sexta-feira, 22 de maio de 2009

Repsol, paragem da produção

Depois da confirmação da paragem da fábrica de etileno a partir de dia 1 de Junho, consta que a paragem da fábrica da Repsol será total, a partir de meados de Junho, durante 3 meses.

o silêncio dos nossos governantes e a indiferença dos políticos locais como se nada disto afectasse a nossa vida, é um sinal deveras preocupante.

15 comentários:

Anónimo disse...

será que o L Maldonado continua optimista ? Ou já percebeu o que nos vai acontecer ?

Mariazinha disse...

Como fazia o título de um post num dia destes...a crise começa a mostrar o rosto em Sines! Acho que o poder politico deve começar a pensar em monitorizar a evolução social do concelho com os olhos bem abertos para esta nova realidade.

Anónimo disse...

Foi o MC que disse em discurso nocturno do 25 de Abril " nós não temos medo da crise..." deve ser em casa dele porque o seu vencimento, da mulher e enteada estão garantidos... pelo menos até Outubro.

A bomba vai rebentar aqui... e vai ser a maior de todas... tudo gira à volta destas grandes industrias.
Sem querer uma ave mau agoiro, a crise em Sines vai estar em alta no fim do verão... e depois pelas previsões de hoje da OMS a pandemia da gripe A. A OMS e várias UN afirmam que o Outono e o Inverno no hemisfério norte vai estar perto da pandemia... e faz salienta que os sitios mais vulneráveis são : Aeroportos; portos; Estações de caminho de ferro. Um infectado numa tarde de passeio por uma pequena cidade pode infectar 200 pessoas... e essas mais 200 cada..

vamos lá ver se saõ só previsões por alto.

A confirmar-se é só desastres.

Barbatana disse...

Penso que a Mariazinha deixou aqui mais uma questão a pôr aos nossos candidatos já que até aqui também neste aspecto nada foi feito.
A começar pelo Xico, pois se ele nesssa altura tivesse vistas largas, hoje S. André não existia.

Luis Maldonado disse...

Continuo optimista, pois sei de fonte segura que não vamos parar as fábricas todas durante 3 meses

Anónimo disse...

nao sei porque foi apagado o comentario sobre a compelmada secalhar por alguem que gosta de levantar as lebres dos outros para esconder as dele

Anónimo disse...

mas afinal para que serve este blog?

quantas vezes já se disse aqui que sines não tem futuro com base nos crudes petroliferos? quantas vezes foi escrito nesta parede que o grupo catalão la seda é um desastre financeiro e técnico? será que ninguém compreende que pagamos o litro de gasóleo a 1 euro por incompetência técnica dos engenheiros da galp que não fizeram a devida manutenção a uma turbina?

os intelectuais de sines continuam a ler o diário económico. por isso, meu caro bráz, é melhor fecharmos a tasca. o bom vinho queima os cerebros e por isso é preferivel continuar a beber coca-cola.

Estação de Sines disse...

nao sei porque foi apagado o comentario sobre a compelmada secalhar por alguem que gosta de levantar as lebres dos outros para esconder as dele.

Repita por favor o seu comentário original

Anónimo disse...

Não sei o que aqui disseram sobre a Compelmada mas entristece-me ver que ( talvez a maior empregadora de mão de obra qualificada da região ) vai ser a principal crucificada pelo terramoto que por aí vem ...Claro , é óbvio que a classe politica do burgo vai assistir , como sempre , em silêncio e inerte perante a calamidade social que se avizinha.

Anónimo disse...

Daqui a pouco estão todos a dizer que o xico é um visionário... agricultura, pescas, turismo, quebrar o ciclo com este tipo de industrias...
Vamos com calma, a situação não é boa, mas o alarmismo não ajuda em nada nestas situações.

Estação de Sines disse...

Para esclarecimento do comentário inicial que falava de despedimentos verificados na Compelmada, esclareço que:

1.) não sou representante da empresa, apenas trabalhador. Sou apenas uma peça de uma vasta engrenagem.

2.) não me incomoda nada falar da empresa onde trabalho, há uma década, por tenho orgulho nisso e porque sou livres de nos exprimir e manifestar a nossa opinião. Sempre esta empresa conheceu o significado da palavra liberdade.

3.) A Compelmada não é uma empresa prestadora de serviços - no sentido pejorativo, que se subentende nas suas palavras – é uma empresa de metalomecânica, que entre as suas áreas de negócio destaca-se o fabrico/construção, a montagem e a manutenção industrial.

4.) Contamos com um significativo número de trabalhadores com contrato sem termo (efectivos) e outros com contrato a termo certo ou incerto, associados a obra em curso.

5.) A Compelmada como todas as metalomecânicas, resultado da sazonalidade do mercado e do facto de trabalhar com base em projectos/empreitadas, tem uma elevada rotação de pessoal com qualidade e capacidade técnica, factor de competividade, que lhe permite estar no mercado há 16 anos, sem dividas ao estado, nem salários em atraso, gozar de bom clima social e estreitas relações com o sindicato.

6.) Não houve despedimentos na Compelmada, nenhum efectivo foi despedido, nem nada indica que venha a acontecer. O que sucede hoje, como ontem e no futuro, são contratos a termo, não terem sido renovados e contratados a termo incerto, que se verificou o termo do seu contrato.

7.)A Compelmada como todas as organizações tem relações com o mercado (clientes, fornecedores, estado, sindicatos, etc), sendo influenciada e influenciando este, assim como é normal que tenhamos uma grande exposição a mercados e clientes, cujo reflexo da crise se faz sentir, mas também é verdade que temos a flexibilidade e capacidade de adaptação de procurar novos mercados e trabalhos que permitam não imunizar a empresa, mas atenuar os efeitos da hecatombe económica mundial.

8) apesar das indústrias, tradicionalmente clientes da Compelmada estarem a atravessar períodos de contenção e até desinvestimento, temos conseguido manter os níveis de procura suficientes para assegurar o normal funcionamento da actividade e os postos de trabalho, o que acreditamos que se manterá até se verificar a retomas dos mercados.

9) é um caminho estreito feito com paciência e abegnação, que exige o melhor de todos e em que alguns colegas tem demonstrado capacidade de superação.

Anónimo disse...

Agradeço a preocupação de todos, mas eu acho que isto não é mais do que uma paragem estratégica, os armazéns estão a abarrotar de produto , todas as semans tem saido entre as 4 mil e as 5 mil toneladas.Isto não é mais do que uma tentativa de regularizar o mercado, haver vamos.A caldeira auxiliar estão a acabá-la (reparção)para ficar a dar apoio ás fábricas, para uma eventual urgência de algum produto que o cliente precise.A paragem vai ser para se fazer pequenas alterações, reparações , dar formação, etc,etc.
Todos os anos nesta altura a vendas tinham quebra, mais ainda em Agosto quando a maior parte das fábricas fechavam para férias, naturalmente que não se pode comparar com anos anteriores este é muito mais grave , mas tb tem a haver coma crise no sector automóvel a nivel mundial.
Também é verdade que alguém vai sofrer com esta paragem,naturalmente serão os contratados ,mas temos de pensar positivo e esperarmos por melhores dias.
Felizmente, e por enquanto não há más noticias em relação aos trabalhadores da Repsol Polímeros de Sines.

Unknown disse...

Mas são más notícias para quem acabou no final de Abril, um curso de Técnico de Operação, duma parceria do IEFP e da Repsol, e que agora está no desemprego, como eu estão mais 47 que acabaram o curso e esperam melhores dias!

Anónimo disse...

sempre vai ser verdade mas quem vai sofrer com isso são os trabalhadores das pequenas/médias empresas pois esses é que vão para o desemprego desses é que eu tenho pena

Anónimo disse...

QUALQUER DIA FECHA AS PORTAS, DEUS QUEIRA QUE NÃO, DEPOIS FICAMOS COM UM CEMITERIO DE FERRO.

PRESIDENTE MC VENHAM MAIS FABRICAS QUE ESTA ESTA A FRAQUEJAR.