quarta-feira, 30 de abril de 2008

IRS

Pedro e Maria estão num vôo para a Austrália para comemorar seu 40º aniversário de casamento.
De repente, o comandante anuncia pelos alto-falantes:
- Senhoras e senhores, tenho notícias muito ruins. Nossos motores estão parando de funcionar e vamos tentar um pouso de emergência. Por sorte, estou vendo uma ilha não catalogada nos mapas logo abaixo de nós e vamos tentar aterrar na praia.
Ele aterrou com êxito, mas avisou os passageiros:
- Isto aqui é o fim do mundo e é muito provável que nós não sejamos resgatados e tenhamos que viver nessa ilha pelo resto das nossas vidas!
Nessa hora, Pedro pergunta à mulher: - Maria, entregou o nosso IRS antes de viajarmos? - Ai, perdoa-me Pedro. Eu esqueci-me completamente! Pedro, eufórico, agarra a mulher e afinfa-lhe o maior beijão de todos os 40 anos de casamento. A Maria não entende e pergunta:
- Pedro! Porque me beijou desta maneira? E ele responde: - Eles vão encontrar-nos!!!

Manuela Ferreira Leite

Agrada-me a candidatura de Manuela Ferreira Leite. No PSD, tal como em todos os partidos, existe bons e maus políticos, ela é dos bons. A sua intervenção, aos longo dos anos, têm-se pautado pelas coerêcia e defesa de idéias, o que representa um acrescento de seriedade à política nacional, que tão carente anda de credibilidade.
Naturalmente, discordo de muitas das suas idéias, mas reconheço que todas são defensáveis, lúcidas, passíveis de argumentação, credíveis, são pilares de uma estratégia que preconiza para o País. Em suma, esta Senhora têm um rumo que se entende, concorde-se ou não com ele.
Manuela Ferreira Leite defende a descentralização do aparelho de Estado para as autarquias, é contra a avaliação dos professores que passe pelos alunos, defende uma maior flexibilização nos contratos de trabalho, desde que "acompanhada por programas sérios e eficazes de aprendizagem ao longo da vida e de protecção social adequada às situações precárias", defende um modelo de desenvolvimento assente nas exportações e no investimento privado, onde não caberá o TGV, o novo aeroporto, o Metro Sul do Tejo, as SCUT's, é pelas parcerias público privadas na saúde e defende a simplificação do sistema fiscal. Isto preocupa-me, porque concordo demasiado.
O que me tranquiliza é a candidata a candidata a 1º ministro, (ou será 1ª ministra) ser contra o levantamento do sigilo bancário, a redução dos impostos, contra a proposta da lei dos divórcios e concorda com o PS acerca das incompatibilidades nos casos de ex-governantes, pois aqui não posso estar mais em desacordo.

Com a sua candidatura e mais que provável vitória o País ganha uma oposição forte, talvez até demasiado forte para que deixe de ser oposição, mas não esqueçamos que por cada governo eleito existe um partido e o dela têm sido demasiado mau.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Sinto-me atraída pelos afagos


Acarear - Pôr cara a cara: pôr em presença testemunhas cujos depoimentos não são concordes; atrair com afagos.
Dicionário da Língua Portuguesa, de Francisco Torrinha, Editorial Domingos Barreira, pág. 14

Enquanto o País aguarda pela acareação desta Senhora e do seu ex, nada como recordar a última vez que foi acareada. Uma manifesta atracção com afagos.

Da Série: "Más Línguas"



Dizem as más línguas que esta senhora, está à procura do pai da criança.

Da Série: "Portugal à venda"

A crise toca a todos

Da Série: "Não há coincidências"

"Portugal vai ser ultrapassado pela Estónia e pela Eslovénia já este ano em riqueza produzida por habitante. É uma história triste que, desde 2005 – quando fomos ultrapassados pela Grécia – se tornou demasiado repetitiva para surpreender."
Pedro Marques Pereira, editorial do "Diário Económico", 29 de Abril de 2008

Já estamos a ver o que vai acontecer, também, com a selecção Nacional de Futebol

Projecção de Voto para a Assembleia da República


José Sócrates, como político hábil que é, já entendeu que a estratégia do PS para as legislativas têm que passar pela conquista do eleitorado à esquerda. Contudo, e apesar, do piscar de olho à esquerda - lei do divórcio, propostas de alteração do código laboral, etc - o PS não atinge os 40%, e à sua esquerda, o BE e o PCP já valem mais de 20%. Sendo expectável uma subida do PSD com Manuela Ferreira Leite, José Sócrates e o seu PS, terão que recorrer à ala mais esquerdista do partido socialista - se ainda for a tempo-, para alcançar a vitória nas legislativas, porque a maioria parece miragem.

Localizador via satélite

Localizador via satélite. É incrível como estes softwares já circulam na net. Alguém devia regular e fiscalizar isto, pois estamos a entrar na vida privada das pessoas.

Entre http://www.trackapartner.com/. Não se esqueça do indicativo 00351 para Portugal.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Não sei se foi despedido, mas despiu muita mentira

Poluição em Sines


É bom regressar a casa e saber que tudo continua como estava.
Central Termoeléctrica da EDP, São Torpes.

A política em Sines

Em Sines, enquanto o executivo inaugura uma Escola de Artes, discute o PDM, projecta uma nova funcionalidade para a marginal, debate o GISA e a construção do Complexo Desportivo, entre outras questões estruturais para o futuro da Cidade, o PS, impertiga-se com o fim da Feira de Agosto e o PSD crispa-se, com a recuperação de parte da falésia.
Exige-se mais da oposição, nomeadamente a apresentação de propostas e posição relativas aos assuntos acima descritos. Ser oposição requer protagonismo, agitar bandeiras (não necessariamente, em sentido literal) e marcar a agenda.
Em Sines a oposição permite, sempre, mas sempre a antecipação da CDU, que esgota, independentemente de levá-las a cabo, as idéias e projectos para o Concelho. Restando à oposição, a concordância - que por defeito da forma de fazer política em Portugal, não o faz - ou a crítica constante, que lhe retira credibilidade.

Da série: "Piadas Fáceis"

Jardel afirma em entrevista que: «Só usava cocaína»

Agora entendo porque os grandes clubes europeus e o seleccionador brasileiros achavam Jardel uma droga.

Os jovens e a política

Para que os jovens se possam interessar pela política sugiro a Cavaco Silva e José Socrates que divulguem a lista abaixo anexa aos dados do desemprego em Portugal.
Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Ex-Presidente do BCP (10 milhões de indemnização e mais 35.000€ x 15 meses por ano vitalícios)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte.
Pina Moura:
Ex-Ministro das Finanças do PS. O homem que liberalizou os preços dos combustíveis
Agora - Presidente da filial portuguesa do grupo energético espanhol Iberdrola e Administrador da Media Capital e Ex - membro do Conselho de Administração da Galp Energia.

sábado, 26 de abril de 2008

Tribuna Livre

Administração do Porto de Sines

O lucro do Porto de Sines caiu 13 por cento em 2007, face ao ano anterior, para 3,7 milhões de euros, enquanto o volume de negócios registou um recorde de 35,1 milhões de euros, anunciou hoje a APS.

A partir de hoje, este blogue aceita donativos para ajudar a APS, neste momento particularmente difícil na sua existência. Em breve será efectuada uma subscrição pública. Apoiemos quem mais necessita, dê vai ver que não dói nada.

Expropriados do GAS

Vejam aqui um interessante trabalho jornalístico sobre as expropriações do Gabinetes da Àrea de Sines. Eis um verdadeiro problema social da nossa região, a que quase todos os partidos e políticos têm fechados os olhos, pois seja por acção ou inacção os vários governos e autarquias têm culpas no cartório. Esta é uma estória que continua por contar, não na sua génese ou consequências, mas em relação a quem beneficiou com o património alheio.

Jornal Exspresso


Livro de Reclamações

Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sines, Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Porto Covo, Comandante da GNR, Comandante dos Bombeiros, Presidente da Liga dos ex-combatentes, presidente da associação de comerciantes, deputados, políticos, alcoviteiros e todos, mas todos que tenham algum poder e representação social e também aqueles que não têm poder, nem capacidade de decisão, nem sobre si próprio, esta reclamação e apelo é para vós.

Não me queixo do cheiro nauseabundo que invadiu a minha casa dia 24 de Abril ao fim da tarde, como se o corpo putrefacto da revolução tivesse passado por Sines; não me refiro da nuvem negra de fumo que a Central da EDP vomitou sobre Sines ao longo de toda a sexta feira, pintando o céu de negro; nem das pilhas de carvão que parecem querer desafiar a serra do Cercal, em dimensão, porque em cor nada as iguala – às pilhas de carvão –; não ligo pevas ao facto de iniciarem as obras de requalificação do Largo Marquês de Pombal, no Porto Covo, no início do Verão, quando o podiam fazer precisamente no final da época balnear, como manda o bom-senso; nem o drama e tragédia do fim da feira de Agosto que tanto apoquenta o PS local. Não me queixo destas minudências, porque já estou habituado e nada representam perante o problema que me impele a efectuar esta reclamação.
É o caravanismo, as caravanas e os caravaneiros (só pode ser este o seu nome) que me tiram o sono, causam azia, más digestões, urticária e aguda flatulência que restringem a minha vida social ao mínimo essencial. Considero-me tolerante e condescendente, menos com o caravanismo, onde todo o meu ódio se manifesta.
Perante a incapacidade do meu psicólogo e psiquiatra, terapia familiar e de grupo, optei pela reflexão (até porque sobrava-me tempo, dados os meus problemas intestinais) e racionalização deste ódio.
E meus senhores não há só gaivotas em terra quando um homem se põe a pensar (presto desta forma a minha homenagem ao 25 de Abril e a Zeca Afonso) e fez-se luz: estamos perante uma conspiração de âmbito mundial que em comparação o aquecimento global é uma ninharia.
Alguém sabe porque todos os proprietário de caravanas estacionam de forma horizontal à linha de água e o mais perto possível da beira das falésias, como se fizessem questão de se fundirem com o mar, senão para proibir a visão tranquilizadora do mare nostro e o estacionamento e acesso às praias.
Existirá vivalma, que explique porque raio circula esta gente, nunca a mais de 50 Kms/hora e sempre no meio da via, senão para nos atrasar e enervar tentando que tenhamos um acidente;
Já porventura, pensaram que esta gente dorme sobre os próprios dejectos e fluídos corporais de toda a espécie, normalmente lava os pés a porta da caravana em alguidares, monta a mesa e cadeiras junto à caravana, apropriando-se da área circundante, não gasta um tostão no comércio local, quanto muito uma bica e 2 horas a ocupar a esplanada do café, todos têm um cão, normalmente um irritante caniche, que mija e caga, onde lhe dá ganas;
E depois, e isso é o que mais me irrita, alguém já viu uma gaja boa a viajar de caravana? Nunca! Porque os caravaneiros são velhos, com esposas gordas que nem Popotas, vestem fato de treino e sandálias com meias brancas e como se não fosse suficiente ainda conduzem sem camisa.
Depois dos estacionamentos juntos às praias, marginais e falésias, eles começarão a ocupar as nossas avenidas, ruas, bairros, garagens e brevemente o mundo será deles.
Já não será suficiente taxar absurdamente a sua estadia. Furar os pneus ou abastecê-los de gasolina em vez de gasóleo é de todos desaconselhável, pois só aumentaria a sua permanência, injuriá-los ou buzinar insistentemente durante a noite junto às caravanas é escusado, após várias tentativas descobri que os seus aparelhos auditivos à muito que não funcionam.
Muitos mais argumentos existem, mas penso que bastam para nos unirmos e salvarmos o que resta da sociedade civilizada.
Apelo à unidade para que o nosso Concelho, proíba todas as formas de caravanismo com uma Postura municipal que permita correr à paulada, que isto não vai de outra forma e que deste modo possamos ostentar orgulhosamente em todas as entradas do nosso Concelho: "Benvindo a Sines, Concelho livre de Caravanas."

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Rico Porto

Isto é para acabar com a contestação das gentes do Porto, acerca da concentração de poder e influência na Capital.
Depois de um inquérito europeu sobre a influência dos políticos lhe ter atribuido 0%, nada como mais um reconhecimento internacional.

Da Série "Piadas Fáceis"

Os tibetanos querem apagar a chama olímpica.
Andam a brincar com o fogo.

Liberdade Sempre


Quando “uns homens bons” prenderam “uns homens maus” que faziam mal às pessoas, tinha eu três anos e meio e o mundo era a preto e branco. De um lado os maus, do outro os bons. Tudo simples e o mundo esgotava-se nas paredes da casa de meus pais.

Mais tarde na escola primária, os homens maus, também era ricos e os bons, pobres, e os soldados - invariavelmente bons - tinham armas que disparavam cravos, pintados com afinco a lápis de cor vermelho para deleite dos professores. O mundo ganha espaço, ocupa a rua em brincadeira da apanhada, escondidas e futebóis. O 25 de Abril, confunde-se com o IOS (campo desportivo da vila), o desporto, a liberdade, o 1.º de Maio, as corridas da liberdade à meia-noite, as inaugurações com os discursos de cravo à lapela, a fanfarra na rua e os adultos de feriado. O partido comunista é o monopolista de Abril e os “outros” da PIDE, sem excepção.

O tempo avança e com ele chega o romantismo de esquerda, devidamente impregnado no ensino, na comunicação social, em toda a sociedade. As revoluções sempre fizeram bons casamentos com a juventude. Na adolescência o mais pequeno laivo de contradição é transformado num acto do mais puro fascismo. Che, Zeca Afonso, Cuba, Humberto Delgado, os presos políticos, a Revolução, a URSS, as associações de estudantes, a contestação a tudo o que represente autoridade, primeiros namoros, tudo junto no mesmo saco, num turbilhão de ideias que somente a adolescência consegue digerir. Não ser de esquerda era não ser da malta, estigma que ninguém queria, era a negar a aceitação. E ser de esquerda era ser comunista. Por muito que estrebuchasse o mundo continuava a duas cores.

Mais que a Universidade, a idade começa a pintar o Mundo e a encher palavras simples de múltiplos significados. Nem todos os retornados, ou exilados, ou regressados, era fascistas exploradores, a guerra colonial, de libertação ou ultramarina, não era tão clara e evidente como se pretendia, o 25 de Abril não era dos comunistas, nem dos militares, mas da sociedade portuguesa, composta por muitos partidos e sociedade civil, as nacionalizações e expropriações não se limitaram a fazer justiça, nem todo o património fora adquirido por capitalistas com as mão sujas de injustiças, a revolução para alguns não leva “r”, a reforma agrária não entregou a terra somente a quem a trabalha, aqui e ali suspira-se pela falta de respeito e autoridade de outros tempos. O 25 de Abril alarga-se e problematiza-se, agora é também o PREC, as dissidências, as FP-25, o MFA, a reforma agrária, a descolonização, o 25 de Novembro, o papel do PS e dos EU, a maioria silenciosa, a fonte luminosa, e mais, muito mais. A história começa a ajustar as suas contas, nunca inteiramente saldadas, como em todas as estórias.

Hoje, com gerações pós-revolução na fase adulta, o 25 de Abril, mais que uma data é um conceito, impregnado de liberdade, único predicado que transversalmente rasgou os anos de forma incontestável. A revolução dos Cravos ganhou idade e com a idade todos ganham respeito, até as velhas meretrizes.

Flexibilização laboral


Cuide o cão da barraca, que eu tenho horário flexível.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Da Série: "Akordo orthografico"


Correio dos Leitores

Mail recebido, hoje, às 22h 17m
Após 5 anos a trabalhar e viver em Sines, regressei a Lisboa, minha terra de origem à cerca de 3 meses.
Alguns assuntos pendentes e amizades conquistadas, fazem com que continue a deslocar-me a essa localidade com regularidade e a acompanhar os seus acontecimentos quer através dos referidos amigos, quer na imprensa escrita e na rede.
Conhecia os seus artigos do jornal local e recentemente indicaram-me o seu blogue.
Apesar de alguma indefinição na estratégia (nacional, regional, local?) da mensagem do blogue e a natural perda de qualidade da escrita (que por vezes revelou e até supreendeu, nomeadamente na imprensa escrita) permita-me que o felicite pela originalidade e desconhecida -para mim - fina ironia.
O referido afastamento diário da vida de uma localidade permite-nos uma leitura mais desapaixonada e desinteressada das problemáticas.
Estranho ainda não ter visto comentários sobre a Escola de Música (???), estranho em sentido lato, pois da intitulada oposição política siniense nada é passível de causar estranheza, tudo se espera, até não esperar nada.
A referida escola de música - propositadamente com minúsculas - é descabida no actual contexto, mas não deixa de fazer todo o sentido numa lógica marxista-leninista. Alimente-se o espírito mesmo que o corpo passe fome. Veja-se Cuba, China, e todos, mas todos, os estados comunistas que até hoje existiram e felizmente esfumaram-se na inteligência dos povos.
O PCP Sines continua obtuso, tacanho e desgraçadamente a comprometer o futuro. Como é possível deixar por cumprir a totalidade do projecto GISA, ter atletas de alta competição a treinar em condições terceiro-mundistas, barracas e hortas apalaçadas por todo o Concelho, rupturas constantes em condutas com 30 anos, pombais cravados no coração da falésia, ruas imundas, e agora investir numa escola de música sem garantia prévia de financiamento do QREN. Tudo isto é possível num regime comunista, tudo isto é possível em Sines.
Aí é possível viver numa roullote, a aguardar habitação social, não tomar banho por falta de água, pisar toda a espécie de porcaria na rua, respirar em direcção ao cancro, bairro sociais a carregar as baterias para graves problemas sociais num futuro próximo, ruas desertas a partir das 9 da noite pejadas de violência, mas têm cultura, muita cultura.
O FMM, o Centro de Artes e agora a escola de música, fecham a trilogia da demagogia comunista no seu melhor.
Não que tenha espectativa que publique o meu mail, nem o entenda como provocação, mas como um lamento e sentimento de pena. Sim, sinto pena dos Sinienses.
Sem abraços ou cumprimentos, mas com profundo lamento,
Hugo Cordeiro


"Concorde ou não com as opiniões enviadas, desde o início assumi o compromisso de publicar todas as opiniões, desde que não sejam ofensivas.
Compreenderá que não era razoável publicar o seu mail na íntegra, pelo que optei por omitir alguns parágrafos sem comprometer a mensagem.
Em relação à sua opinião deixemos os leitores se manifetarem, sendo meu leitor habitual saberá que existem alguns aspectos nos quais me revejo, assim como outros que acho exagerados ou desadequados. Mas uma opinião é, isso mesmo, uma opinião e nada mais, o que já não é pouco. "

António Braz

Previsiologia

Finalmente foi revelado o discurso de Paulo Bento aos seus jogadores ao Intervalo do Sporting-Benfica.

"Hoje temos virar o resultado, nem que a gente leve 4 do Leiria."

Proposta de legislação laboral

Das propostas apresentadas pelo Governo aos parceiros sociais, destaca-se:
redução de 23,75% para 22,75%, para as empresas que empreguem trabalhadores sem contrato a termo;
agravamento de 23,75% para 26,75%, para as empresas que contratem trabalhadores com contrato a termo;
redução do limite máximo dos contratos a termo dos actuais seis para três anos;
As empresas (e o estado, espero) que empreguem trabalhadores a recibos verdes terão de pagar uma parcela de cinco pontos percentuais da taxa contributiva que até agora era apenas suportada pelos trabalhadores que terão ainda uma redução de 2,4 pontos.
Introducão do conceito de adaptabilidade, que consiste nas alterações negociadas ao horário de trabalho, horários mais flexível e duração do tempo de trabalho, com a possibilidade de criação do banco de horas, “adaptabilidade grupal” (dependendo da aprovação maioritária dos trabalhadores) ou troca mais horas de trabalho contra mais horas de descanso.
Incentivo às contratações, através da redução de metade da contribuição da empresa para a segurança social durante três anos nas contratações de trabalhadores com mais de 30 anos e isenção total nos jovens contratos sem termo com menos de 30 anos desde que tenham o ensino secundário completo.
Substituição das licenças de maternidade e paternidade, por a de parentalidade inicial. O pai passa a gozar obrigatoriamente dez dias em vez dos actuais cinco, os dias opcionais passam a ser pagos na totalidade, é introduzida a possibilidade de gozo de cinco meses remunerados a 80% desde que haja partilha entre os pais e também de cinco meses a 100% ou seis meses a 83% se um dos meses for gozado exclusivamente por um dos pais.
Sem duvidar da bondade das propostas, considero que em alguns aspectos se está a dar um passo importante, enquanto que noutros aspectos a timidez da proposta compromete a sua eficácia.
Os trabalhadores independentes descontam uma taxa obrigatória de 25,4%, (ou 32% no regime alargado) sobre uma remuneração convencionada que varia entre 1,5 salário mínimo e 12 salários mínimos.
Atendendo a que actualmente a contribuição mínima dos trabalhadores independentes para a Segurança Social é de 150 euros, a comparticipação das empresas seria de 7,5 euros.
€426X 1,5 SMN = €639,00
25,4% X €639,00 = €162,31
5% X € 162,31 = €8,12
Deste modo a entidade patronal por apenas €8,12 mensais, “legaliza” o trabalhador a recibo verde.
Penso, e acredito, que não seja este o espírito da lei, mas será o espírito do empregador.

Galp


A Galp e a FPF, serão alvo de processo judicial por parte do PSD, por utilizarem imagens no recente anúncio publicitário, dos militantes a empurrarem Luís Filipe Menezes para fora do partido.

A saga dos Filipes continua

O Luís Filipe, político, demitiu-se, o Luís Filipe, jogador, demitiram-no (ainda não?) o Luís Filipe, presidente, querem demiti-lo. É Karma mesmo.

terça-feira, 22 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Maravilhosa publicidade

Depois do sucesso da campanha "Pague os seus impostos nos CTT e habilite-se a uma viagem", estão agendadas as seguintes campanhas:

"Inscreve-te como militante no nosso partdido e habilita-te a um trabalho na função pública para ti e um amigo(a)."

"Faça um electrocardiograma, nós ofereçemos o exame à próstata."

"Pague os esgotos antes da data limite e uma magnífica torradeira será sua."

"Peça já o novo cartão eleitoral e após 3 eleições terá direito a 2 votos."

Porralouca











Com Crescina, cresce sua crina

aumenta a pança e o peso na balança

veêm pior por muito que olhem

e seus dentes não encolhem.

do cancioneiro popular


Da Série: "Ahhh...a sério?"

Projecto de Vida

Em Abril de 1988, este jovem deputado do PS faz um discurso sobre a legalização da prática do nudismo, projecto lei apresentado pelos "Verdes".
Vinte anos depois, após ter encontrado o País de tanga, este outrora deputado e agora primeiro-ministro, continua a tentar pôr todos nús.

Chama-se a isto projecto de vida

Aaah, será verdade? Nunca tínhamos ouvido falar.

Há lares para a terceira idade, apoiados pelo Estado que, por falta de dinheiro, vendem vagas em troca de donativos deixando em lista de espera idosos mais carenciados. A situação é conhecida da confederação das instituições de solidariedade social que, no entanto, pouco pode fazer para evitar estas situações. Embora condenando a prática, o padre Lino Maia, presidente da confederação, explica que os custos «reais» destes lares rondam os 650 euros por mês, por cada idoso, quando «a comparticipação não vai além dos 350 euros, o que torna a sua gestão impossível».O facto de existirem lares apoiados pelo Estado que dão preferência a idosos cujas famílias oferecem um donativo a instituição deu já azo a um pedido de investigação judicial feita pelo representante da Rede Internacional de Prevenção da Violência (RIPV). No entanto, o padre Lino Maia acredita que a situação só pode ser resolvida através do diálogo com o Governo com vista a um novo modelo de financiamento dos lares e das misericórdias e considera exagerada a queixa apresentada pela RIPV.Contactado pela TSF, o ministério da Segurança Social afirma que, além destes 350 euros por idoso, os lares recebem 80 por cento das reformas dos idosos. o ministério afirma ainda que já estão em marcha negociações para um novo modelo de financiamento das misericórdias.
in TSF Online

Semana Desportiva

Ao longo da semana:
O Benfica sofre 8 golos, 5 dos quais do Sporting;
O Sporting reencontra-se com as vitórias e Miguel Veloso sabe jogar à bola;
O Boavista fechava;
O Pinto da Costa estava no Hospital da Luz, onde vira o Benfica na morgue;

Fim-de-semana:
O Benfica, com menos adeptos (cerca de 30) a apoiar os jogadores do que a querer agredi-los (mais de 30), sofre mais 2 golos;
O Sporting despede-se das vitórias, com Soares Franco a pensar na final (do Estoril Open, obviamente) e Miguel Veloso não sabe jogar à bola;
Cajuda ou sem ela, o Vitória arrisca o 2.º lugar;
O Boavista não fechou, mas denunciou à PJ quem queria investir no clube;
Pinto da Costa depois de ver o Benfica na morgue, decidiu bater em mortos.

Blogue Vermelho

A África da Europa

Decididamente Portugal tornou-se um País de ficção. Enquanto o Governo apregoa a criação líquida de dezenas de milhares de postos de trabalho, o valor gasto em férias aumenta de ano para ano, a venda de viaturas e habitação topo de gama vendem que nem pãezinhos quentes, os dados do INE, divulgados pelo DN, mostram um país onde 22,4% dos trabalhadores por conta de outrem tem contratos de trabalho instáveis, dito de outra forma 873 mil trabalhadores estão numa posição de desemprego latente, tendência que se acentuou na última década, mais 47%.
Dos 873 mil precários, 685 mil são contratos a prazo e os restantes 188 mil, recibos verdes. Os primeiros dependentes da renovação do contrato no seu termo, os segundos vivem um dia de cada vez, todos sem poderem projectar o seu futuro a médio prazo.
Como se não bastasse os patrões alegam que dada a rigidez da legislação laboral, esta é a única forma de assegurar o despedimento dos incompetentes e irresponsáveis. Contudo Portugal é um dos países onde a taxa de desemprego é mais volátil e sensível aos ciclos económicos, algo que somente se verifica em países como uma legislação laboral flexível.

Confuso? Não! Estamos em Portugal.
Muita e má legislação, que depois não é cumprida. De acordo com as leis da física todos os espaços não preenchidos, tendem a sê-lo, assim, se passa com a legislação laboral Portuguesa. Onde o legislador é omisso e hesitantes, as leis de mercado tendem a resolver de acordo com as necessidades e relação de forças do momento. Os trabalhadores precisam, aceitam qualquer vínculo laboral, o patronato aproveita, também cansado que com razão ou sem ela o Tribunal do Trabalho tome quase invariavelmente a posição do trabalhador.
Em suma, temos leis que não servem, não as aplicamos, gastamos o que não temos e endividamo-nos sem garantias de amanhã podermos pagar. Entre Portugal e África ou América do Sul, separa-nos um oceano de recursos naturais, e pouco mais.

domingo, 20 de abril de 2008

Simpatias

Nunca simpatizei com o Benfica. Nem quando, também, representa Portugal nas competições internacionais. E ao contrário do que se possa pensar nada têm a ver com facto de ser do Sporting. Julgo que sou do Sporting porque não gostava do Benfica. Na idade que decidimos com que clube nos identificamos o Benfica dominava a seu bel prazer o panorama futebolístico nacional, o que em mim causava um certo repúdio e antipatia.
Hoje apesar de não controlar nada - nadinha mesmo -, continuo a não simpatizar com o Benfica. Ninguém faz a um símbolo do futebol o que estão a fazer ao Chalana, veja-se as conferências de imprensa, sozinho sem responsáveis da comunicação do clube, nem dirigentes, nada.
Depois, e principalmente não gosto da forma como a sua massa associativa se expressa, demasiado emocional, logo volátil. Ninguém é dum clube cujo simpatizantes pretendem atacar os jogadores. Em contraponto, os adeptos do Sporting a apoiarem a sua equipa quando esta está a perder 2-0 com o arqui-rival, devolve-me a certeza que acertei no clube.

sábado, 19 de abril de 2008

Boavista

Recentemente o Boavista, clube com pergaminhos que a familia Loureiro deixou moribundo, atraíu uma daquelas personagens que ciclicamente, para deleite da maralha, emergem da sombra onde proliferam e se mutiplicam.
Desta vez dá pelo nome de Sérgio Silva, representante da "Castle Shore", intitulado investidor (???) disposto a injectar 38,4 milhões de euros no Boavista SAD.
Muitos destes espécimes, insinuam-se subtilmente, ganham uma anedótica credibilidade e permanecem vários, demasiados anos na sociedade, até se descobrir a primeira mentira.
Este, Paulo Sérgio mentiu na primeira declaração quando afirmou "em Portugal não sou conhecido", afinal era velho conhecido dos tribunais lusos que com muito prazer rencontraram um velho conhecido.
O Boavista merece mais e os seus jogadores também (pelo menos os salários em dívida).

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Da série: "Recordes Mundiais"


Entre as várias medidas que o Governo impõe aos vigaristas deste País, que na sua opinião são todos os Portugueses, existe uma particularmente interessante: a obrigação dos desempregados fazerem prova nos respectivos centros de emprego, da sua área, como procuram emprego. Uma verdadeira trabalheira, uns pedem para as empresas assinarem um documento a confirmar que foram lá pedir emprego, outros são "despejados" nas empresas que cometeram a veleidade de efectuar um pedido de emprego ao centro de emprego. Assim quem pedir por ex. um serralheiro, leva com cozinheiros, canalizadores, ajudantes e toda uma sorte de profissões inimagináveis, a pedir que assinem o "papelinho" para o centro de emprego poder mantê-los inscritos e assegurar o subsídio de desemprego. Criou-se, assim, uma nova profissão, procurador de emprego.

Medidas destas requerem reacções enérgicas. Proponho uma greve de desempregados (ou procuradores de emprego) que se mais não conseguir, pelo menos uma entrada para o Guiness Book, como a maior greve de desempregados ninguém nos tira.

Da série: "Descubra as diferenças"

Os socialistas ponderaram colocar uma bomba em casa de Alberto João Jardim no Verão de 1977, como retaliação aos atentados da FLAMA, Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira, uma organização terrorista que nos anos que se seguiram ao 25 de Abril perseguiram comunistas e socialistas na ilha. A revelação foi feita ao Semanário Expresso pelo autor da ideia, mais de 30 anos depois.

Os socialistas ponderam colocar uma bomba atómica em casa de Alberto João Jardim no Verão de 2008, como retaliação aos atentados deste nos 30 anos que se seguiram ao 25 de Abril, perseguindo comunistas e socialistas na ilha.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O eterno Derby

A qualidade da segunda parte do Sporting, ontem, na meia final da taça de Portugal, contra o Benfica, só supreende quem não viu a 2.ª parte do Sporting, nos quartos de final da taça UEFA conta o Rangers. A diferença reside na qualidade das defesas adversárias.
A permeabilidade da defesa encarnada só espanta, quem não viu o jogo com a Académica. A diferença está na qualidade dos avançados adversários.
Os números do marcador ( 5-3 ) só causam estupefacção a quem não conhece estes derbys (6-3; 5-0; 7-1; 3-3; só para citar os mais recentes).
De tudo, ficou na memória os rostos do jogadores do Benfica onde sobressaía uma sensação de alívio pelo soar do apito final. Adivinha-se vida difícil, do Benfica, na deslocação ao Estádio do Dragão.

Sensatez


Querido filho, estás a cometer no Iraque o mesmo erro que eu cometi com a tua mãe: não retirei a tempo...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Desemprego


O Ministro das Finanças, insiste que Portugal continua a criar empregos em termos líquidos ao longo do ano, afirmando que desde o início da legislatura, em 1995, já foram criados 94 mil empregos (saldo entre empregos criados e empregos extintos).
O que fica por dizer, não que todos percepcionamos, é que muitos dos postos de trabalho existente, ou criados, correspondente a recibo verde, contratos a prazo, trabalho temporário, etc, isto para já não falar nos estágios profissionais, POC´s, cursos de formação, etc, que nestas constas do governos não entram, seguramente como desempregados. Ser optimista é uma coisa, não aceitar que o desemprego está a crescer e criar malabarismos (criação líquida de emprego) é outra. Ou o ministro acredita no que diz e não serve para Ministro ou pretende ludibriar-nos e, então, não serve para Ministro. Ainda mais, quando somente em parte a responsabilidade pelo desemprego é imputável às políticas do Governo.

Fotos Antigas de Sines

João Martins - Representou o Sporting e a Selecção Nacional, trata-se do Siniense que mais longe chegou no desporto rei.


Futebol trapalhão (1939)

Lusitano, data desconhecida




terça-feira, 15 de abril de 2008

Marylin Monroe

Um filme erótico (que é como quem diz pornográfico) de Marylin Monroe, com apenas 15 minutos, a preto e branco, feito nos anos 60, somente com uma cena de felação (que é como quem diz sexo oral) e com um homem desconhecido (portanto somente um casting), foi vendido por 1,5 milhões de dólares a um coleccionador novaiorquino, noticiou o New York Post.
O filme da Paris Hilton, com bem mais de 15 minutos, a cores, feito no sec. XXI, com várias cenas e posições com um homem conhecido, não vele porra nenhuma. Por aqui, também, se vê a grandeza das estrelas.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

13 de Abril, Dia Mundial do Beijo


"Beijo, é aquilo que fica entre, "Olá?" e uma queca.

Ouvi esta definição num filme. Curioso, não me lembro do filme, da sua história, personagens, nada. Só ficou esta frase.

Sismo de 3.7 na escala de Richter

Um sismo de magnitude 3,7 na escala de Richter foi sentido cerca das 4h33 de hoje na região de Sines, sem causar vítimas ou danos, informou o Instituto de Meteorologia. De acordo com o Instituto de Meteorologia, o epicentro do sismo localizou-se a cerca de 40 quilómetros a Noroeste do Cabo de S. Vicente e foi sentido com intensidade máxima na região de Sines. Em declarações à agência Lusa, Doroteia Ninhos, dos Bombeiros Voluntários de Sines, adiantou que a corporação não recebeu quaisquer pedidos de auxílio ou de informação após o sismo.

domingo, 13 de abril de 2008

tenha medo, muito medo.

recebido via e-mail.

São tachos, Senhor.

Depois de Luis Parreirão e Lobo Xavier, agora Jorge Coelho na Mota-Engil. Atendendo ao elevado números de tachos a empresa obrigou os seus funcionários a frequentar um curso de hotelaria.

Flexisonho

O ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, admitiu hoje que Portugal tem uma das legislações laborais “mais rígidas do Mundo”, defendendo uma maior aposta na "flexisegurança".

O conceito da flexisegurança combina uma protecção ao trabalhador e uma flexibilidade no mercado de trabalho que permita às empresas tomar as medidas para se manterem competitivas. A flexisegurança não se limita á aplicação das regras liberais de despedimento, mas também à flexibilização dos horários de trabalho e dos níveis salariais fixados pelas próprias empresa. Este conceito resulta das elevadas qualificações dos trabalhadores, o que os torna independentes, predispostos à mudança e responsáveis. A segurança do mercado de trabalho deve-se aos elevados subsídios de desemprego, elevadas taxas de emprego e de mobilidade no mercado de trabalho, formação profissional contínua, conciliação entre a vida familiar e profissional (licenças de maternidade, rede social de apoio como creches, lares, etc). O conceito de flexisegurança, onde atinge o seu expoente máximo na Dinamarca, consegue o melhor de dois mundos, flexibilidade para os empregadores, segurança para os trabalhadores, combina, assim, a competitividade de uma economia liberal com a protecção de um Estado-Providência A aplicação deste conceito exige empregados motivados e com elevado nível de formação, atitude de dialogo franco e aberto entre sindicatos, entidades patronais e estado, existência de pleno emprego, contas públicas saudáveis que permitam assegurar subsídios de desemprego elevados e criação e/ou manutenção de rede social de apoio.
Facilmente se depreende que Portugal está a anos-luz da possibilidade de aplicar com razoabilidade o conceito de flexisegurança. Entretenha-se, pois o Ministro Vieira da Silva, a resolver os problemas com a baixa qualificação dos trabalhadores portugueses, os Centros de Empregos desajustados da realidade do mercado de trabalho, a rede social de apoio vítima das políticas de contenção orçamental, os sindicatos crispados com a falta de diálogo, os recibos verdes, enquanto Vitalino Canas, acumula as funções de porta-voz e deputado do PS, com o cargo de provedor das Empresas de Trabalho Temporário, autênticos viveiros de trabalho precário, nos antípodas da flexisegurança.


Endividamento dos Portugueses

Endividamento das famílias portuguesas dispara.
As escolas deviam passar a integrar nos seus currículos matérias relacionadas com a gestão do dinheiro e a poupança. Parvoíces minhas.

sábado, 12 de abril de 2008

Nivelar o jornalismo desportivo

Dos recentes resultados e visionamento dos jogos Sporting-Rangers e Benfica-Académica fica-me uma certeza:
Da mesma forma que os treinadores, os jornalistas desportivos deviam ser obrigados a frequentar cursos de formação específicos, que os habilitasse para o exercício da profissão.

Passado, Futuro...e Presente

Pedro Santana Lopes dirigindo-se a José Sócrates, no debate quinzenal da AR, afirmou, qualquer coisa como: "o Sr. fala demasido do passado, porque não tem futuro. O Sr. está de saída, eu estou de regresso".

Entretanto arranjem alguém para ir governando isto, no presente.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Estudo dos efeitos da poluição na saúde



Apesar da natural descrença, resultante de anos de indiferença e de recuos – veja-se o caso da Sinesbioar - relativamente à medição da poluição atmosférica, provocada pelas empresas do Complexo Industrial de Sines e da realização de um estudo epidemiológico, parece notório que existe, mais uma vez, um real empenhamento das empresa, autarquia e entidades envolvidas no GISA - Gestão Integrada da Saúde e do Ambiente no Litoral Alentejano de levar a bom porto a realização de uma velha aspiração da população do Concelho de Sines.
Infelizmente dois aspectos minam a confiança e transparência que um projecto deste cariz deve acolher junto das populações:
Tendo o GISA um custo previsto de 1 milhão e 183 mil euros e considerando que só para o sector petroquímico estão previstos para Sines 2,1 mil milhões de euros de investimentos, a sua implementação significa 0,056% (pouco mais de metade de meio porcento), como pode existir dificuldades de financiamento?;
A afirmação do vice-presidente da CCDRA de que “o projecto vai permitir desfazer alguns mitos sobre a poluição em Sines e na região". Infelizmente o único mito que poderá cair por terra é que a poluição atmosférica gerada pelo Complexo Industrial de Sines contribui significativamente para a degradação da nossa saúde, ao contrário do que por vezes querem fazer crer.

Um sopro de realidade

Seis da manhã, D. Justina, sem esperança nem convicção, sai da cama, prepara o almoço, acorda o filho, Humberto de seu nome, quase como um ritual. Uma hora depois, já está a caminho, 2 Kms de terra batida, debaixo de chuva, até à paragem que a levará aos prédios da vila, onde as senhoras ainda dormem, enquanto ela lava, engoma, limpa e esfrega em troca do seguro de acidentes de trabalho - não vão as senhoras ter chatices - e um cheque de € 350, sem descontos, nem esperança ou convicção.

Jogado em cima do sofá da sala, o Diário Económico. Luís Campos e Cunha e Miguel Cadilhe debatem se Portugal está em recessão. O primeiro recusa tal ideia, pois teria que existir uma variação real negativa do PIB em dois ou mais trimestres consecutivos, daí que seria impossível pedir ao Ecofin que nos considerasse em recessão, para Miguel Cadilhe é possível demonstrar a Bruxelas que estamos em recessão grave, de acordo com o n.º 2 do art.º 2 do procedimento relativo aos défices excessivos do Pacto de estabilidade e Crescimento.

Justina ajeita o sofá, limpa a mesinha, arruma o candeeiro, despeja o cinzeiro, pega nos copos, dobra o Jornal. PIB, Ecofin, recessão, Pacto de estabilidade e Crescimento. O Diabo que os carregue!

A muito custo, Augusto levanta-se, dois nacos de pão, queijo, leite e três comprimidos, deixados em fila por Justina. A coluna rebentada por anos de trabalho, sazonal, na apanha do morango e a queda de cima da oliveira, lançaram os seus dias na dúvida entre a dor da deslocação ao médico e a dor do imobilismo em casa, o encerramento do Centro de Saúde e o Hospital a mais de 30 kms, elevou a dúvida e a dor dor, assim como esperar uns meses pela TAC ou gastar o pé-de-meia e fazê-la numa semana.

No pequeno rádio, debate-se a qualificação do Serviço Nacional de Saúde, a devolução da confiança aos cidadãos e aos profissionais de saúde, o alargamento do SNS e o acesso a todos de forma equitativa, a melhoria no combate à mortalidade infantil e da esperança média de vida, o Plano Nacional de Saúde, os genéricos, a rigorosa gestão de recursos e de combate ao desperdício, as Unidades de Saúde Familiares.

Augusto apoia-se na bengala, enquanto se senta na cadeira do lado de fora de casa, encosta o pequeno rádio roufenho ao ouvido, sintoniza outro ponto. SNS, indicadores, PNS, USF. Puta que os pariu a todos!

Humberto acelera, desde que a fábrica fechou e o jogou para o desemprego é a terceira vez que é chamado ao Centro de Emprego, para ele Centro de Cursos. A Multinacional encontrou outros terrenos férteis em mão-de-obra não qualificada e ainda mais barata. Os sindicatos e os partidos agitaram-se, entre inscrições no sindicato e novos militantes, ficaram promessas, solidariedade e desemprego. Encosta a motorizada à porta do café, uma bica, o jornal, dois dedos de conversa.
Humberto folheia o Jornal com o dedo molhado de saliva, procurando as páginas de desporto, à sua frente dançam as palavras, plano tecnológico, criação de emprego para licenciados, novas oportunidades, aumento do investimento estrangeiro, crescimento do PIB, redução do défice, Prime, PIN, Aeroporto, TGV, nova travessia, globalização...

Globalização?! Desperta, tira os olhos do jornal. O seguro na Global, já vencido, não lhe permite levar a motorizada para além do café da vila, não vá o Diabo tecê-las. Badamerda para isto!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Repsol Sines

O projecto petroquímico da Repsol em Sines, no valor de 850 milhões de euros deverá estar concluído e pronto a produzir no final de 2010. O calendário foi avançado pelo presidente da Repsol.
Antonio Brufau, que se deslocou a Lisboa para receber o prémio do melhor gestor luso-espanhol 2007, atribuído pela câmara comercio Luso-Espanhola, prevê que as obras arranquem no último trimestre deste ano.
"Estamos na última fase deste projecto e esperamos ter a aprovação do conselho de administração até meados deste ano de forma a iniciar as obras no último trimestre de 2008 e começar a produzir no final de 2010", revelou o Antonio Brufau aos jornalistas.
O presidente da petrolífera espanhola afirmou que Sines "é um dos três projectos prioritários da Repsol na Península Ibérica no âmbito do plano estratégico".
in Jornal de Negócios

terça-feira, 8 de abril de 2008

Páiii, quero uma mota.

Jorge Coelho foi Ministro das Obras Públicas dos Governos Guterres, destacadíssimo dirigente do PS, conhecido como grande mobilizador das bases e angariador de fundos, verdadeiro pittbull do partido - ou não fosse dele a famosa frase, “quem se mete com o PS leva”-, correu o País berrando dos palanques, travou duros, mas quase sempre leais, combates com os adversários políticos. Foi a ligação entre as bases e o Partido, arregimentou militantes para a luta, cativou simpatizantes, convenceu indecisos, tudo fruto de um considerável capital politico, em muito resultante da sua demissão, na sequência da queda da ponte Entre-Rios, quando na qualidade de Ministro das Obras Públicas afirmou que a culpa não pode morrer solteira. Atitude que no nosso País não é coisa pouca.
Agora vai assumir as funções de CEO da Mota-Engil, somente a maior empresa de construção portuguesa, a quem foram adjudicados milhões de euros em obras públicas pelos governos PS. Que se saiba não foram adjudicações feridas de legalidade, assim como não é, Jorge Coelho assumir as funções de CEO.
Contudo, Jorge Coelho desbarata um capital de confiança, em troco da suspeita de que a construtora pretende utilizar a sua capacidade de lobbying, na melhor das hipóteses, ou está a pagar algum favor, na pior das hipóteses. Por sua vez a Mota-Engil abre uma janela de suspeição sobre anteriores ou futuros benefícios políticos desta nomeação, numa altura que, coincidência ou talvez não, aproximam-se grandes obras públicas em Portugal.
Melhor que ser Ministro e ter viatura com motorista, só ser ex-Ministro e ir de mota.

O modelo Pimenta Machado


«O futebol português foi durante anos uma mentira mas só agora isso está na moda», afirmou Pimenta Machado, ex-Presidente do Vitória de Guimarães, à saída de uma audência referente ao processo Apito Dourado.

Compreende-se o seu lamento, ele que foi um dos mais destacados modelos da sua época e ninguém ligava à moda.

Apito mais que Dourado

Junte três árbitros de suposto pretígio, peça-lhe um relatório de peritagem à arbitragem de dois jogos. Estes analisam individualmente e fazem um relatório conjunto, nada mais fácil. Errado, com os árbitros que temos, deu merda. O relatório final não coincidia com o que tinham decidido em conjunto, sendo que Jorge Coroado "leu na diagonial" - coerente com a forma como arbitrava muitos jogos - o relatório final, que entregaram em cima da hora, e que afinal Jorge Coroado, reconheceu que não leu nem na diagonial nem de forma alguma - continua coerente com algumas das suas arbitragens. Aceitou o relatório porque acreditou que este reflectia o acordado em conjunto, e não a opinião do colega que o redigiu - de quem aliás não quis dizer o nome. Mas o ex-árbitro assegurou ao tribunal, que só pontualmente o relatório não reflecte a opinião unânime. Como se não bastasse esta trapalhada, o perito mudou de opinião no que respeita a dois lances que tinha ajuizado de outra forma. Complicado? Não. Complicados são os jogos em que os favorecidos não conseguem marcar, isso é, que é, complicado.
Só se supreende com esta comédia, quem não acompanha o futebol luso e os seus actores.
À semelhança das espécies animais, os Portugueses é nas relações de domínio, alimentação e acasalamento - mas entre nós no futebol - que explanamos toda a nossa natureza.

Dialogar

Referindo-se à China, Durão Barroso afirmou que "Mantemos sempre o diálogo pelos princípios e valores europeus".
A Europa tem feito bem ao ex-primeiro-ministro Português, hoje apela ao diálogo com a China, em tempos, na base das Lages, manteve o diálogo com os Estados Unidos. Sempre dialogante, nada como a coerência.

Responsabilidade Social

A Delphi e a Yazaki duma assentada, jogaram para o desemprego cerca de 850 trabalhadores. habitualmente estas empresas, para se estabelecerem em território nacional, costumam usufruir de benefícios, incentivos e isenções fiscais, assim como outras vantagens não aplicáveis a empresas nacionais, concedidos por Governos e Autarquias. Agora que chegou a hora da Delphi e Yazaki, procurararem mercados mais competitivos - mão-de-obra mais barata e leis laborais mais flexíveis, entenda-se - resta saber se as contrapartidas relativas às vantagens oferecidas foram cumpridas, como por exemplo os anos de laboração previstos. A responsabilidade social das empresas é um conceito abstracto que, mais, estes trabalhadores nunca compreenderão.

PEV(ide)

Após visita à ETAR da Ribeira dos Moinhos o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) anunciou que vai questionar os Ministérios do Ambiente e do Trabalho sobre o "mau funcionamento" da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Sines e sobre as condições de trabalho e processos disciplinares, respectivamente.
Na política existem dois momentos distintos, muitas vezes separados por uma ténue linha, a oportunidade e o oportunismo. A oportunidade estava reservada para quem denunciasse a situação ambiental e de condições de trabalho existente na ETAR, o oportunismo para o PEV. Aliás neste partido (???) tudo é oportunismo, desde o seu nome até à coligação que integra. A sua autonomia eleitoral levaria ao seu, inevitável, desaparecimento.
Como partido integrante da coligação que comanda os destinos do nosso município não se lhe conhece vida própria - ao contrário do PCP - nem opinião sobre a poluição no nosso Concelho, nem sobre o caso particular dos esgotos, aliás, nem sobre nada.
A sociedade portuguesa já deu sinais que está ultrapassado o estigma de ser comunista, pelo que se adivinha que brevemente acabará a sigla CDU e então veremos o que vale este PEV.
Por enquanto, permitem manter nos media a questão da ETAR da Ribeira dos Moinhos, quando outros partidos já esgotaram o seu "tempo de antena", parece ser esta a sua função no espectro politico nacional, como fica bem evidenciado na AR.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Da série "Para que conste"

Valores Anuais:

1.º José Mourinho: 29 milhões de euros
2.º Fábio Capello: 14,2 milhões de euros
3.º Alex Ferguson: 7,4 milhões de euros

1.º David Beckham: 31 milhões de euros
2.º Ronaldinho: 24,1 milhões de euros
3.º Lionel Messi: 23 milhões de euros
4.º Cristiano Ronaldo: 19,5 milhões de euros

Fonte: France Football

Conclusão: Falar português e chamar-se Ronaldo são dois factores fundamentais para ser rico.
Comentário: Imoral

Violência escolar

A ministra da Educação já conhecia os dados sobre violência nas escolas revelados pelo PGR, nomeadamente que há alunos que levam armas para os estabelecimentos de ensino. «São dados que são compilados e reportados pelo próprio Ministério da Educação. E resolvidos também», explicou Maria de Lurdes Rodrigues. O ministério registou 140 casos em que houve violência praticada com armas nas escolas. Na opinião da ministra, «a maior parte dos casos são nas imediações da escola, não são no seu interior».

Depois do encontro que manteve com o presidente da República, Cavaco Silva, Pinto Monteiro disse que «há alunos levam pistolas de 6,35 e 9 mm para as escolas... para não falar de facas, que essas são às centenas».«Quando não são os pais que dizem aos filhos para levarem a sua pistola para a escola para se defenderem», contou o Procurador, preocupado com a «impunidade» que se vive nas escolas e no país. Entretanto, Pinto Monteiro apelou aos conselhos executivos das escolas e aos professores para que denunciem todos os casos de agressões praticadas dentro dos estabelecimentos de ensino, actos que configuram um crime público.
Portugal é assim, num dia deitamo-nos e "apenas existiram 140 casos" que o Ministério conhece e que resolve, até porque parte deles são fora da Escola e como tal para o Ministério da Educação estão resolvidos. Quando acordamos no outro dia estamos perante pistolas de 6,35 e 9 mm e centenas de facas. Algures entre a sonsa sonegação de informação da Ministra e o alarmismo do PGR esconde-se a realidade, que todos esperamos que nunca bata à nossa porta.

Da série "Parvoíces Minhas"


Fosse eu que mandasse e os braços de pedra que estrangulam a Baía de Sines, como duas garras que apertam a sua garganta, seriam coberto de terra, onde cresceria livremente vegetação autóctone, criando a ilusão de um prolongamento natural da falésia.
Mas isto são parvoíces minhas.

domingo, 6 de abril de 2008

O Poeta Manuel Alegre

Manuel Alegre afirmou em entrevista a Margarida Marante, que se revê mal neste partido simplesmente porque é ‘socialista’ e o PS deixou de o ser.

São assim os poetas, traduzem em palavras os nossos sentimentos.

sábado, 5 de abril de 2008

The show must go on


Como um serviço de escort girls o futebol português vai servindo os vários interesses e gostos por catálogo e encomenda desde que devidamente recompensado.

Numa verdadeira luta de titãs a justiça desportiva e a justiça civil digladiaram-se para ver quem atrasa mais a decisão sobre o caso Apito Dourado. A aplicação da justiça não corresponde à percepção de justiça dos cidadãos -sempre assim foi, mas nunca tanto como agora -, o que significa que ou a justiça não serve a sociedade e está a ser mal aplicada ou a nossa percepção está errada.

Entretanto os adeptos, sócios e simpatizantes que viram a verdade desportiva ser adulterada não merecem ser compensados? Fosse Portugal os Estados Unidos e teríamos um advogado a instaurar um processo inovador, arrastando os corruptos e corruptores para indemnizações impossíveis de pagar a todos nós. O apito dourado e tudo o que o rodeia é uma estória hollywoodesca, com direito a todos os ingredientes a ex-prostituta, paixão, traição, os vilões, as vitímas, o poder, dinheiro, intriga, a agressão, só falta um final feliz.

Aflige-me ver cidadãos que pelos cargos que exerceram na Justiça deveriam estar acima de qualquer suspeita estarem envolvidos neste lodaçal, se já não os move o poder, nem o dinheiro, resta-nos os factores emocionais, como a paixão clubística, fraco argumento para quem toda a vida se preparou e decidiu com base em factos, tendo que ignorar o factor emocional, como manda a aplicação da justiça, como podemos acreditar que juízes ou políticos com responsabilidades autáquicas e em empresas públicas não pratiquem actos da mesma índole nas suas funções. Quem faz o menos, faz o mais.

A perda de 6 pontos - podiam ser 12 não vem alterar em nada a decisão do presente campeonato, a suspensão de Pinto da Costa não altera uma vírgula no seu poder no FCP, a despromoção do Boavista em nada atinge Valentim Loureiro. Estivesse em causa a vitória do FCP no campeonato, tivesse o FCP que devolver as verbas que angariou, na Liga dos Campeões - em virtude do campeonato viciado que conquistou e a justiça desportiva falaria tão baixo que não se ouviria. Entretanto The show must go on, está aí a disputa do acesso à Liga Milionária, a taça UEFA, a Taça de Portugal, o Europeu e depois o defeso e as tranferências....

sexta-feira, 4 de abril de 2008