sexta-feira, 18 de julho de 2008

Paquete "Infante Dom Henrique"


Antigo navio-almirante da frota de comércio portuguesa, com o nome INFANTE DOM HENRIQUE, serviu as companhias Colonial e CTM de Setembro de 1961 a Janeiro de 1976. Em Maio de 1977, o GAS ( Gabinete da área de Sines) adquiriu-o para acomodar alguns dos milhares de trabalhadores do complexo da área de Sines, instalando-o numa lagoa artificial, situada, entre o Clube Náutico e, onde hoje fica a Portsines, faz parte da memória colectiva, de uma geração de sinienses e trabalhadores do Complexo.
Voltou ao activo em 1988 com o nome Vasco da Gama, acabando por ser desmantelado em 2004, na Republica Popular da China.

17 comentários:

Anónimo disse...

fiz parte dessa geração, existia uma disco, única em sines, tempos fant+astico, que este blogue recorda. verdadeiro serviço público.

Anónimo disse...

é muito bom virem aqui com estas coisas para o pessoal mais novo saber o que foram esses tempos.

Anónimo disse...

Só por lembrarem-se do paquete, deviam propor este blogue para Medalha de Mérito Municipal, FABULOSO

Anónimo disse...

Parabéns ao blogue por não deixar apagar a memória dos tempos passados, que é com ela que podemos traçar o futuro. Votos de boa continuação.

Anónimo disse...

Parabéns Estação de Sines.

Anónimo disse...

Recordar é viver. Ainda me lembro bem dele, que acabou por ter um fim triste.

Anónimo disse...

enfim...
Deste navio era bom dissecar quem pagou a vinda dele, quem pagou a sua ida, que interesses se movimentaram ao longo dos anos que aqui esteve e serviu muito pouco.
Quantos e quem se "abarbatou"

Anónimo disse...

Quando vi a imagem pensei que era apenas mais um exemplo do saudosismo característico deste blogue mas, após a leitura dos comentários sou obrigado a concluir que há em Sines aquilo que podemos designar com a "Geração do Paquete".

Anónimo disse...

Realmente a estória deste paquete tinha pano para mangas e daria uma boa discussão, que nunca foi feita em Sines. Uma boa ideia para CCEN que tem uma direcção à altura disso. Isso do saudosismo que o anónimo anterior diz ver neste blogue é mais um delirio politico de quem pensa que olhar para o passado enquanto acto reflectivo e amadurecedor de ideias a partir das memórias de um povo, é querer fazer andar para trás o relógio do tempo. A História deve ser assumida e compreendida e só assim se evitam os excessos e os erros do passado, caro anónimo.

Anónimo disse...

O que daria pano para mangas era uma reflexão sobre se, de facto, a compreensão dos erros do passado evita que os voltemos a cometer. Por muito que nos custe tal não é mais do que um bem intencionado e algo inocente lugar comum. A comprová-lo temos as nossas estórias individuais e a história colectiva. Ou como diria o bom velho Marx - o Karl não o Goucho - a história repete-se sempre primeiro como tragédia, depois como comédia ...

Anónimo disse...

blá, blá, blá meu caro anónimo.
Este blog embora o considere importante no contexto regional, não deixa de ser e ter muito de provinciano saloio. No entanto é bom que continue a existir. Melhor este do que outros por aí!

Estação de Sines disse...

provincino: adj., da província;
s. m., indivíduo da província.

saloio: s. m., camponês dos arrabaldes de Lisboa; rústico;
grosseiro; velhaco.

A Estação agradece, depois de tanto tempo à procura da sua entidade, parece finalmente a encontrou.

Este é um blog local, provinciano e saloio. Ainda está por descortinar, se será pronviciano, tendencialmente saloio ou saloio, tendencialmente pronviciano.
O tempo o dirá.

Anónimo disse...

Parece que tens o condão de bulir com alguns pseudo-intelectuais, cosmopolistas e esquerdistas. Ficam tão incomodados, que o povo ordeiro, e sedento do seu conhecimento forjado nas capitais do mundo e derramado como pérolas, tenha opiniões.
Estes iluminados pululam por aí, enojados pelo nosso "provincianismo saloio", rstando-nos pedir desculpa, fazer o farnel e ir assar umas sardinhas para o pinhal, labrego para nós, rústico para eles. Saõ assim os Tios e as Tias.

Um abraço, deste teu amigo, provinciano e saloio.

Anónimo disse...

Caro braz

Passe ao lado e deixe que um ou outro iluminado desabafe as suas frustrações (sabe-se lá o que anda por aí), nem que para isso o Estação de Sines tenha que dar o seu contributo, incluindo enquanto terapia e parte de um qualquer tratamento. E se não for suficiente, recomende-lhes Compensan...que normalmente ajuda.

Anónimo disse...

aahahahha! Mordeu-se pela parte mais negativa, ou melhor...morderam-se.
Pena que não tenham percebido o positivo da questão enfim, faz parte do negativosmo que nos assola (a todos) há alguns séculos.
Que se há-de fazer?
Desde o tempo dos Filipes que entramos na penumbra...
Viva a ibéria!

Anónimo disse...

gostaria que publicassem mais informaçao sobre a antiga estaçao de sines. muito obrigado

Anónimo disse...

Trabalhei no "Infante" entre 70 e inicio de 73. Faziamos a vigem Lisboa/Beira em Mocambique e fizemos em 71/72 alguns cruzeiros a partir de Durban , pela costa de Mocambique, SEYCHELLES, Madagascar etc. no verao de 72 fizemos um Cruzeiro ao Brasil... Por andam hoje os mais de 300 tripulantes do Infante ??? Seria interessante promover um encontro dos que ainda andam por ca , que sao muitos concerteza.. eu so tenho 60.. Agradeco ao Blog a oportunidade de passar estas linhas. OBRIGADO