quinta-feira, 3 de julho de 2008

Mas nós sim.

Estes investimentos - que agradecemos-, por si só, demonstram o nível de poluição desta unidade industrial.
Em relação aos postos de trabalho, 400 milhões de euros não serão suficientes para resolver essa questão fundamental?

23 comentários:

Anónimo disse...

O futuro de Sines tem que ser traçado com o encerramento desta central no horizonte. Está na hora de começar a dividir-se o mal pelas aldeias e Sines já pága uma factura muito alta em termos ambientais, qualidade do ar, preservação da natureza, etc. ABAIXO A CENTRAL DE SINES

Anónimo disse...

Que bonita ficaria aquela paisagem sem aquele mamarracho no horizonte. Sonho ou utopia ???

Anónimo disse...

Se tivessemos partidos responsáveis e defensores da qualidade de vida dos sineenses e das próximas gerações já estariam na rua abaixo-assinados e outras formas de protesto a reclamar o encerramento da central a bem do futuro de Sines.

Anónimo disse...

Se isso tudo o que as aves raras dizem atrás acontecesse, já estaríamos com uma crise semelhante à GM da azambuja ou muitas outras, pois os 350 que lá trabalham directamente e outros mais de 300 indirectamente, iriam engrossar a onda de contestação do momento.
A ser assim, porque não fecham também a refinaria ou a carbogal, ou mesmo a Repsol? Não há poluição daqueles lados? Mais, se o problema é da emissão do CO2, porque é que os autores de algumas alarvidades não param de respirar duas horas por dia para não emitirem co2?
Tenham juízo e pensem nas coisas antes de dizerem "bacuradas"

Anónimo disse...

Que interesses se escondem atrás dos ataques à Central de Sines?


Começam a ser frequentes as notícias sobre a Central Termoeléctrica de Sines, envoltas sempre num agitar do fantasma da maior poluidora, afastando sempre – o que só pode resultar de intenção deliberada – os cerca de 400 milhões de euros em investimentos na área do ambiente e a certificação existente.
Recentemente, mais uma vez, esta volta a ser alvo de vários artigos e declarações que, como é óbvio, lançam, um clima de instabilidade em todos aqueles que ali têm o seu posto de trabalho.
Por outro lado, não aceitamos lições de ambiente, o qual sempre foi uma preocupação nossa de primeira linha, e muito menos de quem procura impor aos outros aquilo que não pratica e não defende em relação aos grandes culpados do que se passa a nível mundial.
É preciso não esquecer que os investimentos feitos – e a fazer - na central se reflectem, também, na factura dos consumidores. Também, por isso, ninguém tem o direito de andar a brincar com matérias sérias e de consequências desastrosas, caso se consumassem.
Mas, como todos já percebemos, os interesses são muito mais profundos e giram à volta de gente que está muito longe de ter preocupações com os trabalhadores e seus direitos, estando, isso sim, empenhados com a subserviência e que, por esse facto, os deixem entrar no círculo dos “amigos” e da procura de vantagens pessoais ou de grupo.
Como sempre, o Sindicato, certo de interpretar os interesses mais profundos dos trabalhadores, já solicitou uma reunião ao Conselho de Administração da EDP e, caso se mostre necessário, efectuará idênticos pedidos a todas as entidades que directa ou indirectamente possam ter intervenção neste assunto.
Logo que existam desenvolvimentos será dado conhecimento.

Anónimo disse...

Quem escreve o que se vê nestas páginas, com certeza não percebe "puto " de energia, nem de redes energéticas, nem sequer lhe passa pela cabeça quando acorda de noite com a erecção do mijo e acende a luz da WC, que para que a luz funcione, é necessário que centros de produção como este e até nucleares funcionam de dia e de noite para o satisfazer nas suas necessidades básicas.
É certo que já vai havendo alguns centros de produçãpo menos poluidores mas incomensuravelmente insuficientes para as necessidades.
Entendo que uma leitura atenta de algumas revistas sobre esta temática, seria útil para que as opiniões apaixonadas(vá lá saber-se porquê) não fossem tão...
tão...distorcidas da realidade e não revelassem tanta ignorância!
(o Amor e uma cabana é muito romântico)

Anónimo disse...

Já agora encerrem tudo e voltem ao antigamente.
Que tristeza...

Anónimo disse...

Apoio o último comentário.

Anónimo disse...

Se a estupidez fosse algo que originasse a morte, tenho de vos dizer: Paz ás vossas almas!
Quando se opina, sem se estar minimamente informado corremos o risco de alguém nos poder apelidar de IGNORANTES!
Procurem informar-se quais as unidades menos poluentes do nosso concelho. Procurem informar-se, que investimento tem feito todas as unidades industriais do nosso concelho nas questões ambientais
Depois seguidamente retratem-se.
Mas o que se podia esperar...

Anónimo disse...

OK. já entendemos os EDP´s chegaram a sines, contruiram um bairro em terrenos expropriados aos sinienses, trabalham numa das unidades industriais mais poluentes da europa (vejam os relatórios), e olhando apenas para o seu umbigo dizem (interessa é manter o seu posto de trabalho) dizem que está tudo bem. Sines exista antes da central e apesar da poluição aque geraram continuará a existir depois. A vossa arrogância têm cansado muita gente, os 300.000 anuais do fundo térmico tem servido para manter a autarquia calada, mas a nossa saúde não têm preço.

Estação de Sines disse...

nota de esclarecimento:
1) O cenário de encerramento da Central resulta do estudo «Portugal Clima 2020»,
a unidade industrial portuguesa que mais contribui para as emissões de dióxido de carbono, de acordo com o mesmo estudo;
2) ao longo dos anos variados estudos têm colocado a central de sines como uma das mais poluidoras da europa;
No diversos estudos, intervieram profissionais e entidades que saberão bem mais que qualquer um de nós, e todos chegaram à mesma conclusão. No minímo estranho para ser coincidência ou conspiração.

3) os avultados investimentos ambientais atestam, à saciedade, o débito ambiental que este tipo de indústria e a central de sines em concreto geram;
4) alguns dos argumentos levam a crer que as energias renováreis são um problema, porque não geram postos de trabalho;
5) chamar à liça as outras unidades industriais, de nada contribui para a resolução do problema da Central de Sines;
6) o modelo de desenvolvimento em que assenta a nossa sociedade entrou em recta descendente, Sines está excessivamente dependente do Complexo industrial, não tendo diversificado o seu tecido económico.

7) Aceitar hoje e começar a preparar o futuro de Sines, que não será baseado nos combustíveis fósseis, é a melhoria herança que podemos deixar às gerações seguintes.

Anónimo disse...

O vosso problema não é discutir a poluição. Mas lamento ser chato e não vos fazer a vontade.
Devido a uma politica errática, de todos os governos, em matéria de energia, agravada pelas orientações comunitárias sobre esta matéria, a que se somou uma politica de investimentos por parte da EDP mais virada para o exterior, levou a que a central de Sines fosse o suporte e o garante dos consumos de electricidade em Portugal nos últimos anos. Isto originou, como é óbvio, taxas de utilização que rondaram os 90%. Naturalmente que as percentagens de emissão de gases poluentes foram proporcionais. Ao longo dos últimos anos, e não de agora, a EDP têm procurado minimizar os efeitos dos poluentes que saem da sua instalação. Assim todas as outras unidades por este país fora o fizessem.
Todas estas unidades têm valores impostos, em termos de poluição, que têm de cumprir. Os valores nesta central são monitorizados e fiscalizados por entidades externas e segundo elas, estão muito abaixo dos valores legalmente permitidos.
Mais, o seu processo de produção é afectado caso esses valores sejam ultrapassados.
Os estudos apontados são, segundo alguns outros entendidos nesta matéria, de uma credibilidade muito duvidosa e nalguns casos tendenciosos. Abrangem uma pequena parcela dos centros de produção do espaço europeu. Só são tidos em conta os que são monitorizados segundo um conjunto de regras. Não fazem a diferença entre o número de horas trabalhadas. Etc. …
Com tudo isto não se pretende branquear que a Central de Sines é uma fonte de poluição!
Ela a par de todas as outras unidades do complexo é efectivamente uma fonte de poluição. Mas, será o maior poluidor do (a) “Vosso” concelho? E esta é uma questão que eu gostaria de ver respondida por vós.
A questão da teoria da conspiração, é fácil de responder. No meu caso pessoal não a vejo, mas posso deduzir. Se não for tacanho e pequenino como vós e não imaginar que o mundo começa na “ribeira” e acaba na “rotunda da Barbuda”, e for estando atento ao que se vai escrevendo e quais as tendências, posso deduzir dizia, que grandes influências se movem apontando dois sentidos para o sector energético no espaço europeu. As energias renováveis e o nuclear. Nesse sentido uma central como a de Sines incomoda! Porquê? Porque é rentável. Então teremos de arranjar uma forma de a denegrir.
Mas isso num país como o nosso até que nem é difícil. O que eu depois vou adorar ver é aqueles que hoje se queixam que a electricidade está cara, quando não tiverem centrais como a de Sines, e tiverem de pagar o preço da energia ao preço que ela efectivamente custa a produzir. A questão não é os postos de trabalho, é o preço que essa energia custa! Pois mas vós não tendes obrigação de saber isso. Podiam ter ido ver, mas isso dava trabalho. É mais fácil falar por falar.
Não olhar para o problema do ambiente do concelho de uma forma global, é outra das tiradas que certamente foi originada num momento de brilhante lucidez, que poderíamos traduzir assim.
Central Térmica. Polui! Fecha.
GALP! Polui. Sem opinião.
Carbogal! Polui. Sem opinião.
Repsol1 Polui. Sem opinião.
Isenção ao seu melhor nível!
É que possivelmente se tudo isto fosse visto de uma forma integrada, chegaríamos à conclusão que possivelmente não é a central o maior dos nossos males. Isso incomoda alguns dos comentadores anónimos? Pois deve incomodar! Possivelmente a empresa onde trabalham como não têm verba disponível para investir nas questões ambientais, certamente também não teria para o indemnizar.
O ponto 6 e 7 é um conjunto alinhado de palavras, que por sinal soam bem…

(a) – Se bem que tenha mais anos de Sines do que do sítio onde nasci, segundo a vossa teoria, esta terra não é minha. Dai o “Vosso”


Declaração de interesses: Sou trabalhador da EDP. Não nasci em Sines. Considero Sines a minha terra, mesmo contra a vontade de alguns!

Anónimo disse...

ainda bem que existem "iluminados" que vê aquilo que nós tacamhos não vislumbramos.
Só não entendo a sua teoria de a EDP se atcadada pelo lobby das renováveis e nuclear, então e a repsol e a petrogal, são a quê nuclear?
Em relação a Sines, não é de sines quem quer, mas quem cá nasce. Os forasteiros até podem gostar mais, fazer mais por Sines, mas isso não faz deles sinienses, por muito que o desejem.
Mas não ser siniense não os deve diminuir, até porque nós - sim existimos nós e vocês - sempre recebemos bem. Não tenham complexos das vossas terras, nós temos orgulho de sines.

Siniense de gema, não trabalho na EDP, não vivo à custa do Complexo, nem da merda que jogam pro ar, solo, mar, etc. Há pelo menos 5 gerações que a minha familia vive em sines, mesmo sem a EDP. Pode parecer incrivel para alguns iluminados que existesse vida antes da EDP, mas é verdade, EXISTIA.

Anónimo disse...

Podem aqui esgrimir os argumentos que quiseram, mais ou menos fundamentados, à luz de interesses sejam eles quais forem (e nisto como em tudo cada defende-se com quer e pode do ponto de vista pessoal e sem olhar ao interesse geral) que eu apenas subscrevo o primeiro comentário deste artigo assinado por "lelinha". E já agora, Sines é tão minha como é vossa. Queiram ou não. E termino o meu comentário com uma palavra de apreço ao(s) moderador(es) deste espaço não apenas pelo facto de o assumirem, mas também pelo sentido de oportunidade dos artigos e temas aqui trazidos.

Anónimo disse...

"Central Térmica. Polui! Fecha.
GALP! Polui. Sem opinião.
Carbogal! Polui. Sem opinião.
Repsol1 Polui. Sem opinião.
Isenção ao seu melhor nível!"
Gostei(?) ler os comentários que considero irracionais de alguns pretensos Sinienses.
É de facto assim que começam as guerras quando os ódios veem á flor da pele. Ser natural de Sines é uma mais valia em quê? Afirmo que não é "desvalia"
Dizer-se quie os EDP's expropriaram terrenos aos Sinienses para construirem um bairro, é inqualificavelmente básica essa afirmação.
Besse sentido também poderia dizer que aquela central trabalhou nos seus primeiros anos de vida com apenas 2 ou 3% de trabalhadores naturais mas isso nunca foi problema de convivência. Os técnicos especializados naquela área não estavam em sines.
Termino dizendo que a adversidade é que se conhecem os amigos. Cumprimento os EDP's pelo empenho que vão demonstrando na defesa do posto de trabalho mas também das questões ambientais. Outros, IGNORANTES, perdoo-lhes porque não sabem o que dizem.
Uma nota para a isenção deste blog.
Democracias...

Anónimo disse...

Tenho muita pena que alguém me considere forasteiro depoisde estar cá há 20 anos.
Este é realmente um país de forasteiros com bairrismos saloios e subdesenvolvido.
Quando alguém quer dar ou se quer dar, aparece sempre um qualquer anónimo retrogrado a dizer que é de gema. Um país tão pequeno e tão atrasado nas ideias. Felizmente que nem todos os sinienses são assim, enfim!

Anónimo disse...

Será que nenhuma das eminências pardas acima ouviu falar de barragem, energia obtida das ondas, vento, sol, eu será que os especialistas que determinaram uma quota de quase 30% em renováveis não conhecem, a vossa teoria que que se não utilizarmos o carvão - obtido em condições de trabalho escravo, saberão os doutores do sindicato?, ou não lhes interessa porque o controleiro não vê - acaba a energia.
Em relação a tudo o mais, existe e existirá sempre um sentimento diferente em quem é de Sines, por acaso V.Exas já pensaram no efeito que teve em muitos de nós que não vivemos nem precisamos da indústria, a delapidação do nosso património natural e cultural para encher o bucho de muitos de vós.

Estação de Sines disse...

NOTA DO AUTOR DO BLOGUE:
DORAVANTE QUEM PRETENDER FAZER AFIRMAÇÕES DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE SINIENSES E "FORASTEIROS", POR DESCABIDAS E RIDICULAS, SOMENTE SERÃO PUBLICADAS SE O AUTOR DE IDENTIFICAR DEVIDAMENTE. TÁ TUDO LOUCO!

Anónimo disse...

Claro Sr. Administrador.
Não foi V. Exª que deu o mote?
Estava à espera de quê?
Mas olhe que foi fize ter deixado andar o "paleio" porque deu para perceber por escrito que, há Xenofobia em Sines, e que quanto a "democracias" estamos conversados
Eu não estou louco. Já o sentia há tempos mas não queria admitir que para alguns em Sines há gente que não é bem vinda. Talvez os arrumadores o sejam
Quanto ás iminências pardas do tal anónimo, não há comentador que resista a tanta ignorância

Anónimo disse...

A nossa vereadora ecologista, conhecida pela alcunha "derruba matas" (lembra-se do pinhal junto ao parque campismo) Carmen não se pronuncia? Os verdes não têm opinião sobre esta matéria, ou os patrões PCP, não deixam levantar a bola.

Anónimo disse...

Agradeço os comentários, afirmações e opiniões dos Rolling Stones Sinienses ou melhor dos supostos dinossauros locais que na melhor das subtiezas extravazaram tudo aquilo que a genuina cultura local tem de melhor.Se assim não é eu compreendo,é mais uma das horas locais de showbusiness.
Repudiu os comentários de diferenciação entre outsiders e locais,estudei e pratiquei desporto federado pelos clubes da terra durante largos anos, cá estabelizei a minha vida mas...bolas não sou da terra!!! Juro que tenho contribuido para a economia local e que tenho os meus impostos em dia, não sou empresário nem tenho um BMW,tomo café no Chico Cana Verde e às vezes passo pela inquizicão junto aos Galegos.As Músicas do Mundo é que é fixe e já só estou à espera que comece o campeonato da bola para falarmos de coisas a sério.
Em relação ao encerramento da Central de Sines acho que seria uma excelente ideia, talvez transformar o espaço num polo internacional de paintball como atracção turistica ou num museu de pesca aquando das famosas traineiras com motores a carvão, quanto ao resto já me falta ideias para poupar as futuras gerações.
Não!Agora é a sério, é que eu devido à " Era do Conhecimento " (em substituição das cunhas) fiquei com a percepção que a Central de Sines é das poucas que declara o que emite, não posso confirmar, a gente já sabe que a malta gosta de partilhar sabedorias não é? Uma coisa é certa de vez em quando vejo um fumito a sair das restantes unidades do complexo fazendo lembrar aquelas reportagens televisivas sobre os odores no ar em plena época bálnear à uns anos atrás.Assim peço desculpa pela ignorância pois só agora fiquei a saber que o Co2 cheira a hortaliça do cozido à portuguesa.Arre!!!!

Anónimo disse...

Sou de Sines. Estive 5 anos a trabalhar na Holanda, vivi em Portimão 12 anos, agora estou em Lisboa de 1999, nunca senti que fosse de qualquer uma destas terra, nem tãopouco me preocupou. Como é óbvio, somos de onde nascemos, não inventem histórias de processo de aculturação, pudemos apanhar alguns tiques da "cultura" local, do seu modo de ser e de estar, mas não somos nativos, e isto faz toda a diferança. Não está inscrito nos nossos genes, através dos nossos antepassados, a nossa presença. Doa a quem doer, estranho a fobia das pessoas que querem ser de Sines, eu nunca me preocupei em ser de onde estava, apesar de devidamente integrado, porque sou de Sines.

Anónimo disse...

Qual é o "genoma" de sines?Será um qualquer "austrolopiteco"?
Esse nome austrolopiteco foi o que me ocorreu apenas para aperriar o comentário anterior do tal tipo que é de sines mas que veio da holanda e que pelos vistos não aprendeu puto, enfim...
Das muitas centenas de sinienses que conheço (de ginjeira), malta fixe, não conheço ninguém, pessoalmente que tenha esta atitude saloia como alguns aqui, pelos comentários que fazem. Será que podemos concluir que foi esse genoma que os fez separar de Santiago há muitos séculos? Não, não vou entrar nesta onda de bairrismo aparvalhado.