sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Educação

Já é tempo de começarmos a educar as crianças no caminho que devem seguir, mas seria bom, e uma mais valia para o estado da sociedade, que os pais ao educarem os filhos no caminho que devem seguir, se certificassem que eles próprios andam nesse caminho.
Os pais são o espelho do filhos e a tendência é que estes ultimos procurem imitar o que vêm os país fazer.
Devemos todos estar preocupados com o futuro porque vamos passar o resto da nossa vida nele e o que acontece é que os maus exemplos passado ás crianças, fazem-se reflectir no seu grupo de amigos, e na sua vivência familiar
Certamente não teriamos uma sociedade podre de valores, não veriamos os jovens a maltratar as pessoas mais velhas, não veriamos as nossas ruas sujas, e esta cultura de valores traduzir-se-ia numa mudança que seria desejável na sociedade

15 comentários:

efernandes disse...

Algumas verdades que muitos precisam ler e rever..

Luis Maldonado disse...

Estou 100% de acordo!

Anónimo disse...

Américo Lourenço:
Este tema, que eu chamo a crise de valores nesta sociedade global, está instalado à muito tempo.
Começa antes da globalização da instalada após a revolução do Maio 68 e com o 25 de Abril avançou em grande escala.
A vivência que muitos chamam de Democracia, muitas vezes não passa de um discurso barato para conseguir adeptos, prometendo muitas vezes a Sol e a Lua, levando a que muitos pensem que a vida é fácil, engordando alguns ilusoriamente.
Como já não sou muito novo vejo hoje que a liberdade conseguida à custa de sangue, suor e lágrimas têm servido para a muitos casos dizer aos nossos filhos e netos que isto é fácil, que com um telemóvel resolve-se tudo e que tudo se resolve.
Penso que o problema está aí.
Já reparou que a "malta nova" está farta da "politica" e só alguns por interesse pessoal se inscrevem nos partidos.
É isso, é a falta de valores e referências, é o desagregar do valor da liberdade.
O problema é que qualquer aparece um ditador manhoso "salvador da pátria" e aí já nem os jovens têm liberdade.
Por mim, digo que o 25 de Abril será sempre uma referência importante na História de Portugal.

MLança disse...

Amigo Américo:
Voçe tem toda a razão, mas vamos ter que voltar á politica, e depois do Braz este blogue não morreu mas transformou-se na minha opiniao em qualquer coisa que me doi ler.
Temos que passar a discutir aqui o que se passa em Sines o que se diz na ASS. Municipal o que se vai passar com a regeneração urbana, dizer enfim o que nos vai na alma acerca de Sines o bem e o mal que vai acontecendo.
Vamos lá a ver se ninguem fica ofendido com esta minha proposta.
Em minha opinião esta é tambem uma forma de com exemplos transmitir valores democraticos fundamentais aos que nos irao seguir.
MLança

Anónimo disse...

O problema é que uma grande parte da sociedade não sabe o que se se está a passar com a educação neste país.Actualmente, a maior parte das criaças são uns pequenos monstrinhos.É triste dizer isto, mas é a realidade.Os pais depositam-nos nas escolas e estes passam lá o dia todo. Os putos andam saturados, malcriados conflituosos, não respeitam os adultos e muito menos os colegas. Na maior parte das escolas deste país, os professores simplesmente, não conseguem dar aulas. Por muito que os professores queiram fazer o que gostam que é ensinar, eles não estão virados para aí. Se algo não mudar,este país vai mesmo afundar-se.

Anónimo disse...

Este pequeno Manual tem em vista ajudar os professores a lidar com a faixa de alunos mais incompreendidos
e maltratados do sistema de Ensino em Portugal, também conhecidos pelos “filhos da
Ministra”.

Quando o(a) aluno(a) chega atrasado(a).
Quando o(a) aluno(a) chega atrasado(a) mande entrar, e indague dos motivos do atraso. Procure sobretudo saber se a família
ficou bem em casa, e verifique se arqueja, mesmo que levemente, devido à pressa com que se dirigiu para a aula. Pergunte se
não quererá um copo de água, e descansar um bocadinho no recreio, ou mesmo ali debruçado sobre a mesa. Se já marcou a respectiva
falta, releve-a, para que o aluno(a) numa próxima oportunidade, não se sinta pressionado(a).
Quando o(a) aluno(a) pede para ir lá fora, ainda mal acabou de entrar na sala de aula
Se o(a) aluno(a) lhe pedir para ir lá fora, mesmo que tenha acabado de entrar, seja compreensivo(a), ele(a) pode muito bem
estar com necessidade de fazer alguma necessidade que não fez durante o intervalo, devido ao facto de ter tido a necessidade de
cumprir outra qualquer necessidade mais urgente. É sabido que o curto lapso de tempo, que é o interregno entre aulas, mal dá
para namorar um pouco ou mastigar um pastel de nata. Na dúvida deve sempre deixar o(a) aluno(a) sair, porque é regra de
ouro que na incerteza, prevalece sempre a vontade dos alunos.
Quando o(a) aluno(a) não está a prestar atenção ao que o docente está a dizer.
Quando o(a) aluno(a) está “ausente” questione-o(a), no sentido de saber, se essa “ausência” tem alguma coisa a ver com preocupações
da sua vida familiar, amorosa, social, ou outra. Pergunte-lhe em que estava a pensar e ajude-o(a) na medida do possível.
Ofereça-lhe boleia para casa, no fim das aulas, e no percurso pergunte-lhe se é problema de dinheiro. Se for, empreste-lhe
a quantia que achar razoável para que ele(a) resolva os seus problemas mais prementes.

Anónimo disse...

Quando o aluno está permanentemente virado para trás
Nestes casos convém verificar se o(a) aluno(a) está na última fila ou nas outras mais à frente. Se estiver na última fila pode
tratar-se de síndrome de perseguição, uma vez que atrás dele, presumivelmente, não está ninguém, embora ele imagine que
está, e daí virar-se. Registe o facto, e na 1ª oportunidade transmita o sucedido ao DT a fim de que ele proceda em conformidade,
quiçá comunicando o caso à Equipa de Educação para a Saúde. Se ele(a) estiver numa das filas à frente da fila de trás, não
é preocupante, espere que ele(a) termine a transmissão de algo inadiável, que estará a fazer para o colega à sua retaguarda,
advirta-o(a) para o perigo de se voltar bruscamente, por causa dos torcicolos. Se por acaso se verificar mesmo o torcicolo, não
caia na tentação de lhe torcer o pescoço no sentido contrário porque, apesar da sua boa vontade, podem acusá-lo(a) de agressão
a jovem indefeso(a).
Quando o(a) aluno(a) pede para ir “mijar”
Quando o(a) aluno(a) lhe pede para ir “mijar”, pergunte-lhe delicadamente se o que ele(a) quer mesmo não é, “ir urinar”. Se
reagir com espanto, inquirindo-lhe: “ir fázer o qué?!”, explique-lhe pacientemente que urinar é sinónimo de fazer xi-xi e que um
menino(a) educado(a) não diz “mijar”. Quando muito poderá dizer “realizar uma micção”, ou ainda, na pior das hipóteses, usar
um diminutivo popular, dizendo que vai fazer uma “mijinha”.
Se ele(a) não perceber, ilustre a situação no quadro, ou então exemplifique você mesmo, com todos os pormenores, ao vivo e a
cores.Cont.

Anónimo disse...

Quando o(a) aluno(a) pede para ir comer
Se o(a) aluno(a) lhe pedir para ir comer, procure informar-se se é a 1ª refeição que ele(a) vai tomar nesse dia, e sendo, aconselhe-
o(a) sobre o que deve comer para não lhe cair “fundo” no estômago. Diga-lhe também que não coma à pressa porque comer à
pressa faz mal. Que não se preocupe com o tempo, porque a aula pode esperar, o essencial é a saúde. Aconselhe-o(a) a mastigar
os alimentos, pelo menos 35 vezes, a fim de que o bolo alimentar fique devidamente preparado para ser recebido pelo seu delicado
estômago.
Quando o(a) aluno(a) boceja.
Segundo o povo, bocejar pode ter dois significados, ou se está com sono ou com fome. Procure saber qual das situações tem a ver
com o bocejo, ou, o que pode ser mais grave, se se trata do cúmulo das duas. Se for fome, procure saber a que se deve, porque
pode ser um problema de falta de dinheiro e isso é uma situação grave e preocupante. Neste caso não hesite em disponibilizar
uma pequena verba ou empreste o seu cartão da escola para que o aluno se possa alimentar. Participe depois o sucedido à
Direcção da escola e entregue o talão da despesa, pode ser que haja verba para lhe restituírem o dinheiro emprestado.
Se for sono aconselhe-o(a) a “encostar-se” um pouco na mesa e fale mais baixo, tendo em atenção os conselhos do ponto seguinte..
Quando o(a) aluno(a) dorme na aula
Quando o(a) aluno(a) dorme na aula, não o(a) acorde. Modere o tom de voz, procurando um registo mais grave e reduzindo um
pouco o volume. No entanto, antes do toque de saída procure saber se ele(a) dormiu o suficiente na noite anterior, se teve insónias
devido à escola, se tem algum problema familiar ou coisa do género. Assegure-se de que, em última análise, não existirá
algum problema de saúde associado. Na dúvida comunique o caso à Equipa de Educação para a Saúde.
Quando o(a) aluno(a) fala em Crioulo
Quando o(a) aluno(a) fala em crioulo, de duas uma, ou ele(a) sabe que você sabe crioulo e quer que você saiba o que ele quer
dizer, ou ele sabe que você não sabe crioulo e não quer que você saiba o que ele está a dizer. De uma forma ou outra ele(a) pretende
provocar. Não se deixe intimidar, diga que sim e faça de conta que não percebeu nada, mesmo que tenha percebido.
Na 1ª oportunidade passe no Centro de Formação e veja se já abriu a acção de formação, há muito prevista no plano, para
aprender o dito crioulo. O saber não ocupa lugar e em breve, vai fazer-lhe falta, já que o crioulo, diz-se, vai passar a ser a 1ª
língua oficial da escola.

Anónimo disse...

Quando o(a) aluno(a) se levanta e, sem motivo aparente, vai até à janela.
O(a) aluno(a) vai fazer aquilo que em gíria se chama, “laurear a pevide”. E como esta juventude precisa de “laurear a pevide”
como a boca precisa de pão, não fique preocupado(a), ele(a) foi ver o que se passa no recreio e logo, logo regressa ao seu lugar
com muito menos vontade do que tinha, quando inopinadamente se ergueu e foi à janela. Com um bocadinho de sorte, pode ser
que daí a mais um pouco se deixe dormir, para só acordar próximo da hora de acabar a aula.
Quando o(a) aluno(a) fala alto com o colega do lado.
Faça um compasso de espera, sorria levemente com ar benevolente para que o(a) aluno(a) não se melindre. Deixe que ele(a)
acabe a conversa e pergunte delicadamente se pode continuar. Perante a resposta afirmativa agradeça o gesto e continue a sua
explicação sobre a matéria. Interrompa sempre que o acto se repita e reitere o mesmo procedimento. Não mostre enfado.
Quando o(a) aluno(a) o(a) manda para o “c___alho”
Se o(a) aluno(a) o(a) mandar para o c___alho, reaja com calma e pense que algum motivo ele há-de ter para se insurgir dessa
forma. Não esqueça um velho princípio comercial que diz que o cliente tem sempre razão, e sendo os alunos os nossos clientes,
não é preciso dizer mais nada. De qualquer forma explique-lhe que ele está a reagir de cabeça quente e que não são modos próprios
para se dirigir ao(à) professor(a). Diga-lhe com serenidade que deve usar o termo “pénis” em vez de “c___alho” , ou então
mande-o(a) (a ele(a)) mandá-lo(a) (a si) para a “vagina da senhora sua mãe”. Ditas as frases desta forma, tornam-se muito
mais simpáticas e nem têm carga ofensiva, porque se evitou o palavrão grosseiro, gratuito e fútil.
Aproveite até para fazer uma introdução à Educação Sexual e explique-lhe qual é a diferença entre pénis e vagina, o que os
dois fazem, quando o 1º penetra a 2ª, e ainda as consequências dessa acção. Se ele não perceber faça-lhe um desenho para ilustrar
o acto.
Quando o(a) aluno(a) encostar o seu (dele(a)) peito ao seu (seu) peito
O essencial é manter a calma, por natureza estes(as) alunos(as) são serenos(as) e brincalhões(onas). Sorria ainda que o sorriso
tenha tons de amarelo. Se for preciso peça desculpa e prometa que o motivo que levou a encostar os peitos, mesmo que o desconheça,
jamais se repetirá.
Quando o(a) aluno(a) grita no Hall de entrada do Pavilhão
É bom sinal, os(as) alunos(as) estão a extravasar toda a energia acumulada durante um dia, resultante da pressão de tanto
estudo. É um escape necessário, devemos por isso aconselhá-los a gritar ainda mais alto para abrir completamente os pulmões.
Quando o(a) aluno(a) grita com a(o) funcionária(o)
Alguma a(o) funcionária(o) lhe fez. Devemos certificar-nos dos motivos e participar da(o) empregada(o) à Direcção para que
esta proceda em conformidade. Uma boa proposta será deixar o Pavilhão sem funcionária(o), porque assim corta-se o mal pela
raiz.
Quando o(a) aluno(a) solta um gás
Quando o(a) aluno(a) solta um gás devemo-nos por a jeito e com as fossas nasais bem desobstruídas, a fim de que o mesmo cause
o efeito desejado por quem o solta, de contrário será uma desilusão e a última coisa que devemos fazer, com os alunos, é desiludi-
los. Quando o gás vem com pressão suficiente para provocar som audível, não devemos evitar que todos os outros alunos se
riam, devemos, pelo contrário, incentivar e rir muito também, promovendo assim uma verdadeira alegria no trabalho. Mas
atenção! O(a) professor (a) está terminantemente proibido(a) de gasear. A liberdade tem limites!
Página 2

Anónimo disse...

São os professores nas escolas que lhes dizem o primeiro NÃO! E é infernal tentar domar estas pestinhas que nunca ouviram um não.
A educação está na verdade um caos. Os professores perdem imenso tempo a fazer o que compete aos pais.É urgente investigar o que se passa por aí. Os professores têm medo de falar porque foram demasiado humilhados e receiam que as humilhações voltem. sentem-se frustrados porque são os responsáveis pelo sucesso de um país e sabem que como as coisas estão, caminhamos para o pântano. O que se pretende é atingir metas de sucesso, mas que sucesso??

Anónimo disse...

Aqui estão comentários cheios de criatividade!
Isto sim, é que é contaditório!!!
Estava claro, que com a nova aquisição do Sr.Américo Leal comentador "pessoa que conheço apenas de vista e só tenho que respeitar o seu pensamento quer se concorde ou não,mas tenho pra mim que estará impregnado dos mesmos malefícios, que estão a maioria da associações do concelho de Sines. O tempo dará resposta a esta dúvida!

Anónimo disse...

Como MLança diz, o Estação de Sines tornou-se o local onde Americo Lourenço, que parece que não tem nada que fazer, "verte" a sua pseuda veia literaria. É a comunicação que vai ser operado, muito importante para o bem de Sines, é as banalidades e o obvio que escreve. Em relação aos males de Sines, sugestões para melhorar/ alterar as coisas, rigorosamnete nada.
Penso que não foi para isto que o Braz criou o Estação de Sines.
Provavelmente este meu comentario não vai ser publicado, porque não venera o Sr Americo Lourenço e o que é o estilo do CDS-PP, mas fica a minha opinião sobre o que se passa sobre este "site".

efernandes disse...

Em resposta ao último Anónimo das 8:51, e sem exemplo para outros casos, permita-me dizer-lhe que na parte superior direita deste blog, existe uma declaração de princípios e que é bem clara.
O Américo lourenço ou qualquer outro colaborador existente ou futuro terão toda a liberdade de escrever sobre os temas que entenderem. Os comentadores, desde que identificados, deverão comentar também da forma que entenderem. Quanto aos anónimos, os seus comentários deverão tanto quanto possível ser "filtrados", de modo a não pôr em causa a liberdade de outros e a não criar problemas conhecidos de todos como os que se passaram recentemente com o fundador do blog mas não só.
Quanto ás banalidades, são apreciações que cada um é livre de as fazer como entender. Mas isso não pode ser motivo que iniba o Autor de as continuar a fazer.Quanto a ser p'ra isto ou não para que o blog foi criado, é outra consideração que vale apenas como comentário.
Relativamente a outro(s) comentadore(s) sobre a abrangência do blog que na sua opinião deveria ser mais de índole local, é outra opinião que carece de análise sobre quem o poderia fazer de forma "correcta". A surpresa pode acontecer a qualquer momento. De qualquer forma, considerando importante a política e os problemas locais, considero também que, Sines não é uma ilha imune aos problemas nacionais e mesmo de ordem mundial. Há muito boa gente que sofre e/ou é beneficiada ou prejudicada com os problemas gerais.
Agradar a todos, é de todo impossível.

americo lourenço disse...

Gostaria de saber se o anónimo das 8.51, já fez alguma coisa para o bem de Sines. É que apesar eu não ocupo o meu tempo a falar da vida alheia, trabalho no que me é possivel dadas as condições fisicas, e faço uma coisa que gosto que é escrever. Existem neste país pessoas que falam muito, mas não fazem nada e ainda criticam o trabalho dos outros

esfinge1956@hotmail.com disse...

Sem querer pôr em causa nada nem ninguém - devido à tal liberdade de se escrever o que bem se entende - é minha opinião (que goza da mesma liberdade) que este blog está a perder a acutilância que tinha enquanto António Braz esteve no comando.
Quer seja pelos temas tratados ou pelo modo como são escritos, quando leio alguns textos sinto-me como se tivesse entrado numa sacristia.
Os Valores – nos quais se inclui a Educação - são importantes mas não será o choradinho sobre a falta deles que nos fará avançar. Quanto muito servirá de argumento a algum anónimo para publicar um manual do género do peixe-espada, porque é chato e comprido.
Agora fala-se na criação de um museu mas, ao que parece, as ruas de Sines mais parecem ruas do Afeganistão devido às crateras que as povoam. Tenho a certeza de que por mais culto que seja o Povo de Sines, este vai preferir ter ruas em boas condições de circulação do que ter um museu.
…e acreditem que eu sou frequentador de museus.
Respondendo antecipadamente, eu nada posso fazer por Sines porque não vivo nem sou natural dessa terra de que aprendi a gostar. E é por gostar de Sines que aqui deixo estas palavras.