quinta-feira, 18 de junho de 2009

Galp e Endesa negoceiam parceria em Sines

A Endesa e a Galp estão a negociar uma parceria para o projecto da central de ciclo combinado a gás em Sines, segundo o presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, que aponta uma decisão definitiva até Setembro.
Nuno Ribeiro da Silva afirma que as duas empresas estão a avaliar a possibilidade de uma parceria e que a decisão final deverá chegar "em breve. Temos vindo a falar com a Galp na possibilidade de desenvolvimento conjunto da central. Esse trabalho tem sido um trabalho intenso e bastante empenhado da parte da Galp e da parte da Endesa. Estamos numa fase de avaliação final da oportunidade de seguirmos por diante conjuntamente com este projecto", avança Nuno Ribeiro da Silva. "Já houve muito trabalho em torno deste tema. O sim ou não que as duas partes venham a dar - [quanto] a seguirem de mãos dados com este projecto - julgo que não irá para além do mês de Setembro", adianta Nuno Ribeiro da Silva.
O presidente da Endesa Portugal afirma que, para chegar a uma decisão, é ainda necessário "fazer as contas e ir aos detalhes" para encontrar uma solução final em que as duas empresas se venham "a sentir confortáveis".
O presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, avançou no final de Maio aos jornalistas que a empresa se encontra em negociações com vários parceiros para escolher um que entre no projecto das centrais de ciclo combinado a gás que a petrolífera tinha pensado liderar sozinha.
Ferreira de Oliveira afirmou ainda ser "provável" que o escolhido saia do sector eléctrico, durante a apresentação da versão reformulada do plano de investimentos 2009-2013, onde está previsto que empresa corte 600 milhões de euros com a reformulação do projecto de centrais de ciclo combinado a gás. "O nosso problema é escolhê-lo. Já estamos em negociações com alguns parceiros para escolher o que agrega mais valor ao projecto", acrescentou. "Se o parceiro for do sector eléctrico, como é provável que seja, vem agregar valor ao nosso projecto". Questionado sobre se faria sentido escolher um parceiro espanhol, Ferreira de Oliveira declarou que não dizia mais nada. "Nós entendemos que não podemos desvirtualizar o nosso projecto, que é poder oferecer aos nossos clientes do gás uma oferta eléctrica".
Fonte: Diário Digital

2 comentários:

Anónimo disse...

Temos uma Quimonda, mas esta nem sobreviveu devido a complicações no "parto"?

Tem havido sinais que algo não estava bem, mas o nosso país como bom samaritano, foi dando umas palmadinhas nas costas.

Desde o início que tenho dúvidas, se vale a pena um investimento de tantos milhões, para gerar tão poucos postos de trabalho.

Nas fases de grandes obras, ainda vimos Sines retirar alguma mais-valia, mas desta vez...nada "brilhou"

Mixuguita

efernandes disse...

O "Negócio" da energia tem muito que se lhe diga. Nem tudo o que parece é mas o contrário também é verdade.
Estes actores de que o post fala, mas outros que estão implícitos da era cavaquista, têm grandes responsabilidades nas privatizações realizadas nesta área.
"mataram as galinhas dos ovos de oiro"