quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Maria de Lourdes de Mello e Castro

Pintora portuguesa nascida em 1903 e falecida em 1996. Foi discípula de José Malhoa mas produziu um trabalho diverso do seu mestre. Pintou um país solar, de ar livre, mas sem ser pitoresco ou popular. Os seus actores são aristocratas, femininos, infantis e quase sempre jovens. Pintou o mundo tranquilo das tardes rústicas e elegantes, cenas de ócio que Malhoa nunca povoou de aristocratas. Retratou um tempo de lazeres, encontros, confidências e contemplação solitária.
Título: A filha do pescador, de 1945

A praia de Sines, de 1943
Brincando na areia, de 1945
No terraço em Sines, de 1944
Sines em dia de Procissão, de 1948

As imagens retiradas de um catálogo das comemorações do centenário do nascimento (Centro Cultural de Belém), perderam muita da qualidade original, nomeadamente da cor. Contudo, podemos observar paisagens de Sines ( Pontal, Ribeira, Rua Vasco da Gama, Praia Vasco da Gama).

3 comentários:

Anónimo disse...

bela monografia que este material dava. alguém que jogue mão a isto porque parece-me um material muito bom, nem que seja para editar serigrafias de sines.

Anónimo disse...

Grandes pinturas da minha terra, devolvem-me á lembrança a minha mocidade. E aviso desde já os mais exaltados, que é a única coisa que me causa saudade.
O que vou dizer a seguir, vale o que vale, e é só para puxar pela memória dos "moços" da minha idade, aqueles que mergulhavam de corrida comigo para impressionarmos os banhistas, e depois para os deixarmos boquiabertos, fazíamos uma torre humana com quatro pisos, que acabava invariavelmente numa gritaria seguida de outro mergulho de corrida.
Enfim, coisas parvas de outros tempos.
Mas, prós "moços" da minha idade, não acham que as datas dos quadros não batem a bota com a perdigota.
Para mim a "filha do pescador" é a "filha do banheiro" a Cibele e seria por volta de 1965, mais ano menos ano.
E a "Praia de Sines" vista para o lado da hortinha com aquela muralha onde deixávamos a roupa, já lá estava em 1943, vá lá em 1963 e é um figo.
Vá lá "moços" da minha idade, aceitam-se teimas ou se calhar já estou tão chéché, que ainda nem dei por isso.

Estação de Sines disse...

As datas são as constantes no catalogo da exposição, obviamente atribuidas pela artista, parecendo-me pouco crível, que estejam enganadas.