domingo, 14 de novembro de 2010

As falácias do senhor Doutor


Após muitos anos a tratar os orçamentos como uma albarda que se enche dos dois lados para equilibrar o animal, a realidade e a sensatez do Governo Central e da Banca tratou de mostrar que afinal o dinheiro tinha fim, principalmente quando se gasta continuamente mais do que aquilo que se ganha.

Agora perante o facto de não poder gastar porque não tem, e não de conter despesas como apregoa, o que faz toda a diferença, pois a primeira pressupõem critérios, definição de prioridades e estratégia e a segunda apenas traduz a incapacidade do cofre vazio, o presidente da autarquia após desfalcar as colectividades daquilo que era seu por direito, pelo menos moral, tenta justificar o injustificável, falando do investimento em instalações.

Quanto vezes mais gastaria a autarquia para manter os jovens de Sines a praticar desporto, quando técnicos e dirigentes, hoje voluntários, teria de pagar ordenados e principescas horas extraordinárias, para garantir a continuidade do nível actual?

Continua por avaliar quanto a autarquia poupa por existirem as colectividades que agora se tornaram o bode expiatória da crise da autarquia. Caso existam colectividade mal geridas ou acomodadas à subsidio dependência, compete no primeiro caso à autarquia fiscalizar os montantes que atribui e no segundo caso os dirigentes políticos fazerem um acto de contrição pela politica de dependência que promoveram e que tantos frutos (votos) lhes trouxe.

Quanto a prioridades as verbas proveniente da Galp, nem falamos de verbas geradas pelo orçamento municipal, todas as colectividades do Concelho contempladas juntas, receberam praticamente a mesma verba que foi destinada ao FMM. Caso as prioridades fossem definidas em função da utilidade social e do público abrangido, acabar temporariamente com a programação do CAS, canalizando estas verbas para as colectividades, seria mais que uma boa solução, uma óbvia e séria alternativa que passou ao lado dos partidos da oposição.

Declaração de interesses. Das instituições que faço parte nenhuma foi prejudicada com esta atitude da autarquia, porque simplesmente nenhuma recebe verbas da autarquia.

7 comentários:

Anónimo disse...

????? Mas é claro!!!! Como nunca ninguem tinha pensado nisto, acabar com a programação do CAS, voltar á ignorância, e distribuir esse dinheiro ás mil e quinhentas associações de Sines.
Já vi post's com critica a sério, mas este não faz sentido. Não nos obriguem a ir a Santo André ou a Santiago. As associações não querem trabalhar para melhorar, querem apenas existir. tenham paciência.

Anónimo disse...

triste aquele cuja ignorância ou sapiência depende da programação do CAS.

Anónimo disse...

Pois realmente já me tinha apercebido que algo não ia bem comigo, agora já entendi, vou poucas vezes ao CAS.

Mas como tu bem dizes, não poder gastar porque não tem, e não o de conter despesas como apregoa, basta dar como exemplo o ultimo espetaculo realizado no CAS, para se ver a verdade da tua afirmação. Para continuar a dar a imagem de opulência e de normalidade, gasta aquilo que cortou às colectividades para alimentar o ego da pseudo-elite Siniense, daqueles que não são ignorantes.
Só lamento que aqueles que votaram neste presidente não se aprecebam que há muito foram excluidos das suas preocupações. Ele são espetaculos no CAS, para a elite, ele são jantares para a comunidade educativa,em contra-ponto, ele são Passeios da Primavera que não se realizaram, ele são cortes nos apoios às colectividades, ele são cortes no rendimento dos trabalhadores com mais baixos salários, ele são cortes nos serviços prestados aos Sinienses.

Anónimo disse...

Tenho constatado que a elite de Sines, afinal são uma duzia de pessoas, pois o restante da sala é preenchida com pessoal de St. Andre, de Grandola e mesmos estrangeiros.
Os restantes, ditos sinienses, que se orgulham de não ir ao CAS, apenas demonstram aquilo que são:BURROS e IGNORANTES, (sem para ofensa para o animal)

Anónimo disse...

..."a elite de Sines, afinal são uma duzia de pessoas,"...

Sr(a) anónimo(a) que se saiu com o comentário acima...e depois concluiu com "são BURROS..."

Não sei a quem se referia, se à dúzia ou aos restantes milhares de Sineenses...se era para a dúzia é fácil, diga-lhes directamente quando os vir...são poucos e saberá quem são... se aos restantes "milhares"...como são muitos, faça o seguinte: pendure um cartaz ao pescoço a dizer o que pensa de nós e passeie-se por Sines, para que todos saibamos o que somos...por não irmos ao CAS quando você quer...

Entre estes milhares de BURROS estarão talvez todos os votantes no actual executivo autarquico...ou estarei enganado nas contas?...

Para bom entendedor...

Anónimo disse...

Digam lá o que disserem, sabe bem ir ao CAS lavar os olhos, se as pessoas não vão ao CAS é porque não querem e se dizem mal é porque não vão lá.
O pior disto é que os sineenses quando vão ás grandes cidades pagam para ver o que têem de borla ou a 5 euros na sua terrinha.
Eu vou e recomendo a todos para irem tambem.
PS: Aquilo não vos cai em cima

Anónimo disse...

"Eu vou e recomendo a todos para irem tambem.
PS: Aquilo não vos cai em cima"

"Num" sei não... as placas de lioz exteriores às vezes desabam.
E há um corrimão um pouco solto.