O ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, admitiu hoje que Portugal tem uma das legislações laborais “mais rígidas do Mundo”, defendendo uma maior aposta na "flexisegurança".O conceito da flexisegurança combina uma protecção ao trabalhador e uma flexibilidade no mercado de trabalho que permita às empresas tomar as medidas para se manterem competitivas. A flexisegurança não se limita á aplicação das regras liberais de despedimento, mas também à flexibilização dos horários de trabalho e dos níveis salariais fixados pelas próprias empresa. Este conceito resulta das elevadas qualificações dos trabalhadores, o que os torna independentes, predispostos à mudança e responsáveis. A segurança do mercado de trabalho deve-se aos elevados subsídios de desemprego, elevadas taxas de emprego e de mobilidade no mercado de trabalho, formação profissional contínua, conciliação entre a vida familiar e profissional (licenças de maternidade, rede social de apoio como creches, lares, etc). O conceito de flexisegurança, onde atinge o seu expoente máximo na Dinamarca, consegue o melhor de dois mundos, flexibilidade para os empregadores, segurança para os trabalhadores, combina, assim, a competitividade de uma economia liberal com a protecção de um Estado-Providência A aplicação deste conceito exige empregados motivados e com elevado nível de formação, atitude de dialogo franco e aberto entre sindicatos, entidades patronais e estado, existência de pleno emprego, contas públicas saudáveis que permitam assegurar subsídios de desemprego elevados e criação e/ou manutenção de rede social de apoio.
Facilmente se depreende que Portugal está a anos-luz da possibilidade de aplicar com razoabilidade o conceito de flexisegurança. Entretenha-se, pois o Ministro Vieira da Silva, a resolver os problemas com a baixa qualificação dos trabalhadores portugueses, os Centros de Empregos desajustados da realidade do mercado de trabalho, a rede social de apoio vítima das políticas de contenção orçamental, os sindicatos crispados com a falta de diálogo, os recibos verdes, enquanto Vitalino Canas, acumula as funções de porta-voz e deputado do PS, com o cargo de provedor das Empresas de Trabalho Temporário, autênticos viveiros de trabalho precário, nos antípodas da flexisegurança.
Facilmente se depreende que Portugal está a anos-luz da possibilidade de aplicar com razoabilidade o conceito de flexisegurança. Entretenha-se, pois o Ministro Vieira da Silva, a resolver os problemas com a baixa qualificação dos trabalhadores portugueses, os Centros de Empregos desajustados da realidade do mercado de trabalho, a rede social de apoio vítima das políticas de contenção orçamental, os sindicatos crispados com a falta de diálogo, os recibos verdes, enquanto Vitalino Canas, acumula as funções de porta-voz e deputado do PS, com o cargo de provedor das Empresas de Trabalho Temporário, autênticos viveiros de trabalho precário, nos antípodas da flexisegurança.
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