segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dívidas

Na caixa do correio
Na semana passada foi aprovado o orçamento municipal de Sines e contra tudo e todos continua a aumentar a dívida a ritmo no mínimo desaconselhado à conjuntura económica. O aumento da dívida é sustentado com dois argumentos muito simples:


1. Temos que aproveitar os programas de financiamento europeu porque oferecem condições muito boas.
2. Quem vier atrás que feche a porta.

Para quem suspeitava do ainda presidente ser unha com carne com o ex-primeiro-ministro Sócrates, tem aqui a prova dos nove. Sócrates afirmava em Paris que pagar dívidas é uma ideia de criança, o Presidente da Câmara não diz mas faz o mesmo. Se no caso do não pagamento da chamada dívida soberana quem se lixava eram os capitalistas alemães já em Sines são os médios e pequenos comerciantes que ficam a arder, o que faz uma grande diferença.

13 comentários:

Anónimo disse...

É de facto inconpreensivel e lamentável, que em sines se possa assistir a uma situação destas, quanto a mim é de uma grande irresponsabilidade por parte dos responsáveis pela autarquia, que em vez de se preocuparem em pagar as dividas existentes, optem por gastar o que não têem, pondo empresas a suportar tudo isso, quando muitas já se encontram em situações dificies, não compreendo porque não se dá importancia aos apelos do país para que se tenha que poupar.
até já.

Anónimo disse...

A propósito, aqui para as bandas de Santiago o orçamento também foi aprovado pelos da "outra cor".
A curiosidade é que também vão aumentar a dívida que para nós vai ser uma "coisa de loucos"
Perante este cenário, a pergunta impõe-se: Afinal como é, terão combinado ou pensarão da mesma maneira!
Afinal pergunta o povo, vamos votar em quem!

Anónimo disse...

São 19 horas do dia 3 de janeiro, e está um fedor que não se aguenta em Sines. Então , presidente, a paixão na luta contra a poluição foi só para tentar a colagem à associação?
E, oh presidente, quando comeu as uvas à meia-noite, não teve o desejo de reparar o pavimento das ruas (que deveriam estar reparadas desde setembro, segundo vossa ilustre personagem declarou na folha de couve municipal)?
É claro que a dívida vai aumentar, porque é preciso estragar Sines até ninguém aqui nascido e criado reconhecer a terra: aquilo que está a ser feito na praça Tomás Ribeiro (antigos correios) e na avenida da praia só merece um nome - RÍDICULA E SATISFEITA INCOMPETÊNCIA E TOTAL DESPREZO PELA HISTÓRIA E PELA NATUREZA. E claro que o dinheiro não chega para as coisas fundamentais, para a manutenção de passadeiras e para fazer passeios até às grandes superfícies de forma a garantir a segurança dos peões, para assegurar a limpeza urbana, etc, etc.
Dou-lhe os parabéns e um conselho: limpe as mãos à parede.
Sr. Fernandes, quem votou a favor e contra o orçamento municipal, de forma a aprovar o mesmo e visto que o SIM não tem maioria na AM? É só para tornar o conselho extensivo a essas luminárias.

portocovense disse...

Pois e Porto Covo, mais uma vez, nas suas necessidades mais básicas, ficou no esquecimento neste orçamento.

Portocovense Blogue
www.portocovense.com

Anónimo disse...

São só boas decisões desta Câmara,o execrável Largo dos Correios,Parque de Campismo,elevador,a aberração do Centro de Artes, a marginal, o Centro Histórico a cair, e agora vão fazer bailes no pavilhão Municipal, encerrando-o durante cerca de três semanas, privando os atletas de treinarem e jogarem, já não falando do pivete que vai ficar durante meses, por causa do fumo do tabaco.
Assim é tratado o Desporto em Sines!

Alberto disse...

Aproveitar o programa de financiamento faz-me lembrar as pessoas que compram nos saldos coisas que não necessitam pelo simples motivo de estarem mais baratas. Dá a ideia de se estar a gastar dinheiro à toa em coisas desnecessárias para encheor o olho ao pacóvio. Já estou a ver as camionetas a chegar para a inauguração do elevador, as roulotes de bifanas, os foguetes, etc. Mais tarde serão os sprays nas paredes, as avarias do elevador, enfim, pessimismo meu. Infelizmente estão a ser reduzidas as verbas destinadas à cultura, mas nesta cidade equiparada a Cannes ou Montreux, temos um Centro Cultural que apresenta exposições de 4ª ou 5ª linha, uma biblioteca pobrezinha e faz-se um investimento engraçado na Musica: A antiga estação de comboios, o edificio dos correios e agora as obras no edificio dos artesãos, antiga Câmara. Espero sinceramente que haja retorno de qualquer tipo, pois monetário...enfim. Enquanto nos dão música, muitas necessidades ficam por resolver.

Anónimo disse...

A propósito da reparação das ruas: será que sonhei ou li em qualquer lado que a CMS tinha comprado equipamento para asfaltar as ruas directamente? Ora a repavimentação que esta semana se viu em duas ruas de Sines foi através de uma empresa e o jornal o sineense também fala em empreitada... então compraram o equipamento e não o usam? à semelhança do que fizeram com o moto-cão (18000 euritos, não foi? e a trampa canina por aí anda a decorar os passeios)?
A minha avó chamava a isto "maus governos". Mas claro que a querida senhora está ultrapassada, agora deve chamar-se investimento público. E viva o défice, que não é qualquer troika que pára a lousanense alteza.

Anónimo disse...

"Enquanto nos dão música, muitas necessidades ficam por resolver."

Pois tem razão, caro confrade. Mas isto é coisa velha e relha, já o romano Juvenal falava no "panem et circenses" - quando uma sociedade se demite de ter espírito crítico contenta-se com pão e circo, e os políticos medíocres sabem que, para obter a aprovação do povoléu (onde é que já li isto?), lhes basta dar diversão e satisfazer as necessidades básicas mais imediatas do dito. É uma via muito mais fácil do que prosseguir uma estratégia de serviço público de excelência.

E já que estamos em Roma, não me posso esquecer daquela figurinha ilustre, democrática e de bons costumes, o Nero, que ainda que eventualmente não cantasse enquanto Roma ardia, bem que aproveitou o incêndio para a "reconstruir mais a seu gosto", para isso aumentando os impostos. Não sei porquê, isto faz-me lembrar algo...
Ambrósio

Anónimo disse...

Segundo o site da CMS, o orçamento municipal foi aprovado na Assembleia com os votos a favor do SIM, contra da CDU e a ABSTENÇÃO do PS e do PSD. Desconhece-se o voto do BE. Será que a senhora deputada faltou à sessão?
Registo a posição NIM do PS e do PSD- depois queixam-se dos resultados das eleições...
E registo também que a câmara opera o equilíbrio orçamental (regra fundamental) fazendo inscrever uma receita de capital correspondente a 15 milhões de euros de venda de imóveis. Notas: 1) o optimismo é uma coisa louvável, o irrealismo é algo preocupante, principalmente em alguém a quem se dá um pouco de poder; em tempos de vacas magras em que todos os dias se extinguem empresas de construção e de mediação imobiliária gostaria de saber como e a que custos reais se vai alienar património de forma a realizar 15 milhões de euros; 2) caso seja possivel realizar estes 15 milhões (nem que para isso se venda bens de valor real superior?) constata-se que o executivo municipal constinua a vender "os anéis", mesmo alguns que do ponto de vista moral nunca lhe deviam pertencer (urbanizações em terrenos que foram expropriados pelo GAS sem justa indemnização aos seus legítimos proprietários, e depois passaram para o município), mas quando se acabarem os anéis quero ver o que acontece aos dedos - claro que isto, numa perspectiva de "quem vier atrás que apague a luz" não deve importar nada aos actuais ocupantes dos paços do concelho; 3) a despesa de investimento é justificada pelo aproveitamento dos fundos comunitários - e o problema nem é o aproveitamento, é a escolha dos projectos, que não são, na sua maioria prioritários, e descaracterizam a terra.
Esqueci-me do fundamental- o orçamento tem um montante de 55 milhões de euros (!!!), mais coisa menos coisa, ou seja, é superior ao do ano passado. Para compararmos, o orçamento de Lisboa é cerca de 100 milhões inferior ao do ano passado (isto é, é restritivo), diminui o investimento e revela baixas expectativas de encaixe com venda de imóveis.
Conclusão: somos muito felizes por viver em Sines e temos a sorte de ser governados pelo senhor dr. e mais as senhoras dras., e mais o senhor nogueira. Somos também agradecidos e penhorados por todas as atenções recebidas e pelo sacrifício das vossas vidas pessoais e profissionais para levarem a cabo a ingente tarefa de governar o município.

Anónimo disse...

Uma bomba ou um lança chamas direito ha camara

Anónimo disse...

Sacrifício das vidas profissionais???? Quais vidas profissionais??? Um teve-a e consta-se que continua a ter , embora esteja "em exclusividade", outra encostou-se à câmara há c' anos e numa espécie de sucessão dinástica invertida, já por lá fez passar o pai, sem falar na mãe que girou entre a junta e a assembleia, a outra nunca soube o que era isso de vida profissional, e o último, mais valia que continuasse a ter vida profissional - modesta, mas se calhar sabia o que fazia, coisa que agora não sabe.
E sacrifícios? malta, mandem-lhes um vale postal de 5 cêntimos a cada um que eles devem estar a passar dificuldades. Eles e o sr. cavaco.

Anónimo disse...

Muita gente trabalha! Não se pode afirmar que não deixam para trás uma carreira. Mas outros que pouco são vistos esses sim lembem os dedos!e estão em três frentes!!São os chamados (as) oportunistas!

Anónimo disse...

srs responsaveis deste blogue acho que era importante questionarem o abate das palmeiras na avenida e qui sa no resto da vila ,eu falo ia nesse blogue que gosto mas acho que nao tenho capacidade, por favor ajudem me talvez seja importante, e levante muitas questoes .obrigado