quinta-feira, 18 de junho de 2009

Assim era

Em onze anos, Portugal registou um crescimento da riqueza real anual de 2,1 por cento.

De acordo com o Retrato Territorial de Portugal 2007 ontem divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 1995 e 2007 apenas o Norte e o Alentejo registaram um avanço real do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo da média nacional.

Apesar de ter crescido apenas 1,8 por cento é na região alentejana, mais concretamente no Alentejo Litoral, que se verifica o segundo maior PIB per capita do País. As actividades do pólo industrial de Sines conferem à região um índice de riqueza por pessoa de 23,7 mil euros, o mais próximo do registado na capital que ascende a 25,1 mil euros por habitante.

De 1995 para 2007, a maior parte das regiões diversificou as suas especializações, nomeadamente em actividades do sector terciário (serviços). Lisboa especializou-se exclusivamente em Serviços. O Alentejo foi a única região a especializar-se nas Indústrias transformadoras, enquanto o Centro foi a região que mais reforçou a sua especialização em actividades terciárias.

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Esta não é uma novidade para quem vive e conhece Sines, todos sabem que Sines é um caso à parte em termos de riqueza, apenas não era quantificável, agora para além do senso comum sabemos que éramos a 2º região mais rica do país. Várias vezes neste blogue foi mencionado as características particulares de Sines, reflectido nos preços especulativos da habitação, da restauração, etc.
Abrangendo este estudo o período até 2007, creio que hoje Sines, apesar de continuar a ser apetecível, não estará em 2.º lugar, muito pela insistência nas empresa ligadas ao ciclo do petróleo, que a crise afectou especialmente.

Depois falta um dado muito importante neste estudo, a relação entre os mais ricos e os mais pobres da região e comparar com o resto do país.



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