terça-feira, 4 de maio de 2010

Analise e compare

Em reunião realizada a 23 de Abril, a Assembleia Municipal de Grândola aprovou, por maioria, o Relatório e Contas de 2009.

Em termos globais a Execução Orçamental apresenta elevados níveis de execução, com as receitas a aumentarem para os 90,5% e as despesas a situarem-se nos 73,4%.

De acordo com o documento, verificou-se a melhor execução de receitas dos últimos anos: as receitas correntes excederam novamente os 100% (115,3%), beneficiando em grande medida do aumento da capacidade de o Município gerar receitas próprias e, consequentemente de uma menor dependência das receitas do Orçamento de Estado nas receitas municipais – sendo aquelas apenas 31% destas, quando anteriormente constituíam a principal fonte de financiamento do Município. Destaca-se ainda, à semelhança do ano anterior, o aumento quase para o dobro (91%) da receita de IMT, proveniente em grande parte dos investimentos turísticos. Por outro lado, a execução das despesas correntes continua a ter bastante rigor (95%).

O investimento (aquisição de bens de capital) diminuiu 7,8%, enquanto a divida de curto prazo continua a diminuir (cerca 1,1 Milhões Euros, ou seja o valor mais baixo dos últimos anos).

Sublinhe-se ainda que, pelo quinto ano consecutivo, o Município cumpre a Regra do Equilíbrio Orçamental, gerando em 2009 poupança corrente de cerca de 2,6 milhões de euros.

No que se refere à dívida e ao endividamento, para além dos valores da dívida de curto prazo, anteriormente referidos, destaca-se o facto de se terem respeitado os limites do endividamento de curto e médio/longo prazo, sendo a taxa de utilização, no final do ano, deste último, de 72,8%.

3 comentários:

Anónimo disse...

Convençam o Carlos Beato a vir para Sines., Até fazia oitos com o nível de receitas cá do burgo. Sim, que não creio que os IMI e IMT dos complexos turísticos de grândola suplantem as "compensações " que os nossos queridos poluidorzinhos pagam à câmara de Sines.
Só que há gente que se habituou a gastar mais do que pode. Principalmente quando o dinheiro é de todos, o que para alguns significa que não é de ninguém. Foi por isso que os planos quinquenais falharam(lembram-se do conceito, comunistas arrependidos do largo ramos da costa?)
Viva a CM de Grândola e quem a gere!

Anónimo disse...

Calma, não corram tanto. Nem tudo o que luz é oiro! Quando existe muito todos somos bons, o difícil é gerir com pouco. Em Sines já sabemos que, nem com muito nem com pouco, vamos esperar para ver o que o Beato faz quando vier o tempo das vacas magras. A câmara de Grândola está a viver um período de abundância em termos de receitas. Vamos esperar que sejam bem aplicadas. Até agora parece que o têm sido.

Anónimo disse...

nada é comparável às receitas cmsines, talvez a que tem maiores receitas per capita do país, gasta é mal.

depois o beato é gestor e dos bons, o colho é uma gestor medíocre