quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Foi à viola

O grupo francês Veolia, responsável pela construção da fábrica de utilidades que deverá servir a futura unidade industrial do grupo catalão em Sines, está a exigir o pagamento imediato de 100 milhões. A acção judicial visa a fábrica de Sines, cujas obras continuam a aguardar financiamento da CGD.

É mais um nó difícil que os accionistas da La Seda de Barcelona, detida em cerca de 7% pela Caixa Geral de Depósitos e a braços com um complexo processo de reestruturação, terão que desatar nos próximos dias.

A acção, que deu entrada nos tribunais espanhóis na passada sexta-feira, surge numa altura em que a La Seda de Barcelona coloca nas mãos da instituição financeira portuguesa o destino da fábrica de Sines. "Só depende da Caixa Geral de Depósitos", diz fonte oficial do grupo espanhol.

6 comentários:

Anónimo disse...

Dizia o Braz num post anterior acerca da ARTENIUS: "quanto ao projecto em si, trará emprego, dinâmica e contribuirá para o engrandecimento industrial de Sines, não vejo como nem porque haveria de ser contra."

Pode não ser contra mas a ver pelo título do post, dava-lhe um certo gozo o projecto ir à Viola! Vá-se lá saber porquê..., eu tenho umas suspeitas... .

Estação de Sines disse...

Ora vê como está redondamente enganado. Neste momento preocupa-me quem vê a sua actividade condicionada pelas dívidas da La Seda, mas acima de tudo torço para que o investimento da CGD seja consequente, com tudo o que de positivo trará para Sines.

Quanto ao título é apenas um trocadilho, do qual não deve tirar ilações.

Anónimo disse...

Simplesmente chocante. Quer dizer…

O nosso banco – CGD – é agarrado à meia volta num escândalo financeiro que está a ser tratado pelos tribunais catalões. Apoia um projecto de uma fábrica de uma cadeira de produção integrada de plásticos, cujas principais fábricas já se encontram encerradas ou paralisadas por tempo indeterminado.

Vem agora um anónimo (certamente um actual quadro da Artenius de Sines), coadjuvado pelo Sr. Dr. Braz dizer-nos que o «investimento» deve continuar para bem desta terra!

Tétrico apanágio de um povo, como diria um anónimo neste blog, que teima em morrer à fome…

Estação de Sines disse...

Sou de opinião, com o conhecimento que tenho pela imprensa, que o investimento estará num ponto de não retorno. O custo do desinvestimento é neste momento muito superior ao custo de concluir o investimento.

Por uma questão de principio devo dizer-lhe qiue não tenho nenhum interesse ou vantagem directa ou indirecta no referido investimento.

Anónimo disse...

Meu caro Bráz, existe uma solução para esse aborto á beira do mar plantado; vendelo para Aveiro. Á lá um sucateiro que paga tudo a pronto e assim não averá nececidade de subir impostos ao povo.

Anónimo disse...

NÃO TARDA NADA QUE NÃO SEJA TUDO VENDIDO PARA A SUCATA
A CGD ACERTA SEMPRE NOS BONS NEGOCIAS
QUEM PAGA É O POVO