quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Petrogal investe 760 milhões em Sines


A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Petrogal, do grupo Galp Energia, acabam de anunciar a celebração de um contrato-promessa de direito de superfície para a expansão da refinaria que a empresa petrolífera possui em Sines.
O investimento da Petrogal será superior a 760 milhões de euros e criará 100 postos de trabalho. O início das operações das novas unidades está previsto para 2011.
A expansão da actual refinaria permitirá à Petrogal dotar-se das mais modernas tecnologias, especialmente vocacionadas para a produção de gasóleo a partir de fracções mais pesadas de crude.

Um investimento superior a 760 milhões de euros criará, apenas, 100 postos de trabalho. Ao menos espero que estejamos a falar de 100 postos de trabalho em velocidade cruzeiro, da unidade e não, apenas, na fase de construção e que se trate de postos de trabalho de carácter efectiva e não temporário e se não for pedir muito, que seja de pessoal especializado e oriundo da região.
Estes números, apenas reforçam a minha convicção. Desde o inicio dos apregoados investimentos para Sines, que o optimismo exagerado, alimentado pelos especuladores imobiliários e outros interesses, fantasiou a duplicação da população residente em Sines. Esta estimativa corresponderia à criação de cerca de 5.000 postos de trabalho, com um agregado de 3 pessoas - 15.000 indivíduos -, que por algum motivo desconhecido, tomariam todos a decisão de viver em Sines, ignorando Santo André e Santiago do Cacém. Improvável, no mínimo.

4 comentários:

Anónimo disse...

Acho que as contas de 5000 postos de trabalhos=15000 novos habitantes é um profundo equívoco. Primeiro, a dimensão média da família, em Sines, é pouco superior a 2 pessoas. Depois, estamos a considerar que apenas um dos membros do casal vem para o novo emprego. E finalmente, estamos a assumir que a totalidade dos novos postos de trabalhos vêm residir em Sines. Para mim, dos 5000 postos de trabalho, se vierem 1/3 já não é mau, o que representa 1667 novos habitantes. Mesmo assim, significa um acréscimo de mais de 12% face aos Censos de 2001. Só mais uma questão: como não são 5000 novos postos de trabalho permanentes mas sim temporários, a expressão não é significativa porque a maioria fica nos estaleios. Se criarem 500 novos postos de trabalho directos já não é mau. Estes valores sobem se analisarmos os novos postos de trabalho indirectos.

Anónimo disse...

Mais investimento e mais emprego. E qual é o reverso da medalha de tudo isso? Ou será que não existem reflexos negativos?

Anónimo disse...

MAS AFINAL O QUE É QUE V. EX.AS QUEREM?
TRABALHO, PROGRESSO, EMPREGO, CONDIÇÕES DE VIDA SEM QUALQUER TIPO DE POLUIÇÃO?
APRENDAM QUE NÃO HÁ ALMOÇOS à borla!
Ou pensavam que a Galp vos ia lavar as "nalguitas" com mágua de colónia para aguentarem os gases?
Ah pois é!

Estação de Sines disse...

Os cálculos fora efectuados, dando uma elevada margem de segurança, para não dizerem que estava de má fé, mesmo desse modo não se chega de forma alguma oas 15.000