sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Correio dos Leitores

UNIÃO LOCAL DOS SINDICATOS DE SINES, SANTIAGO
DO CACÉM, GRANDOLA E ALCÁCER DO SAL
C.G.T.P. – INTERSINDICAL NACIONAL

A Cruzada de Sócrates
Nota de Imprensa

Mais uma cerimónia duma primeira Pedra acontecerá em Sines já amanhã com a presença do candidato a primeiro-ministro em queda de popularidade. Os resultados da sua política são bem claros e será necessária muita propaganda e foguetes para disfarçar o indisfarçável para quem vive do seu trabalho.

Na tentativa de disfarçar os efeitos mais visíveis do fracasso político, económico e social, do sistema, o nosso governo com o seu 1º ministro à cabeça, já encetou mais uma campanha política com o objectivo de fazer esquecer o desastre social que foi este governo eleito com a maioria absoluta.

Mas, nada poderá apagar da memória dos Portugueses (trabalhadores e população em geral) o prosseguimento da política de direita retrógrada que empurrou o país para a estagnação económica com o consequente aumento do desemprego, das desigualdades sociais e do empobrecimento geral da população.

Com o Apoio de algum Patronato que pouco tem de empreendedor (os resultados estão à vista), este governo procura disfarçar os movimentos de contestação e a falência das suas políticas promovendo e colando-se ao discurso da crise.
Tudo passou a ser “crise” e, a seu pretexto, anunciam-se todos os dias paragens de actividade nas empresas, reduções de pessoal e a tentativa de criação de “bancos de horas” ou seja, da gestão integral do tempo de trabalho pelo patronato e consequentemente da vida dos trabalhadores, sem sequer ainda o ter conseguido pela revisão do Código do Trabalho.
O Governo e patronato estão de facto a aproveitar-se duma pretensa crise internacional para lançar um clima de intimidação nos locais de trabalho em torno do emprego, procurando colocar os trabalhadores na defensiva precisamente no momento das alterações à lei laboral – Inadmissível para quem se diz duma esquerda moderna.
Ultimamente, o nosso primeiro-ministro bem como os seus “ajudantes” não têm largado o Litoral Alentejano a propósito de tudo e de nada. Os “milhares” de empregos prometidos não têm passado de um “bluf”. O trabalho temporário e sem direitos esse sim, vigora e só não vê quem não quer ver.
Sempre foi nosso entendimento que a criação e remodelação das empresas é essencial para a modernização do País e para a criação de emprego. Só que o emprego precário, sem direitos até de cidadania não pode ser considerado emprego. Esta é a grande diferença de entendimento com este governo e o seu código do trabalho.
Sines, 12 de Dezembro de 2008
A Direcção

5 comentários:

Anónimo disse...

Estás enganado , na TVI deu que o homem está a subir 1 ponto na popularidade

Anónimo disse...

Depende do ponto de vista. Esse ponto se nos pusermos de um lado pode ser a subir, do outro pode não ser...
Pergunta ao Sr 1º ministro:
Inaugurações sim mas...Está disposto a rever de facto o Código do Trabalho Socialista?
É que eu não vou em cantilenas nem vou embandeirar em acrco pelo facto do cavaco ter enviado o código para o TC.
Atenção...A dúvida do cavaco é apenas uma e relativamente a um artigo que nem sequer é o mais polémico o que quer dizer que cavaco está a actuar como pilatos. Não nos deixemos enganar pelas nossas convicções por mais fervurosas que sejam. Vão a Fátima, talvez resolvam...

Fundamental e o Acessório disse...

Deixem de ser fatalistas e olhem para o resto da Europa e para Portugal, vejamos investimentos em Sines e a taxa de desemprego nestes 2 concelhos. e como diz o anónimo 1 - a maioria mantem-se - e o PCP ainda diz que um JANTAR desmente as estatisticas... será que uma vinda a Sines do Primeiro Ministro e uma 1ª pedra tambem desmentem?


"Os resultados da sua política são bem claros e será necessária muita propaganda e foguetes para disfarçar o indisfarçável..."

esta afirmação pode ser aplicada à gestão em Sines...

União de Sindicatos - SINES disse...

Na 1ª linha do 2º parágrafo há um pequeno erro.
Assim, a frase deve ler-se:
Na tentativa de disfarçar os efeitos mais visíveis do fracasso político, económico e social...

As maiores desculpas

Estação de Sines disse...

Corrigido