terça-feira, 30 de setembro de 2008

A comunicação social portuguesa não sabe espanhol

Repsol se hace más portuguesa
Invierte 1.000 millones de euros en ampliar su petroquímica de Sines

La apuesta de Repsol en Portugal va en serio. Esta semana, el presidente de la petrolera española, Antonio Brufau, puso la primera piedra de la ampliación del complejo petroquímico en la ciudad portuaria de Sines, a 150 kilómetros al sur de Lisboa. Repsol invertirá más de 1.000 millones de euros, cantidad superior a los 850 millones presupuestados hace dos años. El proyecto es uno de los diez más importantes que tiene la compañía en todo el mundo y forma parte del plan estratégico (2008-2012) para el próximo quinquenio, con una inversión presupuestada de 32.800 millones de euros.

Las cifras que maneja la petrolera dan cuenta de las dimensiones del envite: una facturación anual superior a 1.200 millones de euros, de los que el 80% se destinará a exportación; 500 nuevos puestos de trabajos directos e indirectos cuando las fábricas estén en plena actividad y 1.500 durante la fase de las obras de ampliación, según cifras de la compañía.
La ampliación del complejo de Sines contempla la construcción de tres nuevas fábricas, una de energía eléctrica y dos de nuevos productos plásticos (polietileno linear y polipropileno), así como la ampliación en más del 40% de la producción del cracker actualmente en funcionamiento, hasta las 570.000 toneladas por año.
Con esta inversión, el complejo duplicará su producción actual, y llegará al millón de toneladas de olefinas y un volumen similar de poliolefinas. "El complejo petroquímico de Sines dejará de ser un mero exportador de materias primas y aumentará significativamente el valor añadido al utilizar toda la producción de etileno y propileno del cracker en las nuevas fábricas de poliofelinas", señalan fuentes de la petrolera.
Pero no todo son flores para el proyecto. El alcalde de Sines, Manuel Coelho de Carvalho, estima que la ampliación de la planta creará poco empleo y, en cambio, tendrá un impacto ambiental tremendo. "Estas inversiones beneficiarán más al país que al municipio de Sines o a la región del litoral alentejano", dice el alcalde, que pide compensaciones al Gobierno para proyectos de desarrollo sustentable.
Alguém viu estas declarações na imprensa portuguesa?
Afinal encontrei aqui as declarações citadas no jornal espanhol. Contudo, acho estranho apenas o Diário de Notícias trazer estas declarações. Vou continuar a procurar.

domingo, 28 de setembro de 2008

Quem disse que a história não se repete

1973
O grande complexo portuário-industrial criado pelo governo de Marcello Caetano em Sines, com a intenção de dotar Portugal de autonomia em sectores fundamentais, como a energia e a transformação de matérias-primas, mudou radicalmente o concelho. O arranque das obras coincidiu com a grave crise económica que abalou o mundo ocidental.
O Governo de Marcelo Caetano decide construir a sul do País um grande complexo industrial, com o intento de exornar Portugal de autonomia em sectores primordiais como a transformação de matérias-primas e energia.

2008
Sócrates diz que voltou o sonho de Sines como potência petroquímica mundial. O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que, apesar da grave crise financeira que assola o mundo, o actual clima de negócios em Portugal permite o regresso ao sonho de construir em Sines um dos maiores complexos petroquímicos do mundo.

Se a estratégia de desenvolvimento para o País não mudou, em relação à poluição e qualidade de vida das populações locias, dantes como agora, nem uma palavra.

Correio dos Leitores: "Futuro Mercado Municipal"



Descentralização Governo Central, Centralização Poder Local

A partir do ano lectivo de 2008/2009, as competências a transferir para os municípios, em matéria de educação, abrangem as seguintes áreas:
Gestão do pessoal não docente: O pessoal não docente das escolas básicas vai ser transferido para os municípios, que vão passar a exercer competências em matéria de recrutamento, afectação e colocação de pessoal, gestão de carreiras e remunerações.
Acção social escolar: São transferidas para os municípios as atribuições ao nível da implementação de medidas de apoio socioeducativo, gestão de refeitórios, fornecimento de refeições escolares, seguros escolares e leite escolar ao alunos do ensino pré-escolar e dos 2.º e 3.º ciclos.
Construção, manutenção e apetrechamento de estabelecimentos de ensino: As atribuições de construção, manutenção e apetrechamento das escolas básicas são transferidas para os municípios.
Transportes escolares: As atribuições em matéria de organização e de funcionamento dos transportes escolares do 3.º ciclo são transferidas para os municípios.
Educação pré-escolar da rede pública: As atribuições em matéria de educação pré-escolar da rede pública transferidas para os municípios abrangem a gestão do pessoal não docente, a componente de apoio à família, nomeadamente o fornecimento de refeições e o apoio ao prolongamento de horário, a aquisição de material didáctico e pedagógico.
Actividades de enriquecimento curricular: As atribuições em matéria de actividades de enriquecimento curricular do 1.º ciclo, designadamente o ensino do Inglês, o ensino de outras línguas estrangeiras, a actividade física e desportiva, o ensino da Música e outras expressões artísticas e actividades organizadas neste âmbito, são transferidas para os municípios.
Residências para estudantes: São transferidas para os municípios as residências para estudantes no respectivo concelho, o que pressupõe a transferência do património e do pessoal das referidas residências.

Esta transferência das competências é acompanhada da transferência das verbas adequadas, tendo em conta o disposto na Lei do Orçamento do Estado para 2008. Entre as 92 autarquias que assinaram, com o Ministério da Educação, os protocolos de descentralização de competências na área da educação, encontram-se, apenas, duas autarquias CDU, Sines e Nisa.

Considerações políticas locais:

Um acto de gestão. Desde longa data que a Câmara Municipal de Sines assegurava algumas destas competências sem ter a correspondente transferência de verbas, o significa que estamos perante um pragmático acto de gestão. Se a autarquia têm capacidade de gerir, em termos económicos, as novas competências, o futuro nos dirá, porque olhando para o passado e para a nada simpática divida municipal, aconselha-nos a mais elementar prudência a esperar o melhor, mas prepararmo-nos para o pior.

Um acto de coragem. Contra a opinião do seu partido e do seu vice-presidente – que votou vencido - Manuel Coelho demonstrou que quem manda na Autarquia é ele e que a histórica e mítica obediência às estruturas nacionais do partido comunista ou já não é o que era, ou abriu mais uma brecha em Sines. O melhor para os partidos numa lógica de política nacional, não é obrigatoriamente o melhor localmente. Poucos são os líderes locais que têm coragem de ficar do lado de quem os elegeu, mesmo se contra o seu partido.

Mais CDU. O partido do poder em Sines alarga, ainda mais, a sua área de influência junto da população, sem que mais uma vez o PS Sines soubesse tirar dividendos desta política do Governo Central. Rapidamente, os cidadãos esquecerão que a educação é um dever do Poder Central, que transfere as verbas para as Autarquias, e passará a ser um investimento das autarquias.

Descentralização do poder central, centralização do poder local. Manuel Coelho defende a transferência de competências para quem está no terreno e conhece as realidades locais, numa política de proximidade às populações, mas não está disponível como outros municípios em apresentar candidaturas conjuntas, com instituições não lucrativas, ao programa QREN, nomeadamente para a construção e gestão de pré-escolares.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Understanding Pike Oil


Trabalhador ferido em Sines

Um trabalhador ficou esta sexta-feira gravemente ferido na sequência de um acidente na refinaria da Petrogal, em Sines, ao ser atingido por uma chapa de flare.
O jovem, de 18 anos, foi socorrido e transportado para o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, por uma ambulância da refinaria, seguido daí para o Hospital Garcia da Orta, em Almada, numa viatura medicalizada.
De acordo com a directora clínica do Hospital do Litoral Alentejano, Conceição Vilão, o trabalhador apresentava uma lesão neuro-cirúrgica.
Só hoje, os bombeiros já tinham transportado outros dois feridos ligeiros para aquela unidade de saúde do Alentejo, vítimas de acidentes.
A Galp Energia anunciou que já está a averiguar o acidente.
Um trabalhador ficou esta sexta-feira gravemente ferido na sequência de um acidente na refinaria da Petrogal, em Sines, ao ser atingido por uma chapa de flare.
O jovem, de 18 anos, foi socorrido e transportado para o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, por uma ambulância da refinaria, seguido daí para o Hospital Garcia da Orta, em Almada, numa viatura medicalizada.
De acordo com a directora clínica do Hospital do Litoral Alentejano, Conceição Vilão, o trabalhador apresentava uma lesão neuro-cirúrgica.
Só hoje, os bombeiros já tinham transportado outros dois feridos ligeiros para aquela unidade de saúde do Alentejo, vítimas de acidentes.
A Galp Energia anunciou que já está a averiguar o acidente.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mail enviado para a Federação de Setúbal

Exmo. Sr. Dr. Vítor Ramalho,

Na qualidade de autor do blogue Estação de Sines (http://estacaodesines.blogspot.com), coloquei o post infra, a propósito da sua deslocação à secção de Sines do PS.
Não tendo tido possibilidade de colocar pessoalmente algumas questões, muito me honraria, e aos visitantes do blogue, que se dignasse a responder às questões colocada no post.

Atentamente

A. Braz

Convite do Partido Socialista

Cerca de 4 anos, depois, eis que surgiu um convite do PS Sines - a Federação de Setúbal nunca deixou de fazê-lo, apesar de eu também nunca aparecer -, transmitido por viva voz, de um dos históricos socialista locais, por quem nutro especial admiração e reconhecimento.
Convidava-me a assistir à apresentação da recandidatura de Vítor Ramalho à Federação Distrital de Setúbal - a quem não aprecio especialmente - na sede da secção do PS Sines.
Confesso que me causou estranheza, e somente não compareci, por obrigações pessoais e profissionais, inadiáveis.
Para ter um amostra do que podia esperar eis um excerto da apresentação da mesma candidatura no Barreiro:
"O Governo P.S. aprovou projectos para o nosso distrito que vão provocar uma verdadeira revolução nos próximos anos através de investimentos públicos e privados: Projectos Turísticos de grande qualidade, na indústria petroquímica através da REPSOL e GALP, criação de Plataformas Logísticas e reforço da capacidade na Actividade Portuária de Sines e Setúbal com ligações rodoviárias e ferroviárias à Europa, a T.T.T. Chelas / Barreiro e a ligação entre as capitais europeias pela Alta Velocidade, a construção do Novo Aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, entre outros.” – refere um comunicado assinado por Amílcar Romano, Dinamizador da Campanha de Apoio a Vítor Ramalho no Concelho do Barreiro.Colocar de novo o Distrito de Setúbal na linha da frente do desenvolvimento “Esta estratégia do Governo P.S., vai colocar de novo o Distrito de Setúbal na linha da frente do desenvolvimento económico e social e acabar com o estigma do Distrito das bandeiras pretas…
Vítor Ramalho contribuiu de forma responsável no anterior mandato para afirmar o P.S. junto dos empresários, das instituições e das pessoas em geral. Hoje, é um garante para consolidar uma grande convergência política com capacidade para assumirmos com confiança os processos eleitorais de 2009, um garante para continuar a afirmar o projecto do P.S. no Distrito, como um projecto de esquerda, contra a demagogia do P.C.P., que continua a privilegiar as lutas contra os governos e acantonar-se nas Autarquias como espaço de oposição, favorecendo as lógicas do quanto pior melhor, ou contra a incoerência política dos dirigentes do P.S.D., que para sobreviverem vão alimentando as alianças com o P.C.P. na gestão das câmaras.”
Seis questões que gostaria de ver respondidas pelo candidato:
1. Qual a posição da Federação sobre a poluição no Concelho de Sines, e que medidas preconizaria para monitorizar e reduzir o seu nível? Porque o Governo não disponibiliza a verba necessária à realização integral do projecto GISA?
2. Porque a par do desenvolvimento industrial, não surgiu o desenvolvimento urbano com a aprovação de um projecto Polis, QREN, etc?
qual a posição da secção de Sines, pequena em militância, mas de uma importância estratégica, quase ímpar no Distrito?
3. Apoiaria a criação de uma federação do Litoral Alentejano?
4. Qual foi a posição e iniciativas da Federação acerca da localização da Galp Power e da Refinaria Vasco da Gama?
5. Para quando um candidato de Sines a deputado à Assembleia da República, em lugar elegível?
6. Quais as principais medidas e acções da Federação de Setúbal, durante o seu mandato, para o engrandecimento da secção do PS Sines?

Futuras Instalações do Infantário Pintaínho



Depois de mais de três décadas a receber, educar e acarinhar gerações de sinienses, e não só, as velhas instalações pré-fabricadas, do Infantário Pintainho, cedidas pela então CNP - Companhia Portuguesa Petroquímica, foram abaixo. No seu lugar irá erguer-se, aquele que será seguramente o melhor equipamento de apoio à infância da região, quer pelas dimensões, pouco habituais, do espaço exterior, quer pela qualidade do edifício. Será o primeiro edifício público de Sines (pelo menos que eu tenha conhecimento) totalmente independente em termos energéticos e com aproveitamento de águas sanitárias e pluviais. A sua arquitectura promovendo o máximo aproveitamento da luz solar e a sua estrutura em vidro até ao limite do solo proporcionam aos mais pequenos a sensação de prolongamento do espaço exterior, o edifício é ainda dotado de um ginásio e um anfiteatro.
O valor do investimento, contemplando a construção, arranjos exteriores, equipamento de cozinha, painéis solares, etc, estima-se que seja de € 1.600.000, mais IVA.
Se a tudo isto juntarmos as actividades extra-curriculares, integralmente gratuitas, e a experiência e qualidade do pessoal, temos uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de que Sines se pode e deve orgulhar.
Nota 1: Para além da gestão do Infantário a Cáritas de Sines, a cuja direcção orgulhosamente pertenço, distribui alimentação e roupa a cerca de 150 famílias, o que corresponde a mais de 500 pessoas do Concelho de Sines
Nota 2: O facto da totalidade do investimento ser feito sem qualquer apoio governamental, autárquico ou recurso a fundos comunitários, enche-nos de orgulho e mais valoriza os apoios - poucos - privados.

Lançada TV portuguesa só para surfistas

O Beach Live TV é permite ver no telemóvel e em tempo real vídeos das praias mais frequentadas por aquela comunidade.
São 8 as praias que vão passar a estar, na fase de arranque, nos telemóveis dos clientes da TMN para uma ‘espreitadela’, em tempo real, do estado do tempo e do mar: Praia da Barra – Aveiro; Ribeira D’Ilhas – Ericeira; Praia de Carcavelos – Carcavelos; Praia Grande – Sintra; Praia do Baleal – Peniche; Praia Super Tubos – Peniche; Monte Clérigo – Aljezur e São Torpes – Sines.
ver mais

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Rigor Orçamental

€ 462.496,24??? Remodelação de cozinha e reestrutruração da caixa do elevador n.º 12. Imaginem que mandam arranjar todos os elevadores.

Correio dos leitores


Vistas da Baia e Praia Vasco da Gama, a partir do Castelo de Sines

Lixeira, a partir do Castelo

Correio dos Leitores

A autarquia que investe algum tempo e dinheiro a rebaixar lancis, para melhorar a mobilidade dos cidadãos com deficiências motoras, é a mesma que cria estes obstáculos aos cidadãos. A corrigir.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Magalhães


Magalhães. Para a RTP 'um projecto português produzido em Portugal', para a SIC 'um produto desenvolvido por empresas nacionais e pela Intel' em que a 'concepção é portuguesa e foi desenvolvida no âmbito do Plano Tecnológico, no Portugal Diário: 'Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006".

Na realidade o projecto existe desde 2006, chama-se Classmate PC, é da responsabilidade da Intel e trata-se de um "laptop" de baixo custo destinado ao terceiro mundo. Por isso, para mim Magalhães continua a ser nome do navegador Português, que não merecia que usassem o seu nome numa patranha destas.

Tudo no mesmo saco

Esta imagem é um tratado sobre a falta de regulamentação e fiscalização da ZIL, da forma arbitrária como se atribuiram terrenos e dos seu efeitos perversos sobre o mercado de arrendamento e da eventual fuga ao fisco. Tudo junto que não se resolverá em ano de eleições.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Rendimentos do Presidente da Câmara de Sines

O correio da Manhã, na sua edição de ontem, publicou numa coluna intitulada "Transparência Pública", dedicada aos rendimentos dos políticos, os rendimentos anuais e património do Presidente da Câmara Municipal de Sines. Mas, afinal qual é a importância disto?

Tróia, Antes e Agora






Questionário forças políticas - PS Sines

Enviado via mail, dia 21.07.2008
"Exmos Srs,
Na qualidade de administrador do blog "Estação de Sines", irei levar a cabo uma iniciativa, que consta em colocar 3 questões aos líderes das forças políticas com representatividade autárquica, presidente da Concelhia de Sines do PS, Presidente da secção de Sines do PSD e presidente da CMS (CDU), ou se o pretenderem a quem os represente. De cada conjunto de respostas resultará um post, a publicar no dia da recepção.As questões serão diferentes para cada uma das forças políticas e pretende-se que representem aquilo, que no meu entender, mais inquietam a população em geral, e os militantes/simpatizantes de cada partido. As respostas serão publicadas na íntegra e sujeitas aos comentários dos visitantes do blog.
Certo que aceitarão o desafio deste blog, que mais não pretende, que ser um contributo para o livre debate de ideias e compreensão da nossa Cidade, aguardo o v. contacto, para envio das questões.
Cumprimentos
António Braz"
Nota: Até à presente data, o PS Sines, não manifestou disponibilidade de participar, nem se dignou a acusar a recepção do supra citado mail. Com o seu silêncio, expressou a importência que atribui a este espaço, aos seus leitores e ao livre e democrático debate de ideias. É lamentável, mas esta indiferença, é uma das imagens de marca do PS Sines.
Aqui ficam as questões que gostaríamos que o PS Sines, se tivesse disponibilizado a responder:
1. Qual a explicação para que o PCP se mantenha no poder autárquico em Sines, desde a existência de eleições livres, quando o PS consegue ser o partido mais votado em outros actos eleitorais?
2. Considerando que o PS têm maioria absoluta, no Poder Central, de que forma o PS Sines têm procurado soluções para Sines, nomeadamente em questões como a poluição, segurança, desenvolvimento económico, etc?
3. A que factores atribuem o hiato geracional existente no Partido Socialista de Sines, que ao que parece é superior aos outros patrtidos locais?

domingo, 21 de setembro de 2008

Questionário às forças Políticas - PSD Sines

Eis a resposta do PSD Sines, tardou mas surgiu. Mais centrado na politica distrital e nacional, do que por vezes na politica local, este partido paga um preço demasiado alto, devido a por um lado Sines ser geneticamente de esquerda e por outro ainda não terem conseguido arregimentar todas as suas tropas, uma única vez. Contudo, pé ante pé, o PSD Sines vai fazendo a "sua" oposição, e reinventando-se a cada divisão.
Estação de Sines - Quais os motivos que têm impossibilitado, um acordo pré-eleitoral com o PS? E em caso de um cenário de maioria relativa nas próximas autárquicas, o PSD estaria disponível para um acordo pós-eleitoral, com o PS ou CDU?
PSD Sines - Só em casos muito excepcionais o PSD faz acordos pré-eleitorais com partidos à sua esquerda. Para a boa governação autárquica, não é indispensável a existência de maiorias absolutas; pelo contrário, é com maiorias relativas que melhor se desenvolve a democracia e o respeito pelos legítimos interesses dos eleitores.
Estação de Sines - Uma medida para cada um dos seguintes problemas de Sines: poluição, segurança, divida municipal, associativismo e urbanismo.
PSD Sines - Não cabe a um partido na oposição apontar soluções para todas as questões, mas sim chamar a atenção a quem governa para os problemas de que vai tomando conhecimento, seja por testemunho directo, seja por chamadas de atenção dos Munícipes.
Não nos parece correcta a postura que a CDU, o poder que governa em Sines, toma sempre que é confrontada com o problema da poluição, seja por responsabilidades directas (esgotos, limpeza das ruas, limpeza dos contentores do lixo, entre outras), seja por falta de capacidade para exigir ao governo central e às empresas do perímetro industrial o cumprimento dos limites legais impostos nesta matéria. Não é novidade a sua passividade e é do conhecimento de toda a população os impactos negativos que essa inércia tem provocado na nossa qualidade de vida.
A segurança (ou a falta dela) é um problema com contornos graves e que preocupa todo o pais. Sines, com a sua população em constante mutação, devido ao desenvolvimento e às características do seu complexo industrial, com os conhecidos casos de insegurança urbana, há muito que necessita de mais meios humanos e equipamentos policiais. Não temos conhecimento de acções que o executivo municipal tenha desenvolvido para que tal se concretize. Mais um caso em que as prioridades do PSD não coincidem com as da CDU.
Dívida municipal: para a CDU, está tudo sob controlo; para o PSD, a única solução, se é que ainda é possível, seria contenção, contenção e contenção. Pelas promessas eleitorais para as próximas eleições autárquicas se verá, mais uma vez, a seriedade das forças politicas.
Relativamente ao associativismo, a prática da CDU tem sido multiplicar para reinar, ou seja, para controlar financeiramente as Associações. Deste modo, não é possível avaliar o seu mérito e a qualidade dos serviços que prestam à comunidade pois a sua criação e desenvolvimento estão sempre dependentes do apoio do executivo municipal. Para o PSD, há que apostar na independência financeira das Associações e na sua capacidade de, autonomamente, receberem apoios das empresas locais.
Quanto ao urbanismo, Sines é confrontada com a situação típica de “depois de casa roubada, trancas na porta”. Os erros cometidos são estranguladores do crescimento de Sines, com qualidade e sustentabilidade. A título de exemplo, a localização da ZIL II e o licenciamento de construção de edifícios sem as devidas áreas de parqueamento. Por outro lado, tem sido totalmente ineficaz a intervenção da Câmara na zona histórica da cidade, o que para o PSD é prioritário, no sentido de não se perder a identidade característica do local.
Estação de Sines - A falta de alternância, na Câmara de Sines, deve-se ao mérito da CDU, ou à incapacidade da oposição? Qual é para o PSD, o perfil ideal de um candidato à Presidência da CMS?
PSD Sines - Não se pode falar de mérito quando não há alternância para se poder comparar; pode-se, isso sim, falar de militância e de abstenção.
Quanto ao perfil ideal do candidato, para o PSD a questão prioritária não é esta, nem se põe nestes termos. A questão que se coloca e que deve merecer cuidada reflexão é a falta de vontade de muitos eleitores em exercerem o seu dever de votar e depois exigirem dos partidos políticos respostas para o que consideram que está menos bem. A democracia representativa não é apenas exigente para com os partidos políticos, é-o também com os eleitores.
Como todos sabem, a CDU tem, neste mandato, maioria absoluta e, portanto, é da sua inteira responsabilidade o estado em que se encontra a nossa cidade, o concelho de Sines e as finanças locais. Depende dos munícipes avaliarem o incumprimento dos compromissos assumidos eleitoralmente e escolherem, nas próximas eleições autárquicas, o futuro que querem para a sua cidade, para o seu concelho e para os seus filhos.

sábado, 20 de setembro de 2008

Complexo Desportivo Municipal de Sines

A um equipamento como o projectado Complexo Desportivo Municipal (que insisto, deveria ser inter-municipal) de Sines, com um valor previsto de 16 a 17 milhões de euros, que com facilidade ultrapassará os 20 milhões, 6 dos quais financiados pela Galp, exige-se que além fomentar e incentivar o desporto e a actividade física da população, promova e projecte a imagem de Sines.
A realização de provas de âmbito nacional, cativam jovens para a prática desportiva, onde vêem os seus ídolos, significam acréscimos competitivos aos atletas locais e promovem a imagem e desenvolvimento económico, pelo público que movimentam.
Estando prevista uma pista de atletismo de 400 metros, que permite a realização de provas oficiais, as suas 4 pistas limitam as referidas provas a regionais, apenas mais duas pistas permitiriam a realização de eventos de âmbito nacional.
Mas nada ultrapassa a bizarria da existência de campos de Paddle (???). Essa modalidade desportiva, cuja tradição, entre a população da região e mesmo de Portugal se perde nos tempos e que tanto campões e sucessos tê trazido para Sines.

Correio dos Leitores




Distante da discussão da requalificação da Falésia e da Avenida Vasco da Gama e dos seus acessos, o leitor "Olheiro Boavista", denuncia a realidade actual, repleta de sujidade e ocupação da via pública ( ou será uma solução inovadora de canis móveis?).

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Para o paraíso, só faltam as 70 virgens e as estradas




Hoje no Correio da Manhã, o presidente da Câmara de Sines alertou para a falta de acessibilidades e o ministro da Economia assegurou que IP8, IC33 e ligações ferroviárias são mesmo para avançar.

Ilustre desconhecido na sua terra

No Dia do Município, a Câmara Municipal da Moita homenageou algumas personalidades e instituições locais, entre as quais Romanário António Ornelas da Silva. O homenageado nasceu a 15 de Novembro de 1915, em Sines. Não frequentou a escola primária, devido a uma infância com muitas dificuldades. Autodidacta, aprendeu com a vida o que a escola não lhe ensinou. De Sines, veio, com 9 anos, viver para o Barreiro, para trabalhar em várias fábricas de cortiça instaladas nesta região. Após cumprir o serviço militar, trabalhou na construção naval, mas foi como pintor da construção civil que se fixou na vida activa.Com cerca de 39 anos, mudou-se para a Baixa da Banheira, onde reside até hoje. Acompanhou a criação desta vila e o seu desenvolvimento e ainda hoje mantém a mesma atenção a tudo o que passa em seu redor.O seu pensamento esteve sempre ligado às causas sociais, mas foi na terceira idade que focou os seus objectivos.Após o 25 de Abril, foi o principal fundador do Centro de Convívio dos Reformados e Idosos da Vila da Baixa da Banheira, ao qual o nome de Romanário Ornelas ficará para sempre ligado, pois foi aqui que despendeu o melhor do seu trabalho e dedicação, ao longo destes anos. A sua determinação permitiu assim que muitas mulheres e homens deste concelho pudessem ter melhores condições de vida na velhice. A Câmara Municipal da Moita atribuiu a Medalha de Honra do Município a Romanário António Ornelas da Silva, pela sua solidariedade, pela dedicação à terceira idade e pela sua dimensão de humanista que o tornou uma referência para o Município da Moita.

Desenvolvimento e Poluição

Nada tenho por norma responder a comentários com um post, mas com outro comentário. Por duas razões, primeiro o post poderá ficar desenquadrado do assunto em discussão, segundo estou claramente em vantagem de meios. Mas neste caso concreto, é importante esclarecer definitivamente uma questão, que se arrasta e que demonstra a ligeireza com que se trata a questão da poluição em Sines.

Para alguns, parece que existem duas posições distintas, como se o mundo fosse a preto e branco:

- dum lado, aqueles que supostamente são contra o desenvolvimento, não querem investimentos em Sines, nem mais postos de trabalho;
- do outro, os visionários, os progressistas, que apostam no crescimento e desenvolvimento da Cidade.

A minha posição foi e continua a ser a mesma e baseia-se em dois princípios muitos claros.

Direito à informação.
Temos direito a possuir toda a informação, para podermos decidir. Somente sabendo o nível de poluição e os riscos inerentes à sua exposição, podemos decidir se estamos dispostos a usufruir de um determinado nível económico. Tendo como contrapartida, maior exposição a alergénos e susceptibilidade a doenças respiratórias, é uma coisa. Se para poder usufruir do nível económico que os investimentos de Sines possibilitam, tenho que estar exposto a elementos cancerígenos, com elevada probabilidade de ocorrência, pois seguramente irei embora para um sitio melhor.
Resumindo, o que ganhamos vale bem umas gripes, alergias, sinusites, rinites, mas nada paga um cancro. Depois toda esta questão do GISA e quejandos, é uma treta bem intencionada, pois à quantos anos que deveria e podia existir uma monotorização eficaz e credível? Investimento? Quando a Galp se dispõe a financiar o Complexo Desportivo com 6 milhões, o que é necessário para financiar, se necessário, integralmente, o GISA? Só vontade, nada mais.

Desenvolvimento Sustentável
Acredito que mais desenvolvimento industrial não rima necessariamente com mais poluição. Conheço as promessas não cumpridas, a forma impune co­mo se tem poluido, a impotência da autarquia e dos políticos locais para solucionar estes problemas, daí que o meu optimismo não resulte da ingenuidade, mas da existência de unidades industriais noutros países, que cumpridoras das regras ambien­tais, não sendo inócuas, são compatíveis com uma elevada qualidade de vida e respeito pe­lo meio ambiente.

Estamos Salvos, vimos a luz


Na visita a Sines, José Sócrates frisou que em Sines haverá a curto prazo cinco projectos de investimento privado de grandes dimensões, que poderão tornar a região "um cluster petroquímico, entre os dez maiores da Europa".
"Durante décadas Portugal viveu com a ideia de que o sonho de Sines nunca se concretizaria. Mas Sines volta agora a ser uma terra de oportunidades e de progresso".


Obrigado Socrátes, não sabemos o que seria de Sines sem ti. Como, aliás, demonstraste enquanto Ministro do Ambiente.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O candidato da Galp

O CEO da GALP, Engº Ferreira de Oliveira, anunciou, esta semana, na sessão comemorativa dos 30 anos da Refinaria de Sines, que a GALP apoia a recandidatura de Manuel Coelho para a câmara de Sines. Fê-lo através da divulgação de uma oferta de 6 milhões de euros à autarquia para financiar a cidade desportiva, acompanhado de um rasgado elogio à capacidade "negociadora" do autarca da CDU.
Faltou ao CEO da GALP referir o outro lado da moeda: a insuperável capacidade do autarca para se calar quando se trata de defender os interesses da população e criticar as agressões ambientais e a falta de respeito perla saúde pública. Desde que paguem, como ele referiu salientando com mágoa a omissão da Borealis e de outros que agridem mas não pagam, as coisas são aceitáveis. Atendendo às avultadas isenções fiscais obtidas pela GALP - 150 milhões de euros na ampliação da unidade, mais de 1 milhão de euros por posto de trabalho criado - será ilegítimo considerar que este financiamento foi feito com o dinheiro dos contribuintes? Atendendo a que a participação da GALP no processo GISA é de 300 mil euros será ilegítimo considerar que estão a gozar connosco? Este investimento é um investimento "estruturante" já que vai permitir libertar os terrenos agora utilizados pelo estádio municipal para serem urbanizados. Adivinham-se muitos milhões é disto que se alimenta e se constitui o "projecto" que o autarca quer concluir antes que se acabe.
PS - será possível manter muito mais tempo esta situação em que as relações entre estas empresas e as autarquias se pautam por pessoalismos e por avaliações pessoais dos CEO´s relativamene aos autarcas? Ou temos que evoluir para relações institucionais em que as comparticipações das empresas são fixadas por lei e não podem ser encaradas como contrapartidas para atitudes de subserviência e de cumplicidade para com os interesses dos accionistas das mesmas?
Transcrito: Pedra do Homem

calházada

Sócrates lança quarta-feira (17.09.2008) primeira pedra da segunda fase de expansão Terminal XXI em Sines.
O primeiro-ministro José Sócrates lança quarta-feira em Sines a primeira pedra da segunda fase de expansão do Terminal XXI, que vai permitir duplicar a extensão do cais, afirmou hoje à Lusa a secretária de Estado dos Transportes.
RTP

Amanhã, enquanto trabalhamos, a brigada do croquete estará lá atrás do ombro do 1.º, qual emplastro, para à noite ligarem para os sogros e amigos: berrando suados: "Viste-me lá? Viste!? Quando precisares já sabes."
Estes indígenas de fato escuro ficam imbuído dum valor cunhal ( graduação do valor para obter cunhas, vai de 0 a 10) de grau 7, pela proximidade conferida pelos Ministros.
Esta gente não trabalha? Amanhã, sigamos o exemplo do grande líder e vamos todos lançar pedras.

Transferência de Competências Educativas

Governo concretizou uma das maiores operações de descentralização desde o 25 de Abril
O primeiro-ministro afirmou hoje que a «cooperação estratégica» entre Governo e municípios permitiu concretizar uma das maiores operações de descentralização desde o 25 de Abril de 1974 com a transferência de competências na educação.
As palavras de José Sócrates foram proferidas no auditório da Feira Internacional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações, depois de o Governo ter assinado com 92 autarquias contratos para a transferência de competências educativas em áreas como a manutenção do parque escolar, remuneração de funcionários, gestão e organização.De acordo com dados do executivo, entre os 92 municípios que aceitaram a transferência de competência, estão 69 câmaras do PS, 18 do PSD, duas da CDU (Nisa e Sines) e três independentes.

Paragem

A refinaria de Sines está parada a partir de hoje (15.09.2008) e nos próximos 45 dias, para manutenção e reestruturação.
Uma paragem programada, que vai custar à GALP 104 milhões de euros, verba que inclui projectos, despesas de reparação e outros custos.São valores avançados hoje pelo presidente da petrolífera, Ferreira de Oliveira, no dia em que se assinala o trigésimo aniversário daquela infra-estrutura.A refinaria de Sines, a segunda maior da Península Ibérica, tem capacidade para tratar cerca de 70% da refinação do país. Durante a paragem, a empresa vai aumentar as importações de produtos refinados e reduzir as importações de crude, em detrimento dos stocks disponíveis.



Fonte: Renascença

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Resposta Questionário - CDU

Do questionário efectuado, via mail às forças políticas da nossa terra, colocando de forma frontal as questões que no meu entender melhor podem contribuir para o esclarecimento de dúvidas que existem e cuja ausência de resposta tende a promover especulações, mais das vezes infundadas.
Das forças politicas, com autarcas eleitos, O PS não se dignou a responder, o PSD apesar de manifestar interesse em colaborar, tarda na resposta e a CDU, na pessoa do presidente da autarquia, não só se prontificou a colaborar, como fê-lo efectivamente.
Goste-se ou não, da pessoa e das suas politicas - e como sabem discordo de muito - reconheça-se a coragem e a disponibilidade demonstradas.

Estação de Sines - Porquê o recurso a assessorias? Os quadros técnicos e superiores da Autarquia e a formação profissional contínua, não permitem responder às necessidades?

Para além do custo de construção, são os custos de funcionamento e manutenção de três dos mais emblemáticos equipamentos construídos em Sines nos últimos 20 anos - Piscinas Municipais, Centro de Artes e Bairro Social - que transmitem uma ideia de insustentabilidade económica. Qual o peso orçamental destes equipamentos e até onde poderá a Autarquia garantir o seu funcionamento, sem recurso a parcerias?


Presidente da CMS - O prometido é devido. E, como tal, aqui vão as respostas da forma mais sucinta possível pois os temas mereciam outro tratamento, e irão tê-lo, noutro contexto, fora deste espartilho dos Blogs.
O atraso deve-se à sobrecarga de trabalho a que tenho estado sujeito e obrigado.
Nota previa: discordo que as questões colocadas sejam as que mais inquietam a população em geral (exceptuando as questões da segurança e da poluição que são da responsabilidade do Governo), mas vamos às questões colocadas.
1 – Recurso a Assessorias versus quadros técnicos da CMS.
Resposta simples
Esta Câmara praticamente não tem assessorias. Está dotada de um razoável Quadro Técnico.
Visão alargada (sistémica) e minimamente aprofundada:

O município de Sines é, à data e tendo em conta as suas potencialidades, os equipamentos e empresas instalados, os interesses em jogo (em disputa), dos mais complexos de gerir, se quisermos assumir e enfrentar devidamente os desafios, a gestão e defesa do interesse público, o que entendemos pelo desenvolvimento sustentado da cidade e do território.

Por isso, e para isso, é necessário dotarmo-nos de meios e recursos para tratarmos devidamente da defesa dos interesses de Sines e de garantirmos boas soluções, em tempo oportuno, para as questões e problemas que nos colocam. Exemplos recentes e actuais:

A questão da Refinaria Patrick Monteiro; da Central de Ciclo Combinado da GALP; todo o planeamento estratégico e urbanístico do território; o plano de acção do Litoral Alentejano; o PROTA (Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo – ainda por fechar e que é para nós um quebra cabeças); a concepção e montagem do projecto GISA – Gestão Integrada da Saúde e Ambiente, o seu suporte financeiro pelas grandes empresas, o seu suporte cientifico pelas (3) Instituições do Ensino Superior – a sua concretização no terreno de modo a assegurar a sua continuidade no futuro como garantia do estudo, gestão e defesa do ambiente em Sines e no Litoral Alentejano – um exemplo único no nosso País. Como é sabido este assunto é da responsabilidade do Governo, que nunca o tinha assumido mas, pela iniciativa arrojada da Câmara, está em execução e, finalmente, coordenado pelo Ministério do Ambiente.
As negociações com os promotores do Artigo 47º em Porto Covo sobre as infra-estruturas, compensações etc.

As negociações com as Estradas de Portugal sobre desclassificação do troço do IP8 entre a Rotunda da Barbuda e Terminal de Petróleos de Sines – para integrar na Cidade de Sines como Avenida Marginal Norte.

A elaboração das candidaturas ao QREN no âmbito da regeneração urbana, competitividade e inovação, pólos tecnológicos; as negociações com os membros do Governo para resolvermos as questões colocadas pelo novo PDM, pelas novas áreas para a indústria, logística, acessibilidades; para o novo Centro de Saúde, para a nova politica da cidade; para os novos equipamentos para desporto, educação, cultura e artes, para a coesão social.

Isto não é um jogo de palavras e muito menos retórica, é um enunciado das questões substanciais, que determinarão o futuro da nossa cidade, do município e da região, e que nos têm absorvido de forma avassaladora.

Para responder a estes desafios, além de mobilizar a organização da Câmara recorremos a equipas qualificadas e a consultores do exterior, para áreas específicas e por períodos temporários.

Nesta data temos contrato com 3 consultores qualificados para apoiarem o Gabinete de Planeamento Estratégico do Presidente.

De resto, o Gabinete de Apoio à Presidência tem os elementos previstos por lei; secretariado; adjunto e chefe de gabinete.

Registo, trata-se de um reforço temporário para apoio aos enormes desafios que temos para enfrentar (e vencer). Seria irresponsabilidade não o fazermos.

2 – Os custos de funcionamento dos tais 3 equipamentos emblemáticos (Centro de Artes, Piscinas, Bairro da Floresta), que segundo o Dr. Braz transmitem uma ideia de insustentabilidade.

Meus caros seres pensantes e entes críticos não só da coisa pública, mas das opções políticas. Estamos a abordar as questões fundamentais da vida e das estruturas indispensáveis às pessoas e à comunidade urbana de Sines.

A cidade de Sines transformou-se substancialmente em 10 anos.
Tínhamos a cidade semeada de Barracas com mais de 200 famílias a habitar espaços miseráveis, com todas as consequências que isso tem para a saúde, educação, integração social – desenvolvimento equilibrado.

Não tínhamos Biblioteca/Auditório; nem equipamentos para a natação.

O Bairro da Floresta acolheu 124 famílias que passaram a viver em habitações condignas. (as restantes famílias foram realojadas em casas recuperadas pela Câmara, de modo a acabar com as barracas na Cidade).

As despesas com a sua manutenção são perfeitamente suportáveis e os custos com estes infinitamente menores que os custos com uma cidade com vários Bairros de Barracas – que são sempre viveiros de excluídos e de marginalidade.

Os custos de funcionamento do Centro de Artes incluem-se naquilo que são os equipamentos previstos – para uma biblioteca municipal, igualmente para o Auditório Municipal.

As piscinas municipais são um equipamento fundamental para a cidade, município e a região, além do seu papel na formação de milhares de crianças (é frequentada anualmente por mais de 800 crianças em actividades programadas; por mais de 300 idosos em actividades programadas para o desporto, saúde e lazer; pelos clubes e acolhe vários campeonatos nacionais de natação (exemplo nos dias 21 e 22 de Dezembro de 2008 com mais de mil atletas em competição).

O Centro de Artes acolhe todas as crianças de Sines e os alunos de todos os ciclos de ensino, em actividades educativas; pedagógicas e formativas.

Trata-se pois de investimentos estruturantes e de actividades programadas que têm uma influência determinante na formação de milhares de crianças e jovens nas idades mais importantes da vida. Não digo que isto não tem preço, mas estes custos, além de suportáveis têm uma rentabilidade que qualquer pessoa minimamente atenda avalia e entende como fundamental. Isto significa passar de uma cidade terceiro mundista a uma cidade com equipamentos e programas voltados para a formação e qualificação das pessoas, particularmente crianças e jovens.

Estes equipamentos devem ser (bem) geridos pela Câmara, ou directamente, ou através de empresa bem estruturada – mas, e sempre, assumindo a missão que cabe à Câmara:
- prestar bons serviços; promover o desenvolvimento da pessoa humana à escala individual e colectiva, valorizar a sociedade – trata-se de opções assentes em princípios e que definem uma politica de substância e nunca de fachada.

É isto que procuro fazer com o máximo de eficácia e de rentabilidade.
As pessoas deverão inquietar-se se descurarmos estes deveres ou entregarmos a privados aquilo que deve ser feito pelo poder politico instituído.


Estação de Sines - Dois dos aspectos que mais preocupam os Sinienses são a poluição e a segurança (ou a falta) desta, enquanto o Presidente da Autarquia transmite para a população, uma ideia de que se tratam de problemas menores. Trata-se de uma estratégia de desdramatizar, gerindo sensações, ou sente que realmente estes aspectos não assumem a dimensão que a população lhe atribuí?


A Poluição e a Segurança. Estas questões foram já, resumidamente, respondidas. Mas merecem alguns comentários.
Disse e repito, as questões da poluição e da segurança são da inteira responsabilidade do governo central – que andou muito descuidado com elas e que, curiosamente (ou não) tem sido a Câmara alvo de criticas, de forma injusta e por vezes caluniosa.

Vai-se ao ponto de afirmar ou insinuar que o Presidente da Câmara está condicionando na crítica e na acção por eventuais subsídios dessas empresas. Isto além de profundamente injusto é um insulto. No desempenho das minhas funções – guio-me sempre por princípios, por ética de servir, sempre na defesa intransigente dos interesses das pessoas, das instituições e do município.

Creio que é notória a acção do Presidente da Câmara na defesa do ambiente e na luta para resolver os problemas da poluição.

O GISA é um exemplo desse, trabalho sistemático e estruturado que já está a dar e vai demonstrar resultados credíveis.

Estação de Sines - Sente que a principal oposição ao seu desempenho autárquico, é desenvolvida pelos partidos da oposição, pela sociedade civil ou pela própria CDU? Numa frase: qual o aspecto que mais se orgulha da sua gestão autárquica, e qual a decisão que tomou que mais se arrependeu/preocupa?

A principal oposição ao meu desempenho é a escassez de meios financeiros para transformar a cidade com os equipamentos necessários à Educação, Desporto, Habitação, Saúde e Qualidade Urbana.
Os partidos da oposição, infelizmente, são de uma confrangedora falta de visão; de ideias propostas. Brevemente começarão a agitar-se para dizerem que estão aí; que propõe – mas, por este caminho, e passado o período eleitoral voltam ao seu estado de torpor – o que sinceramente me incomoda.

As questões do que mais me orgulha (no desempenho das funções de Presidente) ou do que me mais me preocupa ou me arrependo (de decisões tomadas).
Começo pelo fim. Não sou, e detesto os arrependidos. Por isso não sofro desses males. Sou crítico sobre o que faço e o que não faço e devia fazer. Sou um permanente insatisfeito com o que fazemos e o que não fazemos.

O que é que me incomoda mais nesta data: o abastecimento de água à cidade – com os problemas das condutas na Avenida General Humberto Delgado, Rua da Costa do Norte e da Reforma Agrária – um problema prioritário a resolver; a melhoria da limpeza das ruas, a qualificação da zona histórica, a falta do Centro de Saúde.

O que me honra e me dá alguma satisfação pelo trabalho realizado, as lutas vitoriosas sobre os projectos ameaçadores para Sines:
- Refinaria Patrick Monteiro e tentativa de localização da central junto à cidade;

A consolidação do F.M.M e o que este representa na projecção da cidade, de Porto Covo e do Município.

A construção e implantação do Projecto GISA – como um instrumento para a gestão do ambiente é um exemplo nacional.

As boas soluções para Porto Covo; Artigo 47º; PU; Abastecimento de água ao Centro Urbano e à Freguesia de Porto Covo.
Os programas da habitação já concluídos e as suas repercussões e na cidade e na vida das pessoas.

Os progressos nos equipamentos, e programas na educação e desportos.
O Planeamento estratégico e urbanístico já realizado e o que temos em curso.

As obras do Castelo e os programas previstos para este espaço emblemático.
A aquisição do Edifício da Estação do Caminho-de-ferro – e o projecto que aí estamos a desenvolver para o ensino artístico em Sines.
O Sines Tecnopólo e as suas potencialidades para o futuro.
Os programas de apoio aos idosos carenciados de Sines.

Em suma: o sentir que estou a trabalhar para a transformação e qualificação desta cidade, de forma irreversível e para o desenvolvimento do Concelho e o que isso representa para as pessoas e o futuro de Sines.

Nota final – não espero que as pessoas, os críticos e as oposições digam amém ou sequer se revejam nesta exposição. É a minha expressão sobre a minha visão e acção politica; o que temos feito e parte do que pretendo fazer e que, obviamente está sujeito às críticas. Aliás, gosto da discussão; da crítica pertinente. Tenho dificuldade em lidar com as deturpações, com a ligeireza com que, por vezes, se tratam as coisas.

Mas vamos evoluindo e melhorando. A política é das actividades mais nobres da vida, se for tratada com seriedade e sempre na defesa e promoção dos interesses públicos.

Correio dos Leitores (II)







"Ai se ele cai
Vai-se partir

De tanto querer
De tanto gostar
De tanto te amar
Eu não te quero perder"

Excerto
letra: Tim
música: Xutos & Pontapés

Correio dos Leitores


Bilha do gás, horta, sinalização para evitar o estacionamento e fogareiro. Sim, é um restaurante, em Sines, mas podia ser na América Latina.

Incêndio em Sines

Um incêndio devorou esta madrugada, os pavilhões do Parque Municipal João Martins (ex-IOS). OS telhados de madeira, e o material combustível - colchões, etc - terão ajudado à rápida propagação das chamas, cuja origem se desconhece, que pelo caminho apanharam uma carrinha estacionada no interior do pavilhão da antiga carpintaria.
Para lá dos danos materiais, que esperemos cobertos pelo seguro, estará comprometido o ínicio das actividades desportivas que iniciavam hoje, o novo ano desportivo.

domingo, 14 de setembro de 2008

Acessos Avenida VAsco da Gama

Na minha cruzada para que os acessos da Cidade à Avenida Vasco da Gama, seja efectuado através de passadeiras rolantes, dissimuladas na vegetação da falésia, accionadas por sensores de movimento e movidas a energia solar, através de informação amiga encontrei mais um exemplo de aplicação urbana - depois do ‘Park Güell’ em Barcelona -, o acesso à Praia dos Pescadores em Albufeira.
Gostaria de conhecer o valor de investimento e manutenção em cada uma da soluções, pois em relação ao impacto visual, não tenho dúvidas.
A semelhança entre a foto e a solução que preconizo para o caso de Sines, reside apenas na escada/passadeira rolante.

sábado, 13 de setembro de 2008

Tarifário de água

Regulamento Municipal do Serviço de Abastecimento de Água

Nota Justificativa

“Atendendo à necessidade de racionalizar os recursos, de natureza escassa, integrando os aumentos de custo decorrentes dos novos factores de produção, bem como os aumentos de custos dos factores de produção tradicionais optou-se para os consumos domésticos, por um regime tarifário, distribuído por 5 escalões, numa tentativa de induzir os consumidores a uma poupança efectiva de água penalizando os consumos mais elevados sem prejuízo dos consumos considerados razoáveis, assegurando, a um tempo, a já referida racionalização dos recursos e a efectivação do serviço público, mediante a criação de condições susceptíveis de garantirem o acesso, por parte dos consumidores mais carenciados, com a criação de dois escalões assumidamente comparticipados pelo município através da fixação de tarifas muito aquém dos custos reais de produção.”


Estes são os argumentos utilizados pela autarquia para “justificar” o tarifário de água, do Concelho. O facto de existir uma “nota justificativa” em vez de um preâmbulo ou nota introdutória, fazem, desde logo, adivinhar o pior.

Nesta justificação, ressaltam 3 aspectos:
1. A preocupação Ambiental - Racionalizar a utilização da água.
2. A preocupação Económica - Reflectir no consumidor o custo do consumo.
3. A preocupação Social – protecção dos consumidores mais carenciados.

1. Falácia da preocupação económica.
O actual tarifário ao optar pela criação de escalões em vez de uma flat tax, quem mais consome mais paga, de forma progressiva e não proporcional (sistema que concordo para situações como o consumo de água e discordo para a tributação de rendimentos –escalões IRS), propõem-se a induzir um consumo racional da água.
O actual tarifário, em que o consumidor paga o valor do escalão mais elevado onde recai o seu consumo, não reflecte de forma justa o consumo de cada cidadão. Tomemos como exemplo, o agregado A, com um consumo mensal de 15 m3 e o agregado B com um consumo de 16 m3. O primeiro pagaria € 6,60, o segundo € 18,08, o acréscimo de mais 1 m3 seria de € 11,48. Um absurdo de tal ordem, que o consumo de apenas 1m3 é mais caro que o consumo de 15 m3.

Tarifário (Actual) Água 2007
0 a 5 m3 - € 0,24/m3
0 a 15 m3 - 0,44/m3
0 a 25 m3 - 1,13/m3
0 a 50 m3 - 1,29/m3
+ de 50 m3 - 1,89/m3

Com um tarifário em que os consumos iam se esgotando nos escalões em que cabiam, teríamos para o mesmo exemplo o agregado A, a pagar € 5,60 (5 m3 a € 0,24, mais 10m3 a € 0,44) e o agregado B a pagar € 6,73 (idêntico ao agregado A, mais 1 m3 a € 1,13).

Tarifário Água 2007
0 a 5 m3 - € 0,24/m3
6 a 15 m3 - 0,44/m3
16 a 25 m3 - 1,13/m3
26 a 50 m3 - 1,29/m3
+ de 50 m3 - 1,89/m3

Deste modo pagaria mais quem mais consumisse, mas de forma justa e equilibrada e para manter as receitas para a autarquia bastava alterar o valor dos escalões.

2. Falácia da preocupação ambiental
Com o actual tarifário, considerando que ninguém fica junto ao contador para ver se está prestes a “saltar” de escalão, mais que promover a racionalização do consumo, promove a injustiça e o acaso. Se pretendem adoptar o princípio do consumidor-pagador de modo a desincentivar o consumo terá que existir um incremento de escalão ou majoração a quem possua espaços relvados superiores a determinada dimensão ou aos proprietários de piscinas. Pois para quem possui rendimentos elevados que lhe permitam ter espaços de dimensões consideráveis e piscinas, não é seguramente um consumo de por exemplo € 378, correspondente a 200 m3 a € 1,89, que o irá fazer pensar de cada vez que enche a sua piscina.

3. Falácia da preocupação social
Parte do falacioso pressuposto que as famílias mais carenciadas consomem menos água. Uma família de baixos rendimentos, com 4 filhos, consumirá, menos água que uma família de rendimentos elevados sem filhos? Assim, como nem todos os ricos têm piscina, nem todos os pobres deixam de tomar banho.
Para atenuar as diferenças sociais teria a autarquia que considerar a dimensão do agregado familiar (através do conceito de consumo de água per capita, por exemplo) e os rendimentos, o que não se afigura fácil.

De modo geral as receitas do consumo de água, devem assegurar o seu fornecimento, gestão e manutenção dos sistemas e meios de abastecimento, o que se lamenta é que os tarifários não o façam de forma justa e equilibrada e acenem com o monstro da preocupação ambiental, quando as próprias autarquias são fontes de irracionalidade ambiental, e uma suposta preocupação social, tão querida à esquerda do nosso país, que neste caso assenta num pressuposto preconceituoso.

Demorou mas foice


foto obtida dia 09.09.2008, às 8.30 h

foto recebida a 12.09.2008, às 14.11h

Novo estacionamento no Centro Histórico



Junto à rampa do Largo dos Penedos, foi demolida um antigo imóvel, há já algum tempo, com vista à construção de uma nova moradia (presumo eu).
A demolição "propagou-se" à via pública, danificando a calçada. Até aqui, nada de anormal. O que não se compreende é que esta, não tenha sido reposta pelo dono da obra, dificultando ainda mais o trânsito, na labiríntica zona, perante a passividade da autarquia a quem compete fiscalizar e regular o uso do espaço público (e a nós o dever de cidadania e respeito pelos bens comuns).
Entretanto, surgiu um estacionamento público de terra batida, no local da antiga casa, o que também, diga-se não é nada de anormal. "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". (1)

(1) Lavoisier

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sines um cheiro pestilento a gás

Nos últimos dias a cidade de Sines está submergida por um desagradável cheiro a gás.
A autoridade municipal de protecção civil não emitiu qualquer esclarecimento nem qualquer recomendação sobre esta situação. Parece que estamos perante a pura normalidade das coisas.As empresas, cientes de que a autarquia está pela trela, não se dignam sequer emitir qualquer esclarecimento como se as emissões poluentes além de benignas fossem de origem natural.
Uma canalhada, sem nome.

Retirado do Blog Pedra do Homem, sem pedido de autorização, mas com a devida vénia

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Petrogal investe 760 milhões em Sines


A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Petrogal, do grupo Galp Energia, acabam de anunciar a celebração de um contrato-promessa de direito de superfície para a expansão da refinaria que a empresa petrolífera possui em Sines.
O investimento da Petrogal será superior a 760 milhões de euros e criará 100 postos de trabalho. O início das operações das novas unidades está previsto para 2011.
A expansão da actual refinaria permitirá à Petrogal dotar-se das mais modernas tecnologias, especialmente vocacionadas para a produção de gasóleo a partir de fracções mais pesadas de crude.

Um investimento superior a 760 milhões de euros criará, apenas, 100 postos de trabalho. Ao menos espero que estejamos a falar de 100 postos de trabalho em velocidade cruzeiro, da unidade e não, apenas, na fase de construção e que se trate de postos de trabalho de carácter efectiva e não temporário e se não for pedir muito, que seja de pessoal especializado e oriundo da região.
Estes números, apenas reforçam a minha convicção. Desde o inicio dos apregoados investimentos para Sines, que o optimismo exagerado, alimentado pelos especuladores imobiliários e outros interesses, fantasiou a duplicação da população residente em Sines. Esta estimativa corresponderia à criação de cerca de 5.000 postos de trabalho, com um agregado de 3 pessoas - 15.000 indivíduos -, que por algum motivo desconhecido, tomariam todos a decisão de viver em Sines, ignorando Santo André e Santiago do Cacém. Improvável, no mínimo.

Maria de Lourdes de Mello e Castro

Pintora portuguesa nascida em 1903 e falecida em 1996. Foi discípula de José Malhoa mas produziu um trabalho diverso do seu mestre. Pintou um país solar, de ar livre, mas sem ser pitoresco ou popular. Os seus actores são aristocratas, femininos, infantis e quase sempre jovens. Pintou o mundo tranquilo das tardes rústicas e elegantes, cenas de ócio que Malhoa nunca povoou de aristocratas. Retratou um tempo de lazeres, encontros, confidências e contemplação solitária.
Título: A filha do pescador, de 1945

A praia de Sines, de 1943
Brincando na areia, de 1945
No terraço em Sines, de 1944
Sines em dia de Procissão, de 1948

As imagens retiradas de um catálogo das comemorações do centenário do nascimento (Centro Cultural de Belém), perderam muita da qualidade original, nomeadamente da cor. Contudo, podemos observar paisagens de Sines ( Pontal, Ribeira, Rua Vasco da Gama, Praia Vasco da Gama).

terça-feira, 9 de setembro de 2008

ZIL 2

ZIL 2, Sines, 09.09.2008, terça -feira 08,30 h
Existem imagens que dispensam comentários.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sines by night

Fotos de Sines, tiradas durante o FMM 2008, pela autora do Blogue literaturismo.blogspot.com, a quem agradeço a autorização de publicação.

Escadinhas da Praia

Praça Tomaz Ribeiro (Largo dos antigos CTT)



Praça Tomaz Ribeiro


Escadinhas da Praia


Descida para a Av. Vasco da Gama, a partir da Rua Vasco da Gama


Largo 5 de Outubro

(penso que seja no Largo do Castelo, mais concretamente no conhecido Chico Canaverde)

Da série: "Curiosidades"

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas,em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.

Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.

Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.

Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.

Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.

Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box.

Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.

Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.

Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!

Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.

Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.

Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.

Íamos a pé para casa dos amigos.

Acreditem ou não íamos a pé para a escola;

Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.

Criávamos jogos com paus e bolas.

Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.

Eles estavam do lado da lei.

Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.

Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.

A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens.

Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.

Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.

Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.

A SIDA sempre existiu.

Os CD's sempre existiram.

O Michael Jackson sempre foi branco.

Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança.

Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado.

Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO, mas tivemos uma infância do caraças.

domingo, 7 de setembro de 2008

Da série: " Não havia necessidade"

"É nisto que somos bons.", Slogan escolhido para a campanha oficial de apoio à comitiva paralímpica.

"1900 turistas gays atracam na capital", título jornal de notícias de 7/9.

Bastava somos bons, agora "é nisto", nisto o quê?
Porquê atracam? Não podia ser visitam, chegam, ou até invadem?

Sines, Portugal

Pago os meus impostos - IRS, ISP, IVA, IMI, etc -, religiosa e escrupulosamente, direitinhos para Orçamento de Estado e Orçamento Municipal, para que Governo e Autarquia procedam à redistribuição da riqueza. Ou seja quem mais pode, ajuda quem menos consegue, tendo como intermediário quem escolhemos para decidir sobre a melhor aplicação da riqueza que geramos. Sim, porque o Estado e as Autarquias não geram, antes gerem, a riqueza que nós contribuintes produzimos.
Pago as taxas municipais - água, RSU, esgotos, e mais que haja -, pressupondo a execução de um serviço por parte da Autarquia.

Nunca regateei, aldrabei, ignorei, os valores a pagar e os respectivos pagamentos. Então porque raio há mais de uma semana, não tenho água com pressão suficiente em casa, tomo banho de água fria, o esquentador chia, as máquinas de lavar loiça e roupa trabalham a medo e dos serviços municipais dizem-me que estão (???) a emitir uma ordem de serviço para virem limpar o contador, enquanto a um dos vizinhos foi no próprio dia, sem a necessária ordem de serviço?

Tudo isto, porque estamos em Portugal, vivemos em Sines e o meu vizinho trabalha na Autarquia. Vêem como existem questões simples.