O seu efeito na economia local foi pouco mais de nada, resumindo-se à lotação em alguns dos restaurantes mais baratos, na venda de mais uns litros de cerveja e na dinamização do mercado de arrendamento, principalmente no clandestino.
O falhanço da aposta no biodiesel, associado à descida do preço do petróleo, levou a que a Enerfuel pretenda vender a sua unidade de biodiesel em Sines, que ainda nem entrou em funcionamento, e que novas unidades previstas já não vejam a luz do sol.
O IP8 ligando Sines a Espanha, encontra-se comprometido, nos tempos mais próximos, por falta de garantia de financiamento dos potenciais construtores.
Enquanto alguns pensam que Sines, ligado (excessivamente) ao ciclo de exploração do petróleo passará incólume pela crise, começa-se a falar da retracção de outros grandes investimentos no Complexo Industrial de Sines.
Houve um claro empolamento, na gestão das expectativas do crescimento de Sines, dos postos de trabalho a criar, no impacto económico de milhares de trabalhadores temporários na economia local, da população residente, etc, que a crise mundial apenas antecipou a verdade.
3 comentários:
de facto houve um empolamento, o presidente dizia que a população ia duplicar, construiram casas que continuam por vender, nós pagámos mais caras as nossas casas, a alimentação, sines deve ter um movimento especulativo e inflacionista único, neste país.
Afinal a montanha vai parir um rato e a culpa vai ser toda da crise, o que vale é que esta têm costas largas.
Qual Crise CARAÇAS?!
Anda tudo a dormir ou quê?
Eu não vejo crise nenhuma, a crise é psicológica, vão ao médico!
Que gente triste!
Parece que afinal os espanhóis estão sem cheta nas algibeiras. Lá teremos de ser nós todos a tapar (pagar) os buracos que as retro-escavadoras andam a fazer por aqui.
Sorte de cão...
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