sábado, 23 de outubro de 2010

julgamento de quem?

A cena é porreira. E como dizia a minha colega testemunha, aquelas capas negras a que os romanos chamavam de togas, deveriam ser mote para um desfile da Fátima Lopes no Coliseu de Roma ou sendo menos pretensioso nas ruínas de Miróbriga. Pelo menos a cena parecia séria. Tinham dito que o alcaide de Sines, um tal de Coelho, se sentira ofendido quando alguém corajosamente dissera que cobrava politicamente os favores que praticava. Como se o povo não soubesse disso, pelo menos aqueles que precisam de conselhos e de medicamentos. Mas a elite tem destas coisas. Por muito que o povo diga que é assim, a tal elite quererá fazer sempre a história à sua maneira. Os tais favores que politicamente trazem a reboque medicamentos em fotocópias de boletins de voto que andam pelos corredores do ministério público, rapidamente resultam afirmações de negociatas politicas que o tal alcaide não suporta. Como se o termo não fosse apenas uma forma depreciativa de minimizar os propósitos dos adversários politicos. Há bem pouco tempo o lider parlamentar do PSD disse que o Iº ministro é politicamente inimputavel, ou seja, é atrasado mental. Seja qual for o desfecho deste auto vicentino penso que o exercício da cidadania democrátrica sairá vencedora.
Francisco do Ó Pacheco

4 comentários:

Anónimo disse...

pergunta bem. Julgamento de quem?

Da Estação de Sines, do Braz, de si e de todos aqueles que não calam, nem consentem.

Eis o julgamento

Anónimo disse...

a vitimização enquanto arma de arremeso politico, é uma arma que já foi utilizada em Sines, com sucesso, desta vez o tiro sairá pela culatra. A tribunal levam-se os inimigos, não os adversários.

Força Braz, coragem não desejo que não precisas

Anónimo disse...

O que dizer de alguém que acorda com outro, fornecer-lhe meios, para que ele lhe faça algo que o próprio, ou não é capaz ou não está vocacionado, e que após longos meses, tendo o outro cumprido a sua parte, quebra esse acordo de forma arbitrária, alegando aquilo que se pode entender como um chorilho de mentiras, ou inverdades. Calma Braz, eu vou parar por aqui para não teres mais chatices.

Mas que vai haver surpresas ninguém duvide...

Anónimo disse...

Deveria ser de todos os políticos.
Todos sem excepção.