terça-feira, 17 de agosto de 2010

Piqué, o animal




A fama e o prestígio não justificam tudo. Triste figura, daquele que é unanimemente apontado como um dos melhores defesas do Mundo. Confirma-se que o dinheiro, a fama e o prestigio muitas vezes não anda de mãos dadas com a educação e civilidade.

4 comentários:

Anónimo disse...

lol se todos os males do mundo fossem estes!! este é saudavel, foi o melhor central do mundial, enbebedou-se, não é desculpa mas ate teve piada!!!

Marius Herminius disse...

O dinheiro, a fama e/ou o prestígio nada têm que ver com a educação ou a civilidade porquê se fosse assim os ricos seriam todos bem-educados e civilizados e os pobres seriam exactamente o seu inverso. Ora, todos sabemos que isso não é assim tão simples.
Por outro lado, também o facto de se ser muito bom naquilo que se faz – neste caso trata-se de um futebolista – nada tem que ver com a forma de comportamento.
Se no caso presente temos “Piqué, o animal” - e pegando neste exemplo - não teremos muita dificuldade em comparar o futebol em si a um imenso jardim zoológico, tais são as irracionalidades que se vêem por esses estádios fora.
Depois, e apesar da realmente feia acção de Piqué, ainda há quem consiga ver graça numa cuspidela, mesmo que a mesma tenha por base o excesso de álcool.
O dizer – à laia de desvalorizar o assunto - que todos os males do mundo são bem piores do que estes, equivale a uma cuspidela, só que neste caso é para o ar..

Anónimo disse...

Porqu~e falar de um espanhol, que se encontrava bêbado no momento em que p'articou um mau acto.
Porque não falar de um seleccionador nacional que mandou um médico e técnico em serviço para ac... da mãe.
Porque não faolar de um seleccionador nacional, apesar de brasileiro que agrediu um jogador de um outro país, porque não falar de um jogador nascido no brasil e naturalizado português que pontapeou um colega de profissão.
porque não falar num jogador português que faz gestos obsenos para o publico mas que os portuguesitos ou portugas como queiram, fazem dele um heroi e adoram, como se se tratasse de um deus, só porque uma vez foi considerado o melhor jogador do mundo pela fifa numa determinada época, mas que até hoje ainda nada fez pela selecção nacional.
Não é melhor vermos primeiro os nossos erros e só depois olhar para os outros

Marius Herminius disse...

Ó anónimo das 9:50, você tem razão naquilo que escreve, mas essa de tentar desvalorizar um erro com outro erro nunca deu nem dará bom resultado.
Por isso a minha opinião é a seguinte:

1. O gesto de Scolari não foi punido como deveria ter sido.

2. Carlos Queiroz agiu (e continua a agir) mal enquanto seleccionador nacional e espero que venha a sofrer as consequências.

3. Esse jogador a que se refere, e que eu penso saber de quem se trata, também não pode fazer nem dizer o que entende, ainda que seja - ou por isso mesmo! - o melhor jogador do mundo.

4. O jogador Piqué agiu mal e não é por ser espanhol que não merece a nossa atenção crítica.

5. Há que condenar todos os excessos em si mesmos e não apenas se eles forem cometidos pelo Sr. A ou pelo Sr. B porque também neste aspecto há que ser democrata e tratar todos por igual.