Com os juros da dívida pública portuguesa a bater novos máximos, 6,655%, o valor mais elevado desde 1997, recordo o post publicado dia 15 de Outubro, sobre a questão dos mercados, que infelizmente confirma-se na íntegra.
Os mercados. É o eufemismo para os especuladores ávidos de países destrambelhados, como jogadores viciados num casino. De facto os mercados reagem mal à incerteza, comportam-se como um dealer que pretende ver o seu cliente devidamente "agarrado". A falácia dos mercados é o maior produto de marketing deste governo. Os mercados agem como os agiotas, querem emprestar, cobrando o mais possível, mas tendo a certeza que recebem. Nesta óptica gostam do risco, pois somente assim obtêm mais valias elevadas. Preferem de facto a certeza de um mau orçamento que não resolva o problema a longo prazo do que uma ruptura que tenda para uma solução duradoura. Sou de opinião que é melhor não viabilizar um mau orçamento que aprová-lo. Pagaremos um preço imediato no curto prazo, certamente, mas um bom orçamento é a garantia de libertarmo-nos dos "mercados" no médio prazo. A verdadeira questão é quem tem coragem de assumir o ónus politico de fazer um "orçamento de base zero".
6 comentários:
Neste Portugal um grande politico é um homem ou mulher que faz um grande discurso de uma hora ou duas horas sem nunca dizer uma verdade isso sim é um grande Politico.
Um mau politico é aquele que diz as verdades fica logo acabado há nascença.
Estou tentado a concordar com esta opinião, o que nem é difícil.
Basta que tenha em conta que quem vai gerir este (horrendo) Orçamento é a mesma pandilha que lhe deu vida. Quer isto dizer que a nossa situação só pode piorar, se é que tal é possível.
Por isso, e porque não acredito nesta gentalha, acho preferível que comecemos do zero, porque se temos que sofrer, que seja por algo que valha a pena.
Os sacrossantos mercados – que não são a Santa Casa da Misericórdia, com certeza - servem para tapar muita incompetência e justificar todas as malfeitorias que este governo nos tem feito.
Até se dizia que mal o Orçamento fosse aprovado, a pressão sobre Portugal iria baixar.
Pois sim. Repare-se nos juros da dívida pública, que não cessam de subir.
Entretanto, o pateta alegre que se diz Primeiro-Ministro, continua a fazer promessas, uma das quais diz respeito à construção do TGV, apesar de não haver dinheiro para os Abonos de Família e para os subsídios de desemprego e reduzir os ordenados dos funcionários públicos, entre outras “benesses”.
Se a solução passar pela vinda do FMI, que não demorem.
Já que temos que fazer sacrifícios, que estes nos sejam impostos por quem sabe e não por quem apenas tem habilidade para nos enganar.
E com um ministro das finanças a garantir que se os juros da D.S. chegarem aos 7% a vinda do FMI é inevitável, é mais do que certo que estes sacanas de especuladores a quem se chama de mercado, vão esticar a corda até perto dos 7%... Vamos ver se tenho ou não razão!
É a comunicação social que promove estes mentirosos.
Senão vejamos,quem é que convidam para analistas politicos, debates, análises? Só malta dos partidos que têm destruído o país enfim! Este país necessitava que a verdadeira esquerda tivesse pelo menos 30 por cento dos votos, mas este país não enxerga nada,é um país de alienados, não pensam pela sua cabeça.Agora já recomeçaram os elogios ao D. Sebastião Cavaco da Silva e lá vamos nós gramar mais uns anos, uma pessoa que mais parece um pedaço de gelo.Um sujeito que se lixa para o país e que só procura prestigio e bem estar para si e para os seus.Este país merece mesmo voltar ao tempo em que uma sardinha, quando a havia,era para dois. Eu já desisti,principalmente quando comecei a ouvir elogios a Paços Coelho,Sócrates 2º, que vai acabar o que este começou.Ambos têm medo do FMI porque iam descobrir todos os podres que têm vindo levar o país à ruina.
Agora que perceberam que o nosso 1º
Aí está a questão de fundo em bem colocada!
Quem tem a responsabilidade de assumir atitudes sérias e dignas.
De facto, há muitos, mas muitos anos que não há gente honesta que trabalha por "amor à camisola" dirigindo o país e os orgãos públicos.
As atitudes são tomadas sempre em função de...
As acções são sempre condicionadas à mesma política e com medo de enfrentar os poderosos (falo dos trapaceiros, gatunos, corruptos e outros adjectivos).
Há mais de 30 anos que temos à frente das finanças e economia deste "rico " país, os "melhores"n técnicos, os suprasumos que hoje "atiram uns bitaites" como se eles próprios não fossem os responsáveis, kiçá corresponsáveis pelo estado que eles ajudaram a afundar. Claro que, estando tudo na "merda", as soluções que perconizam é, fazer pagar os mesmos.
Mas pagar, já nós estamos habituados se é que se pode afirmar este hábito.
O que queremos mesmo saber pergunto como cidadão pagante, é quall o caminho que isto nos leva. Se for mesmo assim para ir para o buraco, então eu lanço o desafio:
Porquê pagar?
Porque não deixamos "Já" de pagar as dívidas, nomeadamente aos bancos?
Disse!
Agora parece "surgir" a solução, vinda da "China"...
Vender a dívida pública aos Chineses...
Depois os Chineses, que só compram a "dívida pública destes governantes" pelos "nossos LINDOS olhos redondos"...talvez a vendam ao Irão, ou à Somália, ou ao Iémen, ou até ao Bin Laden...
E passamos de um país INDEPENDENTE a uma qualquer província (talvez) autónoma dum qualquer país deste ou doutro mundo...
Chamam-se a estas "coisas" do CAPITALISMO..."negócios da China"...
Obrigado "amigo Sócrates"...
Conseguiu "vender" a NOSSA INDEPENDENCIA...
Ainda vamos ter que gritar Viva Tianamen, para não sermos executados em plena Praça da República...
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