terça-feira, 18 de novembro de 2008

€ 35.000, uma... € 35.000, duas....

No acto de assinatura do protocolo de colaboração entre a Repsol e o Munícipio de Santiago do Cacém, Vítor Proença presidente da autarquia, afirmou que “a Repsol é a única entidade que trata da mesma forma o Município de Sines e o de Santiago do Cacém” e manifestou o desejo que “o apoio continue a ser assim já que a maioria dos trabalhadores da Repsol reside em Santo André e em Santiago".
Mais que a importância das suas palavras, o fundamental fica no seu silêncio, a Petrogal não apoia Santiago do Cacém da mesma forma que apoia Sines. Algo que poderá ser resolvido com com eventual proibição de trânsito de veículos de transporte de mercadorias perigosas nas estradas do concelho.

O argumento da localização dos seus trabalhadores é legitimo, mas não menos importante será o impacto que cada concelho sofreu na sua geografia, com a implementação destas indústrias, e a forma como afectou a vida dos seus habitantes, principalmente dos que não trabalham nessas empresas.

Estéril a discussão sobre quem deve receber apoios - que levaria a um autêntico leilão, por míseros e ridiculos € 70.000 - , profícua a discussão como são distribuidos esses apoios e de que forma as grandes empresas da região se devem envolver na sua atribuição. Na referida cerimónia o autarca afirmou que não é política da autarquia pedir às entidades que celebram protocolos com o Munícipio que “atribuam mais ou menos valor às colectividades e instituições”, porque sublinhou Vítor Proença “são as empresas que decidem o valor a atribuir”. O que é uma boa prática, aborta no facto de a Repsol desconhecer as colectividades ou instituições que está a subsidiar.

Cá por Sines, continua a ser importante definir critérios claros e transparentes de atribuição de subsídios às instituições e colectividades. Antiguidade, número de munícipes abrangidos, resultados alcançados, objecto social, etc. As possibilidades de critérios são tantas quantas as injustiças que se cometem quando o critério de atribuição é a vontade discricionária dos decisores.

5 comentários:

Anónimo disse...

Caro Braz,
O seu blog dava um partido, mas para já está a formar um movimento de opinião, aqui na minha empresa, esperamos todos os dias pelo novo post, que normalmente é o tema do dia para discussão.
A facilidade com que fala dos temas que nos preocupam, ou vai mais longe despertando-nos para coisas óbvias que nos passam ao lado, tem um valor incomensurável.
Sei que será presidente da nossa tera, só não sei quando e espero que nunca pelo PS.

Obrigado

Anónimo disse...

Pelo contrario ,eu espero que nunca seja presidente de SINES.

Obrigado

Anónimo disse...

O Braz é Fixe e o PS que se Lixe!
(onde é que eu já vi ou li isto?)

Anónimo disse...

Se esperas que nunca seja, diz-nos porquê? Não ser fácil encontrar justificação, a não ser que sejas mais um encostado à situação.

Anónimo disse...

A.Braz , então não sai um artigo sobre os cheiros nocturnos?
Será que eles tb patrocionam o Blog?
Não acredito lol.
A Repsol está parada , de onde virá o cheiro?