"Estes vão beneficiar mais o país do que o concelho de Sines, ou mesmo a região do Litoral Alentejano", diz o presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho de Carvalho. Porque, considera o autarca, "o emprego criado é muito pouco, e os efeitos em termos ambientais são muitos". Por isso, espera do Governo compensações, ou seja apoios para outros projectos que permitam um desenvolvimento sustentável da região."Há um grande desequilíbrio entre o volume de investimentos e o número de empregos directos a criar. Não deve haver decalage tão grande noutros projectos nacionais", afirma Manuel Coelho de Carvalho.
Diário de Notícias"
Para Manuel Coelho, o complexo portuário é a “chave do futuro” para a cidade ser “mais competitiva”, mas refere outras necessidades de desenvolvimento em Sines, que possam gerar “conforto, riqueza e massa crítica”. Para isso, o autarca “necessita do apoio das grandes empresas instaladas” na cidade e, como tal, “espera que a Repsol siga o exemplo da Galp”, com quem assinou um protocolo de cooperação para “ajudar na afirmação das políticas de Sines”.
Setúbal na Rede
4 comentários:
Lamento muito que a comunidade de Sines, no seu geral, se vá abstraindo de discutir e participar nestas questões. São matérias particularmente complexas, que interferem directa ou indirecatamente com as nossas vidas e é preocupante ver a letargia existente em Sines, que se estende da população às associações, instituições, agentes económicos, representantes políticos locais, etc. Sines está adormecida e alheada das grandes questões do concelho, com excepção do "Estação de Sines" que face à dimensão e complexidade destes assuntos é manifestamente insuficiente numa sociedade que devia ser mais participativa, interessada e pressionante (quando assim o entender).
Pela boca morre o peixe. É verdade mas isso só se aplica aos dirigentes, porque para quem trabalha o único peixe acessível (pelo preço) é a sarda, que morre pelo rabo.
Daí que o povo diz “Sarda apanhada pelo rabo”, sabedor este povo.
Vocês fiquem sabendo de uma vez por todas, que os únicos projectos que poderiam modificar a oferta de novos empregos em Sines, seria a criação de muitos ranchos de canté Alentejano, porque seria realmente precisa muita gentes para cantar em cada rancho, logo novos postos de trabalho não faltariam.
Já repararam quantos operadores são precisos para descarregar um navio com 8000 TEU’s?
Muito menos do que os cantantes de um rancho.
Já repararam quantos são precisos, para manter o Porto a funcionar em cada turno?
Ainda não chegam aos calcanhares de um rancho.
Já repararam quantos Operadores estão em cada turno da EDP, GALP ou REPSOL , isto para falarmos das Empresas mais importante do concelho?
Se contarmos bem, três ranchos por cada turno em cada uma das empresas, chegarão para manter a melodia estável em cada oito horas do turno.
Isto deve-se sobretudo á evolução do Contole Processual (TDC 3000 e outros mais modernos) , em que um operador sentado numa consola a olhar para seis monitores controla duas ou mais Unidades, através de carregar em teclas que no terreno fecham e abrem, cada vez mais válvulas automáticas.
No terreno estão o resto dos cantantes, que engodados com meia dúzia de tostões a que chamam Módulos (saber operar várias Unidades), largam as amígdalas para fora, para que a melodia não desafine.
Esta é a realidade das grandes Empresas do concelho, e quando pensam em crescimento nunca é na relação directa, Produção/Postos de trabalho, e o nosso Coelho por enquanto, sabe-o bem e até já o disse, tiro-lhe o meu chapéu.
Mas Produção/Poluição é sempre directamente proporcional, e o nosso Coelho por enquanto, também o disse daí que lhe faço uma vénia.
Diacho, quase que me esquecia do padrão, para mim vinte e cinco cantantes num rancho é um rancho bem aviado.
Bem, mas isto já é cantiga a mais. Venham outros cantantes.
Oh blogomaníaco deixas-te a malta sem mais nada para dizer , só se for para dizer asneiras disses-te tudo ,tudinho é mesmo assim sem tirar nem por ( eu ñ metia nada só tirava se podesee hehehe ).Mas este é o preço que temos de pagar pelo desenvolvimento das novas tecnologias, não fazia sentido nenhum e isso era andar para trás se acontecesse o contrário.
Nunca foi intenção minha calar alguém, por isso peço desculpa.
Siga o canté.
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