sábado, 27 de março de 2010

os pés pelas mão


O concurso para o futuro (curioso como sempre que se fala de investimentos em Sines, é antecedido da palavra futuro) pavilhão multi-usos de Sines, deverá  ser lançado este ano e a obra concluída em 2012. Numa obra que segundo o presidente da autarquia não pode (???) exceder os 6 milhões de euros - porquê? deduzo que seja a contribuição da Petrogal. Em termos de pavilhões desportivos, a falência da autarquia torna-a refém da disponibilidade de terceiros, primeiro no Porto Covo, agora em Sines.

Em entrevista ao Setúbal na Rede, o presidente da autarquia, reconhece que existem “carências a este nível nas instalações dos equipamentos desportivos actualmente existentes", mas que o pavilhão “nunca poderá ser excessivamente caro, tendo em conta a actual situação financeira da Câmara Municipal de Sines”.

Eis duas questões para as quais o referido edil parece ter despertado, a falta de equipamentos desportivos em Sines e a falência da autarquia.
Sines foi em meados da década de 80, uma referência do desporto regional, pelos equipamentos, pelos atletas e pela participação. Desde então devido à incapacidade de execução e realização, não a falta de meios, Sines não abrandou, estancou.  Para comprová-lo a inversão do fluxo dos atletas da região, Sines era receptor de atletas da região em várias modalidades, hoje verifica-se o inverso.
Ultrapassados acenam-nos com equipamentos (pavilhões desportivos, relvados sintéticos, campos de ténis), que as outras localidades já possuem há muito tempo - até as piscinas municipais tem um atraso de uma década.  

Quanto à situação financeira da autarquia, em vez de utilizá-la como motivo para não efectuar os equipamentos que deve aos Sinienses, devia é preocupar-se em explicar com o é possível chegarmos a esta situação, num concelho carente de equipamentos Aliás não deixa de ser curioso, como duma assentada o edil reconhece a falta de equipamentos e a falta de dinheiro para executá-los.

7 comentários:

Anónimo disse...

Os Brasileiros do Batata fazem os campos relvados se os socios do Vasco da Gama aprovarem a sade vamos todos votar nos brasileiros

Anónimo disse...

Mas a Câmara Municipal de Sines não parece estar numa situação de grave crise financeira. Se está, pelo menos não age como seria normal agir numa situação dessas. Como explicar, caso essa crise exista mesmo, a decisão de adquirir 150 exemplares do livro de "Biana"? Qual é o valor acrescentado que a aquisição de 150 livros deste género para a câmara municipal e para o interesse público que esta está por lei incumbida de prosseguir? Não estamos a falar de um autor relevante, cuja existência na biblioteca Municipal fosse um verdadeiro imperativo. Também não se trata de uma autor representativo de vivências autóctones ou de reconhecido mérito na região.
Será legítma esta aquisição à luz do interesse público e da situação financeira da autarquia? Qua valor acrescentado representa esta aquisição para nós cidadãos contribuintes. Não nos podemos esquecer que esta aquisição é feita a expensas dos impostos por nós pagos. De que nos servem, a nós e à autarquia, estes livros???

É por estas e por outras...

Anónimo disse...

Se fosse ao socrates chamavam-lhe mentiroso! E o MC é o quê?

Anónimo disse...

Sabendo todos nós as graves dificuldades porque passam as colectividades de Sines, muitas dessas dificuldades originadas pela falha da CMS no pagamento dos subsidios devidos, o que dizer do edital 22/2010:
Aprovada por maioria a atribuição de subsidio financeiro no valor de 5.000.00€ ao FC ALVALADENSE.
Das duas uma ou é mais um que vai ficar pendurado com mais uma promessa, ou então só não há dinheiro para as colectividades da terra.

Anónimo disse...

"Aprovada por maioria a atribuição de subsidio financeiro no valor de 5.000.00€ ao FC ALVALADENSE."

Alvaladense?? de Alvalade??? concelho de Santiago?????
Boooom, estimado líder, aqui em casa nós temos um clube de canasta, mas estamos a pensar desenvolver um projecto para implementar as modalidades de bridge, sueca, poker e burro-em-pé. De formas que, e atendendo à necessidade de fazer face ao custo de novos baralhos, mesas de jogo, cadeiras,taças para os vencedores e medalhas para os lugares seguintes (até ao 37º) e pires para alcagoitas e tremoços (copos para cerveja não são precisos, bebemos directamente da garrafa), vinhamos respeitosamente solicitar a V. Ex. um pequeno subsídio. Devido ao interesse do projecto para a vida cultural de Sines, e considerando que entre familiares e amigos devemos ser 37 - quase tantos quantos os sócios do clube que essa instituição tão generosa e justamente apoiou -, solicitamos um apoio no valor de 4.999,00 euros. Certos do bom acolhimneto que esta nossa solicitação merecerá, desde já propomos V. Ex. para sócio honorário do referido clube. Este nosso gesto deveria ser formalizado com a atribuição de uma medalha, mas isso representaria uma despesa extra, sem cabimento no nosso magro orçamento, pelo que prometemos a medalha para o ano, quando de novo nos candidatarmos ao apoio dos serviços que V. Ex. superiormente dirige.
Pela direcção do canasta cultural club, assinatura ilegível.

Anónimo disse...

Mas quem é a Biana? è a mesma que já em reunião de câmara de 3 de Setembro de 2003 viu a CMS comprar-lhe 200 livros ou dar um apoio de valor equivalente? A acta desta reunião de câmara é muito edificante. Acho que o vice-presidente da altura era o Ferreira Costa, que a certa altura diz que está no fim da sua carreira política (em 2003, repare-se!)ai, ai,... não há nada como sentirmos que têm falta de nós em certos sítios para fazermos das tripas coração e o sacríficio de abdicar de uma merecida reforma para continuar a servir o povo.

Anónimo disse...

MINGUEM VIU O JOÃO TAVARES DA GALP