinha corrupção do pequeno favor, do almocinho, do emprego para o marido, do favorecimento, do compadrio, até à atribuição de concursos políticos de milhões, à nomeação política, tudo, mas tudo está minado.

Hoje está invertido o ónus da prova, para a sociedade acabou a presunção da inocência, cabendo aos políticos sérios - que para grande surpresa também existem - e em minoria "limpar" o nome da classe, contribuir para o afastamento dos corruptos.

Onde existe um barco, uma viatura topo de gama, uma moradia de luxo, etc, existe um corrupto potencial, quem assim pensa e era apelidado de invejoso, bufo, má-língua, hoje já pode afirmar" eu bem dizia, eu sabia". E este é o pior legado destes senhores, a legitimidade de desconfiarmos de tudo e de todos, até daqueles que vivem honestamente do fruto do seu trabalho e mérito.

O processo face oculta associou definitivamente a sucata ao lixo, eis a sua ironia.

ver post em Pedra do Homem

Roteiro da política local

Da assembleia municipal
José Ferreira Costa, o derrotado cabeça-de-lista do movimento SIM à assembleia municipal, chefe do gabinete da presidência da câmara de Sines e ao que parece porta-voz deste revestido de novo, governo local, considera a sua derrota “negativa e que não é natural”, uma vez que “era de bom tom para a democracia” que fosse o movimento SIM a eleger o presidente. Ferreira Costa critica a “coligação negativa” entre os partidos da oposição, lamentando que o PS tenha optado por um “entendimento” com outra força depois de o ter recusado fazer com o movimento SIM.

Idalino José, vereador do PS, considera que o movimento SIM “não tem que se indignar quando é cumprida a democracia”, lembrando que no caso das assembleias municipais, “são os eleitos que têm a responsabilidade de eleger o presidente” e que “não houve acordos nem ligações” com a CDU ou outra força política. Recordando que também em 2005, o PS apresentou uma lista para a assembleia municipal, para que os eleitos “pudessem fazer a sua opção”. Por isso, lamenta que Manuel Coelho esteja “a passar uma mensagem de mau perdedor, que não favorece as regras da democracia”.

Também Francisco do Ó Pacheco, vereador da CDU, afirma que não houve entendimento com o PS, considerando que foi uma situação “normal” e entendendo que isso “significa que a oposição quis mostrar o seu desacordo por algumas propostas do movimento SIM”. “Tendo em conta a proximidade das forças políticas na assembleia municipal, era importante para a oposição que o voto de desempate fosse de outra força que não a que está no poder”, acrescenta. Quanto às críticas do movimento SIM, o comunista lembra que estes é que “desrespeitaram os sineenses quando se desvincularam do PCP e não deram a câmara ao partido”.


Da atribuição de pelouros
Francisco do Ó Pacheco critica ainda o facto de a distribuição de pelouros do executivo camarários ter sido feita apenas pelos eleitos do movimento SIM, uma vez que “não faz muito sentido quando o movimento de cidadãos declarou abertura para outras alternativas e soluções”. O vereador comunista sublinha assim que o seu partido estava “disponível para discutir qualquer proposta” que lhe tivesse sido feita.

Por sua vez, Idalino José considera que caso o convite tivesse sido feito, “estaria disponível para fazer uma reflexão e talvez assumi-lo”.

Ferreira Costa refere que o PS, que tem “o programa eleitoral mais próximo” do movimento SIM, “informou que não havia abertura para entendimentos”, justificando assim o facto de não ter havido convites à oposição.

Das eleições
Francisco do Ó Pacheco reitera ainda as críticas ao movimento SIM de “incumprimento da lei eleitoral” nas últimas eleições autárquicas, garantindo que as acusações feitas são “perfeitamente verdade”, até porque “não costumam ser boateiros”. Os comunistas fizeram queixa à Comissão Nacional de Eleições pelo facto de “um elemento do movimento ter estado a apontar o sentido de voto aos eleitores num local de votação” no próprio dia de eleições, além de terem encontrado “fotocópias do bilhete de voto” com o movimento SIM assinalado.

Ferreira Costa garante que essas acusações são “ofensas e calúnias”, acrescentando que o movimento SIM poderá, inclusive, recorrer aos tribunais para repor a verdade. Francisco do Ó Pacheco realça que “não tem receio” que isso aconteça, mostrando-se até “desejoso” de ver a situação resolvida no tribunal, “para ficar provado quem é que mente”.


Ver notícia desenvolvida em Setúbal na Rede

Foi à viola

O grupo francês Veolia, responsável pela construção da fábrica de utilidades que deverá servir a futura unidade industrial do grupo catalão em Sines, está a exigir o pagamento imediato de 100 milhões. A acção judicial visa a fábrica de Sines, cujas obras continuam a aguardar financiamento da CGD.

É mais um nó difícil que os accionistas da La Seda de Barcelona, detida em cerca de 7% pela Caixa Geral de Depósitos e a braços com um complexo processo de reestruturação, terão que desatar nos próximos dias.

A acção, que deu entrada nos tribunais espanhóis na passada sexta-feira, surge numa altura em que a La Seda de Barcelona coloca nas mãos da instituição financeira portuguesa o destino da fábrica de Sines. "Só depende da Caixa Geral de Depósitos", diz fonte oficial do grupo espanhol.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Derby acaba empatado 1-1

Rui Silva e Filipe Mariano capitães das equipas

Jogou-se Domingo, em Sines, o derby Vasco da Gama e União de Santiago, condições climatéricas, com o vento e a chuva a condicionarem por vezes a qualidade do jogo. O estádio municipal registou um bom número de adeptos apesar do mau tempo, longe dos fervorosos e emocionantes derbys do passado tanto nas bancadas como dentro das quatro linhas mas ainda assim muito boa assistência a comparar com os outros jogos disputados em Sines.

Separados por dois pontos apenas, ambas as equipas queríamos a vitória neste jogo, não apenas por ser um jogo especial dada a rivalidade mas também pelos objectivos a que os dois clubes têm para este campeonato. Vínhamos de uma derrota pesada no Zambujal e o União também de uma derrota, em casa frente ao Sesimbra, a nós só a vitória interessava pois jogávamos em casa e não poderíamos descolar dos lugares da frente do campeonato.

Este Vasco-União foi disputado com bastante fair play de ambas as equipas com o príncípio de respeitar sempre o adversário e a equipa de arbitragem. Entramos praticamente a ganhar, no primeiro minuto de jogo Idi aproveita bem um ressalto dentro da área do União após livre lateral e rematou sem hipóteses para Pinóia, melhor entrada em jogo era impossível. Com este golo poderíamos ter partido com outra confiança e estabilidade para o resto do jogo, mas o União acabou por reagir bem subindo mais a sua equipa até junto da nossa área, ganhando alguns cantos e livres laterais que acabariam por dar resultados, Tiago Santos bateu um livre lateral para a nossa área e com a ajuda do vento a bola acabou por entrar ao segundo poste, junto ao ângulo. Ao intervalo o jogo estava empatado a uma bola.

Na segunda parte penso que só o Vasco quis e fez por ganhar o jogo, com maior posse de bola e ataques constantes bem resolvidos pela defesa do União e pelo seu guarda-redes que para mim foi o melhor jogador em campo. Pinóia acabou mesmo por ser decisivo ao defender um penálti batido por Ismael e que segurou o ponto com que o União acabou o jogo além de três ou quatro defesas de nível mantendo a baliza do União segura. Já perto do final o União queixou-se de uma grande penálti que teria ficado por marcar a seu favor, do banco não consigo ver o lance pois estavam muitos jogadores dentro da nossa área, mas as várias opiniões que recolhi ficou mesmo penálti por marcar a favor do União por mão na bola de um defesa nosso.

Penso que o resultado acaba por ser justo apesar do maior domínio do Vasco na segunda parte, o União fez por merecer este empate.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Já não estranho nada

Eu já não estranho nada. Não acho estranho que aqueles que de véspera pintam passadeiras ao redor do lugar de voto, critiquem agora o comportamento da oposição unida, muito menos o facto dos que receitam votos e prometem e, pior que isso dão mesmo, de forma pouco meritória, empregos e estágios, agora critiquem um acto de simples funcionamento da Democracia. Julgo que do resultado da eleição da AM, se podem tirar algumas conclusões. Eu, como encaro este novo figurino da Assembleia de forma natural, sinto que não devo perder muito tempo a alimentar a dor ou a revolta de terceiros.
Passei pela primeira vez naquela espécie de rotunda da Costa do Norte e acho que acabei mesmo por cometer uma contra ordenação de certa forma grave... Não sei bem qual foi, mas acho que sim. Resta saber quanto tempo vamos ter todo aquele aparato ali na futura marginal imaginária, na certeza de que até lá está criado mais um excelente local de caça à multa, é que ali, poucos escapam.
Mas tudo o que diz respeito ao Norte, em Sines, é feio e semi-selvagem, os passeios escasseiam, os canaviais abundam, surgem as estradas de terra batida e até palmeiras disformes, talvez anãs nós podemos encontrar. Ali, para os lados do norte, vê-se melhor que em qualquer outro lugar de Sines, que a nossa terra apenas é bela porque a mãe Terra o permitiu e não porque alguém tenha contribuído particularmente para isso.
Agora já se passa de carro ali junto ao Centro de Artes, não há passadeira, não se percebe muito bem se são os carros que devem dar passagem às pessoas, ou se o contrário, mas pelo menos já posso cortar caminho para a minha casa.
No Centro de Artes, tudo continua igual, não há um café, uma esplanada e o estacionamento continua fechado, pelo que dizem está inundado... Inexplicável. No outro dia espreitei lá para trás e aquilo já dar ar de degradação. Será que não encontram um familiar distante que queira montar um café num sitio daqueles?A falta de faro para o negócio será genética?
À noite nem um policia, a Câmara e este executivo é incapaz de pressionar a policia no sentido de patrulhar as ruas, mas quem sabe esteja enganado e eles lá estivessem, escondidos na rotunda da costa do norte.

Tribunal do Trabalho em Sines

Manuel Coelho congratula-se com “esta decisão, benéfica também para todo o litoral alentejano”
A multiplicidade de nacionalidades dos cidadãos residentes no concelho, caracterizado por Manuel Coelho como “o mais urbano e cosmopolita da região”, é visto pelo autarca como um factor que justifica esta decisão e decorre de “uma boa avaliação do Governo na área da Justiça”.

Setúbal na Rede, 31.03.2008


BE aponta “falha no funcionamento concreto” do tribunal de Sines
A experiência piloto do novo tribunal de Sines é, segundo Mariana Aiveca, deputada bloquista na Assembleia da República eleita pelo círculo de Setúbal, “um projecto de papel, que na fase de concretização e efectivação se mostrou ineficaz”.

Ferreira Costa, chefe do gabinete da presidência da Câmara Municipal de Sines, “reconhece” as críticas levantadas pelo BE, mas salienta que “é o Governo quem melhor saberá tirar as conclusões no final dessa experiência”.

Quanto à localização do tribunal, Ferreira Costa realça que “a Câmara Municipal de Sines não partilha responsabilidade nessa decisão”.

Setúbal na Rede, 09.11.2009

O anterior Presidente da autarquia Manuel Coelho, aplaude a decisão do Governo de localizar em Sines o Tribunal. O chefe de gabinete - que parece ganhar novo protagonismo - , do novo Presidente Manuel Coelho, reconhece as críticas do BE à localização.

Nada como a coerência.

sábado, 7 de novembro de 2009

Fazem Obra


Decorridos quase dois meses desde o início da comédia da rotunda provisória da via rápida da Costa do Norte, haverá alguma alma caridosa capaz de explicar a sua utilidade, para além dos acidentes e incómodos provocados.

Para além da constante e necessária arrumação e enchimento com água das peças que constituem a rotunda, que pequenos despistes e umas ventanias mais arrojadas teimam em espalhar, nada de novo se passa por ali.

A legalidade daquela aberração é mais que questionável, seja pela sinalização e sua ausência, seja pela rotunda em si, aconselho todos aqueles que tiveram ou venha a ter acidentes que accionem judicial a autarquia e os seus responsáveis por incúria.

A lei, essa maldita

eleições autárquicas de 1997
CDU 44% dos votos, 4 eleitos para o executivo
PS 37% votos, 3 eleitos para o executivo
O Presidente Manuel Coelho decide não atribuir pelouros aos vereadores do PS.
480 votos permite que a vontade de 37% dos eleitores seja ignorada

eleições autárquicas de 2001
CDU, 48%, 4 eleitos para o executivo
PS, 41%, 3 eleitos para o executivo
O Presidente Manuel Coelho decide não atribuir pelouros aos vereadores do PS.
Desta feita são 534 votos de diferença que permitem que a vontade de 41% dos eleitores seja ignorada.

Ainda de acordo com a lei em vigor, e pela aplicação do método D'Hondt, em ambas as eleições os vereadores do PS foram eleitos em 2º, 4º e 6º lugares e pela vontade dos vencedores relegados para a mais recôndita participação nos destinos de Sines e da gestão do Munícipio.
Os pretensos arautos do respeito do voto popular, que transformam um acto legítimo da assembleia municipal democraticamente eleita e as suas leis, em "desrespeito da vontade dos Sinienses" enveredando por uma demagógica campanha panfletária, devem olhar para o seu passado e perceber que as leis não podem estar ao seu serviço.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

SIM assume todos os pelouros

Hoje, em reunião de Câmara, foram aprovadas, as competências que o presidente da Câmara irá exercer directamente, e as delegadas aos 3 vereadores do SIM (com competências e vencimento a tempo inteiro) e a nomeação da vice-presidência. Aos vereadores do PS não forma atribuídos pelouros.

Existem duas questões no nosso sistema eleitoral que degveriam ser alvo de reflexão e eventual reforma:

- a candidatura vencedora a autarquia deveria constituir o poder local e extinguir-se a figura de vereadores da oposição, aumentado as competências da assembleia municipal, à semelhança do Governo Central;

- no processo de candidatura ao acto eleitoral, as candidaturas deveria ser obrigadas a indicar os ministros e os pelouros de cada candidato, no caso do poder central e do poder local, respectivamente.

Há Derby em Sines


DOMINGO, 08/11/2009 às 15h


ESTÁDIO MUNICIPAL DE SINES

VASCO DA GAMA A.C. vs UNIÃO S.C.



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Domingo, realiza-se a 8ª jornada do campeonato da 1ª Divisão Distrital de Setúbal que opõe dois velhos rivais, Vasco da Gama e União Santiago. Não terá certamente a rivalidade de outros tempos mas não deixara de ser especial e diferente de todos os outros, como são os derbys.

Que a rivalidade se jogue apenas durante os 90 minutos com fair play e respeito mútuo e que se promova o futebol e o desporto.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

V

Depois de ler atentamente o excelente post do Braz, eu, que sou um quase leigo nos assuntos que dizem respeito à Assembleia Municipal de Sines, confesso que estou surpreendido. Depois de tantas desilusões com os protagonistas da politica caseira, achava improvável o sucedido. Ao que parece o grito de dor da CDU, empurrou o PS para o centro das decisões da governação camarária.
Quando acontece uma união de 3 partidos, contra um outro, com ao que parece, uma abstenção, algum significado isso deverá ter. O povo elege os deputados municipais para estes escolherem por si. Eles escolheram e assim se fez Democracia.
Pede-se bom senso, responsabilidade e sentido de serviço Público.

Quem tem medo da fiscalização?

A propósito da eleição do presidente da Assembleia Municipal de Sines, José Luís Batalha, colocou o Movimento SIM uma entrada no seu blogue com o título "PS e CDU desrespeitam a vontade dos Sinienses". Bastou uma derrota para estalar o verniz de quem apelou e se apelidou de uma campanha séria e de uma lisura de procedimentos. Evidente a necessidade de "colar" o PS à CDU como se o BE e o PSD tivessem apoiado o SIM.
Quando afirmam que "São, assim, desrespeitados os resultados eleitorais e a vontade expressa pelos sineenses, que, de forma clara, escolheram um projecto e uma equipa para o executar.", fazem por ignorar que os eleitores escolhem os seus representantes (deputados) que por sua vez escolhem quem entendem ter mais capacidade e competência para dirigir o órgão fiscalizador da autarquia.
Compreendo que estejam habituados ao conforto de uma assembleia maioritária que se limitou durante muitos anos a votar no mesmo sentido do executivo, igualmente maioritário. Hoje a realidade politica é outra, existe uma oposição activa e com capacidade de influenciar o destino de Sines. O executivo de Manuel Coelho terá de aprender a (con)viver com o contraditório e a contrariedade de não verem aprovado tudo aquilo que pretendem. Porque a maioria dos eleitores não votaram no SIM, a maioria dos eleitores votou noutras forças políticas. E este foi o ensinamento da noite passada. O facto de inteligentemente os deputados preferirem uma força política a fiscalizar os actos, diferente de quem os praticar, o segundo ensinamento. Outros se seguirão como aprender a gerir por duodécimos.
Afirmar que PS e CDU desrespeitaram a vontade dos Sinienses, é ofensivo para os deputados municipais que preferem José Luís Batalha a qualquer outros eleito para a Assembleia Municipal e pretende fazer tábua rasa das regras democráticas.
Entende-se que a preocupação do SIM é menos com a eleição do Presidente da Assembleia e mais com a união tácita de toda a oposição. O SIM sabe que esta eleição é o menor dos males e que a governação local será doravante devidamente escrutinada e reprovada sempre que necessário. E isso sim, são dois problemas para o futuro que começou ontem.

Vasco perde no Zambujal, 1ª derrota fora!

Zambujalense 3-1 Vasco da Gama

Domingo, realizou-se a 7ª jornada onde perdemos no Zambujal, no que é a nossa primeira derrota na condição de visitantes. Resultado um pouco pesado pelo que se passou nos 90 minutos, mas vitória justa do Zambujalense porque foi mais regular e eficaz no jogo.

Primeira parte de qualidade fraca, muita disputa a meio campo e com a bola quase sempre a ser jogada pelo ar, nesse aspecto o Zambujalense levou alguma vantagem já que nós jogamos habitualmente de pé para pé, quando o fizemos causámos dificuldades ao Zambujalense criando duas oportunidades de golo que desperdiçamos e o nosso adversário na primeira vez que chegou com perigo á nossa baliza fez golo numa jogada individual. Ao intervalo perdíamos 1-0.

Na segunda parte e depois de revistos os erros do primeiro tempo, entramos mais concentrados e dispostos a virar o resultado. Começámos por fazer o que sabemos melhor, jogar a bola pelo chão fazendo posse de bola até conseguir atacar a baliza adversária. Já com o jogo estabilizado sofremos o 2-0 quando nada o fazia prever, numa perda de bola a meio campo junto à lateral que originou contra-ataque e golo. Após este golo o mister fez duas alterações na frente de ataque substituindo Idi e Jovany, por Cuca e Edson, era o refrescar do ataque para a ponta final do jogo.

Mais uma vez o mister apostou bem nos jogadores a entrar, Cuca acabado de entrar reduziu para 2-1 depois de boa circulação de bola da nossa parte e já dentro da área finalizou muito bem. Com este golo e a boa segunda parte que estávamos a fazer a reviravolta era mais que possível, era porque o Zambujalense faz o 3-1 numa jogada em que estamos balanceados para o ataque e mantendo a boa eficácia matou o jogo.

Parabéns ao Zambujalense pela vitória, quanto a nós já estamos a trabalhar para estarmos melhor Domingo no jogo da jornada: Vasco da Gama vs União Santiago às 15h em Sines.

Finalmente de acordo?

Pelo que pude entender (corrijam-me se estiver errado) das palavras do Presidente da Câmara Municipal de Sines, o endividamento e a disciplina e rigor das contas municipais estarão na agenda destes quatro anos, sem descurar os investimentos em infraestruturas (???).
Se quando se refere a infraestruturas fala dos investimentos de âmbito social, escolar e infraestruturas básicas como estradas, abastecimento de águas e esgotos, então estamos de acordo. Quanto ao controlo e disciplina das contas públicas de modo a travar e reduzir o endividamento, este é o discurso da oposição pelo menos há uma década, pelo que não podíamos estar mais de acordo.
Um Presidente "novo" que se propõe a resolver os problemas do anterior Presidente. Veremos se tem de capacidade o que lhe sobra em popularidade. Quero acreditar, mas tá difícil.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Assembleia Municipal de Sines

José Luís Batalha, é o novo Presidente da Assembleia Municipal de Sines, após empate e segunda votação, secundado por Fernando Ramos e Paula Ledo. Os deputados municipais elegeram os três lementos do PS para constituirem a mesa da Assembleia Municipal de Sines.
Num acto invulgar a oposição uniu-se a falou a uma só voz. Mais que a eleição dos candidatos do PS, que confesso duvidei que se concretizasse, este é um sinal político para os tempos conturbados que se avizinham para Manuel Coelho. Este resultado revelador do meritório trabalho político desenvolvido pelo PS, também diz muito acerca da crispação que Manuel Coelho fomentou durante a campanha e confirma que, infelizmente, o SIM é um movimento de um cidadão.
Além da marcação da agenda política da assembleia e da condução dos seus trabalhos, esta eleição revela uma capacidade de união da oposição que trará muitos amargos de boca ao executivo maioritário do Movimento SIM, e para o qual poderá contribuir o voto de qualidade de José Luís Batalha.
Como titulei um post anterior, "O poder dá trabalho", e o PS demonstrou que está disposto a trabalhar. A maioria governa, e neste caso a maioria é a oposição. Paradoxal? Talvez não.

Luís Velhinho


Dia 4 de Outubro em Barcelona, realizou-se o Challenge de Barcelona Ironman, prova composta por 4 kms natação, 180 kms de ciclismo e 42 Kms de atletismo, onde participaram 1800 atletas de todos o Mundo e apenas 1.550 lograram completar.
O que tem de extraordinário, para além das distâncias percorridas e como o nome indica não ser para todos, é que após 4 kms de natação, 180 de ciclismo e 42 kms de atletismo, surgiu no 470.º da geral e 120.º no escalão 35-39 anos, o triatleta siniense Luís Guerreiro (Velhinho).
Depois de Nice 2008 ter completado a prova em 11 horas e 50 minutos, reduziu agora em Barcelona o tempo em 50 minutos.
Não é para todos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ser poder dá trabalho


Na sequência das eleições autárquicas, de dia 11 do passado mês de Outubro, os eleitos para o mandato 2009-2013, tomam posse, amanhã, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Sines, pelas 21 horas.

Se os eleitos para o executivos se limitarão a proferir o juramento: "Declaro pela minha honra que desempenharei fielmente as funções que me são confiadas." e assinar, ficando para a primeira reunião do executivo a questão da distribuição de pelouros, os eleitos da assembleia decidirão hoje por voto secreto quem será o presidente da Assembleia Municipal de Sines.

Em relação à distribuição de pelouros, competência do Presidente da autarquia, para além dos 3 vereadores do SIM, apenas será proposto a um vereador do PS que assuma pelouros.

Na Assembleia Municipal, o facto do SIM não ter maioria que lhe permita eleger directamente Ferreira da Costa para presidente da Assembleia, tal não condicionará a eleição do candidato do SIM. Seja por incapacidade de unir vontades, seja por estratégia politica, cada uma das forças políticas vencidas votará no seu candidato.

Mais que um simples sinal político do qual cada militante, simpatizante e eleitor deverá tirará as respectivas ilações, a eleição do presidente da assembleia municipal tem a importância de marcar a agenda política e conduzir as respectivas assembleias, matérias nada displicentes.

Mas mais importante que eleger a mesa da assembleia serão muitas das votações futuras em que as diversas forças minoritárias serão confrontadas com matérias em que se opuseram no passado e das quais apresentaram propostas alternativas nos seus programas eleitorais. Veremos que valores se sobrepõem à coerência.