segunda-feira, 24 de maio de 2010

Repsol, em mais uma tarde de Maio

6 comentários:

Anónimo disse...

lindo cartaz turístico. Ainda sou do tempo em que a CDU acusava de querer destruir o turismo quem criticava a poluição.

<deve ser frustante ser vereador do ambiente numa freguesia destas.

Anónimo disse...

Que bela terra que era antes da industria. Era para mim a melhor terra do alentejo litoral,já agora que riquesa estará esta terra a dar a esse povo de sines desse tempo ou a seus filhos?

Anónimo disse...

Os "disfarçados" de CDU acusavam...,era difícil distingui-los, mas agora a situação está mais clara.

Anónimo disse...

Seria conveniente que as opiniões fossem informadas, em vez de quase gratuitamente agressivas, mas reconheço que em particular nalgumas cores políticas isso será quase uma utopia.

A imagem reflete uma 'flare', possivelmente quando estavam a tentar arrancar com a fábrica, ou em função de uma paragem intempestiva.

Tratando-se de um sistema de segurança, ainda bem que assim o é, caso contrário a terra e o ambiente que tanto falam e dizem defender (para não falar das pessoas) sentiriam realmente o risco industrial de forma mais gravosa.

Um senhor questiona onde está a riqueza... Pergunte às famílias que directa ou indirectamente (ex.: por via das empresas que trabalham como fornecedores dessas indústrias) ali trabalham se podiam passar sem emprego. Pode não haver muita riqueza, mas ao menos há algum emprego.

Riscos para o meio ambiente... Presumo que todos os senhores que levantam esta bandeira nunca deitaram uma simples pilha no lixo normal, conhecedores certamente do efeito que tem em toda a cadeia alimentar.

Por aí ter vivido muitos anos, sei-o e digo-o, mesmo com indústria é para mim a melhor terra do litoral alentejano, boas paisagens, boa gente e boa comida.

Todos os dias sinto saudades dos tempos aí vividos, saudades essas desprovidas de cores políticas a espartilharem a minha opinião e visão.

Temos saudades dos tempos antes da indústria?
Quem o reclama podia experimentar ir viver para uma gruta ou uma cabana, tecer a sua própria roupa, fazer o seu calçado, caçar ou plantar a sua comida com instrumentos artesanais feitos à mão para poder sobreviver, esquecer medicamentos ou meios de transporte. Aí sim teria uma opinião informada e formada do que é viver sem indústria.

Não defendo um mundo poluído, muito pelo contrário, defendo a regulação, o cumprimento da mesma por todos, inclusivé cada um de nós no nosso dia a dia, e o respeito pelo próximo acima de tudo ... E aqui, quem nunca pecou ambientalmente que atire a primeira pedra.

É mais fácil questionarmos que irmo-nos corrigindo nas pequenas coisas, vivendo e fazendo o (bom) exemplo.

Quem apenas se queixa, não tentando alterar o que pode na sua área de influência, por mais pequena que seja, apenas obriga os outros a lidar com o seu ruído, nada contribui para o seu bem estar e o de todos.

Desculpem a quem se sentir ofendido, lamento muito, mas estou farto de ver o povo português embarcar em politiquices desprovidas de conteúdo ou realismo.

Somos um país pequeno, como tal mais desprotegido de crises que os "grandes" e com isso sofremos primeiro as suas consequências. Somos um país de pouca indústria, mas a que existe é alvo de críticas em vez de propostas de melhoria fundamentadas. Somos um país de sol, mas muitos insistem em viver à sombra da bananeira.

Mas também somos o país que veste os astronautas da NASA nas suas saídas pelo espaço. Vamos continuar a queixarmo-nos do passado enquanto o presente nos passa ao lado?

Para mim, um copo a meio significa que felizmente ainda o podemos encher mais, temos é que trabalhar para isso.

Façam-me o favor de ser felizes.

Anónimo disse...

É BOM RECEBER DINHEIRO DA REPSOL agora não se queixem
NINGUÉM DA NADA A NINGUÉM A NÃO SER POR INTERESSE

Anónimo disse...

A queima de gás, em alternativa, conhecida como uma "pilha de flare", é um transporte vertical elevado encontrado acompanham a presença de petróleo e gás, poços , plataformas , refinarias , fábricas de produtos químicos , gás natural das plantas, e aterros. As flares actuam como sistemas de segurança para gás de resíduos. Protegem os equipamentos fabris do efeito "overpressured". Também no caso de uma situação de emergência, o sistema flare ajuda a queimar as reservas de gás totalmente.
Sendo o metano (no caso da Repsol)um dos gases queimados, e sendo poderosamente mais prejudicial que o CO2, a flare nem permite a libertação directa de metano na atmosfera. Procede à sua queima, convertendo-o em calor, CO2, negro de fumo (o fumo que vêem na foto) e vapor de água!!

E já agora, deixem-se de politiquisses. Subscrevo o comentário do Anónimo 7:20.