quinta-feira, 18 de junho de 2009

O caos rodoviário.


Se existe algo de consensual em Sines, é a péssima circulação automóvel, resultante das opções rodoviárias adoptadas. Difícil de entender numa localidade de pequenas dimensões.

Falta de estacionamentos, ruas estreitas com dois sentidos, sinalização incompatível com a legislação em vigor (incumprimento nas distância dos sinais, passadeiras mal colocadas), peões a circular nas ruas devido à falta de passeios, erros de circulação tornando a distância entre dois pontos incompreensivelmente longa, o que aumenta o tempo de circulação automóvel, ausência de sinalização horizontal (passadeiras, linhas separadoras de faixas), o constante encerramento de ruas, etc, etc, etc.

Mas como o disparate não conhece limites, a mais recente medida é o encerramento temporário de ruas a meio. Passo a explicar, ao entrar numa rua o condutor deve ser informado no último cruzamento que irá entrar numa rua encerrada, de modo a poder evitá-la.

Ontem, vindo da Rua Luís de Camões, cruzo a Rua Cândido dos Reis ( rua do cinema) entro nos Penedos, passo pelo restaurante Migas, viro à direita na direcção do Ginásio Clube de Sines, e a meio da rua, estreita por sinal, uma retroescavadora, um monte de pedra e areia e um sinal de sentido proibido, marcha atrás até ao último cruzamento e tomo outra direcção, o que teria feito anteriormente se tivesse conhecimento do encerramento da rua. Não é necessário um engenheiro, basta vontade e bom-senso.

Recordo-me à uns bons anos de se falar na elaboração de um plano rodoviário para Sines, com sinaléctica homogénea, optimização dos percursos de circulação na cidade, estudo de locais de estacionamento, etc. Existem especialistas nesta área, mas a autarquia opta por contratar empresas especializadas noutras áreas - como culturais, e continua a pensar em obras megalómanas e a descurar as soluções "comezinhas" que implica com o nosso dia-a-dia e bem-estar.

7 comentários:

Anónimo disse...

Os políticos que nos têm governado, desde à muito que gerem por navegação à vista, sem qualquer tipo de estratégia e a desorganização entre outros é um dos resultados visiveis.

Anónimo disse...

Mais um caos ... haja paciência meus senhores.
Mais uma farpinha do Sr. Bráz.

Luis Maldonado disse...

Há uns anos foi feita uma proposta por 2 recém licenciadas, uma delas moradora em Sines desde o 1º mês de vida, para alterar a sinalética existente na altura por algo mais moderno, urbano e visualmente apelativo. A resposta da Câmara foi negativa, informando as duas pessoas que já se encontrava em curso a modernização e substituição da sinalética.
Agora eu pergunto: Quantas placas existem em duplicado, placas que não são legíveis, placas que dão informações erradas, placas escondidas, etc...
Não deveria a Câmara de retirar toda a sinalética que se encontre em mau estado e sinalizar Sines de forma homogénia e moderna?

efernandes disse...

Atenção que só a placas de sinalização numeradas e registadas na Câmara Municipal, são válidas.
Todas as outras, se existirem, são ilegais

Estação de Sines disse...

€ disse...
Não me lembro do Sr.Presidente dizer que esta questão é tambem uma VERGONHA, na sua entrevista recente ao jornal Sem Mais, e de facto é.
Já repararam á quanto tempo estão a ser montadas as tasquinhas? Com todos os transtornos que tal situação acerreta, sumada aos problemas aqui já descritos um pouco por toda a cidade?
Paciençia, espero que seja o ultimo ano de bagunça e de irresponssabilidade.
Está provado que qualquer pessoa entidade o seja lá quem for pode fechar uma rua por mais ou menos tempo, apropriar-se da via publica a seu belo prazer e que se lixem os outros. Não há lei nem roque, uma vergonha.



comentário removido parcialmente. lamneto que não enderece cumprimentos via blogue, é melhor fazê-lo pessoalmente

Anónimo disse...

Aqui vai um "venenozito"...

Provavelmente é uma das "boas" medidas para dinamizar a zona histórica.

O maior caos no trânsito (ausência de estacionamento, sinais, informações prévias de alterações, etc...)localizam-se alí!

Mas não nos devemos esquecer que para chegar ao que chegou, necessitaram de muito tempo e de um desinteresse total, porque sem tal não era possível atingir este nível de degradação.

Haverá medalhas para estes feitos?

A Mixuguita

Anónimo disse...

Para haver dinheiro e pessoal para montar as tasquinhas, não há para pintar as passadeiras. Gosto muito da minha terra e das suas festas, mas penso que quem nos governa deveria pensar que é preferivel ter qualidade de vida mais dias por ano, fazer mais obras em vez de dar tantas festas e jantares.