Vivemos uma crise financeira a nível mundial, que rapidamente pressionou a estrutura económica das empresas, e num mundo globalizado atingiu a economia real num ápice, o nosso dia-a-dia.
Em Sines um conjunto de felizes coincidências, ou antes investimentos, tem o condão de atrasar ou atenuar a referida crise, que contudo se vai sentido no comércio e na restauração, mas principalmente junto dos mais desfavorecidos. A pressão junto das instituições de solidariedade, câmara municipal e assistentes sociais aumenta diariamente, não apenas com as situações típicas, mas com uma outrora classe média, agora endividada, muitas vezes desempregada a engrossar a lista dos mais pobres dos pobres, “a pobreza envergonhada”.
É função do poder político, central e local, atenuar e diluir os impactos económicos nos momentos de crise, como a que atravessamos e que se agravará, sem que seja ainda possível adivinhar-lhe o fim.
O executivo camarário unanimemente - porque com a miséria não se faz politica - deverá constituir um gabinete de crise para monitorizar o seu impacto no Concelho e procurar soluções para os mais desprotegidos, entre muitas outras soluções deverá:
- a autarquia reforçar as verbas a atribuir às instituições de solidariedade, que trabalhem juntos dos idosos, desempregados e “novos” pobres;
- adiar os investimentos que não respondam a necessidades básicas da população como a solução dos esgotos;
- pelo menos os investimentos autárquicos a realizar, devem ser efectuados preferencialmente por empresas de Sines, ou que empreguem, preferencialmente, pessoas do Concelho de Sines, de forma a garantir postos de trabalho.
Em Sines um conjunto de felizes coincidências, ou antes investimentos, tem o condão de atrasar ou atenuar a referida crise, que contudo se vai sentido no comércio e na restauração, mas principalmente junto dos mais desfavorecidos. A pressão junto das instituições de solidariedade, câmara municipal e assistentes sociais aumenta diariamente, não apenas com as situações típicas, mas com uma outrora classe média, agora endividada, muitas vezes desempregada a engrossar a lista dos mais pobres dos pobres, “a pobreza envergonhada”.
É função do poder político, central e local, atenuar e diluir os impactos económicos nos momentos de crise, como a que atravessamos e que se agravará, sem que seja ainda possível adivinhar-lhe o fim.
O executivo camarário unanimemente - porque com a miséria não se faz politica - deverá constituir um gabinete de crise para monitorizar o seu impacto no Concelho e procurar soluções para os mais desprotegidos, entre muitas outras soluções deverá:
- a autarquia reforçar as verbas a atribuir às instituições de solidariedade, que trabalhem juntos dos idosos, desempregados e “novos” pobres;
- adiar os investimentos que não respondam a necessidades básicas da população como a solução dos esgotos;
- pelo menos os investimentos autárquicos a realizar, devem ser efectuados preferencialmente por empresas de Sines, ou que empreguem, preferencialmente, pessoas do Concelho de Sines, de forma a garantir postos de trabalho.
Não creiam em argumentos que existem normas nos concursos públicos que não permitem blindar as respectivas consultas, que me recorda o processo das piscinas municipais, em que uma empresa de Sines apresentou o melhor preço, obedecendo aos requisitos do caderno de encargos e por “opção técnica” a obra foi entregue a outra empresa, que trouxe os seus trabalhadores, máquinas e capital, e regressou sem criar riqueza no Concelho para além da própria, pelo menos que se saiba. Na ocasião, na qualidade de vereador, manifestei a minha admiração e indignação, mas prevaleceu a decisão técnica, porque politicamente quem podia, não quis assumir, de tudo resultou, mais um voto vencido.
É nos momentos difíceis que se vem de que massa é feita quem nos dirige, e situações drásticas exigem medidas drásticas, haja coragem.
É nos momentos difíceis que se vem de que massa é feita quem nos dirige, e situações drásticas exigem medidas drásticas, haja coragem.
6 comentários:
um bom post, com propostas interessantes dignas de reflexão, infelizmente em ano eleitoral, gasta-se o que não se tem, promete-se o que não se cumprirá. sempre foi e será assim.
belo post e muito oportuno. parabéns Braz. Sempre actual e em cima do acontecimento.
Crise, Qual crise!' Não ouviram o primeiro ministro hoje? Our way...
Votem no PS que eles pensam por nós!
só para alguns. só para alguns. Em sines há grandes vidas....de aparencia pelo menos!
Não podias estar ais certo.
Em 1º o bem estar de todos, só depois o "encher o olho".
Eu penso que devia existir uma Lei que não permitisse às Câmaras construir bens de segunda necessidade sem ter assegurado em primeiro os de primeira necessidade. Ex: Esgotos antes de um Centro de Artes; Manutenção e equipamneto decente das escolas antes de um festival.
acho que estás no bom caminho. desde que mantenhas os principios básicos.
abraço
Pedro Ventura
A crise chegou à Assembleia Municipal,não se entendem os CDU's, ontem mais uma demonstração de democracia.
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