quinta-feira, 6 de março de 2008

O sim, o não e o talvez…

Temos, por parte de algumas “forças vivas” desta localidade á beira-mar plantada, incongruências de espírito, quando os assuntos que a todos dizem respeito, não são por estes influenciados.
Passo a explicar, na passada semana eclodiu uma novidade que a todos (pensava eu.) que vivem neste Concelho é grata e há muito esperada: a construção de um Centro de Saúde (novo!!!).
Ao passar-mos para a Região de Saúde de Évora, fomos por parte da Directora do mesmo, alvo de atenção há muito merecida. Assim, e segundo informações de quem com ela esteve reunido, o Novo Centro de Saúde de Sines vai estar consagrado, com 70% do financiamento do valor final do mesmo no QREN, ficando os restantes 30% por conta de empresas e instituições da região/concelho. Digo, vai estar, porque depende somente da “entrega” por parte do nosso executivo camarário, de um terreno infra estruturado para o efeito… até meados de Abril do corrente ano. É aqui que começa a confusão:
1º - Não tínhamos já terreno para o efeito, (ou quatro??!!!) que até tem a placa alusiva? Ao que parece não é … (mas serviu para a campanha eleitoral…);
2º - Antes da notícia todas as forças politicas estavam do mesmo lado, todos defendiam um novo Centro de Saúde. Mas depois da noticia, a força politica que mais acusou o governo central de falta de apoio, vem depois da mesma, em local oficial, pôr em causa não só a noticia, como, parafraseando um politico local, “ porque é que a Câmara tem de dar o terreno? porque é que o estado não o compra?”… sem comentários.
3º - Acredito que este assunto vai “chegar a bom porto”, isto porque é indispensável, direi mesmo crucial para todos nós.
É lamentável que se viva e se diga que se luta por algo, mas quando algo de positivo acontece… pomos logo em causa. Talvez a experiência provoque esta atitude, mas eu penso que em alguns casos seja uma necessidade retrógada de manter as situações, para que se possam evidenciar… “ estar ao lado do povo”.
Sim, vamos ser contemplados com um NOVO CENTRO DE SAÚDE. Não podemos perder esta oportunidade. Talvez se venha a concretizar.
enviado via mail por
Pedro Ventura

2 comentários:

Anónimo disse...

30% por parte das empresas e instituições, porquê? parece-me fantasioso. Ou querem pressionar a autarquia? não ponho em causa se a CMS deve dar o terreno (apesar de achar que já basta os da APS, que devem ser devolvidos ao povo de sines), agora as empresas e instituições 30%. Então e os impostos que pagamos, é para os assessores, como têm aparecido na imprensa e tão bem este blogue têm denunciado? não se deixe iludir.
Então e o porto covo, nem se lembra. quando vierem as eleições cá estaremos à vossa espera, desta vez vão ter uma supresa, ou acham que é por acaso que deixamos a CMS utilizar o espaço do campo de futebol. O porto covo tá virando e por culpa vossa (PS).


Martinho, PCovo

Anónimo disse...

Ao srº Martinho:

O que escrevi não é mais que uma constatação. Em relação aos terrenos, acho que a ultima instituição a poder falar de "terrenos dados" é a CMS, que tem ganho bastante com estes (intermarché, Futuro P campismo, Plus, etc...).
Quanto a Porto Covo não foi o PS que prometeu um centro civico à 20 anos... e mais, voces não deixaram utilizar o Campo de Futebol, foi o negócio com empreiteiro do artg. 47... e não fala do Centro de Dia que a CMS quer colocar em préfabricados para que o mesmo empreiteiro faça ali parte de um "resort de luxo"? e aqui não vê que tal como no Mercado, defendem o "comunismo" mas negoceiam, "abrindo as pernas" ao capitalismo...

Dou-lhe somente razão quando diz que pagamos muitos impostos. Infelizmente à quem se aproveite dos mesmos... mas não é só no meu partido, e nem só a nível nacional, veja bem o que se faz com os impostos quando uma CMS com problemas financeiros graves, leva muita gente a passear, sem pagar nada ( deslocação e farnel..) e muitos deles tem capacidades financeiras para o pagar...? O q se faz com os impostos quando se constroi CCS para 10% da população? (se tanto...) ( conheço cidades com 40m habitantes que gastaram 30% do orçamento do CCS e são mais funcionais e tem mais gente.) Temos de questionar tudo, é certo. Mas não podemos ver para um só lado. Quando acontecem coisas positivas temos de as agradecer e aproveitar, não deitar abaixo.

sem mais
Pedro Ventura (concelho de Sines)