terça-feira, 21 de junho de 2011

Projectos viaveis

Muito se tem falado no comboio de alta velocidade como um projecto que nos coloca em pé de igualdade com outros países europeus, sem que este comboio seja essencial para o desenvolvimento do país, sendo que os custos de manutenção da estrutura, a par dos baixos salários auferidos pela generalidade dos portugueses, bem como o elevado preço das viagens, são apenas três factores que fariam com que este comboio fosse pouco utilizado, o que certamente tornaria este, mais um investimento falhado.
Fazemos parte de uma comunidade de nações, e muitas vezes têm-nos sido colocados desafios aos quais nalguns casos temos sido capazes de dar resposta, mas seria desejável que não apenas tivéssemos capacidade de resposta, mas superássemos as expectativas, tais como investir sim, em projectos que além de serem viáveis, são geradores de riqueza.
A par das outras infra-estruturas portuárias, Sines, pelas suas características únicas, é o maior porto nacional, e já há muito tempo que deveria estar dotado de uma moderna via-férrea que permitisse o rápido escoamento das mercadorias, principalmente no que diz respeito à carga contentorizada.
Quando até agora se gastaram verbas em estudos de viabilidade económica sem posterior aproveitamento prático, está mais do que provado de que Sines tem viabilidade, a qual se traduz em ganhos para a economia nacional, para o meio ambiente e para a credibilidade do país no exterior.
Se não conseguirmos aprender com os nossos erros, então não há razão para os fazermos, pelo que apostar em Sines não será um erro, mas mais um passo na direcção do sucesso de Portugal

4 comentários:

Mário Pinto disse...

Concordo com o teor do post, que não com a sua explanação.
Também eu não vejo que Portugal necessite de um comboio de alta velocidade, quando nem sequer consegue tirar o máximo rendimento do Alfa Pendular.
Ter ideias de rico só se justificam se houver dinheiro e não me parece que seja o caso de Portugal.
Depois, e porque se apresentam as exportações como a nossa “tábua de salvação”, faz de facto todo o sentido que se melhorem os acessos ao porto de Sines que, pelas suas características, bem o merece.
De tudo isto, só lamento que os portos, em geral, não sirvam apenas para exportar o que produzimos mas também para importar tudo aquilo que não conseguimos fazer cá dentro.

Anónimo disse...

Só me admira é ninguem falar na urbanização do parque de campismo será que já não existe ninguem do contra pela parte do PS sei que não podem piar

Anónimo disse...

O CDS-PP é contra a urbanização do Parque de Campismo.

Mário Pinto disse...

Há pessoas que vomitam em qualquer lado. É o caso do anónimo (nunca mais extinguem esta praga!)das 8:06, que envia um comentário que nada tem que ver com o post.
Há alguma relação entre este vómito ("O CDS-PP é contra a urbanização do Parque de Campismo"), e os acessos ao porto de Sines?