"O grupo La Seda lançou uma nova fábrica no complexo petroquímico, mas agora está em grandes dificuldades e os bancos, incluindo a Caixa Geral de Depósitos, estão a atrasar o financiamento.
A construção de uma grande fábrica de produtos derivados do petróleo para embalagem foi anunciada várias vezes. José Sócrates e Manuel de Pinho assinalaram a colocação da primeira pedra no local.
O Estado português entrava com 100 milhões de euros, entre apoios directos e benefícios fiscais. A própria Caixa Geral de Depósitos tem 7 por cento do consórcio português criado para este projecto e lidera o conjunto de bancos que vão emprestar a maior parte do dinheiro.
Mas entretanto, o grupo promotor, La Seda, está em grandes dificuldades por causa da crise. O grupo está a ser reestruturado em Espanha com a ajuda do Deutsche Bank e não terá o dinheiro necessário para investir em Portugal.
A SIC apurou que o ministro da Economia e o próprio Primeiro-Ministro estão a tentar encontrar uma solução que salve o projecto.
A própria CGD garante que o projecto tem viabilidade, mas para já, grande parte do financiamento em regime de “project finance”, está atrasado. As estruturas metálicas para a fábrica já foram importadas e estão no porto de Sines.
Centenas de trabalhadores aguardam que o problema seja desbloqueado para continuar a montagem da fábrica."
A construção de uma grande fábrica de produtos derivados do petróleo para embalagem foi anunciada várias vezes. José Sócrates e Manuel de Pinho assinalaram a colocação da primeira pedra no local.
O Estado português entrava com 100 milhões de euros, entre apoios directos e benefícios fiscais. A própria Caixa Geral de Depósitos tem 7 por cento do consórcio português criado para este projecto e lidera o conjunto de bancos que vão emprestar a maior parte do dinheiro.
Mas entretanto, o grupo promotor, La Seda, está em grandes dificuldades por causa da crise. O grupo está a ser reestruturado em Espanha com a ajuda do Deutsche Bank e não terá o dinheiro necessário para investir em Portugal.
A SIC apurou que o ministro da Economia e o próprio Primeiro-Ministro estão a tentar encontrar uma solução que salve o projecto.
A própria CGD garante que o projecto tem viabilidade, mas para já, grande parte do financiamento em regime de “project finance”, está atrasado. As estruturas metálicas para a fábrica já foram importadas e estão no porto de Sines.
Centenas de trabalhadores aguardam que o problema seja desbloqueado para continuar a montagem da fábrica."
SIC Online, 27.05.2009
"Os investimentos estrangeiros contratualizados em Portugal entre Janeiro e Abril deste ano somam já 500 milhões de euros, adiantou o presidente do AICEP, Basílio Horta.
De acordo com este responsável, a maioria destes investimentos já vêem de 2008, ano em que os investimentos estrangeiros contratualizados atingiram os 1,8 mil milhões de euros.
São exemplo disso, o projecto da refinaria da Repsol para Sines; a fábrica da La Seda, também em Sines."
De acordo com este responsável, a maioria destes investimentos já vêem de 2008, ano em que os investimentos estrangeiros contratualizados atingiram os 1,8 mil milhões de euros.
São exemplo disso, o projecto da refinaria da Repsol para Sines; a fábrica da La Seda, também em Sines."
Económico, 28.05.2009
Manuel Pinho e Basílio Horta fazem parte de um escola que confunde gestão das expectativas com o ridículo da mentira evidente, agravado por delírios e perda de contacto com a realidade, que clinicamente se diagnostica por esquizofrenia. Esta escola conheceu o seu expoente máximo no decurso da 2ª guerra do Golfo, na figura do ministro Iraquiano da Defesa.
Uma gestão das expectativas que os interessados, descredibiliza o emissor e põe em causa todo o processo, ao contrário das decisões, é preferível não existir gestão das expectativas do que uma má gestão das expectativas.
À medida que a crise avança, corroendo a base da pirâmide sócio-económica e ameaçando o seu topo, recordo um dirigente politico espanhol, que pela ocasião do anúncio da fábrica da La Seda segredou que se os Governos contassem o que se estimam que seja a crise, os países entrariam em ruptura. E como ele sabia do que falava, longe vinha a crise da Repsol (que está a encerrar unidades industriais em Espanha) e a evidência da situação financeira da La Seda.
Uma gestão das expectativas que os interessados, descredibiliza o emissor e põe em causa todo o processo, ao contrário das decisões, é preferível não existir gestão das expectativas do que uma má gestão das expectativas.
À medida que a crise avança, corroendo a base da pirâmide sócio-económica e ameaçando o seu topo, recordo um dirigente politico espanhol, que pela ocasião do anúncio da fábrica da La Seda segredou que se os Governos contassem o que se estimam que seja a crise, os países entrariam em ruptura. E como ele sabia do que falava, longe vinha a crise da Repsol (que está a encerrar unidades industriais em Espanha) e a evidência da situação financeira da La Seda.
8 comentários:
Sr. Braz,
O projecto de Sines para uma fábrica de TA de 700 mil tons é um aborto sem qualquer viabilidade económica. A LSB, tal como se tem dito neste BLOG, é um grupo financeira e tecnicamente arruinado que está agonizante desde fins de 2007.
Manuel Matos Gil já saiu dessa carroça em decomposição estando agora a negociar com os árabes os futuros investimentos na area da fabricação e transformação de PET.
Aqueles «experts» que contribuiram para esse desastre finaceiro - que teremos de pagar com os nossos impostos - deveriam ser chamados à AR para nos explicarem em que se basearam para afirmar,
...
“Quando desenhámos o modelo de negócios não contávamos com a crise”, afirmou o director industrial da Artenius-Sines, um ano após o arranque deste empreendimento, defendendo no entanto que esta “pode ser uma boa altura para investir”.
...
Quantas vezes foi dito neste lucal que se tratava de uma aventura feita exclusivamente por aventureiros que neste «projecto» não arriscavam um centimo para além dos seus churudos ordenados pagos por este miseravel povo que teima em morrer à fome?
permita que conclua:
quantas vezes foi neste local desmentida a realidade, que infelizmente se confirma
quantas vezes fui acusado de profeta da desgraça, de maldizente de pura regateirice, entre outros mimos, como se ficasse satisfeito com o que está a suceder
quantas insinuações, "avisos" e "conselhos" são feitos quando se antecipam neste local "verdades futuras"
aconselharia, a quem tem duvidas, a ler:
http://aeiou.expresso.pt/imatosgil-vende-participacao-na-la-seda-de-barcelona=f517445
eu nunca as tive
e que dizer da outrota, toda arrogante repsol, que está a encerrar em espnha e irá acabar por encerrar em sines.
esta vai cair com estrondo nacional, tal como a autoeuropa, teremos um resto de 2008 horrivel e um 2009 ainda pior, excepto para aqueles que vivem do funcionalismo público e local, a quem nós continuaremos a pagar os ordenados e eles a servirem-nos mal.
Estranho este blog ainda não ter abordado a ineficiência dos serviços camarários de sines, a ridicula burocracia para quem não conhecem leva a que se demore meses e meses para obter um licenciamento.
eu ao sr manuel pinho dava-lhe com a pedra na cabeça, podia ser que melhorasse e deixasse de dizer bacoradas como vem dizendo há quase 4 anos para cá.
é quase o lider isolado como o mais incompetente dos ministros, pois vai empatado no 1º lugar com os outros todos.
Rua com eles todos
Com este governo do ps, tudo quanto tenha possibilidades de correr mal, CORRE MAL DE CERTEZA!
Não me quero sequer referir ao "nodoa" do Pinho porque a nódoa é muito maior e, cá por casa, M Coelho deverá ser responsabilizado por se ter colado aos seus "amigos" sócrates e pinho.
Outros comentários para quê? São artistas portugueses...
Manuel Coelho é um homem de visão.
Esteve do lado do PCP quando este defendia os interesses próprios em fez dos interesses de Sines, depois aliou-se a Sócrates e Pinho, a ver se chovia algum no seu quintal e deu barraca.
Não é azar é falta de visão.
consta que os 12 milhãnitos para o megalónamo complexo desportivo não estão em causa, mas estão cheque
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