sexta-feira, 26 de junho de 2009

E a comunicação social descobriu que a crise também chegou a Sines

Repsol Polímeros lay-off de seis meses para 50 por cento dos 447 trabalhadores.

Sines, Setúbal, 25 Jun (Lusa) - A Repsol Polímeros, instalada no complexo industrial de Sines, vai entrar em "lay-off" durante "seis meses" com "50 por cento dos trabalhadores" revelou hoje, à Agência Lusa, um trabalhador e dirigente sindical.

A Repsol vai fazer um lay-off durante seis meses com cinquenta por cento dos trabalhadores", denunciou Daniel Silvério, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas (Sinquifa).

A empresa tem nos quadros, segundo o sindicalista 447 trabalhadores, sendo que, para além da entrada de 50 por cento destes em lay-off, a Repsol "já dispensou esta semana dois terços do pessoal que estava a trabalhar no complexo em empresas de prestação de serviços, na manutenção".

RTP

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Visão

Expresso

4 comentários:

efernandes disse...

Toda a Comunicação social diz o mesmo, até porque a origem é a mesma.
Trabalhadores, Representantes dos Trabalhadores e outras entidades, reunir-se-ão amanhã para decidir formas de colmatar este problema. Sem stress, a importância de estarmos unidos em torno de um objectivo comum é incomensurável

Anónimo disse...

MN - Então Sr Maldonado ? Afinal você nada sabe do que se passa aí dentro ? E agora ? Qual vai ser a nossa sorte ? Sim , porque fomos dispensados mais de 50 colegas da mesma empresa e não temos perspetivas nenhumas de trabalho em Sines . Sou soldador à 12 anos e nunca pensei que isto viesse a acontecer.Agora ninguém quer saber dagente e os nossos problemas nem aos politicos ou sindicatos interessa . Que Deus nos ajude

Luis Maldonado disse...

Está uma reunião convocada para 2ª feira, ás 16:15, no refeitório da empresa, para a CT informar os trabalhadores da situação actual.
Fui apanhado de surpresa, como acredito que a maioria das pessoas tenha sido. É efectivamente uma situação complicada, mas não vamos iniciar discursos derrotistas ou pessimistas, é necessário aguardar a decisão conjunta da empresa e Representantes dos Trabalhadores, para saber o que realmente vai acontecer.
Espero, como toda a gente que trabalha na Repsol ou que depende de funcionários da mesma, que seja apenas uma fase passageira e que daqui a muito pouco tempo a siuação volte ao que era antes.

Anónimo disse...

Mais uma vez o sr. maldonado só está preocupado com os trabalhadores da Repsol.
E os "precarios" que trabalham em postos de trabalho efectivo mas em empresas de prestação de serviços, e precarias que será feito deles?
Certo é que a FIEQUIMETAL, aos que estam organizados nos seus sindicatos (SINQUIFA e STIMS) tem tentado minimizar os problemas destes trabalhadores, mas não chega, há pois não.
Mas só com a organização e resistencia vamos lá.
E pergunto eu que sou um ignorante ao Sr. maldonado, que dizem as suas fontes fidedignas? a Repsol, apresenta todos os requesitos para ir para lay-off?
Gostaria que me responde-se.