terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Homens Sexuais

Sou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pois permitir é tornar igual o que é diferente. Não me incomoda minimamente os homossexuais, compreendo e aceito a sua diferença. Mais, entendo que é nesta diferença que reside o seu direito à igualdade de tratamento e de direitos.

Ser diferente não é ser melhor nem pior, é tão-somente ser diferente, insistir na igualdade quando somos diferentes trata-se de um revelador sinal de fraqueza. As mulheres na sua legítima luta de igualdade de tratamento na sociedade, não pretendem ser iguais aos homens, pois nunca o serão, quer serem tratadas de forma idêntica, apesar de serem diferentes. E aqui o conceito diferente não tem um sentido pejorativo, pois aceitar a diferença do outro, é reconhecer a nossa própria diferença perante o outro.

A luta dos homossexuais deve centrar-se na exigência dos mesmos direitos e regalias para quem é diferente. Não há nada mais discricionário do que pretenderem que sejamos todos iguais.

Depois esta discussão esbarra em algo incontornável. A sociedade portuguesa, nomeadamente os mais jovens, - até aos 30 anos - aceitam e reconhecem a união homossexual como um dado adquirido, sem traumas ou complexos pré-concebidos.

O Partido Socialista na azáfama de capitalizar votos à sua esquerda e desviar a agenda politica dos problemas reais e prementes da sociedade, lança o debate na sociedade de forma cinicamente calculada, procurando criar um facto político fracturante.

Tolo é aquele que pensa que são todos tolos.

15 comentários:

Anónimo disse...

Aqui estamos nós perante um exemplo de um dos temas bem actuais na nossa sociedade, que merece ser debatido, dando a protecção aquelas que se querem esconder no anonimato.

- O Casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Percebemos que nestas opções na escolha de um parceiro, alguém o queira fazer sem dar a cara.

Nos outros assuntos não concordo que existam razões para proteger anonimatos, ainda mais quando se trata de posições que atentam contra a dignidade e o bom-nome de outros.



Ontem após ter assistido ao “Prós e Contras”, fiquei esclarecido.

Ainda tinha algumas reservas sobre a admissão do casamento entre homossexuais.

Neste momento não tenho.

Pois acho que uma relação entre duas pessoas de sexos opostos, é inimitável.

È uma relação que tem potencialidades para ser sublime, de ser completa, podendo não o ser, como é admissível.

A outra não tem essa hipótese.

O que é diferente deve ter nome diferente.

A língua, a falada e escrita serve para isso mesmo.

E não é com o casamento que os homossexuais e as lésbicas conseguem resolver os seus problemas, uns inerentes à sua condição, outros não mais que transversais a qualquer ser humano que tem de se afirmar pelas suas diferenças e pelos seus valores.

O respeito pelas diferentes e a sua assunção (assumir, identificar-se) é que nos pode tornar uma sociedade mais rica e livre.

Anónimo disse...

Cada um leva e dá onde e como quer, por mim tanto se me dá.
Não partilho que a palavra casamento deva ser aplicada às uniões entre pessoas do mesmo sexo. Era meter tudo no mesmo "saco". E muito menos concordo com a adopção de crianças por casais homossexuais porque as crianças desenvolvem comportamentos perante as referências mais próximas que têm e penso que isso à partida pode condicionar o desenvolvimento de personalidade de uma criança. Quanto ao resto, que cada procure a sua felicidade à sua maneira.

Bruno Leal disse...

Discordo, com muito respeito pela discussão, das opiniões aqui transmitidas, desde o post aos comentários. Eu não vejo que o casamento civil entre homossexuais possa retirar qualquer valor à instituição do casamento. Para mim, é um facto, eles são diferentes, mas diferentes todos nós somos e ainda bem. O casamento aliás, tem perdido o seu valor ao longo dos últimos tempos, sem todavia, qualquer influência dos homossexuais, exceptuando aqueles que se casam com uma mulher por obrigação moral, o que acontecia algumas vezes no passado. Ao permitirmos que 2 seres humanos do mesmo sexo se unam civilmente, em nada prejudicamos os nossos valores morais e éticos, nem porventura estamos a dizer que eles são iguais, assim como o casal que ontem se casou não é igual ao que hoje se vai casar. Cada casamento, julgo eu, que não sou casado, é diferente e cada um terá que ter a sua força e a sua identidade própria.
A adopção de crianças por parte de casais homossexuais, já é uma questão completamente diferente e embora não duvide da capacidade de transmitir amor, duvido da integridade ética de terceiros e que poderão afectar a criança em questão.
Concordo que no meio do caos, esta possa ser uma medida populista, de tolerância no meio da intolerância, mas ao mesmo tempo não concordo com os que dizem que o governo se devia centrar no combate à crise, pois um Governo tem de ter diferentes raios de acção, o que não impede que ao mesmo tempo que se combata a crise se implementem outro tipo de medidas. Quanto aos votos que o Braz refere que o PS possa vir a ganhar com esta medida, duvido que isso aconteça, uma vez que a nossa população está cada vez mais envelhecida e os jovens, esses cada vez em maior percentagem estão convertidos ao voto no BE e ao mesmo tempo também é verdade que embora pareçam, também não são tolos.

Anónimo disse...

Os garotos normalmente têm tendência a imitar os pais. Logo, se verem em casa um casal homo seus pais adoptivos aos beijos vão achar que isso é que é normal e pumba, no futuro fazem o mesmo. Mas esta porra da sexualidade está de tal forma que qualquer dia os anormais somos nós, os hetero.

Anónimo disse...

Com tanta discussão Útil de facto a fazer neste momento da nossa vida social, este tema não é importante DE FACTO.
A entrar-se neste tipo de discussão, esquece-se o principal ou os principais problemas dos cidadãos. Com todo o respeito pelas diferenças, este não é de todo um tema prioritário...

Anónimo disse...

Eu sou a favor do casamento civil de pessoas do mesmo sexo.
E já agora qual o significado que o casamento tem actualmente na sociedade?

Já no caso da adopção sou contra!

Anónimo disse...

Ora aqui está um tema que só serve para distrir o pagode.
Amigo Helder se em vez de emitir uma longa opinião sobre tão importante assunto para si claro, seria melhor debater os reais assuntos da nossa terra e do nosso pais, temas verdadeiramente importantes, como o desemprego, as graves dificuldades porqu passam muitas familias, os altos impostos pagos pelos municipes a camara, IMI taxas sobre agua etc etc. Vamos lá falar claro este assunto é mesmo importante ou é só como eu disse antes para distrir o PAGODE?
Sejam felizes nada tenho contra.
Até logo.

Anónimo disse...

Esfrego as mãos...

Por cada um que casa com um, há uma que fica liberta para mim!

E eu que gosto tanto disso!

Anónimo disse...

TOTALMENTE CONTRA

Desculpem não é normal é uma aberração total, contra-natura.

Aqui o Sócrates não leva o meu voto

Anónimo disse...

Em Sines temos muitos, alguns até com vidas normais mas só de fachada. Isso é que sou contra. Ou as pessoas são e assumem, ou não então temos que os "condenar" por arrastar mulheres e filhos para a infelicidade de uma vida dupla/tripla que não faz ninguém feliz. Evidentemente que também sou contra os casais de homossexuais adoptarem crianças. Não tem ponta por onde se pegue.

Bruno Leal disse...

Estes 2 últimos comentários, por si só, espelham na generalidade o conservadorismo das pessoas de Sines. Mais grave é, quando quem lê este este blog, provavelmente até serão as pessoas mais informadas. Este tipo de pensamento, homofóbico, explica por si só o facto de em Sines, como se disse, haver alguns casos de pessoas que não se assumem. O comentário que afirma que a homossexualidade se trata de uma aberração, não me merece sequer um comentário, dada a falta de reflexão sobre este e provavelmente sobre também outros temas...
Este tipo de mentalidade, conservadora, intriguista e maldizente, é aquilo que mais afasta os jovens de Sines, ainda mais do que a incompetência do executivo que nos tem governado e ainda mais do que a poluição que leva muitos homens de meia idade a morrer de cancro. Este tipo de mentalidade, a mim que sou heterossexual choca-me profundamente e numa altura em que se fala de perda de valores, seria bom reflectir sobre que tipo de educação damos aos nossos jovens, se a da intolerância cega ou se a da tolerância pela diferença dos outros.

Anónimo disse...

Pois é mais um:

TOTALMENTE CONTRA

Bruno Leal ,cada um come do que gosta, ok!!!
Eu não gosto e ponto final , pelo menos comigo não há volta a dar e não aceito.
Tu achas normal e aceitas , ok .
Eu tenho de aceitar devido ás circunstâncias,mas não acho normal
Todo o mundo sabe que há " paneleiros "e sempre houve e há-de haver, mas dai a aceitá-los há uma grande distancia e eu não precorro essa distância.Façam a sua vidinha e desde que não interfiram com a minha tudo bem.
Para mim o que não é normal é o contrário e o contrário de normal é anormal.Alguém normal aceita o casamento de 2 pessoas do mesmo sexo?
Estou de acordo totalmente e revejo-me com a opinião da Mariazinha.

Anónimo disse...

Olha, vai ver se experimentar, que é bom das duas maneiras. Temos que abrir mais os horizontes na busca do prazer. Deixa de ser careta. As meninas de Sines têm também que soltar mais a franga, a vida é tão curta e tem mais é que aproveitar enquanto dura. Sejam felizes da melhor maneira que acharem bom.

Anónimo disse...

Dassssssss abre tu os teus horizontes, deixa-me continuar tapadinho e sem horizontes abertos

Anónimo disse...

Bom para começar:
... Somos iguais por sermos diferentes...
já desmonta td seu texto!