sexta-feira, 30 de julho de 2010

Galp admite congelar central em Sines

O presidente executivo da Galp Energia disse hoje que a empresa não avançará com uma nova central de ciclo combinado em Sines, caso o Governo não institua, para as novas centrais, uma remuneração de potência semelhante à existente em Espanha.

23 comentários:

Marius Herminius disse...

...e os trabalhadores da Galp Energia vão passar a receber salários idênticos aos dos trabalhadores espanhóis?
Ou os exemplos estrangeiros só servem para que a Galp Energia - neste caso - meta mais uns milhões ao bolso?

Anónimo disse...

Sim senhor Marius, os trabalhadores da Galp Energia são uns miseráveis no que à sua remuneração diz respeito...
Tenha vergonha

Anónimo disse...

Mas será que acham que os trabalhadores da Galp Energia estão mal pagos?
A Empresa devia-lhes era baixar o ordenado para que não andem sempre a reclamar aumentos, a crise deve ser suportada por todos.

Marius Herminius disse...

Sr. anónimo das 5:10
Apetece-me perder algum tempo consigo e aproveito para lhe pôr a seguinte questão:
Se os trabalhadores da Galp já ganham demais - segundo a sua opinião - para onde vão então os milhões que o presidente da Galp exige ao governo para fazer a nova central? Vão todos para os cofres da empresa?
A Galp é uma empresa em situação económica difícil? Não me parece, tendo em conta os seus milionários lucros.
Concluo que você não é trabalhador da Galp mas pode muito bem ser accionista. Acertei?
É que parece que os ordenados dos trabalhadores da Galp saem do seu bolso.
E eu terei vergonha quando você deixar de ser invejoso.
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Ao anónimo das 11:07 deixo esta pergunta:

Você ganha alguma coisa se baixarem os ordenados aos trabalhadores da Galp?
Ou pensa que se eles ganharem menos a Galp baixa o preço da gasolina?
Deixe de ser invejoso e lute para para ter um ordenado condigno.
O nivelar por baixo é próprio de quem sabe que não merece mais, como parece ser o seu caso.

efernandes disse...

Estes anónimos (covardes e invejosos), não sabendo o que dizem pela ignorância que demonstram, facilmente lhes foge a boca para desvirtuar o que é tipicamente tuga - Carregar nos seus pares!
Colocar-se ao lado de quem trabalha, mesmo que esses tenham um salário dito melhor, não faz parte da sua cultura. Nivelar é por baixo e nunca por cima.
Oe Exploradores, os "gatunos" da sociedade passam ao lado nas críticas.
Enfim, artistas Portugueses que nem a pasta medicinal usam. Por isso, cheiram tão mal da boca-só pode ser da "merda" que de lá sai...FDX!!!!!!!!!!!!!

efernandes disse...

...e se os trabalhadores da Galp têm um salário melhor do que a maioria dos precários deste país, é caso para criticar?
Será que as condições de trabalho que detêm foram "dadas"?
Não! Foram conquistadas!
As empresas só dão, quando a organização dos trabalhadores é forte e empenhada!

Anónimo disse...

MH - Compare os vencimentos dos colaboradores da Galp em Sines com as restantes empresas da região e tem apenas duas que se equiparam minimamente (Repsol e APS), mas mesmo assim não chegam lá... Não se pretende que passem a ganhar menos, mas daí a exigir que ganhem mais ou tanto como os espanhóis... Eu sei que quem não chora não mama!!!
EFernandes, realmente o senhor não é anónimo, mas olhando para o seu perfil fico perfeitamente esclarecido.

Marius Herminius disse...

Caro Sr. Anónimo das 9:37

Eu não exigi nada.
É o Sr. Presidente da Galp Energia que exige que o Estado Português comparticipe com uns milhões de euros na construção de uma nova central de ciclo combinado, que é e será privada.
Ora, pela sua reacção, o Sr. não condena os privados por continuarem a viver à sombra do Estado mas já se aflige se alguém sugere que os trabalhadores possam ganhar mais.
Não esqueça também que todo o dinheiro que o Estado venha a dar para essa central será pago por todos os contribuintes enquanto que todo o dinheiro que os trabalhadores da Galp venham a ganhar será “pago” pelos accionistas da Galp Energia. É diferente, não é?
Portanto, eu só questionei o destino desses milhões que a Galp “exige” ao Estado.
Com certeza que os trabalhadores da Galp ganham acima da média, mas não é baixando essa média que os restantes trabalhadores portugueses ganharão seja o que for. Disso eu tenho a certeza!
A talhe de foice, repare onde nos conduziu esta política de baixos salários.
A média é de cerca de 600 euros e nem isso impede que as multinacionais de deslocalizem e que muitas empresas portuguesas abram falência.
Ou seja: Não temos empregos nem salários dignos.
E no entanto até a actual Ministra do Trabalho – não foi Manuel Carvalho da Silva… - disse, em plena Assembleia da República, que as empresas lucrativas deveriam pagar melhor aos seus trabalhadores porque seria uma forma de melhorar a nossa economia interna.

Não tenha pena da Galp. Como bem saberá, eles são muitos lestos a aumentar o preço da gasolina mal o petróleo sobe mas depois “esquecem-se” de a baixar quando o mesmo baixa…

…………………………….

EFernandes

É o país que temos, em que alguns trabalhadores protestam pelo facto de OUTROS trabalhadores ganharem mais do que eles, em vez de lutarem/protestarem por ganharem pouco, como se a desgraça dos outros lhes traga felicidade.
Se andassem sempre de cabeça levantada olhariam para cima, mas como andam de cabeça baixa…

efernandes disse...

Ao Anónimo 9:37 AM, Agosto 03, 2010
Realmente já me tinha cheirado mal e só podia ser quando expirou depois de ler o meu comentário.
São estes indivíduos que insistindo em remar para o lado (será que é o seu lado?)tentam atirar areias para os olhos dos outros que só se deixam enganar se quiserem. Hoje, felizmente, só é enganado quem quer porque as coisas estão perfeitamente definidas.
Quanto ao meu perfil, é público e nada tenho de que me envergonhar. Quanto ao seu, que dizer de quem atira pedras escondendo as mãos?

efernandes disse...

MH-Subscrevo as suas afirmações. Há gente de facto, que se estivesse calada, pelo menos o odor não se notava!

Anónimo disse...

HÁ PESSOAS QUE REALMENTE REÁGEM ÁS VERDADES DE UMA FORMA MUITO PESTILENTA, COMO É O CASO DO SRº HERMINIOS PESSOA QUE FELIZMENTE NÃO CONHEÇO, MAS QUE É DE LAMENTAR QUE CERTAS PESSOAS SÓ SE VIREM PARA ELES PRÓPRIOS, PORQUE QUEM JÁ TEM GRANDES ORDENADOS BEM ACIMA DA MÉDIA COMO É O CASO DOS TRABALHADORES DA GALP, DEVERIAM-SE PREOCUPAR SIM NO MOMENTO ACTUAL EM QUE O PAÍS SE ENCONTRA É DE QUE A GALP PUDESSE INVESTIR DE FORMA A CRIAR MAIS POSTOS DE TRABALHO, ISSO SIM É QUE DEVE SER A SUA VISÃO PENSAR TAMBÉM NOS OUTROS, PORQUE JÁ TÊM UM BOM VENCIMENTO, PARA OS OUTROS TRABALHADORES QUE AUFEREM MENOS, ESSES SIM DEVEM LUTAR COM UNHAS E DENTES POR MELHORES CONDIÇÕES E NÃO OS TRABALHADORES DA GALP.
QUANTO A MIM POSSO-LHE APENAS DIZER QUE NÃO PRECISO DE FAZER NENHUMA GUERRA PARA ME AUMENTAREM O SALÁRIO, E QUE TAMBÉM NÃO ESTOU HABITUADO AO SALÁRIO DE MISÉRIA QUE O SRº REMATOU.



















ESSES SIM DEVEM LUTAR COM UNHAS E DENTES

Anónimo disse...

Assim, conseguimos ver estes "grandes" sindicalistas que temos...
A realidade é outra meus caros, acordem que ainda vão a tempo de perceber que assim não vão lá...
Se um dia os accionistas que controlam estas grandes empresas vos disserem que têm que fechar as portas quero ver qual é o vosso discurso... Se calhar até baixam o vosso vencimento...

efernandes disse...

10:55 PM, Agosto 03, 2010
Resposta directa a este pseudo-anónimo:
Óh homem (se o é), deixe de ser BURRO!
Acho que não merece outro comentário!

Marius Herminius disse...

Lendo estes dois comentários, poderei concluir que:
1 - Ou eu escrevo em "chinês".
2 - Ou estes anónimos não sabem ler.
3 - Ou estes anónimos são estúpidos.
(Voto na 3ª hipótese)
Realmente!

Um deles até escreve em maiúsculas.
Será para não identificarem a sua letra???
Ou será que TAMBÉM é cego????
E fica feliz porque não me conhece, como se isso me preocupasse!

O outro já chora ainda mesmo antes de lhe baterem, como se isso lhe servisse para alguma coisa.

Mas está bem.
Vamos todos lutar para baixar os salários.
Quanto é que propõem? 400 euros?
É muito?
300 euros? Está bem assim?
Tudo bem.
Mas podem acreditar que para os nossos patrões, 200 euros ainda será muito!


Estamos a falar da Galp e não de uma qualquer fabriqueta da esquina!
Mas o que preocupa estes anónimos não são os sindicalistas, não.
O problema deles é a inveja, apenas e só!!!

Anónimo disse...

....LÁPSO...

ANÓNIMO 6:20 PM,AGOSTO 03, 2010

POR LÁPSO DA MINHA PARTE,E TALVEZ POR A RAPIDEZ COM QUE LI OS COMENTÁRIOS COMETI DOIS ERROS, POIS O MEU COMENTÁRIO NÃO ERA DIRIGIDO AO SRº HERMINIUS, MAS SIM AO SRº EFERNANDES, POR OUTRO LADO, E POR LÁPSO TAMBÉM MEU, NÃO ME QUERIA REFERIR AOS TRABALHADORES DA GALP ENERGIA COMFORME O POSTE SE REFERIA, MAS SIM A OUTROS TRABALHADORES DE EMPRESA DO MESMO GRUPO,
O QUE FICA DESDE JÁ O MEU PEDIDO DE DESCULPAS.

efernandes disse...

Anónimo 4:57 PM, Agosto 03, 2010
Você defina-se homem, afinal você quer mesmo dizer o quê?
"balha-te Deus" porque você não sabe o que diz e o que diz nem consegue saber de onde aparecem as causas para o dizer. Pelos vistos está encontrado o "pestilento"
Não se "embaralhe" mais homem. Beba água fresca e ponha-se à sombra que o sol faz-lhe mal...

Marius Herminius disse...

Apesar da "rectificação", o Sr. anónimo continua a laborar num erro crasso, e que é o seguinte:
Este e outros anónimos estão convencidos de que se os trabalhadores passarem a ganhar menos, as empresas vão aplicar esse diferencial de dinheiro na criação de novos postos de trabalho!?
Esquecem, na sua perigosa ingenuidade, que o objectivo primeiro das empresas é dar lucro e não criar empregos!
Não sabem, na sua também perigosa ignorância, que todos os direitos que os trabalhadores têm, o conseguiram à custa de muitas lutas, podendo até dizer que à custa de muito suor, lágrimas e sangue.
Ou estão convencidos de que os patrões é que OFERECERAM aquilo que hoje os trabalhadores – uns mais que outros, é certo - têm?

Por isso, Sr. anónimo – e a menos que seja patrão, enfim… – antes de chamar “pestilento” a alguém SÓ porque esse alguém é sindicalista, pense e não seja injusto.
Se quiser nivelar os ordenados, tente fazê-lo por cima. Se não conseguir deixe estar assim.
Se não quiser e achar que ganha demais, você é livre de, chegando ao fim do mês, devolver o seu ordenado ao seu patrão.
Se você ganha pouco – e isso suscitar a sua inveja – tente poupar dinheiro não usando a net para dar tiros nos pés, nos seus e dos outros trabalhadores…

efernandes disse...

Sem que das minha palavras se possa inferir qualquer corte nos direitos de formação, informação, educação, enfim de cidadania, o problema principal do nosso País é que gente como aquele(s) anónimos(s), Vota!
E neste caso, já sabemos como e porque vota!
Posto isto, tá tudo dito!

Marius Herminius disse...

Ainda a propósito deste tema, vem publicado no jornal Público (08Agosto), um artigo de Steven Pearlstein - colunista no Washington Post - cujo título é "Adicionar lucros, subtrair trabalhadores", do qual transcrevo uma parte, com a devida vénia:


"No exterior das suas magnificas instalações em Washington, do outro lado em frente da Casa Branca a Câmara de Comércio dos Estados Unidos pendurou recentemente quatros gigantescas faixas que soletram exactamente o que pensa estar a faltar à economia actual: J-O-B-S.
Isto é um pouco de teatro político worvelliano, dado que foi o sector privado que a câmara presumivelmente representa que eliminou oito milhões de postos de trabalho em 208 e 2009 e apenas criou uns escassos 600.000 desde então.
Se o presidente deste organismo, Tom Donohue, pretende reunir os responsáveis pela falta de crescimento de emprego neste país, o que tem a fazer é convocar uma reunião do conselho de administração.
Embora os empregos não tenham ressurgido, o mesmo não aconteceu com os lucros das empresas que, avaliados em 1,2 biliões de dólares anuais, são agora mais elevados do que no auge da bolha. Acontece que algumas empresas descobriram formas de produzir o mesmo de sempre mas com menos trabalhadores.
Consequentemente, ao longo do ano passado, a produção por hora de trabalho aumentou mais de seis por cento, mesmo quando os ganhos médios por hora subiram menos de dois por cento. Os restos desses ganhos de produtividade foram direitos para os resultados financeiros, criando um investimento nos balanços das empresas.
Seria lícito esperar que, neste ponto de recuperação, as empresas tivessem começado a usar algum desse dinheiro para aumentar os gastos em investigação e desenvolvimento e para investir em novas fábricas e equipamentos. Mas após dois anos de queda abrupta, só agora começou a ganhar um pouco de impulso e grande parte centrou-se em mercados de crescimento rápido e fora dos Estados Unidos. Algum desse dinheiro foi utilizado para saldar dívidas ou recomprar acções.
Até ao momento, o que as empresas não fizeram foi voltar a contratar empregados a tempo inteiro, preferindo contratar trabalhadores temporários ou aumentar o número de horas de trabalho dos trabalhadores que já têm. Muitas são as teorias para explicar por que é que isto acontece.
Com os consumidores a cortarem nos gastos, reduzir as despesas tem sido a forma óbvia de as empresas aumentarem os seus lucros. Novas tecnologias e o declínio dos sindicatos contribuíram para tornar possível esta tendência e grandes bónus de desempenho para gestores de topo encorajaram-na.
E quando uma empresa tem, esta atitude todas as outras se sentem obrigadas a segui-la.
(…) A única surpresa é alguém se surpreender com a falta de contratação pelo sector privado. Só no mundo da propagada da Câmara do Comércio é que as empresas existem para criar emprego. No mundo real, as empresas existem para criar lucros para os accionistas, não emprego para os trabalhadores. É por isso que se chama capitalismo e não empreguismo."

Como poderão comprovar, este texto não foi escrito por alguém é um "verme sindicalista" e muito menos um perigoso comunista.
Terá, pelo menos duas, qualidades:
1ª - Não é invejoso.
2ª - Não é estúpido.

efernandes disse...

Não é Invejoso
Não é estúpido!
*********************
Gostei do comentário do MH que, contrariamente a alguns "invejosos e estúpidos" (anónimos) que por aí "vegetam". é um comentário baseado em factos, estudado, ponderado e que demonstra contra tudo e contra todos que comentar no Estação, merece alguma elevação e seriedade de pensamento

Anónimo disse...

Obviamente óbvio, pois claro.
As empresas existem com o objectivo do lucro.
Mas quem é que não sabe isso?
Agora, o que é que isso tem a ver com a Galp e com o direito à indignação dos seus trabalhadores no que diz respeito a aumentos salariais?
Só mais uma nota, este tópico já gerou muitos comentários, parece-me saudável do ponto de vista democrático! Só não percebo é porque é que os dois senhores que se identificam atrás de nicks que ninguém sabe quem são, insistem em ofender todos os outros anónimos que têm uma opinião diferente da deles???

Marius Herminius disse...

Caro anónimo das 11:30

Começo pelo fim do seu comentário:
Eu não ofendo ninguém pelo facto de ter uma opinião contrária/diferente da minha. Nada disso. Eu disse que é invejoso quem ataca alguém só porque ganhar mais do que ele ou que é estúpido quem vem com argumentos que nada têm que ver com o post em questão e desprovidos de qualquer lógica.
E você acaba de me dar mais um exemplo, quando escreve isto:
“Obviamente óbvio, pois claro.
As empresas existem com o objectivo do lucro.
Mas quem é que não sabe isso?
Agora, o que é que isso tem a ver com a Galp e com o direito à indignação dos seus trabalhadores no que diz respeito a aumentos salariais?”

1. Obviamente que ninguém aqui defendeu o direito à indignação dos trabalhadores da Galp, seja em que aspecto for.
O que aqui se questionou foi o destino dos milhões de euros que o presidente da Galp Energia exige ao governo para a construção da nova central.

2. Há uma diferença entre o meu e o seu anonimato. Quando aparece um comentário com o nome de Marius Herminius, ele só me pertence a mim, que sou passível de ser identificado se e quando tal me for exigido.

Marius Herminius disse...

O meu comentário foi incompleto, pelo que agradeço que publiquem o seguinte texto.

2. Há uma diferença entre o meu e o seu anonimato. Quando aparece um comentário com o nome de Marius Herminius, ele só me pertence a mim, que sou passível de ser identificado se e quando tal me for exigido.
Enquanto que um comentário “anónimo” pode pertencer a milhões de pessoas e muito dificilmente se saberá “quem é quem”.

Entendeu ou precisa que soletre alguma palavra?