segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Arrendamento em Sines

Noticia hoje, sem surpresa, entre outros a Antena Miróbriga, que o preço do arrendamento de casas em Sines duplicou desde o início das obras de novos projectos industriais.

Fala-se de obras que envolvem actualmente cinco mil trabalhadores que dinamizam a economia local. Aceito o número, considerando que muitas centenas são trabalhadores da zona, quanto à dinamização da economia local, excepto o mercado de arrendamento e a restauração, o consumo é meramente residual.

O aumento do custo do arrendamento, remete-nos obrigatoriamente para a precariedade e ilegalidade de arrendamento de instalações sem licença de habitabilidade, fuga aos impostos, mas também do desafogo temporário de muitas famílias que vão deste modo driblando a crise. Mais um balão de oxigénio em que a história económica de Sines é rica.

Nada desprezível, dois indicadores a reter:

1) a incapacidade da autarquia de dinamizar e promover a construção de unidades hoteleiras em Sines. Em tempos trouxe a Sines dois representantes de grupos económicos interessados em construir unidades hoteleiras em Sines. Resultado zero.

2) a pouca atractividade do Concelho de Sines é confirmada todas as sextas-feiras, pela dimensão das filas de viaturas a abandonarem a Cidade. É certo que regressam ao lar, mas não deixa de ser estranho que os supostos 5.000 trabalhadores não tenham prazer em mostrar Sines às famílias. Lamentável que se perca uma oportunidade ímpar de divulgação do nosso Concelho.

5 comentários:

Anónimo disse...

Em Sines tem muito que ver estradas e ruas esburacadas e cheias de lixo contentores a cheirar mal e com grandes montes de lixo ao seu redor uma grua a apodrecer no meio de uma rua duas meias rotundas que vão levar uns 20 anos até chegar a uma só rotunda etc etc etc se for para os lados de Porto Covo tem que levar cerca de 3 rodas suplentes que é por causa dos buracos etc etc etc

Anónimo disse...

As casas da rua da Estação de Sines, que pertenciam à CP, creio que nesta altura são propriedade da autarquia, pelo menos foi a resposta que obtive quando tentei negociar com a entidade CP para comprar a casinha onde cresci e que fica localizada nesse pavilhão.Se fossem recuperadas ,davam para alojar várias familias.

Anónimo disse...

É uma vergonha os preços que são praticados, pago 450€ por mês. Mas também tenho a vantagem de estar no centro de Sines e a casa ser boa. Mas tenho conhecimento de preços escandalosos tipo 800€ ou 1200€

Anónimo disse...

E quem "olha" para os casais jovens de Sines, que querem uma casa para viver e não "conseguem", quer pela dificuldade nos empréstimos bancários, quer pelos elevados preços dos arrendamentos?...
A quem compete "ajudar" estes jovens que, não têem perspectivas de futuro?...
A quem compete preparar a Terra para o futuro?...
É "recuperando" casas para os jovens da Terra viverem ou é "gastando" recursos a fazer "elevadores" que "a poucos" devem interessar?...

A qualidade de vida dos Cidadãos de Sines depende do que os autarcas fizerem para o bem da mesma...olhando para o futuro, principalmente...

Anónimo disse...

De repente acordaram?!
Há quase 3 anos coloquei aqui um comentário de espanto pelos preços dos arrendamentos em Sines, ao nível das zonas mais caras de Portugal, em geral e da região de Lisboa, em particular.
E é com estranheza que vejo isso acontecer. Por várias razões, mas o que mais estranho é a apatia das autoridades fiscais e municipais perante o cenário degradante que é ver verdadeiros canis a serem alugados como se de casas se tratassem...
E vão continuar todos a fechar os olhos, provavelmente porque todos têm o seu próprio buraquinho para alugar a um deslocado qualquer...