sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Tio Monteiro

O processo relativo ao espaço comercial do Freeport de Alcochete está relacionado com suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei, e que terá sido mudada para possibilitar a construção da infra-estrutura que já tinha sido anteriormente chumbada por colidir com os interesses ambientais acordados entre Portugal e a União Europeia

"José Sócrates é o ministro do Governo de António Guterres referido no já célebre DVD que faz parte da investigação desencadeada em Inglaterra ao negócio Freeport. Trata-se da gravação de uma conversa em que um administrador da empresa inglesa pede explicações sobre avultadas saídas de dinheiro para Portugal.
O intermediário do negócio responde-lhe que o dinheiro se destinou a «pagamentos corruptos», que ficaram combinados numa reunião com o então ministro do Ambiente, hoje primeiro-ministro de Portugal."

TVI online

"Mas como vieram a saber das minhas offshores?"

Carvalho Monteiro, empresário e tio do primeiro-ministro, José Sócrates, em entrevista ao Semanário Sol


Mais um episódio vinda á praça pública sobre corrupção em Portugal. A particularidade desta vez, não é a forma ou o método, mas a suspeita de um ministro que se tornou primeiro-ministro. A corrupção é talvez o fenómeno mais característico da sociedade portuguesa, que está implementada transversalmente na nossa sociedade, sustentada por uma justiça (talvez propositadamente) medíocre. Tudo isto faz-me recordar João Cravinho, amordaçado pelo próprio partido, com ordem de despacho para o BERD, com o seu plano anti-corrupção, excluído pelo parlamento, debaixo do braço.

Neste caso concreto, não sei o que mais indigna, se:

a) José Sócrates insinuar que existe interesses políticos, nomeadamente no timming, desta investigação;

b)a condenação do inspector da Polícia Judiciária, por fuga de informação para os jornais, no 1.º acto desta triste comédia;

c) o facto de ser a Inglaterra a procurar resolver casos de corrupção em Portugal;

d) a indignação saloia de Carvalho Monteiro sobre o desvendar das suas contas offshores.

4 comentários:

Anónimo disse...

A Procissão ainda está no adro!

Anónimo disse...

Mais uma cabala...

Anónimo disse...

Se cá estivesse o Kalimero...Fartava-se de chorar!
Então, estão todos calados quem nem ratos, porquê? Falem à vontado porque ninguém vai preso.
Portugal é uma país de CABALAS governado por uns xicospertos para uma cambada de burros!
Mentira não?

Anónimo disse...

...e já agora que tal ler!
http://portadaloja.blogspot.com/