

De acordo com o sindicato, uma dezena de trabalhadores cumpre a paralisação desde 06 de Fevereiro, reivindicando a garantia das condições de segurança das instalações, a melhoria do meio ambiente e o aumento salarial para um valor mínimo de 800 euros.
Os trabalhadores "abandonaram" hoje as instalações da ETAR da Ribeira de Moinhos, detidas pela Águas de Santo André (AdSA) e exploradas pelo consórcio Sisáqua/Consulgal, deixando assim de cumprir os serviços mínimos impostos pela empresa.
"Deixámos de cumprir com os serviços mínimos porque a empresa também não paga o seu cumprimento", alegou o dirigente sindical.
Segundo Oliveira e Carmo, a empresa interpôs uma providência cautelar, cuja decisão foi conhecida quarta-feira, que "obriga o sindicato a abster-se de bloquear a entrada de camiões nas instalações e de impedir o cumprimento dos serviços mínimos".
A execução da providência cautelar exigiu hoje a intervenção da GNR, adiantou Oliveira e Carmo, "de modo a permitir a entrada de camiões e a recolha das lamas, que o piquete de greve estava a impedir".
A presença de 14 efectivos da GNR junto à ETAR, hoje de manhã, indignou os trabalhadores, relatou à Lusa Daniel Silvério, que garante ter sido "empurrado" por um dos agentes.
"Começaram a empurrar as pessoas que estavam aqui a tentar resolver os problemas pacificamente", contou o sindicalista.
Frente às instalações da ETAR reuniram-se hoje, para além de trabalhadores e sindicalistas, autarcas e populares, somando cerca de "50 pessoas".
Presente no local, Oliveira e Carmo afiança que "não houve qualquer agressão".
"A GNR limitou-se a afastar de forma cuidadosa um elemento do sindicato", disse.
A ETAR da Ribeira de Moinhos assegura a recolha, tratamento e rejeição de efluentes provenientes da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS) e das águas residuais urbanas de Vila Nova de Santo André e de parte da cidade de Sines.
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