domingo, 17 de janeiro de 2010

Orgulhosamente sós ou degraçadamente isolados?


A CIMAL, constituída pelos Municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines, vem substituir a Associação de Municípios do Litoral Alentejano (AMLA). A criação de uma nova estrutura dá resposta à imposição legal estabelecida na Lei nº 45/2008, de 27 de Agosto relativa ao Regime Jurídico do Associativismo Municipal. Nesta nova configuração do associativismo municipal, as Assembleia Intermunicipais ganham um relevo que não tinham, sendo chamados a uma intervenção activa nas questões regionais os deputados municipais. Entre outros objectivos, a CIMAL tem a missão de promoção do planeamento e da gestão da estratégia de desenvolvimento económico, social e ambiental do território abrangido; articulação dos investimentos municipais de ointeresse intermunicipal; planeamento das actuações de entidades públicas, de carácter supramunicipal e participação na gestão de programas de apoio ao desenvolvimento regional, designadamente no âmbito do QREN.

A Assembleia Intermunicipal (AI) da CIMAL é presidida por Alexandre Rosa (Assembleia Municipal de Santiago do Cacém); Rita Bebiana Rito – Vice-presidente (Assembleia Municipal de Alcácer do Sal); Amâncio Piedade – Secretário (Assembleia Municipal de Odemira).

A CIMAL é composta por uma Assembleia Intermunicipal e um Conselho Executivo, sendo este último presidido pelo presidente da Câmara Municipal de Grândola, Carlos Beato, que salientou que a sua designação se prende “com o percurso que Grândola tem feito, nomeadamente no caminho da afirmação do litoral alentejano”.

Neste prelúdio de regionalização administrativa, depois da "rejeição nas urnas", Sines está claramente arredado de assumir uma posição charneira no panorama da sub-região do litoral alentejano. Seja por opção ou consequência politica do cenário actual, este afastamento em nada beneficia Sines, que mercê da plataforma portuária-industrial continua a ser o motor económico da região.


Nota: Vitor Proença (Presidente da Cãmara Municipal de Santiago do Cacém) foi recentemente renomeado por Resolução do Conselho de Ministros para o Comité das Regiões da União Europeia.

4 comentários:

Anónimo disse...

Não entendo este post.
A Assembleia Municipal de Sines não é presidida por um Socialista?
A mesa da Assembleia Municipal de Sines não é Socialista?
Então há "alinhamento" com outras Assembleias Municipais do Litoral Alentejano na côr política (PS).
Se esta côr política local não tem "força" para "meter" alguém nos órgãos referidos no post, já é "outra" conversa...

Anónimo disse...

Se bem percebi o post do Braz, o que ele quis dizer foi, lá como cá os protagonistas do PS/Sines são "muito pequenitos" nestas coisas da politica. Por outro lado o "mar rosa" que a pouco e pouco se vai apoderando do Alentejo Litoral, não têm em conta os verdadeiros interesses das suas populações, preocupam-se somente com os seus "Jogos de Poder".

Anónimo disse...

Se por acaso Sines tivesse assumido lugar nessa distribuição de lugares - que verdadeiramente não interessam para coisa nenhuma -era porque o Manuel Coelho de tinha vendido ao PS.... Como não aparece é porque estamos sós e alheados.
Esta coisa da regionalização que afinal não o é, no caso a que se refere o post, que é a mera distribuição de lugares, é perfeitamente inócua. Porque esses lugares são uma máscara cosmética. São arteficiais e servem apenas para algumas individualidades terem outro pedestal de onde possam gritar a sua escassez de ideias. Não é disso que Sines precisa. Aliás, não é disso que o Litoral Alentejano precisa.

Anónimo disse...

Se por acaso Sines tivesse assumido lugar nessa distribuição de lugares - que verdadeiramente não interessam para coisa nenhuma -era porque o Manuel Coelho de tinha vendido ao PS.... Como não aparece é porque estamos sós e alheados.
Esta coisa da regionalização que afinal não o é, no caso a que se refere o post, que é a mera distribuição de lugares, é perfeitamente inócua. Porque esses lugares são uma máscara cosmética. São arteficiais e servem apenas para algumas individualidades terem outro pedestal de onde possam gritar a sua escassez de ideias. Não é disso que Sines precisa. Aliás, não é disso que o Litoral Alentejano precisa.