sábado, 26 de julho de 2008

Férias

Vou de Férias, uma semana, sem trabalho profissional ou voluntário, desporto, blogue, crónicas, etc. Entre mim e o Sol das Baleares, apenas a minha família.
Contudo este blogue, como deixou de ser meu e passou a ser de todos aqueles que o visitam e comentam, não entra em férias.

Deixo para reflexão uma questão que me têm acompanhado e cresce na mesma proporção do aumento do preço do petróleo e das notícias da sua escassez: Como seria (será) Sines, se dentro de 15, 20 anos, as economias deixarem de depender dos combustíveis fósseis?

Agradeço os vossos comentários, que durante uma semana, não vou pensar nisso.

Um abraços a todos.

Questionário às forças políticas

Este Blogue, lançou recentemente um desafio, às três forças políticas com representação autárquicas, no Concelho de Sines. O referido desafio consiste em responderem a 3 questões colocadas via mail e respondidas da mesma forma. Foi intenção colocar questões, que se pretendem incómodas, e que a população fala em surdina, especula, extrapola e concluí, muitas das vezes sem conhecimento de causa.
Procuro deste modo ouvir os protagonistas. Destes, o PSD e a CDU, na pessoa do Presidente da CMS, aceitaram o repto, mesmo sem conhecerem as questões, honra lhes seja feita. Do PS, um silêncio ensurdecedor, como aliás, se tornou, desgraçadamente, o seu modo de estar na sociedade Siniense.
As questões colocadas forma:
Ao PSD Sines:
1. Quais os motivos que têm impossibilitado, um acordo pré-eleitoral com o PS? E em caso de um cenário de maioria relativa nas próximas autárquicas, o PSD estaria disponível para um acordo pós-eleitoral, com o PS ou CDU?

2. Uma medida para cada um dos seguintes problemas de Sines: poluição, segurança, divida municipal, associativismo e urbanismo.

3. A falta de alternância, na Câmara de Sines, deve-se ao mérito da CDU, ou à incapacidade da oposição? Qual é para o PSD, o perfil ideal de um candidato à Presidência da CMS?
Ao Presidente da CMS, na qualidade de representante da CDU Sines:
1. Porquê o recurso a assessorias? Os quadros técnicos e superiores da Autarquia e a formação profissional contínua, não permitem responder às necessidades? Para além do custo de construção, são os custos de funcionamento e manutenção de três dos mais emblemáticos equipamentos construídos em Sines nos últimos 20 anos - Piscinas Municipais, Centro de Artes e Bairro Social - que transmitem uma ideia de insustentabilidade económica. Qual o peso orçamental destes equipamentos e até onde poderá a Autarquia garantir o seu funcionamento, sem recurso a parcerias?
2. Dois dos aspectos que mais preocupam os Sinienses são a poluição e a segurança (ou a falta) desta, enquanto o Presidente da Autarquia transmite para a população, uma ideia de que se tratam de problemas menores. Trata-se de uma estratégia de desdramatizar, gerindo sensações, ou sente que realmente estes aspectos não assumem a dimensão que a população lhe atribuí?
3. Sente que a principal oposição ao seu desempenho autárquico, é desenvolvida pelos partidos da oposição, pela sociedade civil ou pela própria CDU? Numa frase: qual o aspecto que mais se orgulha da sua gestão autárquica, e qual a decisão que tomou que mais se arrependeu/preocupa?

FMM 2008

O FMM desde há muito que ultrapassou as barreiras da música. É o seu colorido de cores, raças, hábitos, idiomas, que faz deste um festival único. Para muitos a música é apenas um pretexto, para o (re)encontro e descoberta de pessoas, ambientes, sensações e abstracções.
Crendo nos entendidos – que não é manifestamente, o meu caso – em termos de cartaz e organização, este foi (e está a ser) o melhor festival de sempre. Para quem, como eu, se deslumbra com o ambiente e multiplicidade de gente, num caleidoscópio social, a estratégia de segmentar públicos – Porto Covo, Centro de Artes, Avenida Vasco da Gama e Castelo de Sines – originou uma dispersão das gentes, em função de factores de identificação grupal. Reduzindo a beleza deste eventos, que era precisamente não haver públicos mas um público único em partilha e comunhão.



Temo que a criatura venha a engolir o criador.

Bairros Sociais

O recente tiroteio no Bairro da Quinta da Fonte, apenas foi uma novidade e ensinamento para os menos atentos. Vi com muito agrado que a comunicação social, nomeadamente a escrita, e a maior parte dos opinion makers deste país, passaram do discurso politicamente correcto para a realidade pragmática, provavelmente muito devido a também eles terem sido atingidos na sua torre de marfim, estilhaçada pela delinquência, principalmente de minoria étnicas.
O excesso de proteccionismo e paternalismo, praticado pelos governantes e pago com os nossos impostos, tornou Portugal numa ditadura de minorias.
Finalmente foi necessário a televisão mostrar que o racismo não é a preto e branco, pelo contrário é feito de muitas cores. E muitos dos escribas, frutos de uma esquerda extremista e cega, viram que existe racismo entre mais etnias e brancos e pretos, existe entre minoria, e pasme-se dentro das próprias etnias.

Durante anos confundiu-se tudo, em prol de alguns votos e de uma ingenuidade lírica, que a realidade desmente todos os dias. Não tenhamos ilusões São maioritariamente, aqueles que mais protegemos e beneficiam de apoio social que prevaricam, são aqueles que mais usufruem do Estado Social que mais problemas de segurança trazem ao Estado de Direito.

A política social colapsa, quando se vê carros de alta cilindrada, plasma, parabólicas, em casa de habitação social, onde se recebe o rendimento mínimo, circula sem carta de condução e usa-se armas como quem usa telemóvel.
A Justiça falha quando se anda na rua aos tiros, se trafica e consome à luz do dia, sendo um dos principais envolvidos um foragido da justiça e um delinquente relapso, insiste em falhar quando manda para as ruas, indivíduos, que nos foram servidos à hora de jantar, de arma na mão aos tiros em plena via pública
A política de habitação erra quando encerra em bairros imensos centenas de famílias, desenraizadas do seu meio e em que a maior parte transporta passados de violência, droga, alcoolismo, etc.
A comunicação social falha, quando casos destes são comum, e o despertador do país foi um vídeo amador.
Resta-nos esperar que a politica de segurança não falhe. Fraca esperança, pelos exemplos que temos.

Depois dos pais e avós sofreram explorações várias, sem que fosse dado um décimo das oportunidades, que hoje estão ao alcance das gerações mais novas, esta resolver trocar as oportunidades e a liberdade, por uma impunidade arrogante e negligenciar a responsabilidade devida. Se temos consciência que muito foi feito, é altura de exigir algo dessa gente: civilidade, urbanidade e respeito, é o mínimo.

Não tenhamos ilusões, sendo os acontecimentos do Bairro da Quinta da Fonte, quase uma rotina em muitos bairros sociais do país, o que está a ser feito para que não suceda o mesmo em Sines?

Anúncio fabuloso

PT discrimina

Concelhos do interior e do litoral do País vão ter tarifários diferenciados no acesso à Internet de banda larga através da PT. No Baixo Alentejo e Litoral Alentejano, 10 concelhos vão ficar fora da zona mais favorecida.

A Portugal Telecom enviou recentemente para a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) uma proposta de novo tarifário para o serviço de acesso à Internet de banda larga. A nova tabela diferencia os preços de acesso ao serviço, criando uma "zona favorecida", onde o custo a pagar pelos clientes é reduzido. A aplicação desta medida coincide com as áreas onde operam empresas que concorrem com a PT, as quais, em termos gerais, estão situadas no litoral. Na prática, os clientes dos concelhos do interior do País vão pagar mais pelo mesmo serviço do que os do litoral, podendo a diferença de preço chegar aos 148 euros anuais para quem tenha telefone fixo e Internet e 184 euros para quem possua apenas Internet.
O Baixo Alentejo não é excepção e, de acordo com o mapa a que o "DA" teve acesso, estão fora da zona privilegiada 10 concelhos – Almodôvar, Barrancos, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Sines. Os restantes oito que fazem parte desta sub-região – Alcácer do Sal, Aljustrel, Alvito, Beja, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Vidigueira – estão dentro da zona privilegiada e terão preços mais baixos. No fundo, este factor de discriminação introduz uma desvantagem competitiva nos concelhos genericamente situados no interior, onde as dificuldades económicas e sociais já são maiores.
Esta situação, a concretizar--se, pode levar a que, em dois concelhos vizinhos, a tarifa deste serviço da PT seja substancialmente diferente.
Sobre esta matéria, o "DA" questionou a Anacom, tendo a entidade que regula o sector respondido, através do gabinete de apoio à imprensa, estar "ainda a analisar a proposta", a qual lhe "parece não conter qualquer problema". Contudo, deixou claro que a sua "posição não é definitiva, podendo ser alterada se, entretanto, houver outro entendimento".
Recorde-se que o Estado é detentor de uma "golden share" na PT, o que lhe confere o estatuto de accionista privilegiado, com poderes de decisão especiais. 

www.diariodoalentejo.pt

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Correio dos Visitantes

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter. "Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem...". Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte.
A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado.
Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.
Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.
recebido por mail de anónimo via Panta Rhei

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Derrame

Entre as Bolinhas de crude e o derrame, os 2.000 litros e muito mais, a extensão entre a praia de Sines e Morgavel, ou a Praia de Sines até ao Porto Covo, a verdade habitará por aí, algures.
Sob a capa do politicamente correcto, não abordando o assunto para desdramatizar a situação e não afugentar os veraneantes, os partidos políticos de Sines e a Autarquia, estão a assumir uma posição de silêncio, extremamente comprometedora, e cada vez mais incómoda, para cada um de si e para a politica e políticos em geral.

Compare-se as as enérgicas tomadas de posição, dos vários partidos sobre os esgotos e a ETAR com o silêncio actual, os indicaores da Central Termoeléctrica de Sines, ou os cheiros nauseabundos que invadem a Cidade. Os nossos politicos locais, estão a prestar um mau serviço à politica e a si próprios.

O seu a seu dono

Juntamente com a factura da água - e mais uma série de serviços - recebi o seguinte comunicado que transcrevo:
"Facturação de água referente ao mês de Março de 2008
Informa-se V.Exa., que por despacho do Sr. Presidente da Câmara, devido às anomalias verificadas durante o mês de Março de 2008, no abastecimento de água, na zona da instalação referente à factura anexa, não serão cobrados os valores relativos à quota de serviço e fornecimento de água."

Sines 1634


Sines, datado de 1634, retirado do Atlas Ibérico de Pedro Texeira (Portos, barras e paisagens litorais da Península Ibérica em 1634).

Enviado po: Luis Pedro Ramos

Quercus


Quercus exige mais esclarecimentos sobre derrame de crude que atingiu praias

A associação ambientalista Quercus exigiu que a Administração do Porto de Sines (APS) preste mais esclarecimentos acerca do derrame de crude ocorrido há uma semana, que atingiu várias praias da zona, interditando-as a banhos.
«Ocorreu um derrame de crude no Porto de Sines, de média gravidade, sem que a APS tenha prestado os esclarecimentos suficientes e obviamente devidos para se evitarem especulações e até para se obterem as colaborações eventualmente voluntárias ou institucionais, aliás previstas no documento ‘Mar Limpo’», denunciou a Quercus.Em comunicado emitido, os ambientalistas lamentaram não ter conseguido obter «informações oficiais» por parte do Porto, já que «nenhum elemento da Administração esteve disponível, apenas tendo sido possível o contacto com um quadro que não tinha informação de pormenor».«A ausência de informação permite todas as especulações já que, como diz o povo, quem não deve não teme e não há fumo sem fogo», critica a organização.A Quercus questiona a veracidade da informação veiculada pela administração portuária de que o derrame ocorrido dia 14 no posto 2 do Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Sines, aquando da preparação para uma operação de descarga, seria de dois mil litros.«O «pequeno» derrame, de cerca de dois mil litros que a APS diz ter ocorrido prolongou-se até ontem, passados que são oitos dias, e chegou a 20 quilómetros a sul de Sines», frisam os ambientalistas, juntando o Malhão ao rol de praias atingidas, no concelho de Odemira.Durante toda a semana, as praias do concelho de Sines (Vasco da Gama, Morgavel, Vieirinha e Grande de Porto Covo) foram atingidas por pequenas bolas de crude provenientes do derrame, tendo chegado a estar interditas a banhos, até que se concluísse a sua limpeza.Segundo a Quercus, informações de fontes não oficiais apontam para que o derrame tenha sido, na verdade, de cerca de «três toneladas» de crude, «sendo que outras referem que poderia ter atingido as oito ou dez».Admitindo que «parte destas informações não sejam totalmente rigorosas», a associação cita novamente «fontes não oficiais», que terão assegurado que «70 por cento dos equipamentos de sucção da APS estão em deficientes condições de operacionalidade» e que «as barreiras de contenção chegaram ao local cerca de quatro horas depois».«Em seis semanas terão ocorrido dois derrames nos Postos 4 e 2 (em 8 de Junho e 14 de Julho) de que, aliás, ninguém falou!», aponta também.A organização teme ainda que o navio que descarregava no terminal petroleiro quando se deu o derrame, o ‘Isi Olive’, que deverá zarpar hoje do Porto de Sines, parta com o casco por limpar, como, referem, aconteceu com outro petroleiro.«O ‘Sn Stella’ largou com o casco sujo, sendo previsível que o vá limpando enquanto navega!», observa a associação.
Fonte: Lusa

MMS - Movimento Mérito e Sociedade, em Sines

Os representantes da Comissão Política do Movimento Mérito e Sociedade vão estar em Sines e Setúbal para apresentar o Novo Partido Político.
O MMS - Movimento Mérito e Sociedade, no próximo dia 29 de Julho, vai estar em Sines às 14h30, no Salão Social da Santa Casa da Misericórdia, para apresentar os seus princípios, bases orientadoras e o que pretende fazer para mudar Portugal.
Depois da formalização junto do Tribunal Constitucional como novo partido político, no passado mês de Junho, o MMS inicia uma nova etapa que tem por objectivo levar a mensagem a todas as casas, famílias e cidadãos.O fundador do Movimento - Eduardo Correia - irá também apresentar um conjunto de propostas desenvolvidas pelas equipas de trabalho do Movimento Politico, em áreas como: Arquitectura Política, Saúde, Justiça, Segurança Social, Educação e as Opções para a Economia Portuguesa, que sustentam o projecto para Mudar Portugal.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Às moscas


A crise económica, o nevoeiro e as bolinhas de crude - para a APS - ou o derrame - para a comunicação social -, aliaram-se para fazer deste o pior Verão, da última década, em termos de afluência turística, com as graves consequências económicas para o comércio e restauração, que somente o Inverno revelará em toda a sua dimensão.
A Lei de Murphy - "se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento possível"-, em todo o seu esplendor.

O lado positivo é a constatação que a aposta, quase obssessiva, dos vários executivos camarários, no turismo, é um caso de sucesso, caso contrário, a sua ruína, não teria um impacto tão significativo no Concelho de Sines.

Da série: "Mau Gosto"

Como é possível a autarquia Siniense, que têm demonstrado preocupação com o mobiliário urbano - papeleiras, ecopontos, etc -, com a arquitectura dos equipamentos sociais - piscinas, centro de artes - nos ofereça uma monstruosidade destas. Poderá ser provisória (será?), mas não deixa de ser menos inestético. Simplesmente, horrível.

domingo, 20 de julho de 2008

questionário às forças políticas

Enviado via mail, dia 20 de Julho.
Exmos Srs.,

Na qualidade de administrador do blog, "Estação de Sines", pretendo levar a cabo uma iniciativa, que consta em colocar 3 questões aos líderes das forças políticas com representatividade autárquica, presidente da Concelhia de Sines do PS, Presidente da secção de Sines do PSD e presidente da CMS (CDU), ou se o pretenderem a quem os represente.
De cada conjunto de respotas resultará um post, a publicar no dia da recepção.
As questões serão diferentes para cada uma das forças políticas e pretende-se que representem aquilo, que no meu entender, mais inquietam a população em geral, e os militantes/simpatizantes de cada partido.
As respostas serão publicadas na íntegra e sujeitas aos comentários dos visitantes do blog.

Certo que aceitarão o desafio deste blog, que mais não pretende, que ser um contributo para o livre debate de ideias e compreensão da nossa Cidade, aguardo o v. contacto, para envio das questões.

Cumprimentos

Qual é a realidade?

sábado, 19 de julho de 2008

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Paquete "Infante Dom Henrique"


Antigo navio-almirante da frota de comércio portuguesa, com o nome INFANTE DOM HENRIQUE, serviu as companhias Colonial e CTM de Setembro de 1961 a Janeiro de 1976. Em Maio de 1977, o GAS ( Gabinete da área de Sines) adquiriu-o para acomodar alguns dos milhares de trabalhadores do complexo da área de Sines, instalando-o numa lagoa artificial, situada, entre o Clube Náutico e, onde hoje fica a Portsines, faz parte da memória colectiva, de uma geração de sinienses e trabalhadores do Complexo.
Voltou ao activo em 1988 com o nome Vasco da Gama, acabando por ser desmantelado em 2004, na Republica Popular da China.

Sines 1974


Diário do Alentejo, em 19 de Fevereiro de 1941.

Enviado por Luís Pedro Ramos, Alvalade, um amigo deste blog.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Proposta de Lei

Proposta de Lei que aprova medidas fiscais anticíclicas, alterando o Código do IRS, o Código do IMI e o Estatuto dos Benefícios Fiscais tendo em vista minorar o impacto nas famílias dos custos crescentes com a habitação e que cria uma taxa de tributação autónoma para empresas de fabricação e de distribuição de produtos petrolíferos refinados. Esta Proposta de Lei, a submeter à aprovação da Assembleia da Republica, vem aprovar medidas fiscais, que contemplam um campo variado de impostos, tendo em vista uma melhor acomodação pelas famílias dos encargos correspondentes à subida das taxas de juro dos empréstimos para a aquisição de habitação e a tributação autónoma das valorizações dos stocks de produtos petrolíferos decorrentes do preço crescente do crude nos mercados internacionais.
Em primeiro lugar, propõe-se a alterar o regime de deduções à colecta respeitantes aos encargos com imóveis, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). Trata-se, assim, de majorar as despesas com a habitação própria e permanente, que incluem os juros, em função da matéria colectável, beneficiando, pelo recurso à técnica da isenção regressiva, os escalões com menor rendimento. Por outro lado, em sede de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) prevê-se a redução das taxas máximas relativas aos prédios urbanos avaliados e não avaliados, em 0,1%. Desta forma, reduz-se a taxa máxima do IMI de 0,8% para 0,7%, para prédios não avaliados nos termos no Código do IMI e de 0,5% para 0,4%, para prédios avaliados nos termos do Código do IMI. Igualmente, passa-se a prever a possibilidade de os Municípios poderem fixar as taxas por freguesias, garantindo aqui uma maior equidade na distribuição dos encargos tributários envolvidos. Acresce, ainda, a esta redução de taxas, o alargamento do prazo de isenção de IMI para a habitação própria permanente de 6 para 8 anos, para prédios com Valor Tributável até 157 500 euros, e de 3 para 4 anos, para prédios com Valor Tributável de 157 500 euros até 236 250 euros. Por outro lado, impõem-se os métodos do FIFO (First-In First-Out) ou do Custo Médio Ponderado como critérios de valorimetria dos stocks de petróleo para efeitos fiscais, para as empresas de fabricação e distribuição de produtos petrolíferos refinados. Assim, o ganho extraordinário entretanto obtido pela adopção deste critério passa a encontrar-se sujeito a uma taxa de tributação autónoma de 25%, garantindo-se assim a redistribuição de riqueza através da implementação de um imposto extraordinário, pela concretização in casu.

É uma praia pequenina, às bolinhas pretas, que eu vi...

Trabalhos de remoção das "bolinhas de crude", na Praia de Morgavel.

Depois dos trabalhos de remoção de crude na praia Vasco da Gama, em Sines, na sequência do "pequeno" derrame ocorrido no porto, terem interditado os banhos até à sua conclusão, agora a Praia de Morgavel. De acordo com as autoridades marítimas, a interdição a banhos nas praias só será levantada quando terminar a remoção de crude e se concluir que as praias estão limpas e as condições de higiene, segurança e salubridade dos banhistas estão asseguradas. Até lá, as praias em questão ostentarão a bandeira vermelha, ficando ainda impedidas de içar a Bandeira Azul.
Se é possível estimar os custos que estas "bolinhas" significam para a restauração e comércio local, já não é mensurável quanto vale um dia sem ir à praia preferida, não poder tomar banho, ou qual o custo que significa para a imagem de Sines.
Apesar do meritório, esforço da autarquia e entidades de Sines, para manterem uma imagem de harmoniosa convivência entre a indústria e o turismo, a verdade é que Sines é uma Zona Industrial, com as vantagens e os riscos daí decorrentes. Não nos enganemos.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Bolinhas de crude, coisinhas fofas

A foto reproduzida, não é a Praia Vasco da Gama, trata-se meramente de ilustrar a
notícia publicada, mas a foto abaixo reproduzida também não é a Praia Vasco da Gama.

A Praia Vasco da Gama, em Sines, foi atingida esta manhã por "bolinhas" de crude, provenientes do derrame ocorrido segunda-feira no terminal petroleiro do porto.


Nós, que enfrentamos as torres, apontadas ao infinito, das Refinarias e Central Termoeléctrica de Sines e o seu cheiro imundo, esgotos a céu aberto, descargas de carvão, junto da Cidade, e o mais que queiram, íamos agora, incomodarmo-nos com umas bolinhas de crude. Até poderiam fazer parte, de uma instalação pós-moderna, na Praia de Sines, no decurso do FMM.

terça-feira, 15 de julho de 2008

"Pequeno" derrame de crude no terminal petroleiro



Sines: "Pequeno" derrame de crude no terminal petroleiro, maior parte já removida

Perto de dois mil litros de crude estão a ser removidos no porto de Sines, na sequência de um "pequeno" derrame ocorrido segunda-feira no terminal de granéis líquidos.
"Cerca das 11:00 de segunda-feira, no posto 2 do Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Sines, aquando da preparação para uma operação de descarga, ocorreu um pequeno derrame de crude junto ao citado posto que se estima em dois mil litros", indicou a Administração do Porto de Sines (APS).
A maior parte do crude derramado já foi recolhida, no decorrer das operações de recuperação de produto.
Fora da área do terminal petroleiro, foram ainda detectadas durante a última noite "pequenas manchas do produto", que começaram a ser recolhidas pelas mesmas embarcações e cujos trabalhos ainda decorrem.
"As operações só terminarão quando tudo tiver sido recuperado, tarefa que tem sido dificultada pelo nevoeiro", explicou a administração do Porto.
A administração portuária iniciou, entretanto, um processo de averiguações para apurar as causas do derrame.
O incidente já motivou o levantamento de um "auto de poluição" por parte da Capitania do Porto de Sines.
Vários barcos de pesca costeiros foram afectados pelo derrame e alguns proprietários "tencionam dar participação" do caso, segundo fonte da associação de armadores.
"Já tivemos um associado da pesca artesanal a queixar-se de que o casco do barco ficou com crude agarrado e temos eco de várias embarcações que ficaram danificadas pelo mesmo motivo", informou Filipa Faria, secretária-geral da Associação de Armadores local.
Filipa Faria mostrou-se "preocupada" com os efeitos do derrame, alegando que "é sempre nefasto para o meio ambiente e para a pesca".
Confrontada com a situação, a APS já garantiu que aceitará as reclamações apresentadas, ressarcindo os armadores em que se comprove terem sido lesados pela passagem das suas embarcações por cima do crude derramado.

Lusa

Sines em dia de nevoeiro


???????

Entre quinta e sexta-feira da passada semana, foi brutalmente assassinado, e abandonado num descampado, um colega de trabalho. Não foi numa favela Brasileira, num bairro dos EUA, nem em outro local de violência diária e gratuita, foi em Sines, junto de nós.
Acabou o trabalho na quinta-feira e ter-se-á dirigido para casa, contudo já não regressou no dia seguinte, o que o diferencia de nós, foi o que se terá passado entretanto.
De acordo com quem o conhecia bem, tratava de um homem de hábitos simples, afável, estranho a conflitos e que não frequentava ou convivia em mundos de violência. Apesar disso foi barbaramente assassinado, tudo indica que por alguns euros.

Estranho quando a violência extrema e a morte, se passeiam tão perto de nós, assustador pensar quantas vezes nós e os nossos filhos nos cruzamos com gente desta, arrepiante pensar como alguns euros, e estar no local errado à hora errada, fazem toda a diferença, avassalador verificar como a violência e a necessidade de segurança estão ancestralmente inscritos nos nossos genes.

Para todos nós, mas principalmente para a sua mulher e filha o mundo e a vida, são hoje mais injusto e difíceis de compreender.

Exercicio do direito de resposta do Presidente da CMS

Tendo como referência a entrada http://estacaodesines.blogspot.com/2008/07/ainda-as-tasquinhas.html, solicitou o Serviço de Informação, Divulgação e Imagem da Câmara Municipal de Sines, a publicação do seguinte comentário:
"Considero estas visões interessantes pela preocupação na procura de soluções criativas.
É fundamental que se abram vias de discussão e se aprofundem as perspectivas da criatividade e da inovação, para uma valorização de cada parte da cidade e do seu todo como um sistema (composto por subsistemas) vivo, dinâmico atractivo.

Vamos à discussão profícua e às propostas criativas.

O Presidente da Câmara Municipal de Sines
Manuel Coelho Carvalho"

domingo, 13 de julho de 2008

Doutores e Engenheiros

Quantas vezes no início de uma conversa, surge como viso prévio, transformado em ameaça ou desafio, a afirmação: “Eu não estudei, mas sei tanto ou mais que muitos doutores”, depois segue-se um desfiar de aventuras e actos de heroísmo em que, o nosso homem, avisou, contradisse e acertou e ensinou doutores, engenheiros, advogados, e outros que viessem. “Eu não sou Doutor, nem Engenheiro, mas…”, é um cartão de visita, suficiente para percebermos o que nos espera na reunião ou conversa informal que se segue.
Torna-se patético quando, estes frustrados eruditos, perguntam as coisas mais disparatadas que eles sabem e o interlocutor por ter estudado supostamente devia saber. A mais recente que era suposto eu saber, - “porque sou doutor” – é que a cenoura é o único legume, em que só se come a raiz. Mas porque raio, haveria eu de saber tal coisa!
Temos em Portugal este complexo dos graus académicos, que utilizamos, ou desejamos, de forma única, pelo menos na Europa.
Algo que a formação académica nos ensina, é precisamente que ninguém sabe tudo, sobre o que quer que seja; que temos que actualizar permanentemente os nossos conhecimentos; torna-nos curiosos; ensina-nos técnicas e métodos de aprendizagem e desenvolve a nossa capacidade de aprendizagem.
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sábado, 12 de julho de 2008

É a crise

Uma nota de 500 euros com uma dedicatória e um autógrafo de Alexandra Lencastre foi leiloada na tarde de quarta-feira por... 500 euros!
Num gesto generoso, a actriz quis ajudar as crianças da Associação Sol. Ofereceu uma nota de 500 euros, que tirou do seu próprio bolso, autografou-a, escreveu nela uma dedicatória simpática e ficou à espera que ela rendesse bastante mais num leilão de benemerência organizado em Odivelas.

Da Série: "Nada como a inocência"

Contra a maioria de opinião, como eu compreendo e concordo com o juiz, que resolveu libertar, com termo residência, dois dos indivíduos envolvidos no tiroteio de ontem, em Loures.

Primeiro pela falta de pontaria. Nada, nem ninguém nos diz que não acertaram porque não quiseram;
Segundo, o que são uns tiritos, afinal existem em todo o mundo, são aliás um sinal de progresso e modernidade;
Terceiro, last but not least, aposto que são individuos envolvidos em elaboradíssimos projectos sociais, alunos dedicados das Novas Oportunidades, ou até alunos com excelentes notas nos recentes exames nacionais.

Estado da Nação

Na mesma semana, resolveu tudo enlouquecer:

Manuela Ferreira Leite, defende que os casamentos visam a procriação. Donde se deduz que por exemplo os infertéis não devem casar;

José Sócrates, promete baixar os impostos sobre as viaturas movidas a electricidade, que por sinal já não pagam imposto. não deviam ter avisado o homem, pois a verba destinada a baixar impostos convertia-se num subsidio à aquisição;

Os partidos da Assembleia da República, aprovaram um documento, que considera a pobreza uma violação dos direitos humanos. Não basta já serem pobres, como ainda por cima estão a cometer uma violação dos direitos humanos;

O PCP considera que os sequetrados, do grupo guerrelheiro e traficante FARC têm o mesmo valor dos prisioneiros do Governo Colombiano, quando Fidel Castro já considerou os "métodos cruéis do sequetro e da retenção de prisioneiros nas condições da selva". Um contra-revolucionário, um reacionário, este tal de Fidel.

Tiroteio em Loures



Na sequência do tiroteio - foi disso que se tratou - em Loures, o secretário de estado da Administração Interna, conseguiu dizer, na mesma entrevista uma coisa e o seu contrário, sem pestanejar.
Afirmou que os efectivos policiais são suficientes e que serão admitidos mais 2.000 elementos. Ou são suficientes e trata-se de afectação de recursos ou não é necessário, ou são admitidos porque os existentes não são suficientes.
Primeiro devia começar por aplicar o Simplex às esquadras e trazer para a rua os agentes de autoridade, depois contratar funcionários administrativos. É tão confragedor ver um agente da autoridade a fazer trabalho administrativo, como seria ver um escriturário a patrulhar as ruas.
A insistência nas questões económico-sociais como raiz única do problema, trata-se de uma falácia, que remete para a terra de ninguém a responsabilidade. Algures entre a actuação brutal da polícia brasileira e a displicência da policia lusa, encontrar-se-á a actuação correcta, que deverá ser complementada com medidas sociais.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Assim, enganam as crianças.


Enviado por uma amiga:

"Caminhava com a minha filha de 4 anos , quando ela apanhou qualquer coisa do chão e ia pôr na boca .
Ralhei com ela e disse-lhe para nunca fazer isso .
-Mas porquê ? - perguntou ela .
Respondi que se estava no chão estava sujo e cheio de micróbios .
Nesse momento , a minha filha olhou-me com admiração e perguntou :
- Mamã, como sabes tudo isso? És tão inteligente ...
Rapidamente reflecti, e respondi-lhe:
- Todas as mamãs sabem estas coisas. Quando alguém quer ser mamã , tem que fazer um teste e tem que saber todas estas coisas, se não não pode ser mamã .
Caminhámos em silêncio cerca de 2, 3 minutos. Vi que ela pensava ainda sobre o assunto, e de repente disse :
- Ah, já percebi . Se não passasses o teste , tu eras o papá .
Exactamente , respondi com um grande sorriso na boca".

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ainda as Tasquinhas

As Tasquinhas significa um inegável sucesso social e turístico para Sines, pelo convívio e (re)descoberta de novos sabores e fruição de um espaço fabuloso, e espero, apesar da crise, que económico para os participantes.
É inquestionável que a sua localização - Edifício Docapesca - e modelo anterior estava esgotado. A presente edição é, em minha opinião, a melhor organizada e participada, sendo que este evento - uma referência na região -, apresenta ainda um enorme potencial de crescimento quantitativo e qualitativo. Do mesmo modo, que o seria na localização que sugeri.
Em relação à Avenida Vasco da Gama, sempre defendi que esta têm que ser “parte” permanente, e não apenas ocasionalmente, da Cidade.
À semelhança da maior parte das cidades europeias e mundiais cuja frente de mar é uma zona nobre por excelência da Cidade, e ao contrário de outras opiniões não vejo a falésia como uma barreira geográfica, mas uma oportunidade de valorização da nova centralidade. Do mesmo modo que entendo que o desenvolvimento da Avenida Vasco da Gama será um complemento e não um factor de esvaziamento da zona histórica, assim a sua ligação seja bem estruturada (acessos pedonais, rodoviários, sinalização, etc).

Sou apologista do encerramento definitivo ao trânsito na Avenida Vasco da Gama - assegurando a existência de corredores de segurança -, entre a Docapesca e o Pontal, devolvendo aos Sineenses a sua aproximação ao Mar, berço da sua criação.
A sugestão de uma localização diferente da actual para as Tasquinhas, trata-se de um contributo para a discussão de ideias do mesmo modo que gostaria de ver discutida a recriação original do Pontal, com a criação de um túnel, com passagem aérea, área pedonal na crista da falésia, passagem aérea de ligação ao miradouro no Pontal, cobertura dos molhes da Ribeira e Marina com vegetação autóctone e a ligação Avenida Vasco da Gama - Cidade através de tapetes/escadas rolantes em vez de elevadores ou teleféricos e um jardim público entre a Marina e o clube Náutico.
Entendo que estas são ideias legitimas, naturalmente discutíveis, e que têm apenas a pretensão de contribuir para que Sines seja uma Cidade para vez melhor, para quem vive e visita.

Notícias de Sines em tempos de crise

Em tempos de crise económica, noticias destas demonstram que Sines têm um "microclima" económico que funciona como elemento dinamizador e impulsionador da região e do País.
Assinatura de protocolos entre a Petrogal, a Câmara Municipal de Sines e entidades de Sines
A Petróleos de Portugal - Petrogal S.A., a Câmara Municipal de Sines e um conjunto de entidades de Sines assinam, hoje dia 9 de Julho, às 18h00, nos Paços do Concelho, protocolos de colaboração para 2008.
No âmbito dos protocolos, a empresa patrocina a décima edição do Festival Músicas do Mundo (uma organização da Câmara de Sines) com 160 mil euros.
REN arranca com investimento de 100 milhões em Sines.
O concurso para a construção do terceiro tanque é lançado em Agosto e a obra arranca em 2009. Terceiro tanque do terminal de gás natural de Sines vai custar 100 milhões de euros e deverá estar concluído dentro de três anos.
EDP compromete-se a reduzir emissão de gases poluentes em Sines já em 2008

Exercicio do direito de resposta do Presidente da CMS

Exmo. Sr.,

Ao abrigo do direito de resposta, venho por este meio solicitar a publicação do texto em anexo no blog ESTAÇÃO DE SINES (http://estacaodesines.blogspot.com). O texto é da responsabilidade do presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho, e tem como referência a entrada do blog intitulada “Nova localização tasquinhas” (http://estacaodesines.blogspot.com/2008/07/nova-localizao-tasquinhas.html), de 7 de Julho de 2008.

Obrigado
Paulo Mestre
Serviço de Informação, Divulgação e Imagem / Câmara Municipal de Sines
"As Tasquinhas, a Avenida Vasco da Gama e a sua (boa) utilização no contexto da cidade, da qualidade urbana, do turismo.

Toda a expressão do pensamento resulta de uma construção – sobre a visão ou a nossa leitura da realidade.
Vamos aplicar este princípio à visão desta realidade - da realização das tasquinhas no local actual, no troço da Av.ª da Praia, e das suas interacções com a vida da cidade e a sua afirmação.
Mas tratemos a visão desta realidade não de forma espartilhada ou fragmentada – mas numa perspectiva sistémica, isto é, uma visão alargada ao conjunto do universo da cidade, habitantes, visitantes, turismo – tudo isto voltado para o futuro, embora radicado no presente. Vamos por partes – mas sempre com a vista no todo.
1º As tasquinhas são uma iniciativa e/ou um projecto interessante para a cidade e o município de Sines? Afirmamos: são!
Como é que se revelou a opção pela Avenida? Revelou-se um sucesso: para os comerciantes que nela participam, para os Sinienses, para os visitantes.
Porquê? Porque apreciam, gostam do local, pelas suas características e enquadramento cénico.
2º No arco da Avenida há outros locais / soluções melhores? Não. Porquê?
Porque este é o espaço mais abrigado dos ventos, que são um elemento desagradável e incómodo.
Porque este troço da Avenida é bem servido de acessibilidades, em ambos os topos, e o que tem melhores condições de estacionamento automóvel nos dois extremos.
3º A opção do Pontal não é boa: é demasiado exposta aos ventos, não tem espaços suficientes para se construir um bom cenário de gastronomia, é descentralizado, tem problemas de estacionamento e a sua realização em concomitância com a circulação automóvel tornava-o num espaço perturbado e incómodo.
Que visão temos da realidade (de um cenário) do futuro para a Avª Vasco da Gama?:
- Desenvolver um conjunto de actividades de Verão, uma festa da gastronomia cada vez mais relevante em qualidade e estrutura, introduzindo-lhe outros componentes (do pescado e da gastronomia do Alentejo) e completando esta actividade com outras: uma feira de artesanato e de produtos do Alentejo e do mar, ocupando a Avenida até à área da Lota.

- Desenvolver um projecto de transformação do pavimento, iluminação pública, tratamento da falésia, ligação à cidade (zona histórica com elevador), instalação de restaurante e bares permanentes, instalação do Museu do Mar e dos Descobrimentos e outros elementos de animação;
4ª Questão / problema e visão desta realidade:
O magno problema do trânsito e das suas graves repercussões na vida dos sinienses; nos visitantes – no “corte” das ligações da cidade com a sua envolvente, invocado repetidamente pelos críticos desta opção.
Aqui está o principal busílis – o tropeço para um conjunto de visões críticas da coisa.
Questão central:
A Avenida Vasco da Gama foi construída com base num projecto, numa visão de auto-estrada – via rápida – tipo cintura de uma grande urbe – e …para servir os terminais portuários! – Felizmente que as coisas se alteraram e passou a ser fundamentalmente um espaço de lazer e de apoio à Praia, onde as pessoas gostam de passear e fazer desportos, tranquilamente.
Aquele troço de avenida deixou de ser um eixo viário, felizmente para a cidade e para as pessoas. Presentemente já é proibido a circulação de viaturas pesadas naquela avenida.
As pessoas da cidade de Sines têm boas opções para sair da cidade para sul: os habitantes das zonas norte podem circular pela rua Vasco da Gama; rua Teófilo Braga, descida pelo castelo, sem transtornos ou problemas de maior. E o mesmo para entrar na cidade vindas do Sul.
Os visitantes! Como sabem, mais de 95% dos visitantes entram na cidade pela rotunda a norte de Sines.
Os que utilizam a actual via rápida – que entram na Avª Vasco da Gama e seguem pela mesma para sul, não param em Sines – estão de viagem.
Mas para estes (agora e no futuro) será bom para a cidade que parem na Avenida, visitem as tasquinhas e fiquem a ser futuros clientes.
No caso de seguirem viagem, sobem a estrada da Ribeira, seguem pela Rua Vasco da Gama e podem parar junto ao Castelo, tomar uma bebida, visitar o futuro Museu e Casa Vasco da Gama (é um excelente motivo de paragem) e seguir para sul com boas razões para voltar à cidade de Sines.
Os viajantes que vêm do sul não entram na Cidade – seguem pela via rápida para Norte.
Mas para estes, nos próximos anos, haverá painéis a convidá-los para visitar as Tasquinhas e será mais um motivo para se desviarem da rota habitual, entrar, visitar, consumir e voltar com outros amigos. E Sines ganha e afirma-se.
Uma questão pertinente, relacionada com estes cenários, é tratar de uma boa sinalização, o que não tem sido feito e é fácil (e importante) fazer.
Em conclusão:
Aqueles que acham a realização interessante (na Avenida), mas que criticam o encerramento temporário do trânsito automóvel naquele espaço, têm uma visão curiosa, do tipo a defender uma coisa e o seu contrário. Isto é, não são capazes (ou não querem) entender que não se pode fazer as duas coisas naquele cenário – porque a passagem de automóveis inviabilizava esta realização (não há espaço para as duas coisas) e causava ruído, poeiras e punham em risco a tranquilidade das pessoas e segurança para as crianças que vão com os pais e brincam à vontade.
Estas pessoas têm uma visão “mixuruca” desta realização e, por isso, descrevem cenários um tanto ou quanto caricatos - valor absoluto do trânsito automóvel, visões de risco grave para a segurança (vide comunicado do PS) -, apesar de saberem que o cenário actual garante a passagem de veículos em caso de emergência.
No fundo confundem tudo, o essencial com o secundário, e não acreditam num projecto arrojado, com qualidade para o futuro deste belo espaço e cenário da Avenida da Praia.
Em todas as cidades se fizeram (e fazem) opções de pedonalizar avenidas e espaços de circulação viária - que se revelam um êxito para a vida económica e para a qualidade urbana das cidades ou centros urbanos.
Nós vamos continuar a apostar no desenvolvimento deste extraordinário espaço com medidas e iniciativas faseadas – que vamos testando e aferindo do seu alcance, valor e interesse para todos e para a afirmação desta promissora cidade cada vez mais atractiva e voltada para o futuro."

O Presidente da Câmara
Manuel Coelho Carvalho
Sines, 9 de Julho de 2008

terça-feira, 8 de julho de 2008

Incompatibilidade pessoais e/ou Institucionais

"O CCEN organiza em Sines entre 18 e 19 de Outubro o "1º Encontro de História do Litoral Alentejano" O encontro conta com a presença de importantes investigadores, com destaque para o arqueólogo Cláudio Torres, que conferenciarão sobre temas que vão "da Pré-História à ocupação romana" passando pela "Presença islâmica e cristã no horizonte medieval" e pela "Época Moderna" até aos "Séculos XIX e XX".
O que é extraordinário é que a direcção do CCEN se tenha deslocado à Câmara de Sines para convidar o Presidente da Autarquia para presidir à abertura dos trabalhos e tenha obtido um rotundo não com base numa sua incompatibilidade - resultado de criticas publicadas num artigo de opinião - com o recém eleito Presidente do CCEN, o historiador João Madeira."
Manuel Coelho na qualidade de Presidente da autarquia, representante eleito de todos os Siniense, não deve tomar uma posição deste teor, excepto se a referida reportagem tenha sido ofensiva para a Autarquia ou o Presidente que a representa. A ser esse o caso deve a Autarquia tornar pública a sua posição e eventualmente, cortar relações intitucionais com o CCEN, caso contrário deveria o Presidente da Câmara, em resultado da incompatilidade pessoal com o Presidente do CCEN, fazer-se representar. As instituições significam mais e sobrevivem a quem as representa.

Metáfora

A Glória em ruínas e a pegar fogo e a Liberdade parcialmente interrompida.

A realidade não podia oferecer melhor metáfora.

Sim, sou Socialista

O último artigo de opinião de minha autoria, publicado no Notícias de Sines, com o título “ Penso, logo insisto”, gerou um movimento de críticas que conseguiu surpreender-me, pela quantidade.
Entre críticas várias, observações, sugestões e ofensas, não consegui descortinar, quem não concorda com a minha opinião, de quem apenas viu mais uma boa oportunidade de desancar no cronista e quem reunia as duas condições. Muito mais fácil é entender quem percebeu a mensagem e quem lhe passou ao lado.
Não me preocupa os que entendendo não concordaram, inquieta-me sim os que não perceberam, ou não estavam predispostos a tal ou porque não tive capacidade suficiente para transmitir o que pensava.
Assim, a necessidade de me explicar resulta unicamente do facto de deixar claro aquilo que não consegui fazer na crónica anterior.

1. Desde muito novo que identifiquei a minha forma de pensar, e mais importante agir, como sendo de esquerda. Mais tarde com os conhecimentos que adquirimos e aqueles que a vida nos oferece nunca tive dúvidas que o meu entendimento da sociedade e do seu desenvolvimento enquadrava-se na ideologia do Partido Socialista. Assim foi, e assim continua a ser.
2. Entendo que são as ideias e não as pessoas que os servem que são importantes. Quantos nobres ideais foram utilizados para praticar as maiores atrocidades? Não acredito no poder pelo poder, menos ainda na eternização de poder e a ausência de alternância no poder significa que algo está errado, com o poder, com a oposição ou com ambos;
3. Gostaria que o Partido Socialista de Sines ganhasse as eleições autárquicas, desde que represente uma evolução para o Concelho e a sua população. Como sempre disse primeiro sou de Sines e só depois Socialista;
4. Por muito que me custe, - e é muito acreditem -, o Partido Socialista de Sines continua por demonstrar qual a mais valia que pode significar para a nossa Terra. Limitar-se a criticar apenas a CDU é nivelar por baixo. É necessário um projecto para a cidade, uma ideia de desenvolvimento, que diferencie. Escolham-nos a nós, por somos menos maus, não é um bom slogan;
5. Pedir que o PS seja em Sines um partido actuante e dinâmico, que aproveite o facto de ter maioria nos destino da nação para ascender ao centro de decisão e resolver ou ajudar a resolver questões do nosso Concelho, será ser menos socialista?;
6. Defender a sociabilidade dos Bairros, criar um Parque da Cidade que permita o encontro da cidade, desenvolver uma nova politica de gestão dos solos, “pôr Sines na rua” não apenas nas “Tasquinhas” e FMM, atrair e manter os mais jovens em Sines, promover o desenvolvimento da sociedade civil e de massa critica, em suma preservar a entidade histórico-sócio-cultural de Sines, assegurar a modernidade sem desprezar a tradição, é aquilo que entendo como fundamental para Sines progredir enquanto Cidade, respeitando o passado e contribuindo para o enriquecimento social e cultural dos seus cidadãos. Se for o Partido Socialista a discutir e desenvolver estas ideias de cidade tanto melhor, senão paciência. Dizê-lo publicamente tornar-me-á menos Socialista, que aqueles que esperam mais do partido, do que estão dispostos a dar e a sua opinião e intervenção cívica são um enorme deserto? Não creio, e se assim for, não sou eu que estou errado, mas o partido socialista.

Não sou socialista por teimosia ou qualquer interesse obscuro, mas por convicção ideológica, daí que me assista o direito de ao abrigo de princípios como a liberdade e a democracia, por que tantos lutaram, e muitos infelizmente, tem que continuar a defender, dizer aquilo que penso seja ou não de acordo com o pensamento socialista vigente.

Sem comentários


segunda-feira, 7 de julho de 2008

CCEN 2008

Prestação de Contas Municipais 2007

Numa análise sucinta à Prestação de Contas de 2007, da Autarquia de Sines, algumas apontamentos para reflexão:
Reduzida taxa de execução orçamental – este é um problema crónico, - apenas 56%, em 2007 - continua-se a orçamentar pelo lado das despesas e depois “arranja-se” receitas para cumprir a regra do equilíbrio orçamental. Em suma, promete-se muito e cumpre-se o que se pode;

Endividamento - é já uma imagem de marca da Câmara Municipal de Sines. Em 2007 teve a particularidade de transformar dívida de curto prazo (fornecedores) em médio/longo prazo (empréstimos bancários). Trata-se de uma operação de engenharia financeira, em termos globais, o endividamento é praticamente idêntico. Se eticamente é aprovável pagar a quem se deve, dignificando a autarquia como pessoa de bem que cumpre os seus compromisso, em termos de gestão pura, transforma uma dívida sem custos (desgraçadamente os fornecedores não cobram juros) numa dívida com encargos, numa fase de spreads nada convidativo. Em termos práticos, apesar do endividamento global ter aumentado de € 14.797.258, em 2003, para € 23.824.984 em 2007, nos últimos dois anos reduziu mais de € 1.250.000.
Em 7/5/2005, o jornal Notícias de Sines publicou uma crónica de minha autoria com o sugestivo título “Prestação de contas ou contas que não prestam”, em que afirmei que devido aos Investimentos no Bairro Social e Centro de Artes, a divida municipal passaria dos 15 milhões para 25 milhões, como se veio a confirmar. Compete aos agentes políticos e população avaliar se ao crescimento galopante do endividamento correspondeu uma aplicação correcta.

Aumento dos custos com pessoal – para além das obrigações decorrentes da lei - aumento anual, progressões, etc - a autarquia não consegue travar os custos com pessoal. A autarquia não consegue através da formação profissional e a promoção interna de técnicos qualificados consegue responder às crescentes exigências da sociedade.

Aumento de impostos - o governo central promoveu o financiamento das autarquias à custa dos contribuintes, deste modo a autarquia viu crescer a cobrança de impostos directos em relação a 2006, em 78%, ou seja de € 4.218.305 para € 7.546.634. Felizmente o bom senso imperou e os eleitos aprovaram uma redução dos impostos, assim como o Governo Central definiu novas regras.

Saldo global de 1,36 milhões de euros – como as contas das autarquias não reflectem o princípio da especialização do exercício (segundo o qual todos os proveitos e os custos devem ser contabilizados no ano em que sejam obtidos ou suportados, independentemente do seu recebimento ou pagamento), este resultado em termos de desempenho económico diz-nos pouco mais que nada.

À excepção da grandeza dos números e da alteração da fonte de receitas (venda de património e impostos) a análise e tendência das contas de 2007 é praticamente a mesma dos últimos 5 anos.
Regista-se a contradição, entre a politica nacional e a realidade politica local, o PS que não quer reduzir impostos, reclama em Sines a sua diminuição, a CDU que branda pela diminuição da carga fiscal encaixou mais 78% de receitas, via impostos, que no ano anterior.

Nova localização Tasquinhas

As Tasquinhas são já uma imagem de marca do Verão em Sines. Depois de anos com a denominação de Mostra Gatronómica - nome que não fazia jus à realidade - quando entrava em declínio acelerado, foi recuperada. Trazida para a Avenida Vasco da Gama e adoptada outra estratégia, conforme a mudança de nome testemunha, ganhou dimensão e uma nova dinâmica.
Contudo da sua localização resultam constrangimentos para a circulação automóvel, que desvia o trânsito local para a Cidade, afasta a população da Praia Vasco da Gama e de Sines os forasteiros que rumam mais a sul.
As Tasquinhas localizadas na zona junto ao pontal, estacionamento até à rotunda da Fonte de Água e Estacionamento da Marina, ganharia em localização e não condicionaria o trânsito. Fácil? Talvez, poderão existir impedimentos que desconheço.

Geração Adiada


Durante anos, assisti a legitimas queixas de estudantes e mais tarde profissionais da área da educação. Denunciam o facto de apesar da nota final ser determinante para o ingresso na carreira profissional de Professoras, Educadoras de Infância, etc, não existirem critérios uniformizados de avaliação.
Existiriam - e existem - Escolas Superiores de Educação, principalmente privadas, cuja avaliação era facilitada para atribuição de notas elevadas, para facilitar o ingresso na carreira e deixando de fora quem, eventualmente, estará mais preparada, mas sujeito a um regime de avaliação mais rigoroso.
Este facilitismo entrou agora de rompante e parece que por decreto, em todo o sistema de ensino. O evidente facilitismo nos exames escolares deste ano e os duvidosos critérios das Novas Oportunidades, não só descredibiliza o sistema de ensino, como gera dúvidas pertinentes nos agentes empregadores e banaliza a formação académica.
Ao melhor estilo do pensamento vigente na sociedade actual: mais importante que ser (conhecedor) é ter (diploma).
De toda a herança que este governo possa deixar, esta é sem dúvida a mais ruinosa e que se propagará mais tempo na nossa sociedade.
Está aí mais uma geração adiada.

domingo, 6 de julho de 2008

Sines anos 40


Agradeço à minha amiga Teresa, a quem o amor por Sines Antigo me une, o envio destas imagens.

recebido via mail

Notícia de 4 de Outubro de 2005
A central termoeléctrica da EDP instalada em Sines figura numa lista das produtoras de energia eléctrica mais poluentes dos 25 estados-membros da União Europeia elaborada pela organização ecologista WWF (World WildlifeFund) International. A instalação da EDP ocupa o 15.º lugar numa lista que reúne 30 fábricas eléctricas e na qual não consta mais nenhuma instalação portuguesa. A elaboração da lista teve em consideração a eficácia das fábricas, nomeadamente o dióxido de carbono libertado por quilowatt de electricidade gerado. Na lista elaborada pela WWF International, a fábrica mais poluente no espaço da União Europeia é a grega Agios Dimitrios, seguida de uma instalação alemã, Frimmersdorf, e de outra espanhola, Abono.O país com maior número de fábricas poluentes no estudo elaborado pela organização ecologista é a Alemanha, com um total de nove unidades, seguida da Polónia (5), Reino Unido, Espanha e Itália (4), Grécia (2), Portugal e República Checa (1)._________

Comentário: É verdade, é poluente e no entanto, a Europa dos 27 vai construir 40 centrais destas a carvão nos próximos 5 anos. Só a Alemanha vai construir 15. Há 3 anos era verdade como o era há 20. Como se vê na notícia, Portugal apenas tem uma central poluidora (sines)embora não considerem o Pego, enfim... Porquê esta "chicanne" toda? O que está por detrás desta notícia que se desconhece? Quem alinha no "diz-que-disse" sem qualquer consistência apenas para dizer mal? Poderíamos discutir este assunto do ponto de vista técnico mas, pelo que já foi dito e escrito, entendemos que não iam perceber a causa das coisas.
Cumprimentos
ef--
Sines - União dos Sindicatos

Nota do autor do blogue: Inquestionavelmente se existe algo que estamos de acordo é que é poluente. Argumentar que existem mais centrais igualmente poluente na Europa ou em Portugal de nada resolve a questão em debate, assim como a teoria da cabala ou a dispensa de explicar aquilo que pretensamente sabem e que estará para lá da nossa capacidade de entendimento.
Procurar soluções de reconversão profissional para os trabalhadores de uma imensa indústria assente em combustíveis fósseis - condenada a curto/médio prazo - e alternativas de desenvolvimento económico para o Concelho de Sines, é em minha opinião o contributo mais válido que os sindicatos enquanto parceiros sociais podem prestar a Sines.

PS em queda

Sondagem: PS em queda nas intenções de voto
O partido Socialista continuam a descer nas intenções de voto dos portugueses. Segundo os dados do barómetro da sondagem SIC/Expresso/Rádio Renascença do mês de Junho, se as legislativas fossem hoje, 40% dos portugueses votaria no PS, o pior resultado desde que o partido foi eleito com maioria absoluta. O PS ganharia as eleições, mas sem maioria absoluta, cenário político nada agradável nesta fase de recessão económica.
Estaremos perante o efeito Manuela Ferreira Leite, o resultado da conjuntura económica ou a conjugação destes e outros factores?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Mas nós sim.

Estes investimentos - que agradecemos-, por si só, demonstram o nível de poluição desta unidade industrial.
Em relação aos postos de trabalho, 400 milhões de euros não serão suficientes para resolver essa questão fundamental?

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Encerramento da Central Termoeléctrica de Sines


Enquanto existir carvão e o seu preço for competitivo em termos energéticos, infelizmente, não creio nesta hipótese, entretanto este tipo de notícias vai gerando insegurança e desconfiança nos agentes económicos e trabalhadores. Desnecessário e prematuro.

Refugiados Judiciais


Ao contrário do que se possa pensar Pinochet ficará para a história não como o ditador sanguinário que foi, mas como o iniciador de um fluxo migratório, com significativo impacto em Portugal.

Começou com os Mccain, que para comprovarem a sua inocência perante a opinião pública de um país do 3º mundo com uma polícia arbitrária, refugiaram-se no seu civilizado país de origem , de seguida Vale e Azevedo, Robin dos Bosques neo-liberal, depois Scolari que aproveitou para levar uns compatriotas e por fim com o avanço da Operação Furacão, vai ser criada uma ponte aérea, cujo paralelo somente se encontra com o regresso dos portugueses das ex-colónias.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Foto Sines 1913

A Foto de Sines de 1913, trouxe um facto que despertou a curiosidade dos visitantes do blogue, ao contrário das outras imagens de Sines Antigo, esta mostra as pessoas, uma parte da sociedade de então e o seu estilo de vida...qual Caras ou Nova Gente.
À semelhança de outras latitude Sines foi varrido no último século por um conjunto de acontecimentos, que alteraram as sociedades e a mobilidade das suas gentes - Grandes Guerras Mundiais, Guerra Colonial, Estado Novo, imigração e emigração, 25 de Abril, etc - mas Sines sofreu um acontecimento que foi especialmente marcante em termos sociais, o Complexo Industrial de Sines, que "engoliu" a sociedade existente e polvilhou a vila de novas gentes e costumes. Avassalador pensar que ainda não decorreram 100 anos entre a foto e os nossos dia, e no entanto estamos a milhares de anos de distância. Imaginem explicar aquela gente que um dia estariam num blogue...

Tribunal de Sines

Sol online
Este se vai ser presente ao Tribunal de Sines ou já está ilibado, ou vai ter de esperar uns bons anos em prisão preventiva, ou fizeram esta noite um Tribunal cá no Burgo e não nos apercebemos de nada.