Mundial - 2ª jornada da fase de Grupos

Mais conclusões:

Depois de na 1.ª jornada da fase de grupos, se ter marcado um total de 25 golos, na segunda as redes abanaram 42 vezes, quase o dobro. Tal como esperava a segunda jornada trouxe mais futebol, pois obrigaria muitas selecções a procurar a vitória, sem calculismos.

Mantenho o que disse no final da 1.º jornada: "o grupo de Portugal vai trazer muitas surpresas e passam Portugal e o Brasil"

O norte-coreanos cometeram a veleidade de ao contrário das previsões de todos os comentadores e analistas da praça não jogarem à defesa. Este resultado tem repercussões ainda imprevisíveis - não para eles coitados - mas para o futebol, reforçou a ideia que com equipa mais forte o autocarro não pode sair lá de trás.

O MVP de cada jogo é mais determinado pelos sponsors que pela qualidade do jogo de cada elemento. A luta Nike - Adidas, suplanta o duelo (qual???) Ronaldo-Messi.

A Alemanha, Brasil e Espanha continuam a ser os candidatos ao título.

O valor da selecção Portuguesa situa-se entre o jogo com a Costa do Marfim e o jogo com a Coreia, mas a margem é tão grande que ainda não dá para perceber qual o real valor.

Quanto à França, depois da cabeçada de Zidane, tudo é esperado, até marcarem um golito neste Mundial.

Aos fim de 2 jogos, das 32 selecções apenas 4 ganharam ambos os jogos - Brasil, Chile, Uruguai e Holanda. Significa grande nivelamento, mas por baixo.

Apesar do sucesso relativo das equipas Sul Americanas, apenas Brasil e Argentina, poderão aspirar às meias-finais.

A globalização tirou o exotismo e romantismo ao futebol Mundial. Já não existe um tipo de futebol africano, europeu ou sul-americano, já não existem jogadores revelação, como Roger Milla.

Por fim, perdem tempo os que andam a fazer contas sobre se será melhor para Portugal passar em 1.º ou 2 º lugar, de modo a não jogar nos oitavos com a Espanha. Primeiro porque teoricamente seria sempre preferível jogar com o segundo classificado, em segundo porque o primeiro será a Espanha.