Amanhã em Bruxelas Santiago do Cacém é uma das localidades europeias que subscreverá o "Pacto de Autarcas", que reune localidades europeias comprometidas em suplantarem o objectivo energético de redução em 20 por cento das emissões de dióxido de carbono.
Plantar árvores, criar ciclovias, utilizar veículos movidos a electricidade e melhorar a eficiência energética nos edifícios municipais são algumas das medidas que vão ser adoptadas pelas câmaras municipais que este ano aderiram ao Pacto de Autarcas da União Europeia (UE) no combate às alterações climáticas, entre as quais se contam Beja, Santiago do Cacém e Loures.
Com a adesão destas autarquias, o pacto passa a incluir mais de 1500 cidades e vilas da UE, 24 das quais são portuguesas. Amanhã, cerca de 800 autarcas vão estar em Bruxelas, numa cerimónia com o objectivo de receber os novos membros e partilhar soluções e boas práticas na eficiência energética e redução das emissões de dióxido de carbono (CO2).
A autarquia de Beja já está a produzir energia por co-geração e a vender à rede, assim como já está inserida na rede nacional e na rede europeia da mobilidade eléctrica", revelou.
Vítor Proença, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, que aderiu ao Pacto no dia 2 de Fevereiro, alertou ao DN haver "questões que ultrapassam a câmara, como nas imediações ter a central a carvão da EDP, em Sines, que produz milhões de toneladas de CO2 por ano". Adiantou ter "um ano para cumprir um conjunto de compromissos para reduzir as emissões de CO2 e tomar medidas para aumentar a eficiência energética. Temos de entregar os planos à UE até Fevereiro de 2011. Estamos a trabalhar internamente e com o Instituto de Soldadura e Qualidade para construir esses planos".
"Abrangem áreas distintas. Por exemplo, a adopção de medidas para melhorar a eficiência energética nos edifícios municipais", especificou. "A câmara está a projectar um centro cultural em Santo André e já dei indicações para essas instalações utilizarem energias renováveis e terem um bom nível de eficiência energética", disse.
Recorde-se que uma das propostas, mais interessantes do Candidato pelo Bloco de Esquerda à autarquia de Sines, passava por fazer de Sines uma localidade com uma forte aposta nas energias renováveis, passando de consumidor para produtor, reduzindo o impacto ambiental, as despesas camarárias com consumos energéticos e simultaneamente aumentar as receitas. Como? da mesma forma que estão a fazer muitas localidades europeias e das quais algumas portuguesas.
2 comentários:
Estes presidentes comunistas...e até alguns socialistas... é,é,é tudo a mesma tropa...isto é tudo para prejudicar a imagem do drº...eles não vão fazer nada. estes projectos não interessam para nada. isto comparado com os fundos que irão vir para o FMM, é lá alguma coisa?
Os BONS exemplos são para seguir...
Sempre ouvi dizer...
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