quarta-feira, 27 de julho de 2011

As Obras nas Vias rápidas..."Xanta Ingrácia" 2

Continuam a passo de caracol, estas obras que, atendendo a muitas circunstâncias nomeadamente económicas poderiam ser consideradas por muitos como desnecessárias.
São obras de organização "suigeneris". Arrasa-se de um lado, pavimenta-se de outro, esburaca-se noutro lado ainda, desvia-se o transito para a direita e depois para a esquerda, tudo isto nas 4 faixas, sem qualquer lógica aparente mas prejudicando seriamente os utentes de todos os dias.
Há dias até que parecendo querer gozar os utentes, as máquinas e outros veículos adstritos ás obras, saltam da zona de obra para a estrada, percorrendo pachorrentamente alguns quilómetros para depois pararem noutra zona de obra como se quisessem dizer que só eles é que trabalham e que quem vem atrás é turista e que se aguente.
Mas, curioso mesmo é também a construção paralela de uma outra estrada que, segundo se fala, será para permitir o transito de veículos que não podem circular na autoestrada. Cá para mim que "sou má língua", tenho que, depois das autoestradas bem arranjadinhas, surgirão portagens obrigando quem não quer pagar a ir pela estrada paralela até esta ficar destruída e não sendo reparada obrigando toda a populaça a voltar à autoestrada mas a "pagantes", será este o jogo? Podem crer que gostaria muito de estar enganado.
Se pode ser inquestionável a necessidade da construção de uma autoestrada entre Sines e Espanha (IP8),. já relativamente ao troço entre Santo André e Sines, me leva a ter muitas dúvidas, a não ser que o Instituto de estradas tenha alguma verba adicional que não gastou e precisa gastá-la à pressa.
Quanto à gestão das obras, apenas quero deixar aqui uma palavra à Direcção da obra, de "apreço" pela "bela gestão" que estão fazendo... A coisa vai render!
Quem nos vale?

domingo, 24 de julho de 2011

Tristeza...

"Anunciam os sociólogos o advento próximo de uma humanidade sem alma, de superfície, fútil, a viver despreocupadamente o quotidiano, feliz, liberta de inquietações de qualquer ordem, politicas, morais, religiosas ou cívicas. Cada qual contente da sua condição singular, alheio ao poder, à autoridade, aos problemas do mundo. E fico-me a pensar no qual será o amanhecer desse feriado egotista no longo calendário agitado do tempo. É que pergunto a mim mesmo se, depois dele, os pesadelos que agora nos afligem não voltarão redobrados. Quanto mais profundamente se dorme, mais estremunhado se acorda com a realidade. Ninguém vive indefinidamente entre parêntesis"




Miguel Torga - Diário 1988
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Será que não é por a Humanidade estar cada vez mais voltada para si mesma que acontecem desgraças como a que aconteceu na Noruega?
af



sábado, 23 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

“No jobs for the boys”.

Na caixa do correio
Em várias circunstâncias, normalmente quando há mudanças no poder, é usual quem o ocupa de novo, rodear-se de uma série de pessoas da sua confiança política. Não fosse o abuso e a prática até seria natural, todavia o Povo apelidou-os de boys partidáros a partir de uma expressão que ficou célebre “No jobs for the boys”. Em Sines, terra de muitas peculiaridades, ocorreu mais um fenómeno: a autarquia contratou um quadro político da oposição, da concelhia e deputado municipal do PS. Quando aqui falamos em oposição é só um modo de dizer porque para ser fiéis à realidade teríamos que chamá-la de "oposiçãozinha" ou de aposição no sentido em que se sobrepõe ou se confunde. Azar dos azares, Manuel Coelho não é assim tão diferente na aplicação do ”Jobs for the boys”, a sua independência dá-lhe liberdade de contratar quem lhe apetece e dá jeito, ora essa...

domingo, 10 de julho de 2011

Ementa para Hoje: Coelho em lume brando

As ruas do centro histórico de Sines foram esventradas com o anunciado objectivo de substituir o pavimento antigo por um melhor. Todavia o que se viu e o que se vê, são ruas esburacadas, o trânsito condicionado (agravado pelo encerramento da avenida) e muito pó.Enfim,o cenário ideal para atrair os turistas e receber o tão almejado Festival das Músicas do Mundo.O que não se vê é um fim para as obras nem a tal política de promoção do turismo ou será só má gestão. Uma qualquer criança diría dahhh!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Com a coisa pública, não basta ser sério!

Na Caixa do correio
Em Sines existe uma situação que desafia todas as regras do bom-senso e que qualquer lei de incompatibilidades devia proibir.
Estou a falar da Escola das Artes, pertença à Associação Pró Artes que funciona "mais ou menos" como uma empresa familiar ao estilo da AMI de Fernando Nobre. 
Assim o caso mais complicado é o da presidência daquela associação cujo titular é… o sr Presidente da Câmara. 
Se a coisa ficasse assim e a consabida paixão do autarca pela música, poderia justificar a coisa e mantê-la no limiar da decência. Todavia assim não é, e o facto Inaudito da situação é que a Câmara Municipal de Sines suporta quase na íntegra as despesas da escola das Artes com um financiamento regular.
Como quem não quer ser lobo não lhe veste a pele, não seria de rever ou no mínimo esclarecer este processo? É que com a coisa pública, não basta ser sério. É preciso também parecê-lo.

domingo, 3 de julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

Projecto GISA traça relações entre qualidade do ar e saúde humana

Não foram poucos os objectivos traçados para o projecto GISA – Gestão Integrada de Saúde e Ambiente, iniciado em 2008 e que abrange cinco concelhos do litoral alentejano. «Fomos muito ambiciosos nos objectivos, com muitas tarefas a fazer, num curto espaço de tempo», reconhece a própria coordenadora do GISA, Maria João Pereira. Mesmo assim, tudo parece indicar que as metas serão concluídas até ao final deste ano, altura da conclusão do projecto.(...)