terça-feira, 20 de abril de 2010

Divulgação: nota de imprensa

SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICA, CIMENTOS E SIMILARES
DO SUL E REGIÕES AUTÓNOMAS


NOTA DE IMPRENSA

CIMPOR TEM DE DIALOGAR!


A decisão de desactivação ou encerramento da MOAGEM DE SINES, por parte da CIMPOR, a concretizar-se, no final deste mês, é uma medida que trará consequências muito negativas para os respectivos trabalhadores.

A única “alternativa” apresentada pela empresa é a mudança de local de trabalho de Sines para Loulé, a mais de 150 km, o que inviabilizaria o regresso diário a casa e contribuiria para a total desarticulação entre a vida profissional e familiar dos trabalhadores.

A Moagem de Sines representou um investimento de 37 milhões de euros em 2003 e ameaça fechar as portas, 7 anos depois, agravando a situação económica e social da região, pela consequente liquidação de indústria e perda de emprego, reflectida directamente em mais de duas dezenas de famílias.

A CIMPOR não é uma empresa qualquer em situação económica difícil; bem pelo contrário: atingiu 237 milhões de euros de lucros em 2009, o que representa um aumento de 8% em relação a 2008.

A Comissão de Trabalhadores da empresa não foi consultada previamente, contrariamente ao previsto na lei e reclama uma reunião urgente com a Administração, de forma a defender o emprego e os direitos em causa.

Os trabalhadores continuam a aguardar respostas e esclarecimentos que tardam, da parte da Administração.

Onde fica a responsabilidade social da CIMPOR? À porta?
Exige-se diálogo efectivo!

Caso a CIMPOR persista no seu silêncio, os trabalhadores, o Sindicato e a CT tomarão as medidas e acções de luta necessárias, para além das iniciativas em curso, junto do Governo Civil de Setúbal, da Câmara Municipal de Sines e da Autoridade para as Condições de Trabalho.


Lisboa, 19/04/2010
A DIRECÇÃO

Contacto (dirigente sindical): 91 61 88 523

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