terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Estranha forma de mercado

Estranho este mercado, clandestino talvez, grossista certamente, em local que foi, ainda é e poderá vir a ser. Deixou de ser o local da Feira de Agosto, continua a ser o mercado das primeiras quintas feiras do mês e prometia o executivo camarário que ali seria o Pavilhão de Feiras e Exposições.
Para já em dia e hora certa para quem sabe, os camiões, empilhadores, paletes, vendedores e clientes, surgem e desaparecem, da mesma forma, sem se saber como.
Olhar desconfiado, de quem desconfia, negoceiam, regateiam, transaccionam, em silêncio com gestos, acenos, cumplicidades.
Se for clandestino, como contribuintes temos a obrigação de saber e denunciar, pois a economia paralela corrói o sistema, foge ao fisco, destroce a concorrência, se for legal como cidadão e eleitor quero saber, porque aquela gente merece um lugar digno para comerciar, sem chuva, sem frio, sem vento, sem suspeitas.


1 comentário:

Anónimo disse...

Deixo os votos de Boas Festas e de um excelente 2009 ao António Braz e seus familiares, e de felicidades para o "Estação de Sines".