quinta-feira, 21 de abril de 2011

Submarinos e vulnerabilidades de Portugal

Portugal dispõe de cerca de 800 quilómetros de costa maritima, e tem a maior zona económica exclusiva da Europa, quiça poderá vir a ser uma das maiores do mundo por força do previsto alargamento da plataforma continental, sendo o nosso mar cruzado diariamente por centenas de navios, muitos dos quais com destino aos nossos portos.
Por essa razão, é o nosso país vulnerável a situações de perigo, tais como o tráfico de droga, e outras situações que podem fazer perigar a soberania nacional, pelo que as nossas aguas territoriais, os nossos portos, o território nacional, bem como os cidadãos que dele fazem parte, precisam de estar protegidos quanto a eventualidades que possam ocorrer, e para as quais torna-se um imperativo nacional, prevenir em vez de remediar.
Perante o cenário de um mundo cada vez mais instável, a prevenção e a necessidade de se responder com eficácia, são absolutamente necessários, pelo que tenho ouvido comentários despropositados acerca da aquisição de submarinos por alguém que numa legislatura anterior, decidiu dotar o país com meios de defesa que poderão não apenas dissuadir, mas também responder a ameaças externas.
Um país em crise é um país vulnerável, no qual os cidadãos têm a tendência de mostrar o seu descontentamento por via de manifestações que por vezes se transformam em convulções sociais, o que gera o aproveitamento das vulnerabilidades, por força dessa instabilidade.
A falta de conhecimento é o berço do preconceito, pelo que todos teriamos a ganhar se em lugar de criticarmos de forma destrutiva, pudessemos unir esforços na construção de um país mais forte

9 comentários:

Zeca Diabo disse...

Interessante este post.
Também tenho esta visão da segurança do País.
Critico a maneira como todo o processo de aquisição foi feito, onde tudo aconteceu para prejudicar o dinheiro do Povo.
Até meteu romances amorosos no meio do processo!

Anónimo disse...

Américo, concordo plenamento com o seu texto.

Parabens

Anónimo disse...

Os submarinos vão servir para "perseguir" os pescadores à cana e os caçadores submarinos...
Servem para fiscalizar o tamanho dos anzóis, logo dentro de água...
Também está previsto medirem logo o tamanho dos peixes, antes de saírem da água, depois de morderem os anzóis...
Tambem utilizarão os radares para "descobrir" pescadores sem "colete reflector" nas praias da Costa Vicentina, durante a noite...

Não lhes vai faltar trabalho...

Anónimo disse...

Se o SR Paulo Portas é tão inteligente então com o novo governo acho que devia ser colocado como ministro da economia ou da justiça ou do trabalho ou da segurança sosial acho que qualquer destes cargos ficam bem no SR Paulo Portas

Mário Pinto disse...

Portugal comprou dois submarinos para nos proteger contra o “ tráfico de droga e outras situações que podem fazer perigar a soberania nacional” ?
Como assim? Submarinos no combate ao tráfego de droga? E que “outras situações “serão essas? Gostava de saber quais.
Não são argumentos paupérrimos para justificar algo que custou milhões de euros?
Para o combate ao tráfego as modernas lanchas rápidas não são mais eficazes?
E para a “outras situações”, que presumo que seja um eventual ataque estrangeiro ( de quem?), não contamos com o auxílio da NATO? Ou serão os dois submarinos que nos vão proteger?
Portugal – ou seja nós, os contribuintes – gastou milhões em dois brinquedos caros mas os radares de defesa da costa estão inoperantes por falta de verbas para a sua reparação/manutenção e, isso sim, a defesa contra o tráfico e as “outras situações” começa por uma vigilância tecnologicamente evoluída de toda a nossa longa costa e não com alguns militares da GNR de binóculos em punho a olhar sabe-se lá para onde.
Uma vez que o tema era este, também poderia ter sido feita referência à fraude que envolve as contrapartidas negociadas aquando das compras dos submarinos. Terá sido por esquecimento, sem dúvida.
Aqui chegado, lembrei-me que foi Paulo Portas quem, enquanto Ministro da Defesa, assinou a ordem de compra dos submarinos, mas eu vou acreditar que esse importante facto nada terá que ver com o sentido do post.

Anónimo disse...

enquanto o vírus da mentira e da corrupção vai inóculando a classe politica o poder do povo vai se revelando cada dia mais uma falácia eo pais em franco processo de desmoralização

Anónimo disse...

Se há coisa que não oferece dúvidas é que o CDS sempre esteve totalmente comprometido com a política de direita. Mas também é verdade que vem ensaiando uma meticulosa operação de branqueamento das suas verdadeiras políticas, sempre bem apoiada mediaticamente.
Procuram fazer esquecer que o CDS esteve recentemente no governo, com o PSD, governos em que se aprovou o Código do Trabalho (depois ainda alterado para pior pelo PS), pela mão de Bagão Félix, ministro do CDS, conselheiro de Cavaco Silva e actual figura de referência de Paulo Portas; se fez, entre outros, o negócio dos submarinos; se aplicou um corte brutal no investimento público; se lançaram parcerias público-privadas (que agora o CDS renega), designadamente os hospitais de Cascais e Braga; se diminuíram os salários da Administração Pública; se impôs o pagamento especial por conta de forma cega aos pequenos empresários.

Vemos frequentemente o CDS, e em particular o seu líder, a intervir sobre a agricultura. A sua aceitação da política da União Europeia (UE) que tem destruído a nossa capacidade produtiva, seria suficiente para desmentir tais desvelos pela agricultura nacional. Mas vamos mais ao concreto. É que foi durante os governos PSD/CDS que se concretizou o processo, iniciado é certo pelo PS (sempre presente!), de desligamento das ajudas da produção, permitindo receber sem produzir. E não vale invocar os procedimentos europeus; o CDS esteve de acordo com os novos mecanismos de votação na UE que, ao excluir a possibilidade de invocar o interesse vital de um Estado e logo a possibilidade de veto, abriu caminho a decisões como o fim a prazo das quotas leiteiras, que é um desastre para o nosso País.

Vemos também o CDS e o seu líder a invectivar o Código Contributivo. E é verdade que o Código Contributivo penaliza injustamente muitos sectores, mesmo introduzindo melhorias nas obrigações do patronato, como é o caso do alargamento da contribuição aos prémios e outros extras, formas usadas para fugir ao pagamento diminuindo o salário base. Foi por isso que o PCP apresentou propostas para adequar o regime dos agricultores e dos pescadores às necessidades concretas, bem como em relação aos recibos verdes. Em relação aos falsos recibos verdes, aliás, o PCP propôs o que de facto resolve o problema – a sua conversão em contratos de trabalho. Pois nem em relação a estes, nem em relação aos agricultores e pescadores, o CDS alguma vez deu o seu voto favorável às propostas do PCP. Mais ainda, o CDS nunca sequer apresentou qualquer proposta a não ser o adiamento da sua entrada em vigor, preocupado certamente com as novas obrigações do patronato e não com os trabalhadores.

Anónimo disse...

Á é por essas e outras que o SR Paulo Portas tem tantos seguidores mesmo BURROS

Anónimo disse...

Bla Bla BLa Bla

sao todos treinadores de bancada!

Porque falam sem saber o que dizem?

os submarinos sempre foram utilizados no combate ao trafico de droga em alto mar sendo o meio mais eficaz para monitorizar e investigar as movimentaçoes de embarçcaçoes suspeitas!


Quem fala mal dos submarinos deve ter medo de ficar sem a sua dose de coca!
Aindaesta semana o Tridente participou na apreençao de 1700 quilos de cocaina!
Qual o preço que a sociadade teria de pagar pelos prejuizos provocados por essa quantidade de droga?
Os paises estrangeiros que criticaram a aquesiçao queriam era ocupar o nosso mar!