Não confundo desejo com realidade. Manuel Coelho ganhou, e ganhou bem, foi reeleito com maioria e conseguiu assegurar a vereação dos principais actores políticos que arriscaram acompanhá-lo. Este não é um resultado do campo da politica ou da sociologia, antes remeterá para a Psicologia, simplesmente inacreditável.
Os grandes vencedores desta eleição são, ao contrário do que vai acontecendo noutros actos eleitorais, os próprios vencedores, e os derrotados todos os restantes partidos e candidatos.
O Movimento SIM e Manuel Coelho, com a maioria alcançada no executivo e a vitória na Junta de Freguesia de Sines e Luís Gil que voltou a demonstrar que o Porto Covo reconhece a sua capacidade de dirigir a Freguesia.
Derrotados inapelávelmente foram João Custódio, José Carlos Guinote e Francisco do Ó, que para além de obterem votações medíocres, para os seus objectivos, ainda devem tirar uma ilação de importante significado político, foram os menos votados dos candidatos das suas forças politicas aos vários órgãos que se candidataram. Ao passo que Manuel Coelho e Idalino José lograram ser mais votados que os outros candidatos das respectivas forças candidatas à Assembleia Municipal e Junta de Freguesia.
O PS conseguiu aumentar o seu eleitorado em 500 votos em relação a 2005, mas numa eleição onde votaram mais 1.371 do que nessa eleição. Mas continua a ser o partido da oposição e a alternativa possível. Terá sido o menos derrotado, o que de pouco lhe vale hoje, mas que pode ser decisivo no futuro.
Na composição do executivo camarário, a CDU perde 4 vereadores para o SIM ( que na realidade se traduz na saída de Albino Roque para entrada de Carmem Francisco) e o PS mantêm os dois vereadores. O PS ficou a 170 votos de recuperar o terceiro vereador perdido nas últimas eleições e consequentemente de deixar o SIM com uma maioria relativa.
Na Assembleia Municipal, palco onde decorrerá a verdadeira batalha política de Sines nos próximos 4 anos.
A CDU perde 9 deputados, mais o presidente da Junta de Freguesia de Sines - eleito com maioria - para o SIM, o BE elege pela primeira vez um autarca em Sines, o PSD perde um deputado, restando-lhe apenas um eleito e o PS mantêm os 7 deputados, mais o presidente da Junta de Freguesia de Porto Covo - eleito com maioria.
Ao contrário do que foi afirmado na Rádio Sines - a maior imprecisão, entre outras menos graves - o candidato do SIM, Ferreira da Costa não é o Presidente da Assembleia Municipal de Sines, arrisco mesmo a dizer que provavelmente neste mandato não o será.
Ditaram os resultados que o SIM não tem maioria na Assembleia Municipal, sendo o Presidente deste órgão não o mais votado nas urnas, mas resultante da eleição dos deputados eleitos. Veremos qual o papel que o futuro reserva para a oposição.
O recuo da abstenção de 42%, em 2005, para 35%, são mais uma prova que para além duma louvável capacidade de mobilização, tratou de uma eleição disputada, com o resultado em aberto e sem vencedor antecipado.
Os grandes vencedores desta eleição são, ao contrário do que vai acontecendo noutros actos eleitorais, os próprios vencedores, e os derrotados todos os restantes partidos e candidatos.
O Movimento SIM e Manuel Coelho, com a maioria alcançada no executivo e a vitória na Junta de Freguesia de Sines e Luís Gil que voltou a demonstrar que o Porto Covo reconhece a sua capacidade de dirigir a Freguesia.
Derrotados inapelávelmente foram João Custódio, José Carlos Guinote e Francisco do Ó, que para além de obterem votações medíocres, para os seus objectivos, ainda devem tirar uma ilação de importante significado político, foram os menos votados dos candidatos das suas forças politicas aos vários órgãos que se candidataram. Ao passo que Manuel Coelho e Idalino José lograram ser mais votados que os outros candidatos das respectivas forças candidatas à Assembleia Municipal e Junta de Freguesia.
O PS conseguiu aumentar o seu eleitorado em 500 votos em relação a 2005, mas numa eleição onde votaram mais 1.371 do que nessa eleição. Mas continua a ser o partido da oposição e a alternativa possível. Terá sido o menos derrotado, o que de pouco lhe vale hoje, mas que pode ser decisivo no futuro.
Na composição do executivo camarário, a CDU perde 4 vereadores para o SIM ( que na realidade se traduz na saída de Albino Roque para entrada de Carmem Francisco) e o PS mantêm os dois vereadores. O PS ficou a 170 votos de recuperar o terceiro vereador perdido nas últimas eleições e consequentemente de deixar o SIM com uma maioria relativa.
Na Assembleia Municipal, palco onde decorrerá a verdadeira batalha política de Sines nos próximos 4 anos.
A CDU perde 9 deputados, mais o presidente da Junta de Freguesia de Sines - eleito com maioria - para o SIM, o BE elege pela primeira vez um autarca em Sines, o PSD perde um deputado, restando-lhe apenas um eleito e o PS mantêm os 7 deputados, mais o presidente da Junta de Freguesia de Porto Covo - eleito com maioria.
Ao contrário do que foi afirmado na Rádio Sines - a maior imprecisão, entre outras menos graves - o candidato do SIM, Ferreira da Costa não é o Presidente da Assembleia Municipal de Sines, arrisco mesmo a dizer que provavelmente neste mandato não o será.
Ditaram os resultados que o SIM não tem maioria na Assembleia Municipal, sendo o Presidente deste órgão não o mais votado nas urnas, mas resultante da eleição dos deputados eleitos. Veremos qual o papel que o futuro reserva para a oposição.
O recuo da abstenção de 42%, em 2005, para 35%, são mais uma prova que para além duma louvável capacidade de mobilização, tratou de uma eleição disputada, com o resultado em aberto e sem vencedor antecipado.
8 comentários:
Caro amigo.
Sempre soubemos que é socialista, já tendo sido até, candidato por este partido.
Sempre utilizou o seu blog para fazer campanha pelo partido solcialista.
Agora era altura de pensar, porque nunca referiu as razões para não votar nos candidatos dos outros partidos....
O Povo é uma "coisa esquisita", mas á vezes acerta.
As suas contas não foram as melhores porque a matemática não se misturada o sentimento amoroso pelo partido a, b ou c, estamos a falar de eleições em que os partidos não valem nada a par das pessoas.
Se verificar o bloco de esquerda e os seus elementos vieram dar uma ajudinha áqueles já não se lembravam o quanto o partido socialista tinha de mau. Com estes socialistas mais vale votar SIM; porque a CDU já tinha perdido o carisma da sua bandeira com a quantidade de ratos venenosos e oportunistas ameaçadores colocados á força pela exclusão de muitos que deram o suor, as lágrimas e até o sangue pelo partido. O PCP tornou-se em mais um partido como os outros.
O PSD de Sines. Onde está? foi dstruído por quem? Há aquele jovem que afinal já faz parte dos tais ratos ou de outras ratasanas!...
Bom resumindo as contas do brás foram mesmo uma tristesa, foram anedoticas no meio desta força que muitos se esqueceram... o POVO.
Meu caro Braz
Você anda completamente à deriva.
Fazer oposição não é ser contra tudo e contra todos.
Ser oposição não é as outras forças estarem unidas para destruir.
Seer oposição é a apresentação de propostas sérias e de interesse para a comunidade.
É isso que importa e que os sinienses esperam dos seus eleitos.
Fazer oposição não é ser contra tudo e contra todos.
Ser oposição não é as outras forças estarem unidas para destruir.
Seer oposição é a apresentação de propostas sérias e de interesse para a comunidade.
É isso que importa e que os sinienses esperam dos seus eleitos.
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Fazer oposição após o acto eleitoral é principalmente ser coerente com as propostas eleitorais, veremos como se comportará a oposição que praticamente em nenhume matéria esteve de acordo com Manuel Coelho.
A dupla Pimenta / Guinote onde está?
Deu um PI_NOTE.
terá sido a última cena do presidente com ideias ou.... Talvez SIM prá próxima.
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades , só o povo de Sines mantém as orelhas bem levantadas.
Será que a nora ainda tem água?
Para mim, vencedor, ontem nas eleições de Sines, só pode ter sido um: Manuel Coelho e o seu movimento SIM. Apesar de muitas expectativas por parte da oposição, MC conseguiu a reeleição, com maioria absoluta.
Relativamente aos outros candidatos, são todos perdedores. Não posso concordar com o Braz quando não coloca Idalino como nesta categoria. O seu objectivo não era subir face aos resultados de 2005, mas sim ser o próximo presidente da CMS. E nesse grande objectivo, ficou muito longe.
Para o próximo quadriénio, penso que o PS deverá encetar uma renovação das suas caras e trabalhar numa perspectiva de médio / longo prazo. Não é que Idalino tenha sido o causador da derrota, mas penso que é tempo de dar o lugar aos mais novos (se estes existirem). Esperar apenas que um dia a Câmara lhes cairá no colo não m parece a melhor opção.
Relativamente a JCGuinote, penso que terá aprendido uma grande lição: não existem bloquistas, existem pessoas que votam no Bloco. Tentar efectuar a extrapolação dos resultados da legislativas para a arena municipal foi a maior anedota da campanha. Foi um erro que pagou bem caro.
Sempre pensei que MC valia mais do que a CDU em Sines. E confirmei, apesar de me ter enganado quanto à dimensão da sua mais valia (aqui mesmo vaticinei 2,2,2,1 com vitória para o SIM). Veremos se no futuro, irá recuperar a sua hegemonia local.
Relativamente ao PSD, não esperava muito e aesar de ter perdido votos face a 2005, penso que o candidato foi prejudicado por algum voto útil no PS. Para quem estava a vestir um fato que não era o dele, acho que não esteve mal, assumindo a coragem de dar a cara quando outros fugiram com o rabo à seringa.
Tb não concordo com o Bráz quando diz que é difícil desalojar o MC só pq ele é o actual presidente. Apesar de ontem só se esperarem cerca de 30 mudanças, houve bem mais do que estas, provando que o povo não é parvo. Sabe bem o que quer.
E em Sines, quis MC. Durante mais 4 anos. E pela lei eleitoral, até podia ficar até 2021 na CMS.
Relativamente aos outros candidatos, são todos perdedores. Não posso concordar com o Braz quando não coloca Idalino como nesta categoria.
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Idalino José é um dos derrotados da noite, sem margem para dúvidas, at+e porque criou expectativas e não previu o cenário - ninguém previa - que se verificou. o que digo é que apesar de tudo resistiu à hecatombe que se abateu sobre os restantes partidos, o que não faz dele um vencedor.
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Tb não concordo com o Bráz quando diz que é difícil desalojar o MC só pq ele é o actual presidente.
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não somente porque é presidente, mas também porque é presidente.
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E pela lei eleitoral, até podia ficar até 2021 na CMS.
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De acordo com a actual lei eleitoral não pode fazer mais de 3 mandatos eguidos, contados paratir do primeiro mandato, após entrada da lei.
Qt à lei eleitoral, há um pequeno detalhe que faz toda a diferença: eles não podem ser candidatos após 3 mandatos pela MESMA força partidária.
Existe uma gralha na lei (e que já foi objecto de vários pareceres solicitados por alguns dinossauros da nossa praça) que permite que os presidentes se candidatem por outra força ou como movimento de independentes.
Assim e uma vez que concorreu cm independente, para MC trata-se do primeiro mandato outra vez. Sãs os legisladores do nosso país que fazem este trabalho 'bem feito'.
Ainda recentemente num almoço com um autarca do centro do país, ele me referia que iríamos assistir a alguns episódios engraçados daqui a 4 anos, ou seja, alguns presidentes iriam concorrer cm independentes para se manterem no poder.
Relativamente à questão do PS e da derrota de Idalino José, continua a parecer-me que existe uma certa tentativa de relativização e de desculpabilização.
É sabida essa interpretação da lei eleitoral, e o mais interessante quase burlesco as forças que se movem dentro dos partidos, para manter ou alterar consoante lhes dá jeito. Portugal no seu melhor.
Em relação ao PS. Não pretendo de modo algum relativizar a derrota. è omaior derrotado da noite eleitoral, porque era sobre ele que recaia maior responsabilidade e expectativa, mas também devemos reconhecer que foi o único que resistiu à hecatombe eleitoral, melhorando ligeiramente os maus resultados de 2005. Coisa pouca, para quem pretendia ganhar.
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