''Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado.''
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
Não sou um adepto da doutrina Marxista, mas ao que parece, este senhor há 141 anos sabia perfeitamente o que nos esperava... Não será nestas alturas que nos arrependemos de não escutar aqueles que nos parecem utópicos?
45 comentários:
"Sem sombra de dúvida, a vontade do capitalista consiste em encher os bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites." [ Karl Marx ]
Bem vindo ao Marxismo. Creio que nunca foste um adepto por nunca sequer soubeste o que era.
O Caranguejo.
Karl Marx: O fundador da doutrina comunista! Uma chapada em cheio para aqueles que ridicularizam, constantemente, o Comunismo!
Se bem que... afinal o que é hoje o comunismo?
Para quem não é Adepto do Marxismo, não está mal não senhor. Está ainda a tempo de ler e de pensar pela sua cabeça. É isso que nos distingue dos outros animais. Parabéns Luis!
Claro que se me falar de alguns seguidores, é outra história mas, o mundo nem é só preto nem é só branco!
Mesmo com a crise, a dar a entender, em pequenas frases soltas, que Marx fazia sentido, o Partido Comunista continua a mirrar, enquanto que o Bloco de Esquerda, verdadeiro partido da esquerda moderna, ao contrário do que Sócrates diz, continua a crescer tendo já ultrapassado em todas as sondagens o PC.
Porque será?
Ah...Apanha-se mais depressa...
Estava mesmo à espera de um desconversador a "botar" ódio por todos os lados contra o PCP.
O BE conta a partir deste momento de mais um voto e o PS menos um.
óh páhhhh....
O que define para si a chamada esquerda moderna ?
Concerteza que ao considerar que as ditas frases soltas fazem sentido e depois ao considerar o BE a verdadeira esquerda moderna, esta' a mostrar a sua ignorancia em termos de conhecimento politico. Se analisar atentamente as politicas e doutrina do BE, vera' que o mesmo e' muito mais fundamentalista e retrogado do que o PCP. Apenas usa uma linguagem mais 'comercial' para os dias de hoje, mas no fundo trata-se de um partido de extrema esquerda. Nao de esquerda moderna.
Tente fazer uma pesquisa pelos seguintes movimentos/partidos politicos e conceitos:
- Frente Esquerda Revolucionária
- PSR
- Politica XXI
- MDP-CDE
- UDP
Informe-se e depois pode falar sobre a esquerda. Ate' porque parece que o Sr. Bruno so' agora comecou a descobrir o que Marx escrevia. Pois para si devem ser frases soltas (tenho a certeza que apenas conhece duas... as presentes neste post).
Nao e' a crise que da' a entender que Marx fazia sentido, e' a propria condicao humana que da' a entender que Marx fazia e faz sentido.
O Caranguejo!
Ai... é preciso paciência para aturar estes seres que ainda habitam no século passado...
1º não voto BE nem nunca votei.
2º Segundo o que escreveu o caranguejo, que por ironia anda para trás ao andar para a frente, Marx faz sentido simplesmente por analisarmos a condição humana, responda-me então, o comunismo funcionaria agora? Marx esqueceu-se da própria condição humana e se a englobou na sua critica feroz ao capitalismo, esqueceu-se dela na defesa das suas teses.
Camaradas, o PC perdeu a Câmara em Sines, como em muitos outros concelhos e, nunca mais irá recuperar. Aliás,não me recordo de nenhuma autarquia ou pessoa, que tenha abandonado o PC e depois tenha voltado. Por ai se vê a força do PC!
E não me acusem de confundir Marx com o comunismo, pois são afinal vocês que se apoderam dele ainda hoje.
Bem sei que para os comunistas, o socialismo é apenas um estado transitório, mas por favor... Não se achem sempre donos da certeza absoluta, até porque é mais fácil basear a nossa verdade em manuais do que adptá-los à realidade.
É pena que continuem a acreditar que é no marxismo que está a verdade e o caminho para a salvação.
Penso que qualquer sociedade deve-se encontrar no centro, entre o capitalismo puro e o socialismo/comunismo. O capitalismo puro não é bom, porque o mercado não é capaz de se auto-regular sozinho e daí ser importante termos uma economia baseada na economia privada, onde o estado tem um papel, essencialmente, de regulador, para além de assegurar os serviços ditos de utilidade pública e que nunca devem passar pela detenção do tecido empresariasl nacional. Numa economia nacionalizada deixa de existir o estímulo à concorrência, perde-se a competetividade, como aconteceu aos países de leste.
Depois num plano mais politico e menos económico, o comunismo perde sempre para o capitalismo porque é uma ditadura. Nos EUA, país mais vezes apontado como simbolo do capitalismo, pode ter muitos defeitos, mas lá as pessoas podem ir votar livremente e as eleições são reais.
A Europa tem sabido manter-se neste limbo, ora com uma economia mais liberal, ora com um estado mais intervecionista. A isto estão ligados os ciclos económicos e políticos. Nos últimos anos caminhou-se mais para a privatização, com menos regulação. A crise veio lembrar a importância da regulação e nos próximos anos vamos assistir a uma maior intervenção dos Estados, mas será uma fase, à qual se seguirá uma outra em sentido inverso. Estes ciclos acabam por se normais no desenvolvimento das sociedades e o importante é que nunca nos aproximemos demasiado dos extremos.
L.R.
Sr. Bruno
1. nao deve estar a responder ao que perguntei. Pelo que me parece nem 'as minhas questoes respondeu devidamente.
2. o caranguejo anda para traz ? Aonde voce viu caranguejos a andar para traz ? Quando ao resto do seu comentario, nada mais acrescenta que continuar a mostrar a sua ignorancia relativamente a Marx e 'a esquerda politica em geral. Nao me chame de camarada, ate' porque nao sou seu camarada, nem sou camarada comunista. O seu 'odio ao PCP tolda-lhe os olhos.
Nem o acuso de confundir Marx com o Comunismo, ate' porque finda esta troca de comentarios, acredito seriamente que nao faz a minima ideia do que significam.
Se o Sr. tivesse tido o trabalho de responder devidamente 'as minhas questoes, talvez pudesse explicar-lhe devidamente os conceitos em causa.
Esqueca por uma vez as suas guerras politicas contra a o PC, a Camara de Sines e todas essas questoes. Creio que nunca foi esse o objectivo deste post nem do meu comentario.
Nao entanto gostava de comentar a sua frase:
''não me recordo de nenhuma autarquia ou pessoa, que tenha abandonado o PC e depois tenha voltado. Por ai se vê a força do PC!''
Esquecendo por um momento o Partido em causa, esta sua expressao revela mais uma vez a ignorancia sobre o assunto. Existe abundante informacao sobre casos como este de que nao se recorda. Muitas vezes todos nos antes de falarmos, devemos fazer alguma pesquisa, nao so' para nos instruirmos mas tambem para podermos discutir e informar os outros de forma saudavel e construtiva.
Quando ao estado transitorio de que fala, e que bem sabe ? Diga-me esse estado transita de onde e para onde ?
Como deveria bem saber, neste dominio dificilmente se sabe qual a verdade.
Para terminar, parece-me que o Sr. e' tal e qual o outro. Debita apenas a cassete que decorou.
O Caranguejo!
Sr. Bruno, em resposta 'a sua pergunta:
''responda-me então, o comunismo funcionaria agora?''
Volto a responder-lhe: e' a propria condicao humana que da' a entender que Marx fazia e faz sentido. Se nao entende a resposta diga-me que trocarei a resposta por miudos para que possa entender.
Nao se esqueca no entanto de responder tambem 'as questoes que lhe coloquei de forma fundamentada, e por favor... nao me venha falar outra vez no PC, na CMSines e em derrotas de partidos.
O Caranguejo!
porra...
esse homem não era um filosofo/ politico-financeiro.
ERA BRUXO!
Uma sociedade sem classes como Marx defendia, é pura utopia nos dias de hoje. Mas há muitas coisas na doutrina marxista que têm feito sentido ultimamente como é o caso do colapso do capitalismo.
Penso que não se pode falar no colapso do capitalismo.
Estamos a passar por uma grave crise económica, mas a economia continua essente nos mesmos pilares. Continuamos a ter uma economia baseada no mercado (felizmente!). Tal como disse anteriormente, apenas estamos a passar por um período mais intervencionista, que há-de voltar a esmorecer. É preciso é que se retirem ensinamentos, principalmente ao nível da regulação.
Claro que marx não faz sentido nos dias de hoje, nem ele advinhou nada.
Aliás, ele defendia que a industrialização iria empobrecer as classes operárias. Ora, apesar das crises, o que é certo é que as pessoas vivem hoje melhor do que há uns anos. As condições de vida melhoraram e sobre isso ninguém pode dizer o contrário. Claro que continua a existir pobresa (infelizmente), mas de um modo geral, estamos melhor.
Como era neste pressuposto que marx se baseava, não se pode dizer que tenha razão. Aliás se marx tivesse tão certo, Lenine, entre outros, não tinham tido necessidade de reformular as suas teorias para as adaptar às novas realidades. Adaptações que como sabemos também não foram muito bem sucedidas.
L.R.
"Uma sociedade sem classes como Marx defendia, é pura utopia nos dias de hoje."
E mal de nós quando não tivermos a capacidade de preseguir as utopias!
Não no sentido de se atingir a sociedade sem classes, mas uma sociedade mais justa.
Não é certamente a sociedade capitalista americana, que tem servido para todos os exemplos, bons e maus, que deverá servir de cópia. Nenhum regime capitalista, até hoje, conseguiu o desiderato de criar uma sociedade em que para a sua sobrevivência o numero de excluidos não fosse sempre aumentando. O proprio exemplo desse facto são os EUA.
Certamente que este tipo de regime não procura a harmonização das sociedades, nem podia, é contra a sua essência, logo o numero de "desafortunados" tenderá sempre a aumentar. Será que é esta a sociedade que todos procuramos? Será que não nos importamos com o o vizinho do lado? Será que é este tipo de sociedade desumanizada que queremos deixar como legado aos nossos filhos?
Pela minha parte vou continuar a correr atrás da minha utopia: uma sociedade mais justa, mais humana, menos materialista, logo menos capitalista.
Claro que podemos ser sempre utópicos, mas depois temos que ter o lado pragmático, principalmente os governantes, que devem tratar a realidade.
É verdade que nos EUA o capitalismo é mais evidente, mas temos que atender à diferença de culturas. Para a maioria dos americanos seria impensável ter o estado social existente na europa. É demasiado proteccionista aos seus olhos.
Na europa esse estado social deve manter-se, mas mantendo sempre a livre iniciativa e mercado.
Leio aqui que o capitalismo não promoveu riqueza. Então e o comunismo não fez pior? Nitidamente os países que viveram no comunismo encontram-se piores que os que vivem no capitalismo. Nos EUA há classe média com poder de compra. Claro que infelizmente há pobreza, mas nas economias socialistas a miséria não é maior? Certamente que sim. Só que os regimes ditatoriais "DO POVO" não deixam isso transparecer para os outros países. Ou melhor, procuram que isso não aconteça, mas hoje em dia é díficil.
Depois temos paises que crescem a um ritmo acelaradissímo mas que abandonaram a doutrina económica do comunismo e absorveram a parte capitalista, como a China. Pena é que o regime político não tenha também adoptado as normas ocidentais, em termos democraticos. Pena ainda que tenham passado de um extremo para o outro.
L.R.
Sr. Caranguejo, agora com mais calma vou tentar explicar-me melhor.
À sua pergunta,
"O que define para si a chamada esquerda moderna ? "
A esquerda moderna, não pode centrar-se na defesa dos trabalhadores, pois o desemprego é um facto consumado e olhe que isto será sempre a subir! Por isso, a esquerda moderna, deve adaptar-se aos novos problemas sociais que começam a surgir, como por exemplo o desemprego entre os jovens, o crescente envelhecimento da população, a falta de fiscalização financeira que se verifica e que originou esta crise, depois deve ouvir os jovens, porque são eles que sentem, talvez por não se terem conformado ainda, esses novos problemas que vão surgindo.
O PCP não é uma esquerda actual, porque centra o seu discurso na problemática dos trabalhadores, actuando actualmente como um sindicato nacional.
"Quando ao estado transitório de que fala, e que bem sabe ? Diga-me esse estado transita de onde e para onde ?"
Esse estado segundo a teoria marxista-Leninista transita do capitalismo para o socialismo e do socialismo para o comunismo. Ou seja, o socialismo é apenas um estado transitório.
Não sei se defende uma sociedade sem classes, como Marx defendia, no entanto, eu nunca aceitaria produzir o dobro, trabalhar o dobro, ter o dobro das responsabilidades e pertencer À mesma classe social de quem nada faz, ou receber o mesmo de quem nada faz, ou ser respeitado da mesma forma.
Sendo essa, a base fundamental do comunismo e de todas essas teorias está por mim excluída à partida. Aceito que me diga que hoje em dia há muita gente que nada faz e que tem visibilidade e que é muito bem remunerada e respeitada, concordo consigo, no entanto, este modelo, se fiscalizado correctamente, é o que até agora demonstrou ser mais viável. Pode-me dizer que essa fiscalização é sempre falível, concordo consigo, não fossemos nós todos seres humanos, no entanto uma sociedade sem classes é uma utopia, que apenas os ingénuos podem defender.
Passando à prática, porque isto das teorias é muito bonito, que países liderados de acordo com os princípios comunistas e por consequência, pelos princípios definidos por Marx, autor das obras, "O manifesto do partido comunista" e "o capital" possuem ou possuíram, ou conseguiram possuir uma sociedade justa? Nenhum! Pode dizer que devido a influências externas, aceito em parte, mas é a realidade. Os mais ricos são quase sempre os mais espertos e sempre assim será. É certo que a tendência é uma cada vez maior uniformização da sociedade, mas isso nunca poderá acontecer por completo, senão o que seria feito do mérito individual de cada um? Mas reconheço que não sou dono da verdade, sei apenas pela prática, que o comunismo não funciona e mesmo se nunca tivesse tido noticias para além de Sines perceberia isso...
Ditos do Bruno:
"Aliás,não me recordo de nenhuma autarquia ou pessoa, que tenha abandonado o PC e depois tenha voltado."
mais...
"A esquerda moderna, não pode centrar-se na defesa dos trabalhadores, pois o desemprego é um facto consumado e olhe que isto será sempre a subir!"
mas melhorou dizendo...
Mas reconheço que não sou dono da verdade, sei apenas pela prática, que o comunismo não funciona e mesmo se nunca tivesse tido noticias para além de Sines perceberia isso...
Começando pelo fim,Reconhecenndo não ser o dono da verdade é uma grande virtude, parabéns!
No entanto "borra a escrita toda" quando tem as afirmações anteriores:
A esquerda n tem que preocupar com a defesa dos trabalhadores! Quem o fará se não for a esquerda? Se não se lembtra do passado, pergunte a que é próximo de si mesmo politicamente que certamente lhe poderão dar umas dicas.
óh Bruno!... aiaia!
Para terminar diga-me de quem era a Câmara de Setubal há 10 anos! Ah pois...Você ainda não era nascido, era no século passado!
ciao
Já agora, também dou a minha opinião:
O Sr. Bruno Leal diz muitas coisas acertadas e bem defendidas, é verdade.
Mas há algo que não “cola” no meio das suas palavras.
Porque considera o Bloco como o verdadeiro partido da esquerda moderna e depois dá como exemplo o facto de ter ultrapassado o PC nas sondagens, eu pergunto:
É o facto de o Bloco ter ultrapassado o PC nas sondagens que o torna no exemplo da esquerda moderna? Caricaturando, poderia dizer que o Bloco tem um motor turbo GTI e o PC usa ainda um motor a dois tempos. É isso?
Não deve ser, porque na resposta mais abaixo considera que “O PCP não é uma esquerda actual, porque centra o seu discurso na problemática dos trabalhadores, actuando actualmente como um sindicato nacional.”
Permita-me que rebata esse argumento dizendo que as preocupações do PC são generalizadas e não se cingem ao universo dos trabalhadores. Basta seguir a Comunicação Social.
Depois gostaria que me explicasse o que é um “sindicato nacional” e, caso este exista, se vê algum mal nisso e porquê.
Quanto ao Bloco, e sem lhe retirar o mérito da sua acção, penso que o epíteto de “esquerda moderna” se deva aos chamados temas fracturantes que tem defendido.
O Sr. Bruno Leal acha que o nosso País está mesmo preocupado com casamento dos homossexuais, por exemplo?
Ou estará, isso sim, preocupado com o desemprego que afecta TODOS os trabalhadores, ainda que estes votem no CDS; no PSD ou no PS?
Da mesma forma que classifica o Bloco de “esquerda moderna”, há quem lhe chame a “esquerda caviar”. E agora?
Será o caviar um sinónimo de modernidade?
Sr. Forasteiro, encontrou uma Câmara nas muitas que o PC foi perdendo e continuará a perder até desparecer do poder autárquico.
Marius Herminius, em parte concordo consigo no que diz respeito à esquerda moderna, no entanto um sindicato nacional, já existe, aliás, existe mais do que um, sem explicação aparente...
No entanto ninguém respondeu à questão fundamental, defende uma sociedade sem classes? Eu não! É esse o principio basilar do comunismo.
Sr. Bruno eu defendo uma sociedade sem classes.
Defender uma sociedade sem classes nao implica nem nunca implicara' o nao reconhecimento do me'rito e do deme'rito dos seus membros, bem como das recompensas ou castigos que dai advierem.
Defender uma sociedade sem classes, e' acima de tudo tentar procurar mecanismos para que todos os seres humanos possam a' partida ter todos as mesmas oportunidades.
Tentei de facto incutir-lhe alguma curiosidade pelo tema aqui debatido, indicar-lhe alguns metodos de recolha de factos e de estudo, mas infelizmente voce continua nao ver nada para alem do seu anti-comunismo primario. E como tal, por cada frase moderada e correcta, de seguida tem de escrever 10 (dez) baboseiras.
Encerrando por aqui esta troca de opinioes consigo, apenas tenho a perguntar-lhe o seguinte (creio que e' a unica por responder da sua parte):
- para onde anda o Caranguejo ?
O Caranguejo!
Sr. Bruno Leal
Eu prefiro antes uma Sociedade com Classe.
Ora, e no meu entender, numa Sociedade com Classe caracteriza-se por:
- Não ter oprimidos nem opressores: Todos serem tratados como iguais que são.
- Todos terem direito a uma Educação de qualidade.
- Todos terem acesso à Justiça e de forma célere e tendo em conta as posses de cada um.
- Ter uma Saúde de qualidade e ao alcance de todos e não hospitais transformados em armazéns de pessoas ou crianças a nascer nas ambulâncias.
- O flagelo do desemprego não pairar em permanência sobre a cabeça de quem precisa de trabalhar.
- Os trabalhadores terem uma reforma condigna após anos e anos de trabalho.
- Ter governantes honestos e que governem para o Povo, em vez de o fazerem para as suas “famílias políticas”.
- Ter empresários em vez de patrões, que vejam o trabalhador como um Ser que tem também tem direitos e não apenas deveres.
- Combater a corrupção, como o cancro que corroe todo um país.
Mais haveria para dizer mas penso que estes exemplos bastam.
Estou a ser utópico? Talvez esteja, mas pelo menos eu sei o que quero.
Já agora, permita-me a pergunta:
Serei da Esquerda Moderna ou da outra?
Terminada a conversa (se é que alguma vez houve ) com esse senhor Bruno devido à sua falta de cultura política, permitam-me apenas mais um comentário:
Deu para perceber que aquele senhor se move nos meios "xuxialistas" afectos ao Partido Socialista.
Xuxialistas sim porque o PS de base não tem essas ideias Retrogradas de direita, de uma direita caceteira e arrogante. É de facto uma escola salazarista sem dúvidas nenhumas, um pouco mais refinada, enfim o futuro é dele!
Agora Marx, daqui a uns tempos Nostrudamus, Moisés, Jesus, ou até o Zandinga, porque não?
Isto de se ter acertado numa coisa é sem dúvida um acto de espirito e de alguma sorte.
Sem querer tirar algum mérito a qualquer um que evoquei, será sempre bem acertado quando acontece... porque se não acontecer... o tipo é louco.
Na restante literatura ( livros sagrados para alguns) do Marx existem demasiadas incongruências do mesmo, sobre este assunto... não vou parafrasear porque é extenso e é necessário uma leitura atenta para o perceber... ( façam o TPC e leiam em casa. lol)
O calendário Maia tambem prevê o fim do mundo em 2012 . Alguêm está preocupado? se os Maias fossem comunistas , neste momento existia o pânico...
Melhorem a vossa condição de vida por vocês proprios, ajudem o proximo que está ao vosso lado, evoluam com ética e dignidade, construam a vossa vida dentro de valores como o respeito e solidariedade, sejam nobres nos actos e parcos nas palavras, riam e sejam sérios e a vida terá sentido.
Todas as organizações feitas de homens têm defeitos, cometem erros, e tem valores... mas não são elas que nos digificam enquanto ser humano. Cada um de nós tem de lutar por si e pelos seus, dignificando o seu nome com os seus actos.
Passem bem
Pedro Ventura
PS. Abraxo ao Caranguejo...
fala-me de Pintura, companheiro.
Para um "professor", deveria esperar-se mais. Mas como as licenciaturas não dão tudo, é o que temos. Não temos mais nada mesmo!
Tenho-me perguntado o que tem dado nesta gente, quando as evidências do neoliberalismo vão no sentido de desrespeitar cada vez mais os cidadãos, os "xuxialistas" viram-se ao contrário, enfim...
Previsoes... Previsoes so' mesmo no Restaurante O Castelo acompanhadas de uma costeleta de novilho e umas duas botelhas de tinto alentejano.
Abraco P Ventura.
O Caranguejo!
De facto é impossível discutir com gente assim, que nem sabe interpretar uma frase.
Sr. caranguejo, já que se auto-intitula assim, devia saber que o caranguejo anda para trás sempre que se sente ameaçado, eu porém ando para a frente, era essa a ironia...
Sr. Marius Herminius, de quem leio os comentários sempre muito atentamente, não sei o que lhe hei-de chamar, mas nada de mau seria tendo em conta as opiniões que já aqui expressou.
No entanto para a questão dos trabalhadores já existem os sindicatos,para quê um partido que se centra nos trabalhadores?
Que eu saiba o PC nunca foi poder e ainda bem e, no entanto temos os direitos que temos... Estranho não é?
Temos perdido direitos? sem dúvida, mas acontecerá apenas devido ao xuxialistas como os comunas lhes chamam? Tenho muitas dúvidas... Tudo isto, deve ser analisado de forma global e não de forma cega como alguns que se acham donos da verdade que vem num livro ou dois acham. Sr. Marius Herminius, que fique claro que as partes mais desagradáveis deste meu comentário não são a si dirigidas.
Sr. Bruno, nao percas a oportunidade, vai e consulta.
http://volvox.cienciaviva.pt/Protocols/PDFs/meninacaranguejo.pdf
Esta´ bem explicado.
O Caranguejo!
Caro Bruno Leal
Agradeço a sua atenção aos meus comentários, que é retribuída no interesse que os seus textos me despertam.
Posto isto e não querendo entrar em polémica consigo, permita-me que refira o seguinte:
Acho a sua visão redutora, ao considerar que a acção do PC se esgota na defesa dos trabalhadores. Depois parece-me que se contradiz, quando afirma que a esquerda moderna deve, entre outras acções combater o desemprego entre os jovens.
Afinal, os jovens que entrarem no mercado de trabalho serão também trabalhadores, a não ser que Bruno Leal prefira a palavra “colaboradores”, agora tão em voga.
Ainda sobre o PC e ainda que este partido se preocupasse apenas e só com os trabalhadores, viria daí algum mal ao Mundo? Não sabe que há partidos que se dedicam apenas a sectores da sociedade? E depois?
Escreveu também que o PC nunca foi governo e ainda bem. Esta sua opinião não é demasiado preconceituosa? Quem sabe se não teria uma excelente surpresa? Não concluiu que mesmo assim “temos os direitos que temos”? Então, concluo eu, a situação só poderia melhorar…
Um dos males da democracia é que até o partido que nós detestamos, para não dizer que se odiamos, está no mesmo plano que todos os outros. Basta que os eleitores votem nele, por muito utópicas – no entender de muita e boa gente – sejam as suas ideias.
Mais do que um partido sectorial ou até utópico, a mim preocupa muito mais que um partido ganhe as eleições a prometer este Mundo e o outro e depois nos deixe cair a todos no Inferno porque entretanto se “esqueceu” que a todos prometeu o Céu.
Fazendo a minha declaração de interesses, dir-lhe-ei que não sou militante de partido algum e considero-me de Esquerda, não sei é antiga ou moderna.
Dogmática é que não é, afianço.
Aceite os meus cumprimentos.
Marius Herminius
Marius Herminius,
Desculpe o "atalho" mas, Você não acha que está a perder tempo a dar explicações a indivíduos que só sabem ler o que os DVD's dizem? Acha mesmo que ele vai perceber?
Possivelmente irá consultar os seus pares e colocar uma resposta daquelas, tipo "chapa quatro" depois de consultar a sua(dele) cheklist.
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De qualquer modo, se a resposta não servir para ele ou outros como ele, serve para mim que, me revejo na mesma!
Parabéns pela paciência!
A Esquerda Moderna
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Fernando Penim Redondo, Fevereiro 2008
Vital Moreira dedicou-se recentemente (Público, 26.02.2008) a um exercício teórico ambicioso: sanar a contradição entre os “valores da esquerda” e a “visão tecnocrática” no seio da política de “modernização” empreendida pelo governo de José Sócrates.
A definição da “modernização” é, já de si, complicada. VM coloca a questão nestes termos:
“Para os portugueses, um país moderno é desde sempre um país tão desenvolvido, tão próspero, tão culto, em suma, tão civilizado como os países europeus de referência.”
Parece legítimo concluir que os portugueses, ou VM por eles, consideram a Europa uma coisa moderna. Mas há quem pense, com alguma razoabilidade, que esse adjectivo não será o que melhor assenta à Europa. É o caso de Paulo Varela Gomes (Público, 27.02.2008):
“A Europa é o sítio mais civil do mundo, mas já saiu fora do tempo e está completamente virada para o seu património histórico e o seu azedume quotidiano. Na Europa não acontece nada de verdadeiramente significativo para o futuro da humanidade. Na Ásia, pelo contrário, numa atmosfera agitada e sangrenta, sente-se em quase tudo o prenúncio daquilo que pode vir a acontecer. Na Ásia, quase não se ouvem as lamentações sobre o mal-estar presente. São abafadas pelo ensurdecedor barulho dos amanhãs que cantam, choram e gemem”.
Deixemo-nos então de definições, terreno sempre traiçoeiro, e guiemo-nos pelos resultados da modernização. VM adianta:
“Ainda que a modernização seja em geral positiva em si mesma, a modernização não é necessariamente de esquerda, nem sequer política ou ideologicamente neutra”.
Aqui a questão complica-se muito. Temos dificuldade em seguir o seu raciocínio; o que é a “modernização em si mesma” senão algo “ideologicamente neutro” ? Se a modernização não é necessariamente de esquerda e não é ideológicamente neutra resulta então que também pode ser de direita ? Poderá a modernização, “em geral positiva”, ser positiva e de direita ao mesmo tempo ? Ou a modernização é “em geral positiva” porque é em geral de esquerda ? E se a modernização for positiva e de direita devemos ou não aceitá-la ?
Segundo Vital Moreira: “Ao adoptar um discurso e um programa modernizador, que também implica uma modernização de si mesma, a esquerda corre o risco de autodescaracterização e de ser acusada de "deriva de direita".
Esta é uma asserção pouco esclarecedora já que o risco de autodescaracterização parece poder ser facilmente evitado; se como vimos mais acima as medidas de modernização tanto podem ser de esquerda como de direita então, para não correr os tais riscos de deriva, bastaria aplicar só aquelas que são de esquerda.
E Vital continua: “Acresce que a emergência do movimento neoliberal de desintervenção do Estado na economia e de desmontagem do Estado social colocou a esquerda na defensiva, que é o ambiente menos propício para qualquer discurso modernizador”.
Apetece perguntar em que país vive Vital Moreira. Como pode falar de “desintervenção do Estado na Economia” num país em que quase todos os dias há notícias da interpenetração entre o governo, os partidos e as maiores empresas da banca, das telecomunicações, da construção. Falar de neoliberalismo num país em que os sectores chave apresentam situações de quase monopólio apadrinhado pelo Estado e vivem de encomendas públicas constitui pelo menos uma originalidade.
VM diz depois: “A modernização da economia não pode visar somente aumentar a produtividade e competitividade internacional, não podendo deixar de ser caracterizada pela luta pelo emprego e pela sua qualidade, pela justiça nas relações laborais, pela garantia das "obrigações de serviços público" nos "serviços de interesse económico geral".
Desta afirmação depreende-se que a modernização proposta na área das relações de produção é muito reduzida. Lutar pelo emprego e pela justiça, num quadro que se presume de continuação do assalariamento actual, é moderno há pelo menos duzentos anos.
Finalmente desembocamos no tema que constitui quase sempre a "piéce de resistance". Uma esquerda, mesmo moderna, quando não sabe o que fazer ao futuro agarra-se ao “Estado Social”.
“Mas onde não é possível perder uma perspectiva de esquerda é na modernização do Estado social. Em nenhuma outra área é tão necessário manter viva a identidade de esquerda e demarcar a diferença com a perspectiva da direita”.
Sejamos justos e admitamos que VM não está só neste pecadilho, muito boa gente que se julga radical embarca na mesma nave da retórica do “Estado Social”. Partem todos de uma abordagem abstracta em que o estado tem sempre dinheiro para pagar; dinheiro recolhido no bolso dos mais ricos e entregue aos realmente mais pobres sem desperdícios ou perversões.
Esta imagem idílica já todos sabemos que não corresponde à realidade. Quem paga o “Estado Social” são os trabalhadores de rendimentos médios que não têm acesso a off-shores. Só uma parte dos recursos do Estado, que muitos consideram pequena demais, chega aos realmente necessitados pois o resto serve para alimentar as burocracias, as empreitadas dos amigos e as corporações mais aguerridas.
A tentativa do governo Sócrates de aumentar a “sustentabilidade” do sistema significa apenas uma coisa: as classes médias que têm pago a factura estão a ficar de tal forma depauperadas que será cada vez mais difícil extrair-lhes recursos.
Não tenhamos ilusões; a única verdadeira solução para o “Estado Social” passa pela modernização, não do sistema económico vigente, mas das propostas da esquerda para uma nova organização social da produção.
Se assim não for, se tentarmos lutar de igual para igual no processo de globalização, iremos decaindo inexoravelmente para níveis convergentes com os praticados nos países asiáticos que estão em vias de se tornar económicamente preponderantes.
Este é que é o verdadeiro desafio de modernização para a esquerda.
Caro Marius Herminius,
Porque gosto de discutir opiniões e pontos de vista, com quem sabe ouvir ou ler e interpretar, para depois expressar também a sua opinião, é com prazer que explico a minha visão relativamente ao que escreveu.
Em relação aos jovens e ao desemprego que lhes está associado, sou sincero, não lhes chamo trabalhadores, não tenho por hábito fazer distinções entre chefias e restantes subalternos, que é precisamente o que o Partido Comunista faz insistentemente, como que dando a entender que tem cargos de chefia não é trabalhador. Porém também não tenho por hábito usar a palavra colaborador, normalmente utilizo a palavra empregados, grupo no qual me auto-incluo.
Também acho que não vem mal nenhum ao Mundo, o facto de um partido se dedicar em exclusivo aos trabalhadores, até pela sua inconsequência, no entanto não acho que faça sentido isso se verificar, pois acho que um partido politico deve ter uma visão alargada da sociedade, principalmente se representado na Assembleia, que é o caso.
Não acho que a minha opinião sobre o facto do Partido Comunista nunca nos ter governado, seja redutora, uma vez que se trata de um partido não democrático, com um funcionamento interno ditatorial, ora se o é internamente, podemos imaginar como seria no poder, basta aliás observar o comportamento de todos os regimes comunistas que já pudemos e infelizmente ainda podemos assistir.
Apesar de não ter vivido o período Pós 25 de Abril, conheço razoavelmente a história e por consequência as intenções do PC., que aliás ainda hoje emite declarações, ano após ano, nas quais se auto-intitula responsável pelo 25 de Abril, quando na realidade todos sabemos que não o foi. Aliás, sobre o 25 de Abril haveria muito mais a escrever, porque de facto foi-nos concedida a liberdade de expressão, mas ainda aguardamos pela igualdade de direitos e pela justiça.
Concordo consigo em relação ao que escreveu relativamente à Democracia, no entanto não faz para mim sentido a existência de Partidos Comunistas, Monárquicos ou qualquer outro que seja apologista de outro regime que não a Democracia.
Em relação às suas preocupações relativamente a um partido que tudo promete e que nada faz, estamos de acordo em absoluto e, caso desconheça, tenho um blog pessoal que é omundotransparente, no qual muitas vezes critico o partido que está actualmente no poder.
Fazendo também a minha declaração de interesses, dir-lhe-ei que não tenho qualquer filiação partidária. Se me considero de esquerda ou de direita, não lhe sei dizer, por muito estranho que isto possa parecer, talvez seja por pensar pela própria cabeça e conseguir assim encontrar coisas boas e más quer olhe para um lado quer olhe para outro.
Aceite os meus cumprimentos.
Bruno Leal
P.S. - Forasteiro, ladre à vontade que a raiva não tem tratamento... De si tenho apenas pena.
Caro Bruno Leal
Encerro aqui a minha participação na "discussão" deste tema e faço-o lamentando a sua posição, que considero demasiado rígida, ainda que muito respeitável.
Foco apenas algumas situações e que são as seguintes:
1 - Diz que não sabe se é de esquerda ou se é de direita. Regra geral, quem assim pensa é de direita e se o Bruno Leal for de direita ninguém tem nada com isso, com certeza.
Eu sei que sou de Esquerda e não é esse facto que me impede de ver o que está mal no espectro político em que me insiro.
2 - Sobre a existência de partidos que, no seu entender, não são democráticos, permita que lhe recorde que se fosse cada um de nós a classificar o que é ou não é democrático não viveríamos em democracia, certamente e essa declaração, vinda de quem critica o PC por não ser democrático, me deixa bastante perplexo.
Para além disso, tenho a certeza de que o PC cumpre a Lei e, quanto ao seu funcionamento interno, não acha que devem ser os seus militantes a pronunciar-se quanto a isso?
3 – Ainda quanto ao facto de o PC ser, na sua opinião, um partido que só se preocupa com os trabalhadores, confesso que não consigo ver onde está o mal. Desculpe que lhe diga que essa sua preocupação me parece obsessiva, a menos que apresente dados concretos.
4 – Não confunda os partidos e a democracia com o Regime em si. É tão democrata a existência de partidos monárquicos numa república como o seu inverso. Temos muitos exemplos de monarquias em que a Democracia é tão ou mais respeitada do que numa República. Decerto que não necessito de lhe apresentar exemplos.
Já agora, também lhe digo que não sou monárquico e quanto a uma eventual mudança de regime em Portugal, dir-lhe-ei que só fico mal disposto quando imagino o Sr. D. Duarte a reger os destinos do nosso País.
Fico-me por aqui. Foi um prazer, acredite.
Cumprimentos.
Marius Herminius.
Eu acredito. E acredite que foi mútuo.
Caro Sr, Braz, Já não há o direito de resposta?
O tal Bruno insulta e não tenho o direito a responder?
PS: se não publicou o que referi por falta de tempo, peço as devidas desculpas e não publique este comentário.
Caro forasteiro, envie lá o comentário de novo, ficará ao critério do Bruno.
esta "guerra" não é minha, nasci de esquerda e penso que serei até ao fim. O problema de muitas ideologias e teorias não é a doutrina, mas a sua interpretação e aplicação. Veja o partdo socialista, acha que o conceito de socialismo de Sócrates é o mesmo de Ferro Rodrigues, João Cravinho, Ana Gomes, e no entanto tem a mesma doutrina...
Caro Forasteiro
Peço desculpa por só hoje responder ao seu aparte.
Use os atalhos que entender, já que eu entendo que quem assume discussões públicas está sujeito a reparos, ainda que estes sejam coincidentes com o meu ponto de vista. E ainda bem.
Para além do mais, eu não me julgo da verdade e, por isso, agradeço também que quem não concorde comigo o afirme, explicando o porquê, naturalmente.
Só desta forma é possível evoluir, olhando os vários caminhos que se nos deparam e tendo a liberdade para podermos optar por aquele que nos parece o mais correcto, ainda que não seja o melhor.
Ao Compadre quero dizer que acho o seu comentário muito interessante.
De facto, não é nada fácil definir hoje o que é a – ou ser de - Esquerda, dada a complexidade da Sociedade actual.
Convém também não esquecer a teoria que afirma que não faz sentido, nos dias de hoje, falar de Esquerda ou em Direita, com a qual eu não concordo.
É que se mudaram os conceitos, mudaram para os dois campos, digamos assim e penso que nem sequer é preciso entrar em discussões filosóficas. Basta seguir a Comunicação Social para termos bastantes exemplos do que é ser de Direita ou ser de Esquerda.
Eu só fico confuso quando vejo partidos ditos de Esquerda terem opções de Direita quando estão no Poder, opções essas que combatiam – ferozmente - quando eram Oposição. Mas admito que esta minha incompreensão se deva ao facto de eu ser de Esquerda.
Afinal de contas, ninguém é perfeito…
Permitam-me um comentário à necessidade – ao que parece - do parecer prévio de Bruno Leal para a publicação do “direito de resposta” do Forasteiro.
Salvo melhor opinião e a menos que esse comentário contenha insultos e/ou meras calúnias, é meu entendimento que fica mal ao Blogue Estação de Sines a utilização desta forma encapotada de censura.
Como acima escrevi, quem assume posições públicas deve estar preparado para as respostas que daí advirem e eu não acredito que Bruno Leal se escude atrás do facto de ser Colaborador deste Blogue.
Cumprimentos.
Marius Herminius.
Obrigado Caro Braz mas, já não vale a pena...A casuística esfumou-se e é lixado quando a gente se deita com "putos" quase sempre acorda "mijado". Foi o caso. Obrigado na mesma.
Em relação ao comentário do forasteiro, devo dizer que se tratava de um comentário insultuoso, com ordinarices brejeiras a mim dirigidas, que jamais poderia publicar aqui. Que fiquem esclarecidas todas as dúvidas. Ameaças e insultos a mim dirigidos, não serão publicados.
Boa Páscoa
Imagine by John Lennon:
Imagine there's no Heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
Imaginar nao custa nada, tentar é que ...
O Caranguejo!
Olhja lá óh seu rapazinho bem educadinho...
Isto é o quêim?
"P.S. - Forasteiro, ladre à vontade que a raiva não tem tratamento... "
Foi escrito por mim?
óh páh...vai...vai-te curar!
Caro Braz, ature-o já que lhe deu guarida. Você não podia adivinhar, paciência.
Enfim, brejeirices típicas de mau perdedor!
Agradeço aos comentadores que utilizem este espaço para comentários relacionados com o post, e não aproveitem para tecer comentários injuriosos e menos próprios sobre cada um e cada qual.
Muito obrigado!
Não tens que agradecer...O que tens é que ser isento e honesto e cumprires o teu papel como cidadão se é que o és... Com O outro "betinho" estamos conversados e já não vpou perder tempo com ele.
Fui Insultado e exijo a reparação...
Senão, a partir de agora, exceptuando o Braz vou afirmar em todo o lado que "os putos pequenos tomaram conta do blog" Sem desprimor para os putos!
Porque não metem lá a minha defesa?
Estão com medo de quê? ConiVencias né?, cresçam...
nick bloqueado...fixe!
Menos um afazer...
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