terça-feira, 8 de abril de 2008

Apito mais que Dourado

Junte três árbitros de suposto pretígio, peça-lhe um relatório de peritagem à arbitragem de dois jogos. Estes analisam individualmente e fazem um relatório conjunto, nada mais fácil. Errado, com os árbitros que temos, deu merda. O relatório final não coincidia com o que tinham decidido em conjunto, sendo que Jorge Coroado "leu na diagonial" - coerente com a forma como arbitrava muitos jogos - o relatório final, que entregaram em cima da hora, e que afinal Jorge Coroado, reconheceu que não leu nem na diagonial nem de forma alguma - continua coerente com algumas das suas arbitragens. Aceitou o relatório porque acreditou que este reflectia o acordado em conjunto, e não a opinião do colega que o redigiu - de quem aliás não quis dizer o nome. Mas o ex-árbitro assegurou ao tribunal, que só pontualmente o relatório não reflecte a opinião unânime. Como se não bastasse esta trapalhada, o perito mudou de opinião no que respeita a dois lances que tinha ajuizado de outra forma. Complicado? Não. Complicados são os jogos em que os favorecidos não conseguem marcar, isso é, que é, complicado.
Só se supreende com esta comédia, quem não acompanha o futebol luso e os seus actores.
À semelhança das espécies animais, os Portugueses é nas relações de domínio, alimentação e acasalamento - mas entre nós no futebol - que explanamos toda a nossa natureza.

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