domingo, 19 de setembro de 2010

A Lição do Ratinho

 Uma excelente fábula para ser divulgada principalmente em grupos de trabalho

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida q haveria ali. Ao descobrir q era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo q isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira...

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que a ratoeira havia pegado.

No escuro, ela não viu q a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou no seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou por morrer.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos!

'Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos. Cada um só "coça" os seus males ignorando os dos outros.

" Os direitos existem para ser exercidos na sua plenitude e não apenas quando nos interessa, ou quando quem está no poder é um adversário político."

Que comentários obter de vós?

5 comentários:

Anónimo disse...

A propósito...
Quase no final dos anos anos 90 a Borealis iniciava um programa de redução de pessoal. Numa das componentes da iniciativa,um director, especialista na matéria, visitava as fábricas e instalações satélites para aferir as realidades e as consequentes possíveis disponibilidades.
Numa destas áreas, um operador sem que qualquer pergunta lhe fosse feita disse ao referido director : Dr. sei que anda a ver como tudo funciona; aqui, posso dizer-lhe que embora sejamos dois, um só operador faz o trabalho...algum tempo depois foi ele o dispensado.
Fácil a desratização se feita pelos próprios ratos...

Bom final de Domingo

Xico Pereira

Francisco disse...

A propósito...
Quase no final dos anos anos 90 a Borealis iniciava um programa de redução de pessoal. Numa das componentes da iniciativa,um director, especialista na matéria, visitava as fábricas e instalações satélites para aferir as realidades e as consequentes possíveis disponibilidades.
Numa destas áreas, um operador sem que qualquer pergunta lhe fosse feita disse ao referido director : Dr. sei que anda a ver como tudo funciona; aqui, posso dizer-lhe que embora sejamos dois, um só operador faz o trabalho...algum tempo depois foi ele o dispensado.
Fácil a desratização se feita pelos próprios ratos...

Bom final de Domingo

Xico Pereira

Francisco disse...

A propósito...
Quase no final dos anos anos 90 a Borealis iniciava um programa de redução de pessoal. Numa das componentes da iniciativa,um director, especialista na matéria, visitava as fábricas e instalações satélites para aferir as realidades e as consequentes possíveis disponibilidades.
Numa destas áreas, um operador sem que qualquer pergunta lhe fosse feita disse ao referido director : Dr. sei que anda a ver como tudo funciona; aqui, posso dizer-lhe que embora sejamos dois, um só operador faz o trabalho...algum tempo depois foi ele o dispensado.
Fácil a desratização se feita pelos próprios ratos...

Bom final de Domingo

Xico Pereira

Anónimo disse...

Maravilha de lição!!!Adorei!È como a outra história que levavam pretos, eu não era, não me preocupei, levavam judeus, eu não era, não me preocupei, and so on... até que hoje levam-me a mim, e descubro que é tarde! Na verdade,pensamos e dizemos, o problema, não é meu, mas um dia pode ser, e quando menos esperamos, batem á nossa porta e pode ser tarde, mas achámos que o"problema não era nosso" ou seja, hoje, mais do que o défice democrático, o défice das contas, há um défice maior do que todos o défice de solidariedade!!!

Anónimo disse...

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse." Martin Niemöller